O fluxo de
ônibus coletivo melhorou com a aquisição de mais veículos, que ocorreu
recentemente por parte da RTCM – Rede de Transporte Coletivo de Marabá. Porém,
a necessidade de ampliação da frota e a elaboração de novas rotas – para
atender aos passageiros que residem em localidades que os coletivos não passam
– representam a solução para a demora e aperto que os clientes vivenciam. Inclusive,
a presença de alternativas de transportes, táxi-lotação, mototáxi, não dá conta
de atender o número de pessoas, especialmente, nos horários de pico.
Para acirrar a
situação dos clientes ainda há o embate entre o uso das paradas coletivas. As
empresas de ônibus locais, que atualmente dispõem de 53 veículos, discordam que
outros profissionais utilizem esses pontos de aglomeração de passageiros.
Em Marabá,
certos espaços já possuem um roteiro específico, regulamentando que
profissional pode ou não atuar.
Segundo a
assessoria do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (DMTU), isso
é o que está determinado no decreto municipal nº 292/2012, que regulamentou a
Lei 17.372 – que vigora em Marabá desde 2009. Essa lei trata da licença para a
execução do serviço, que só pode ser expedido pelo Diretor do DMTU.
Conforma a
lei, o DMTU credenciou os pontos de embarque para o serviço de taxi-lotação. E
nos casos de inexistência desta sinalização, fica expressamente proibido o
embarque e desembarque de passageiros nos pontos de ônibus, a uma distância inferior
a 20 (vinte) metros, antes e depois do marco do Ponto.
Na terça-feira
última (27), um caso semelhante foi observado em frente ao Shopping Pátio
Marabá. Lá existe apenas uma parada de ônibus, sendo que, a partir das 20h, os
carros de táxi-lotação foram proibidos de pegar passageiros nela. E, como se
vê, além do grande público que freqüenta as variadas lojas no shopping, há o
público formado pelos estudantes da Faculdade Metropolitana de Marabá. Quem não
possui condução própria enfrenta alguns obstáculos.
Os dois
prédios ficam ao longo da Rodovia Transamazônica (BR-230) e o trânsito flui com
intensidade, haja vista que os dois públicos citado dividem aquele espaço com
caminhoneiros e condutores marabaenses.
Também há
outra parada de coletivos no lado oposto, isto é, em frente à Metropolitana. No
dia a dia, ela atende em grande parte os estudantes, que nos turnos matutino e
vespertino ainda podem contar com os serviços de táxi-lotação.
Só que,
precisamente à noite, os obstáculos são maiores. Por volta das 21h, muitos
alunos já se encontram partindo em retirado aos seus lares. Mas, até que isso
aconteça, eles tem que aguarda muito tempo e entrar em ônibus lotados.
Por causa
dessa medida contra os veículos de lotação, não são poucas as pessoas que
reclamam com a falta de ônibus. Eles lotam a pequena parada com frente ao
shopping, que não acomoda mais que seis pessoas.
Além disso,
os estudantes como Noelma Cristina, do curso de Educação Física, denunciam que
a quantia cobrada por alguns mototaxistas, que ficam às proximidades dos
prédios, não segue a tabela determinada pelo Departamento Municipal de Trânsito
e Transporte Urbano (DMTU).
Já alunas
como Bruna Larissa Pereira, que cursa Administração, preferem aguardar uma
condução. Pereira, por exemplo, espera a vinda do namorado que vem buscá-la de
moto. Os gastos são menores, se levar em conta o que é gasto com ônibus ou
táxi-lotação, todo dia letivo, com a gasolina.
Mesmo os
moradores de mais perto da faculdade evitam ir de pés, porque tem medo de se
assaltado. Por isso, eles tem que gastar, diariamente, com o preço da passagem
se quiserem chegar a casa com segurança.
Durante a
reportagem, grupos de 20 ou mais pessoas facilmente se formavam naquele com
frente ao Pátio, ficando dispersos ao longo da calçada. Outra situação
desconfortável tem a ver com as linhas de ônibus que se repetem com trajeto
somente até a Marabá Pioneira.
Ainda na
ocasião, dois ônibus vieram seguidamente num intervalo de 15 minutos, todavia,
muitos que seguiam para o núcleo Cidade Nova continuaram no aguardo.
DMTU – De acordo com o DMTU, Marabá conta com
12 linhas, contabilizando um total de 9 mil viagens por mês. Também há a
previsão, ainda este ano, de iniciar a construção de um terminal de integração
que deverá racionalizar o sistema municipal de transporte, possibilitando que o
cidadão percorra um espaço menor para chegar ao destino desejado.
Dessa forma,
com o itinerário reduzido, praticamente triplicará o número de viagens de
ônibus, que chegará a 26 mil viagens por mês. Assim, também foi explanado que o
número de veículos em operação vai chegar a 70.
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