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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

VOANDO DA MOTO - No Bairro Liberdade jovens pulam de moto para não morrer atropelados

   
Na tarde de domingo último (20), um incidente envolvendo três veículos, ocorrido na Avenida Antônio Vilhena, Bairro Liberdade, passou perto de se tornar uma tragédia. Na altura da Travessa Nossa Senhora Aparecida, um condutor alcoolizado raspou na lateral de uma caminhonete e, com o desvio forçado, veio se chocar de frente com um motociclista, que vinha no sentido oposto.
O piloto da moto e o “garupa” conseguiram pular a tempo de evitar o pior.
Segundo o sargento Rodrigues, no comando da Polícia Militar nessa ocasião, o acidente não gerou uma fatalidade.    
“Quando chegamos aqui, encontramos a situação do acidente. O condutor da caminhonete (S10) está com os sintomas de ter ingerido bebida alcoólica... No momento que ele ia descendo aqui na Antônio Vilhena, bateu no carro branco (Hilux) e numa moto, deixando apenas vítimas com escoriações no corpo”, afirma.
De acordo com morador daquele bairro, Edson Junior, os jovens que estavam pilotando a moto tiveram que se jogar para o canto da via, a fim de se livrar morte. 
Um dos rapazes saiu com a perna imobilizada e foi levado pela ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). O outro ainda teve forças para se levantar sozinho e prestar alguns esclarecimentos à PM.  
Os danos na moto Honda, cor vermelha, foram maiores. Devido o impacto, ela ficou imprensada debaixo da caminhonete S10. 
Menos preocupante foi a situação do motorista e dos caronas na caminhonete Hilux, de cor branca, placa OGV 4167 de Anápolis (Goiânia). Nenhum ferido. Somente a lateral direita ficou afetada.     
Representantes da família do motorista alcoolizado conversaram com as partes prejudicadas. Eles buscaram um consenso, a fim de resolver o problema material, haja vista que demandar casos como esse, na justiça comum, pode enfrentar imensa demora.
A PM acompanhou para que o consenso ocorresse de forma harmoniosa.  



8º SARAU - Galeria Vitória Barros possibilitou mescla de poesia e arte pictórica

Interior da galeria foi segundo palco do sarau
Lucas Cavalcanti mostrou composições clássicas
A Galeria de Artes Vitória Barros sediou a 8ª edição do Sarau da Lua Cheia, evento que surpreendeu os participantes reunidos no distinto prédio, localizado no Bairro Novo Horizonte, durante a noite de sábado último (19). A roda literária mais informal de Marabá curtiu a noite poética ali mesmo, na calçada de entrada, contando com a benção dos céus, haja vista que o clima estava convidativo.   
Além das cantorias e declamações que caracterizam o encontro, o grupo pode apreciar apresentações instrumentais. Lucas Cavalcanti dedilhou a composição Vassourinha, marchinha largamente apreciada em Recife, onde se tornou clássica no carnaval local.
O texto de abertura do VIII Sarau foi o poema "Porto Max", de Age de Carvalho. Um poema em homenagem ao poeta Max Martins, que é o patrono de Airton Souza, que foi o declamador e é poeta marabaense da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSP).
“O que tenho percebido é que, em todas as edições do Sarau, a grande maioria das pessoas está participando pela primeira vez. Isso é ótimo! Pois, estamos disseminando a literatura”, afirma Souza, contente com essa realização na véspera do Dia do Poeta, 20 de outubro.
Entre os destaques da noite, o escritor Cezamar Oliveira declamou dois poemas, feitos do próprio punho, que foram escritos motivados pela participação nas edições anteriores.
 Principiantes tratam de gosto artístico
Grande parte do público, cada vez mais atuante, era formado de professores, desde o nível fundamental, como o historiador Raimundo Nonato – Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Tereza Donato, até o superior, como Eliane Soares – doutora em lingüística na UFPA.
A programação permitiu mesclar poesia e arte pictórica. Também entre os sarauistas, diversos artistas plásticos, entre eles Botelhinho, Creusa Salame, Alixa Santos, Vitória Barros, Ana Barros e outros. 
Antes do encerramento, Vânia Ribeiro leu um dos contos fantásticos, dispostos em forma de banner ao longo da galeria, que é voltado para o folclore da região sudeste. Mais próprio chamar-se representação à habilidade de contação.
A diretora da Escola Estadual Anisio Teixeira, Sinara Cangussu, recebeu felicitações por parte dos organizadores do sarau, em virtude da passagem de seu aniversário. Ela comemorou a data natalícia na companhia da amiga e estudantes de Letras na UFPA, Érica Faustino.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

CRIANÇAS SEM NOÇÃO DETONAM PRAÇA DA LIBERDADE

Ontem à noite (13), o domingo após o Dia das Crianças, deparei-me com as cenas do vídeo quando fui deixar um amigo em sua casa. 
Depois de irmos ao culto, Edem e eu fomos lanchar num estabelecimento às proximidades da praça do Bairro Liberdade, situada ao longo da Avenida Paraíso, no núcleo Cidade Nova. Quando voltei da casa do amigo, resolvi fazer uma breve gravação. 
Na ida, eles já estavam balançando a estrutura do escorregador, inadvertidamente. Não tenho dúvidas de que a intenção era provocar a queda do brinquedo de madeira. 
Triste ver a praça sendo alvo de meninos que, tão novos, e ao invés de brincarem, buscam depredar mais ainda o bem público. Preocupante também lembrar aqui e agora daquela cena, sem me importar devidamente com os fatores que ocasionam isso.
Por que? O que passa na cabeça desses moleques? Cadê os pais? O que o conselho tutelar faria? Onde estão os funcionários públicos que vigiam a praça? E se um cai e morre? Ou uma fatalidade maior, a estrutura cai e mata uma criança que passava tranquilamente?  
Verdade que eles podem achar aquilo brincadeira, curtição, todavia, os riscos são muitos. Eu mesmo ri da situação, no vídeo isso está bem claro. 
Talvez as pessoas desconheçam, mas meus sorrisos volta e meia se confunde com a dor dos risos de Demócrito. 
E mais, detonar os brinquedos da praça é um péssimo sinal de educação. Aliás, isso é vandalismo e vai custar dinheiro a nós cidadãos. Nossas impostam pagam por aquele bem material - que devia ser usado como lazer. 
O futuro também é de temer! Se os pequenos fazem isso, do que mais serão capazes?
Alguém pode pensar que não tem sentido com tão pouca coisa nos preocuparmos! Ainda mais pelo fato do escorregador estar quase em ruínas.
Então, as ruínas significam que ele merecia mais cuidado ou nenhum? Gente, ninguém precisa terminar de derrubar o que mal está em pé.
Enfim, a meu ver, no Bairro Liberdade tem uma criançada precisando de taca.
Peia boa, ajuda... kkk!!!
Nesse caso é melhor rir que se desesperar.