A Avenida Paraíso
é uma das principais vias entre os Bairros Liberdade e Independência,
localizados no núcleo Cidade Nova. Sobretudo, por causa do intenso comércio. Nela,
o meio fio separa os lados da avenida que são de mão única e em sentidos
opostos. Um costume dos comerciantes bem como dos moradores é colocar o lixo ao
longo do meio fio, para que a coleta seja feita pelos funcionários da empresa
que opera tal serviço.
Infelizmente,
até que o lixo seja levado nos horários regulares do caminhão, alguns animais
se aproveitam desse espaço de tempo para "fuçar".
Segundo o
proprietário de uma oficina de motos, Edson Fidelis, a cara da rua fica “esquisita”
e perde a estética. Afinal, qualquer pessoa perde o gosto de olhar quando a
frente do lar se torna um lixão.
De modo
geral, o material que comporta o lixo doméstico ou o dos estabelecimentos é frágil.
Isso facilita o espalhamento dos dejetos de um lado e outro da Paraíso.
Na ultima
semana, um popular fez imagens de uma situação semelhante. E olha só quem veio
garimpar as sacolas de lixo, depositadas nessa avenida.
Alguns
cavalos, que ficaram soltos por toda a noite, foram passeando de ponta à ponta
da avenida, remoendo o lixo que estava minimamente acondicionado.
Tudo correria
bem caso animais como cachorro ou gato, inclusive, bode fossem devidamente
guardados. No entanto, os donos desses animais não cumprem todas as
responsabilidades. Aliás, a cultura de bom trato aos animais é bastante
desrespeitada.
Um perigo a
mais, tem a ver com a questão da visibilidade noturna. Os condutores de carros
e motos correm o risco de atropelarem os equinos. De fato, se a colisão for com
um motoqueiro tanto o animal quanto o piloto podem vir a óbito.
A Constituição
Federal (CF) diz que é dever de todos proteger a fauna e a flora, além de serem
criminosas “as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a
extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade”, (Artigo 225, inciso
VII). É uma pena que nem todos cumprem seu papel.
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