Observar a
segurança de sites e evitar clicar em qualquer janela livra de muita dor de cabeça
Sem sombra de
dúvidas, a melhor forma de analisarmos o atual avanço tecnológico está na
expressão “Inclusão Digital”. Se a pessoa não possui um perfil em redes
sociais, ou não sabe utilizar aparelhos como celular e computador, pode se
considerar um atrasado. Talvez, o termo mais sincero seja um “marginal”. A
prova disso é fácil, basta reparar um pouco no mundo virtual, para se concluir
que as atividades humanas se tornaram ilimitadas.
Estudar,
trabalhar, comprar, vender, namorar, inclusive, casar, representam pouco diante
dessa infinidade.
Oficialmente,
a internet completa 18 anos em 2013. Desde seu advento, o mundo real não foi
mais o mesmo. E, se a nova ordem mundial tão almejada pelos políticos não passa
de sonho, o mundo virtual já está na terceira fase. Segundo os estudiosos da
computação, a humanidade vive hoje a “terceira onda”, termo técnico que se
refere aos graus de desenvolvimento que a internet atingiu.
De acordo com
Jackson Moreira Oliveira, coordenador no Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia do Pará – IFPA, com os benefícios da internet também vieram
algumas preocupações. Entre elas estão os “cybercrimes” – delitos próprios do
mundo virtual que, volta e meia, afetam pessoas de bem ao estarem online.
Porém, as
preocupações não param por ai.
O coordenador
entende que um dos malefícios mais comuns, vivenciado por quem lida com o mundo
da tecnologia, é a questão do “Lixo Eletrônico”.
“Todos sabem
o que é lixo ou o que nós chamamos de lixo. É aquilo que uma pessoa não quer
mais. E com respeito ao lixo eletrônico no e-mail é muito parecido”, afirma
Oliveira.
Até que o
lixo eletrônico, também chamado de trash,
venha afetar uma pessoa existe todo um caminho. Daí a importância de se compreender
como ele funciona.
“Hoje, a
internet está em todos os lugares. Toda a sociedade necessita interagir com o
computador e a internet, para facilitar mais. Então, uma das facilidades é a
compra de produtos pela internet. E, para realizar essa compra, você precisa
fazer o seu cadastro num site. Logo, você vai fornecer o seu e-mail. Nisso,
você está integrando os seus dados de correio eletrônico para aquela empresa.
Pelo fato da propaganda ser a alma do negócio, essa empresa pega e fornece o
seu e-mail para outras anunciarem novos produtos. Por causa disso, sua caixa de
e-mail vai só aumentando, muitas vezes com material inútil”, detalha.
Conforme o
coordenador do IFPA, cada pessoa que atua como internauta tem o seu perfil
conhecido pelas empresas.
“O próprio
sistema de e-mail já tem as suas camadas, caixa de entrada, caixa de lixeira,
caixa de spam... então, ele tem essa habilidade de selecionar os tipos de
e-mail que você recebe. E o spam é exatamente esse local para onde vão todos
essas mensagens com propagandas de produtos”, pontua.
Dores de cabeça – Ainda conforme Jackson Oliveira, que
coordena o Eixo de Controle de Processos Industriais no IFPA, o lixo eletrônico
pode ocasionar o mau funcionamento do aparelho, principalmente, por causa dos
vírus.
“Um dos
riscos que você tem é o de receber e-mails com vírus. Geralmente, são imagens
ou mensagens contendo propagandas dizendo que você é o ganhador de um carro ou
grande quantia de dinheiro. A pessoa se empolga e acaba caindo nessa. Na
verdade, ela acaba absorvendo um vírus para o seu computador”, observa Oliveira.
O cuidado maior
é na hora de abrir a caixa de spam do e-mail. Não é qualquer mensagem que você
vai abrindo, principalmente, se a fonte é desconhecida.
Além disso, esse
trash pode provocar males piores como
a necessidade de formatar o HD (Hard Disk). Isso sob pena tanto de perder
arquivos quanto de danificar as placas do PC (Personal Computer).
“Os vírus
podem danificar, tanto a parte física, quanto a parte lógica, do seu
computador. Existem vírus que chegam a sobrecarregar o processamento, a ponto
de queimar as partes físicas. Outros conseguem formatar o seu computador, isto
é, eles apagam seus arquivos. Os piores são aqueles que pegam dados seus e
retornam para origem. Nesses dados podem ir senhas, número de cartão de
crédito. Enfim, você tem que muito estar atento”, orienta.
Com a
tecnologia não tem como remediar. A melhor forma de evitar dores de cabeça é
atualizar os anti-vírus. Vale a pena se prevenir dos vírus, aproveitando aquele
tempo de varredura que o anti-vírus faz, quando se coloca um pen drive, por exemplo.
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