Essa travessa
perpassa os Bairros Liberdade e Laranjeiras, situados no núcleo Cidade Nova, e
duas reclamações são comuns ali, por parte de moradores. A escuridão devido à
falta de iluminação pública e o exagero na velocidade com que motoristas e
motoqueiros passam.
Desta vez, mais
uma mulher ciclista, que segundo a versão de populares no local, é manicure e
casada com pintor de nome Francisco, empregado na Leolar, foi vítima de
atropelamento. Enquanto ela ia voltando do trabalho pela travessa, no sentido
do Bairro Bela Vista, foi surpreendida pelo veículo.
De acordo com
o dono da casa, Adalto de Souza Pereira, cuja casa a garagem fica aos fundos,
estava ainda na porta quando ouviu o barulho.
“O dano nosso
foi só material. Só estava eu em casa... e afetou um pouco meu carro porque
tinha poucos minutos que eu havia chegado. Eu botei a caminhonete lá pra dentro
da garagem, ai quando fui lá pra porta escutei tudo”, afirma,
O corpo da
ciclista foi lançado a um poste, onde veio a falecer. Para se ter idéia da
intensidade do impacto, o material de trabalho da manicura foi parar na calçada
da casa, cerca de 20 metros distante do corpo.
Agentes do
Instituto Médico Legal (IML) chegaram rapidamente e levaram logo o corpo. A
vítima deixou um filho de quatro meses de vida, que ficava com parentes enquanto
ia trabalhar.
Ainda
conforme as testemunhas oculares, a condutora é filha do proprietário do
Mercadinho Vitória. Ela fugiu, correndo mesmo atordoada, sem dar assistência à manicura atropelada.
A condutora dirigia um Amarok, cor prata, placa NSU 9163 de Marabá (PA), e graças a ação do
sistema de air bags pôde
sobreviver.
Para
complicar s situação da motorista que "acidentalmente" cometeu um
homicídio, e fugiu sem prestar socorro, o interior do carro ficou lotado de
latinhas de cerveja.
Por todo lado – Enquanto o IML efetuava a remoção do
corpo, um acidente envolvendo moto e carro sucedeu noutra via, Coronel
Bandeira, paralela à Travessa Goiás, que faz esquina com Avenida Adelina.
Conforme Elicarlos
Lemos, morador na Adelina, um rapaz que conduzia uma moto sofreu algo constante
naquele ponto, já que muitos condutores entendem que a avenida é preferencial.
Porém, há quem passe pela travessa sem respeitar a sinalização e acaba batendo.
A ambulância
do Serviço de Assistência Móvel Urbano (SAMU), que viera para socorrer a jovem
atropelada – e não fez o serviço porque esta não resistiu ao acidente –, partiu
rumo ao motoqueiro que estava agonizando, ao chão, cerca de 200 metros dali.
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