CONFERÊNCIA CRESCIMENTO SOBRENATURAL

CONFERÊNCIA CRESCIMENTO SOBRENATURAL
No próximo sábado (26), a Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) do Bairro Independência, sede da Região 337 em Marabá, será palco da Conferência Crescimento Sobrenatural, um evento que promete reunir fiéis e líderes religiosos em uma programação especial.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Brincos na passarela em frente à Previdência Social


Durante o meu mês de férias em 2012, vi muita coisa linda nessa cidade. E, revendo algumas fotos que tirei pelas minhas andanças, encontrei a desses garotinhos brincando no lugar que ainda hoje se espera a construção de uma passarela de pedestres. Ou o término dela!
O espaço aí todo marabaense conhece. Fica bem na frente do prédio da Previdência Social, no Bairro Cidade Nova – ao lado da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Eu fiz o click no dia 13 de julho de 2012 (É bom repetir a data!). A garotada teve o trabalho de tirar parte dos ferros a fim de ter mais espaço pra brincarem de bola.
Afinal, deve ser emocionante brincar ao lado de uma Rodovia hiper-movimentada, perto de uma obra pública que até não foi terminada e custou só um pouquinho mais que dois MI. 2.826.901,56
E olha que a data de início (16/05/11) e término (16/11/11) já passou como chuva funérea anunciando o fim do governo Maurino Magalhães. Aff! Foi-se, só que pelo menos deu um tempinho a mais pra molecada curtir fora do Facebook.
Mas, vale lembrar que nesse mês de março de 2013, o novo governo de João Salame publicou na cidade que até o mês que vem, abril, a parte de concretagem estará completa. Então, é só aguardar! 

OPERAÇÃO PIREXIA


Durante o último sábado (16), a lógica de trabalho sustentada pela atual direção do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (DMTU) promoveu mais uma ação no perímetro urbano de Marabá. Novamente, com o trabalho de forma integrada entre os órgãos públicos, foi executada a Operação Pirexia, cujo foco era empreender revistas em dancings, boates e casas noturnas.
A iniciativa partiu do comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente-coronel José Sebastião Valente Monteiro, e contou com a participação expressiva dos departamentos vinculados à manutenção da segurança, que atuam no município.
De acordo com a direção do 4º BPM, o objetivo da operação era somente preventiva, fiscalizando os locais que se caracterizam como Pubs – recintos como bar que cria ambientes com estilo informal, marcado pela música de qualidade e variedade de bebidas.
O título dessa operação faz menção ao fato desta ser a “febre”, isto é, o último aviso sobre as possíveis irregularidades que geralmente ocorrem nas casas públicas. Pois, caso não sejam sanadas, ocorrerá a aplicação das penalidades previstas na legislação.
Prevenção – Essa medida de verificação marca o caráter preventivo, que configurou a Pirexia, e serviu como alerta tanto ao proprietários quanto aos frequentadores. Por conta disso, não fora lavrado nenhum auto infração, bem como não houve recolhimento de veículos.
Segundo Celso Oliveira, morador de longa data no Bairro Liberdade, Núcleo Cidade Nova, existem casas noturnas ao longo da Avenida Antonio Vilhena, umas das principais vias naquele núcleo, que se excedem em seu horário de funcionamento bem como a força do aparelho de som.
Isso acontece porque ainda não adequaram seus ambientes de modo que o som não atordoasse as casas na proximidade.  “Algumas ai nem abafam o ambiente, pois acho que deveriam ser locais fechados”, afirma.
Pirexia – O foco da Operação em tela foi averiguar se as “casas noturnas” estariam seguindo as determinações tomadas, anteriormente, em reunião no último dia 31 de janeiro, conforme dita o Secretário Adjunto da Secretaria Municipal de Segurança Institucional (SMSI), Emmet Alexandre Moulton.
Além disso, passar o último aviso preventivo, uma vez que “a partir do dia 01 de abril a fiscalização será mais rigorosa”, dita ainda de acordo com o secretário.
Assim, trabalharam nesta Operação um contingente de trinta e três servidores dos seguintes órgãos: DMTU, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
A Operação fiscalizou locais diferentes em todos os cinco núcleos da cidade.
(Por Anderson Damasceno com informações da Assessoria de Comunicação/DMTU).


segunda-feira, 4 de março de 2013

Professores, é melhor não saber(?)



Resolvi assassinar um pouco mais da minha ignorância. Pra quem não sabe, eu minimamente conheço o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Fica até parecendo que não valorizo os valores que o ECA aborda. Talvez poucos entendam o trocadilho a seguir, mas, fá-lo-ei assim mesmo. Eu quero dar um “eca!” pra mim.
A razão disso é bem simples. Como professor, entendo que deveria conhecer – ainda que medianamente – as leis que defendem nossos infantes. Afinal, meu ofício é educá-los.
Só que acredito ser comum a maioria dos profissionais da educação esse tipo de desconhecimento. Eles se limitam à “sabência” dos métodos pedagógicos e conteúdos científicos de suas disciplinas. Superficialmente, isso é o suficiente pra se atuar nas salas de aula duma escola.
Enfim, o que fiz? Fui na lei – estrear meu Vade Mecum – e tentei resolver parcialmente minhas curiosidades. E cá estou falando dum pouco de minhas descobertas iniciais. Este foi meu jeitinho na tentativa de desmatar o “Amazonas de ignorância” da vida professoral que levo.
Achei algo na lei nº 8.069, decretada em 13 de julho de 1990, lei que fez valer as determinações no Estatuto da Criança e do Adolescente, e que eu precisava saber. Lendo o artigo 4º senti, de início, um grande alívio, porque vi que não é papel apenas dos professores executar a proteção dos juvenis. Nesse artigo diz:
“É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária”.
Só que o alívio foi-se e deu lugar a um problema muito maior. Isto é, eu imaginava apenas que os educadores seriam os trabalhadores mais apáticos ao conjunto de leis que formam o ECA. Agora, comecei a me questionar se o Amazonas de ignorância, na verdade, se estende num país inteiro – aquele do gigante adormecido.
O estágio pessoal de dor na consciência mudou. Ligeiramente, a minha tentativa de conhecer a lei levou-me a consciência de um mal coletivo.
Enfim, eu tinha outras curiosidades, e quem sabe, o drama no qual me peguei não fosse tão grande assim. Bastaria eu ler e conhecer um pouco mais, então essa preocupação generalizada – que devia no mínimo pesar em todas as pessoas adultas que formam nossa sociedade – teria uma esperança, e finalmente, uma solução. E a bola da vez é o melindroso trabalho infanto-juvenil.
Pois bem, vejo com imensa freqüência crianças e adolescentes exercendo serviços remunerados. Sejam os garotos em uma lava jato, passando esponjas em carros e motos durante o sol escaldante de uma tarde; sejam os guris que fazem a novela como carrossel, no SBT – que acredito estão em condições bem melhores, embora eu não tenha experiência nenhuma com os bastidores de lá. A verdade é que em ambos os casos há injustiças.
O artigo 60º do ECA dita que é “proibido qualquer trabalho a menores de 14 (quatorze) anos de idade, salvo na condição de aprendiz”, porém, como sabemos, essa idade nem sempre é respeitada. Por isso, existe uma legislação especial que regula isso, conforme diz o artigo seguinte (61º). 
Se lembrarmos que, a pouco, vimos no artigo 4º que a sociedade deve garantir os direitos à profissionalização dessa gurizada, então porque os filhos de pessoas carentes são mais comuns de serem encontrados fazendo serviços pesados antes dos quatorze anos? Enquanto isso, os cantores e atores mirins – que nunca venderam um picolé na vida, a não ser estando em cena – são paparicados pela mídia.  
Quais são as chances do filho do meu vizinho, cujo ofício é pedreiro e recebe dois mínimos salários no mês, nesta linda cidade de Marabá, se profissionalizar no teatro? Há escolas públicas pra isso? O governa bancaria tal coisa? Ou o pedreiro deveria matricular seu pequeno na capital, se é que lá tem esse trilho de profissionalização menos degradante que o dos engraxates?
Além disso, microempresas e pequenos estabelecimentos que dispõem uma atividade pra essa meninada não tem estrutura ainda de manter aquelas condições que o trabalho de menor aprendiz requer.
A lei dita no art. 63 que o direito de profissionalização segue três princípios: I - garantia de acesso e freqüência obrigatória ao ensino regular; Il - atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente; lII - horário especial para o exercício das atividades.
Dificilmente uma empresa de pequeno porte daria conta de fiscalizar e obedecer a esses critérios do mesmo modo que uma transnacional petrolífera. Mesmo sendo dever de ambas as classes de empregadores.
Contratar um aprendiz numa sorveteria com dois ou três anos de funcionamento está anos luz do menor empregado em um supermercado que desbrava o país com suas filiais. No entanto, as lojinhas de esquina ficam sujeitas a sofrer perseguições e multas da Justiça do Trabalho.
Não duvido que em todo meio exista grupos que tentam lucrar ilegalmente em cima dos jovens. E nesses casos o rigor da JT é necessário.
Porém, cada caso deve ser assistido justa e igualmente. Cada família dos que trabalham passam por condições relativamente semelhantes. Só que é nos detalhes esquecidos das variáveis que moram a presença ou não da lei legítima, solidificada no ECA. Isto é, no Brasil criança trabalha sim e em qualquer coisa, desde que seja pela TV e não na vida real. 

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

"DESPERTADOR" - Caminhão invade casa às 7h da matina!


No último sábado (23), um caminhão desrespeitou a placa de “PARE”, situada na Avenida 31 de Março com Rua José Bandeira, a altura do Bairro Laranjeiras, Núcleo Cidade Nova, e colidiu com a lateral de um taxi lotação que trafega nesta via e só parou quando bateu na frente de uma das casas de esquina. O incidente, ocorrido logo às 7h, acordou o casal com uma chuva dos destroços.
O condutor do lotação trafegava com seus passageiros na José Bandeira, no instante em que percebeu o avanço repentino do motorista do caminhão baú – o qual é ligado a uma empresa do rumo de distribuição de alimentos.
Segundo Patrick Hernandes, o mais importante é que seus passageiros foram conservados com vida, apesar de que uma mulher, dentre os três que vinham no taxi lotação, saiu com o joelho um pouco machucado.
“Eu vinha tranquilo. Agora, ele achou que essa avenida aqui era a outra lá. Ai, o cara entrou foi de uma vez, que eu só vi o vulto. Num deu tempo de fechar os olhos... Mas, num aconteceu nada de muito grave com as pessoas não”, afirma Hernandes, salientando ainda ser esta a primeira que ele sofre um acidente desse porte.
De acordo com Manoel Messias Alves Lima, dono da casa e morador há mais de trinta anos, foi horrível acordar dessa forma.   
“Eu tava dormindo e me deparei com essa situação. Na verdade, eu ouvi a zoada aí e pensei que era daqueles acidentes que acontecem, porque, é rotina ter essas batidas aqui. Mas, quando não, vi foi a pancada na parede e acordei com esse despertador, com o carro já dentro do quarto”, pontua Lima, que recorda também o fato de ser recente a perda de um parente.
Ele trata ainda que o motorista – que não quis apresentar seu ponto de vista à reportagem –, pretendia puxar o veículo de dentro da casa. No entanto, o proprietário da casa assegurou que somente depois da avaliação das autoridades o pedido seria atendido.
“Vamos esperar as autoridades para elas fazerem os procedimentos. E, é claro, eu quero que arquem com as despesas da nossa residência. Esse caminhão está comprometido, então, ele não pode sair daqui agora”, defende. 
Milagre – Messias observa que, dos tijolos que desmoronaram com a pancada, muitos caíram sobre sua esposa, Cleude Rodrigues. Porém, houve apenas um que promoveu um impacto mais violento. Isso porque, infelizmente, o material acertou a cabeça dela, ocasionando um corte, sendo que a mesma ficou aguardando a chegada de uma ambulância.
“Esses tijolos aí, eu senti eles tudinho batendo em cima de mim. O caminhão arrancou a janela, além de quebrar o meu guarda-roupas e rachar todo o prédio”, enfatiza Rodrigues.  
Para os populares avizinhados no local, o caminhoneiro entrou com ímpeto na via que é bastante conhecida por parte da linha de ônibus coletivo. “Todo mundo sabe que essa rua aqui é principal... mas ele disse que tinha confundido a placa”, afiança um senhor que estava presente durante as batidas.