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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

CLASSE MÉDIA SOFRE - Jovem cria hit musical tratando de “dramas marabaenses” (ENTREVISTA)

Paródia em vídeo tem ganhado público local e gerado polêmica nas redes sociais

Grupo de amigos que produziram um hit musical, em vídeo, postado nas redes sociais, tem dado o que falar nos últimos meses em Marabá. Elogios e felicitações, mas também comentários desagradáveis. Os jovens estudantes do rap paródia “Classe média sofre”, participaram de entrevista exclusiva, comentando a repercussão desse trabalho e do que está acontecendo em suas vidas desde que ousaram criticar opiniões e gostos da população local.   
A produção do “Marabaense drama”, subtítulo dado à música, envolveu Gustavo Ramos (vocalista e criador do MC Geleia), Rafael Souza, Henrique Ribeiro, Matheus Leite, Marcos Gabriel (Danivex), Guilherme Freitas, William Figueiredo e Brayhen Figueiredo. 
Gustavo Ramos, que criou o heterônimo Geleia, explica que tinha um projeto inicial destinado às redes sociais, para fazer um grupo de “zoeira”. Isso porque Marabá não dispõe dessa linha de entretenimento.
“Sempre que colocamos Marabá no Youtube você encontra poucas coisas a esse respeito. Quando tem, geralmente, são reportagens de televisão. E, como eu mexo com Rap, componho, pra divulgar meu trabalho resolvi fazer essa paródia, falando da cidade”, afirma.
Ramos entende que esse trabalho, introduzindo elementos locais, do cotidiano marabaense, acabou alcançando muitas pessoas.
“Elas se identificam e, por isso, resolvi fazer uma paródia em que acontecesse isso. Por exemplo, já tem um monte de pessoas inscritas no meu canal no Youtube. Isso até facilita, pois, na próxima vez que formos divulgar algo, já tem um público garantido”, observa.
COMO O GRUPO SE CONHECEU? COMO SE DEU A REUNIÃO DESSAS FIGURAS?
Segundo Gustavo Ramos, vocalista e compositor da paródia “Classe média sofre”, boa parte do grupo já tem muitos anos de amizade. O ambiente escolar também foi crucial para a amizade do grupo.
“Muitos aqui já são amigos de longa data, como o Matheus Leite, e nos conhecemos desde pivetes. A maioria é da escola mesmo, que me acompanham há muito tempo. Hoje eu estou em outra escola, mas mantemos a amizade e eles me ajudaram a fazer o vídeo”, acentua.
O jovem rapper lembra ainda que cada amigo teve uma participação significativa, durante a elaboração do projeto fílmico.
“Por exemplo, eu precisava de uma câmera e o Henrique Ribeiro a forneceu pra gente, junto com o Rafael Souza... ocorreu a cooperação de cada um, por isso, coloquei no vídeo a galera da produção”, pontua Ramos, indicando que os cinegrafistas amadores foram os amigos, Matheus Leite e Danivex.
COMO SURGIU A COMPOSIÇÃO DA MÚSICA?
De acordo com o compositor, a paródia não foi simplesmente uma cópia. Houve uma ideia original  que veio através de suas predileções, daquilo que ele gosta de assistir, contudo, também havia um objetivo que estava buscando.  
“Existe a composição original que é a do ‘Galo Frito’, um canal de comédia do Youtube, em que o Murilo Couto participa fazendo um MC fictício, cantando o ‘branco drama’. E aí, quando eu vi esse vídeo, achei muito interessante. Ri bastante vendo o que ele fala da classe média. Então, achei que fazendo isso pra Marabá poderia chamar bastante atenção. E é o que está acontecendo”, nota o jovem rapper.
O MC Geleia acreditava que usando elementos da cidade ia atrair as pessoas. E mais composições da autoria dele podem ser encontradas na rede social.
“Eu tenho outras músicas, rap principalmente. Inclusive, antes de lançar o vídeo ‘Classe média sofre’, eu já tinha colocado outro chamado ‘A garota do cursinho’. E, o pessoal não me conhecia ainda, e como eu precisava divulgar a minha página foi isso que decidi fazer. Fiz a paródia, coloquei elementos da cidade e deu no que deu”, afirma com ânimo.
Ramos detalha que a elaboração do heterônimo e da letra do rap exigiu sigilo. Poucos dias antes das férias escolares, ocorridas em julho deste ano.
“Quando pensei nesse projeto, eu chamei o Willian Figueiredo para uma reunião lá em casa, só eu e ele... Porque queria que fosse segredo e não corresse o risco de vazar a letra ou alguém roubar a ideia. Eu disse a ele que tinha um projeto legal e que podia dar certo”, recorda, acrescentando que apenas o Rafael Souza não saiu no vídeo.
Os jovens estudantes até ousaram fazer outros vídeos, mas não tiveram o mesmo sucesso.
“A gente tinha combinado, anteriormente, de fazer um videoclipe com um grupo nosso chamado ‘Os pimpas’. Futuramente, estaremos falando disso. Só que, tentamos fazer esse vídeo, mas não deu muito certo. Não houve aquela empolgação”, diz.
REPERCUSSÃO DEIXOU JOVENS IMPRESSIONADOS
Com quase 5 mil visualizações no Youtube, centenas de comentários, além de compartilhamentos através de aplicativos de celular como WhatsApp, o grupo tem vivido dias de sucesso no seio da cidade.
“Eu postei numa quinta-feira à noite e, acho que duas horas depois, já tinha cerca de duzentas visualizações. Comecei a perceber que podia ser, assim, algo especial. E como já tínhamos certo reconhecimento na escola onde estudei com eles, o pessoal começou a compartilhar no whatsApp. Eles baixaram do Youtube e ficam compartilhado no Facebook, e isso ajudou bastante. Foi impressionante”, revela.
Por causa disso, o Ramos enfatiza que um dos resultados positivos dessa divulgação, foi o aumento no número de inscritos em seu canal no Youtube.
“Eu até comentei lá, a zoeira está se proliferando. No outro dia, na escola já estava sendo muito comentado, gente que não falava comigo começou a falar, muitos enviando mensagens... Por exemplo, ainda naquela semana, na sexta-feira disseram que foi assunto do dia, tanto por professores quanto alunos”, rememora.
Ele afirma ainda que os parentes gostaram da iniciativa e não esconderam a cara de surpresa, quando perceberam a repercussão.
“Minha mãe sabe que eu componho rap. No dia seguinte eu disse que estava chegando a mil visualizações e ela ficou bastante surpresa. Ai, ela pediu pra ver, mostrei, isso fez ela rir muito. Meu padrasto também, que é uma pessoa bastante conhecida na cidade, foi logo me orientando, meio preocupado”, detalha.
Matheus Leite, assim como os demais amigos que aparecem na paródia, também confirmaram que os populares estão reconhecendo o grupo.
“Na rua, aonde eu vou, o pessoal reconhece. Na escola e no curso que eu faço, as pessoas falam ‘eu te vi no vídeo e não esquece que eu sou teu amigo’”, brinca.
Brayhen Figueiredo, estudante que fez participação no final do vídeo, efetuando passos de dança no estacionamento do Shopping Pátio Marabá, narrou ainda que, enquanto iam para a entrevista no Jornal Opinião, um garçom olhou o grupo e declarou que tinha assistido.
O grupo ficou feliz porque o vídeo tem alcançado outros estados do país.
“Cada um aqui tem amigos em outros estados. Ficamos sabendo que amigos de Minas Gerais, do Ceará, Tocantins estão recebendo o link”, diz Marcos Gabriel (Danivex).
CRÍTICAS NAS REDES SOCIAIS
A maioria dos comentários nas redes sociais é favorável ao trabalho que o grupo de estudantes fez. Os internautas que gostaram de assistir felicitaram o projeto que tratou de temas “politicamente incorretos”.
A repórter e blogueira, Fabiane Barbosa, que cursa Letras na Universidade Federal do Pará, elogiou a paródia: “Genteeeee!!! Gostei demais disso! Tem artista em Marabá além de mim! Tenho um blog, mas não consegui colocar o link no comentário... deu bug! Mas, no meu canal tem o link, ok? Dá uma olhada!”.
No entanto, o conteúdo do rap também veio a ser alvo de críticas.
Postagens como a de Carlos Eduardo Ribeiro tentaram defender o jovem rapper do nariz torto dos insatisfeitos: “O cara tem talento, fez um belo rap falando da realidade da cidade, agora me diga se é mentira? Através desse vídeo ele está fazendo o que? Tá cobrando dos fdps dos políticos. O cara é foda e geral tá curtindo. Volto a repetir, veja a Parodia Original, talvez você entenda pelo menos um pouco o que acho difícil! Sou filho de Marabá, gostei da paródia. O menino tem meu respeito. É muito fácil criticar o trabalho do menino. Se você tá achando ruim, faça melhor!”.
Um dos comentários desfavoráveis é o do perfil assinado por Fanny Silva: “Sei o que é paródia sim, mas essa foi de péssimo gosto! Era pra ser engraçado pra quem? Pra "Classe média" que se acha? Se estão insatisfeitos com a cidade, se mudem, ou façam algo para que ela melhore, comecem cobrando dos políticos que foram eleitos, compareçam às sessões na Câmara de Vereadores, abram a boca e exijam direitos, exijam trabalho nas ruas, mas não "queimem" sua cidade, a cidade que os alimenta!”.
Ainda conforme Ramos, o reconhecimento das pessoas é motivo de felicidade.
“Eu não critiquei a cidade nos problemas mais sérios. Tentei, assim, criticar o ponto de vista da classe média usando elementos de Marabá. A diferença desse vídeo pro original é que dei a cara da cidade. Mas, fico feliz que isso alertou as pessoas e até abriu portas para as pessoas se expressarem. Mostrar suas opiniões no Youtube, inclusive em músicas”, cita. 
Quanto às opiniões divergentes, os jovens consideram importante ouvir e respeitar.
“Essa opiniões contrárias mexeram com a gente. Com todo respeito, nesse caso (Fanny Silva), ela esqueceu que foi uma paródia e a gente deixou claro que era uma zoeira. A gente tem projeto de fazer uma crítica de verdade, mais complexa. Talvez ela esperasse outra coisa. Até certo ponto eu concordo com ela, mas o objetivo não é só desmerecer a cidade”, defende.  
O AUTOR COMENTOU FRASES PINÇADAS DA PARÓDIA
Gustavo Ramos se disse ciente de que cada tem o direito de fazer sua interpretação, especialmente, porque já ouviu as pessoas falarem que a música tem um conteúdo preconceituoso e que desvaloriza a cidade onde mora.
Nossa reportagem aproveitou o encontro para ele esclarecer o que pensa.  
Sobre a introdução do vídeo – em que se encontram declarações como: “Telexfree levou minha grana”; cidade “onde pessoas escutam Silvano Salles e Anjos do melody”; “Tentei torcer pro Águia e fiquei deprê de vez” e “tava no shopping, sorrindo da pobretada. Moleque de moicano e Pitbull falsificada” – são elementos citadinos que ele selecionou a fim de fazer uma aproximação.  
“Eu coloquei também, no início, ‘sabe o que é comemorar no face quando vai chover’, algo tão fútil... Esses elementos comuns são exatamente para causar esse impacto nas pessoas. Porque, a classe média, preconceituosamente ou não, tem sim e olha sim diferente para as classes mais baixas. Alguns bairros, inclusive, que dizem lá você escuta só mellody, Silvano Salles e tal. Não dá pra generalizar, é verdade. Mas eu quis colocar tudo isso pra satirizar”, explica.
Ainda conforme o rapper, é difícil definir o que toda a classe média pensa. Mas é fácil perceber que pessoas de porte financeiro gostam de reparar que as pessoas de baixa renda usam roupas falsificadas, ou, que os mais pobres usam corte de cabelos influenciados por jogadores de futebol.
“A gente vê essas modinhas, como corte de cabelo, em todas as classes. E dá até pra dizer que tem um certo preconceito, só que foi com outra intenção que fizemos”, esclarece.
A temática do estado de Carajás ganhou crítica veemente no espaço na música, quando o rapper canta: “Até tenho orgulho de ser marabaense, mas tenho que aturar a marra desses belenenses”.
“Lutamos tanto para ter o estado de Carajás, mas vimos que teve forte influenciam do não lá de Belém. Poxa, até o Ganso fazendo campanha contra. Ele nem mora pra cá, desconhece a nossa realidade... Influenciaram ele não sei como! Foi uma indireta a essa questão sim”, afirma, garantindo que essa temática poderá voltar nas próximas músicas. 
Inclusive a questão da segurança recebeu sátira direta: “Domingo à noite, ali na Praça São Francisco, coloco a mãe no bolso a cada vez que eu pisco”, também comenta por Ramos.
“Eu quis satirizar a visão que temos de segurança. É verdade que melhorou bastante, dá pra reconhecer isso. Tem um trailer ali da Polícia Militar, dando pra nos sentir um pouco mais seguros. Mas, o marabaense sentiu isso durante muito tempo”, compara.
O refrão reserva um dos versos mais polêmicos que os garotos tiveram que dar explicações: “Essa cidade é tensa, mas eu sou feliz. Aqui onde a pobreza só sabe andar de Bis...”
“Eu faço um curso técnico e a maioria da turma fala, tipo ‘poxa, mas por que tu colocou Bis, cara? Eu tenho Bis’. Então, peço para levar na esportiva e que é só uma brincadeira... Eu vi que realmente o pessoal usa bastante e foi essa a intenção”, retoma.
CURTA ALGUMAS DECLARAÇÕES A MAIS:
“Não sou bom de bola mas calço Mercurial. No meu X-box só vai jogo original. Minha Sky não funciona se chove... Classe média sofre”
“Na Nova Marabá nunca decorei as folhas”; “Meu brother me chamou pra passear no vavazão”; “Ponto de ônibus que coisa irritante, trezentos Liberdade e nenhum Novo Horizonte”. 
“A capa do meu I-phone custou mais caro que meu plano de saúde”; “Não sou pobre, nem rico. Meu sonho... comprar um iate pra andar na Praia do Tucunaré”

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Biblioteca do Professor - Após ampliar acervo da Biblioteca Municipal, participa do evento Mais Educação



Com a mudança do acervo da Biblioteca do Professor para a Biblioteca Municipal Orlando Lobo Lima, o local passou a registrar um número ainda maior de visitantes. O prédio, que conta com refrigeração e acolhedoras instalações, é resultado de reforma do antigo Mercado Municipal, na Rua 5 de abril, em frente à Praça São Félix de Valois.
A fusão das duas bibliotecas proporcionou aos amantes da leitura, uma gama de ações que já começam a ser desenvolvidas a partir de setembro, como explica Francisca Cláudia Borges Fernandes, responsável pelo acervo vindo da biblioteca do Professor. 
De acordo com ela, começa agora uma nova etapa dos trabalhos que já estavam em curso no antigo prédio na Antônio Maia, como aqueles desenvolvidos com livros regionais, contos, poesias, fotografias, rodas de leitura e contação de história.
No mês de setembro (10), ocorreu um "Papo Literário" com escritor, Airton Souza, e seus confrades, Vânia Ribeiro e João Brasil. É um momento dedicado para que os autores regionais divulguem suas obras, e principalmente fomentar o gosto pela leitura. Uma leitura libertária, prazerosa que é lazer.
A Biblioteca do Professor promove ações de incentivo à leitura. Ler no sentido pleno. Degustar a literatura atrelada à arte, a fotografia. A literatura denúncia. A literatura diversão. A literatura, a Arte, a Fotografia, as Leituras do mundo que nos cerca. A leitura de textos literários por meio de estratégias que aproxima e humaniza as relações entre livro/escritor/leitor, um tripé inseparável.  
No próximo dia 27 de setembro, a Biblioteca do Professor/Biblioteca Orlando Lobo Lima, em parceria com FUNDESCOLA, Associação dos Artistas do Sul e Sudeste do Pará (ARMA), Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSP), estarão presentes na “I Mostra Mais Educação”, em Marabá, na Secretaria Municipal de Educação (SEMED), localizada às proximidades da Agrópolis do INCRA, atrás da Câmara Municipal de Marabá.
Em breve, a equipe da biblioteca deve sair às escolas, praças e ruas da cidade para promover programas como o “Biblioteca no Meio do Caminho” que consiste em levar os livros às esquinas, pontos de ônibus, escolas entre outros.

CASAMENTO COMUNITÁRIO - Data especial levou centenas de casais a oficiarem matrimônio


No sábado último (21), o ginásio poliesportivo Renato Veloso, situado na Folha 16 – núcleo Nova Marabá, recebeu cerca de 500 casais para oficiarem o casamento. O momento foi acompanhado por mais uma infinidade de parentes e amigos dos nubentes. A cerimônia foi uma iniciativa da emissora de TV RBA, intitulada de “Ação Cidadania”, sendo feita em parceria com o governo João Salame e o cartório do 2º Ofício.
Um numeroso grupo de oficiais do Exército Brasileiro (EB) alavancou o clima solene do evento. A banda marcial da 23ª Brigada de Infantaria de Selva esteve presente e orquestrou uma bela apresentação.
O jornalista e apresentador, Nonato Dourado, deu boas vindas às centenas de noivos e noivas, além de orientar o percurso da cerimônia. 
Na abertura, Dourado apresentou os representantes de entidades civis bem como personalidades das três esferas de poder, legislativo, executivo e judiciário. Representando o Exército Brasileiro o primeiro tenente Pereira, regente da banda; o vereador, Leodato Marques, em nome da Câmara Municipal de Marabá (CMM) e o diretor geral do grupo RBA, Inaldo Antônio da Silva.
A Secretaria Municipal de Desporto e Lazer prestou apoio à Ação Cidadania com Heriomar Pereira.
Um grupo de dez casais efetuou, de forma simbólica, uma entrada acompanhada pela sonoplastia da banda do exército.
Cerimônia – Segundo a juíza, Danielle Karen da Silveira Araújo Leite  os organizadores desse evento contribuem com a cidade, uma vez que promovem a felicidade de tantas pessoas. Karen aproveitou para expor a importância desse dia.
“Para nós é um grande prazer colaborar com essas ações, porque, tira-nos da rotina de administrar o caos, as brigas e contendas. E o dia de hoje se torna um dia atípico, porque é um dia de celebração da paz, do amor. Dia de grande satisfação”, afirma.
Antes de iniciar a chamada dos noivos, a juíza felicitou a todos que participaram do casamento comunitário e compartilhou uma mensagem de autor anônimo.  
De acordo com o juiz Marcelo Andrei Simão Santos, diretor do Fórum Elias Monteiro, seria humanamente impossível realizar esta cerimônia, com todos os detalhes que mandam a tradição. Por isso, o juiz coordenou um grande “sim” de todos os casais, pedindo que todos que ficassem de pés.
Recém casados – Muito elegantes, sorridentes e com cara de sonho realizado. Essa era a feição comum na cara dos nubentes.
Um exemplo de quem saiu cheio de alegria é o casal, Luciano Pinheiro de Albuquerque, mecânico de 22 anos, e Neyla Araujo Pereira (23). 
E o prazer dessa cerimônia não ficou apenas com os jovens. Casais que também possuem décadas de união conjugal, até então não oficiadas, participaram

Esse é o caso dos pais de Jefferson Veloso, jovem de 28 anos que ministra aulas de educação física e violão. Ele e mais alguns irmãos são frutos da união de Silvia Braga Veloso e Geraldo do Carmo, que dura mais de três décadas. 

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

PARABÉNS A ELIANE SOARES - Poetisa está de idade nova


No click, Eliane Soares (centro) prestigia exposição de arte ao lado das amigas, Patrícia e Nilva.

A professora de Linguística na Universidade Federal do Pará em Marabá, Eliane Soares, completou mais uma primavera hoje (16).
Casada com Joseni Soares, ela também é reconhecida em nível estadual por seu trabalho com a arte literária, quando venceu o prêmio do Instituto de Artes do Pará (IAP), em 2011, com o livro de poemas Crisálida.
Em baile com esposo, Joseni Soares, e a amiga, Malu.
Soares é membro da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSP) e, atualmente, está prefaciando um título que logo estará no prelo, assinado pelo advogado e também da academia, Ademir Brás. 
Leitora assídua de Dante Alighieri – quem ela considera o autor da maior obra que a humanidade jamais viu, A divina comédia – a professora possui grande prestígio por parte de seus alunos na UFPA, que a lêem apaixonadamente.
A poetisa professa a fé Católica e tem uma experimentada cosmovisão. Segundo ela: “Sou cristã, humana, humanista, socialista, democrática, tolerante. Gente que gosta de gente”, resume em seu perfil numa grande rede social.
Por ter imensa indignação diante da injustiça, a professora Eliane defende posturas como a de Martin Luther King: “O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”.

Eliane Soares recebe, sem quaisquer reservas, os parabéns do blog Olhar do Alto. 

CAVALOS À SOLTA - Donos de equinos deixam estes "passear" na Avenida Paraíso e sujando a área



A Avenida Paraíso é uma das principais vias entre os Bairros Liberdade e Independência, localizados no núcleo Cidade Nova. Sobretudo, por causa do intenso comércio. Nela, o meio fio separa os lados da avenida que são de mão única e em sentidos opostos. Um costume dos comerciantes bem como dos moradores é colocar o lixo ao longo do meio fio, para que a coleta seja feita pelos funcionários da empresa que opera tal serviço.
Infelizmente, até que o lixo seja levado nos horários regulares do caminhão, alguns animais se aproveitam desse espaço de tempo para "fuçar".
Segundo o proprietário de uma oficina de motos, Edson Fidelis, a cara da rua fica “esquisita” e perde a estética. Afinal, qualquer pessoa perde o gosto de olhar quando a frente do lar se torna um lixão.   
De modo geral, o material que comporta o lixo doméstico ou o dos estabelecimentos é frágil. Isso facilita o espalhamento dos dejetos de um lado e outro da Paraíso.
Na ultima semana, um popular fez imagens de uma situação semelhante. E olha só quem veio garimpar as sacolas de lixo, depositadas nessa avenida.
Alguns cavalos, que ficaram soltos por toda a noite, foram passeando de ponta à ponta da avenida, remoendo o lixo que estava minimamente acondicionado.
Tudo correria bem caso animais como cachorro ou gato, inclusive, bode fossem devidamente guardados. No entanto, os donos desses animais não cumprem todas as responsabilidades. Aliás, a cultura de bom trato aos animais é bastante desrespeitada.
Um perigo a mais, tem a ver com a questão da visibilidade noturna. Os condutores de carros e motos correm o risco de atropelarem os equinos. De fato, se a colisão for com um motoqueiro tanto o animal quanto o piloto podem vir a óbito.  
A Constituição Federal (CF) diz que é dever de todos proteger a fauna e a flora, além de serem criminosas “as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade”, (Artigo 225, inciso VII). É uma pena que nem todos cumprem seu papel.