UM ANO DE LUA CHEIA - Comissão do sarau divulga calendário para 2014. UNIFESSPA recebe evento de aniversário no próximo dia 14 de fevereiro

Parte da comissão organizadora do sarau: Cantor Javier, 
poetisa Eliane Soares, poeta Airton Souza, as professoras 
da SEMED, Cláudia Borges e Marluce Caetano.

Nesta semana, a comissão organizadora do Sarau da Lua Cheia, evento literário que é realizado mensalmente em Marabá, organizou a programação para o primeiro semestre de 2014. As próximas edições do sarau envolvem locais conhecidos da sociedade marabaense como UNIFESSPA (Campus I), Fundação Casa da Cultura, Bairro Cabelo Seco, Galpão de Artes de Marabá, Forró da Vanda e Praia do Tucunaré. O caráter itinerante do encontro contribui para que os moradores de vários lugares de Marabá venham participar.

No próximo dia 14 de fevereiro, data marcada para realização da 12ª edição do sarau, portanto, ocasião em que se completa um ano de realização, a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA) vai receber o evento de aniversário. No espaço do Tapiri (lanchonete), os participantes também vão levar livros para trocar como forma de presente. Afinal, os aniversariantes são todos os sarauistas.   

Na comissão organizadora estão os poetas da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSPA), Airton Souza e Eliane Soares, o cantor Xavier Santos (Javier), as professoras da Secretaria Municipal de Educação (SEMED), Cláudia Borges e Marluce Caetano.

O movimento sarauista já percorreu a maior parte dos núcleos da cidade e, além ganhar muitos participantes, tem incentivado novos artistas a darem corpo a próprias produções poéticas.

Durante um ano de encontros, o sarau tem se consagrado por defender uma abertura artístico-cultural, que visa promover o contato e divulgar diversos gêneros de arte como música, pintura, fotografia, canto. Especialmente, as produções literárias, musicais e os bens culturais dos artistas de região sul e sudeste. 

CARRETA CAI COM MADEIRA - Na madrugada de hoje (24) carreta com carregamento lotado de madeira tomba às proximidades da Vila 1º de Março

Veículo transportava grande carregamento de madeira

Na madrugada desta sexta-feira (24), um caminhão tombou ao longo da Rodovia Transamazônica (BR-230), no km 25, às proximidades do assentamento conhecido por Vila 1º Março. O veículo transportava grande carregamento de madeira e chamou atenção dos condutores curiosos.

Não houve vítimas no incidente. Nem havia nenhuma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) averiguando a situação.

Durante uma conversão à direita, o peso da carga pendeu com a ajuda nada bem vinda do terreno. Por causa do grau de inclinação, metade da carreta quedou ficando praticamente de lado, no formato perpendicular.   

Segundo Jassio Borges, morador do município de São Domingos, ao passar de manhã cedo, rumo à Marabá, o acidente já havia ocorrido. E quando retornou à cidade onde mora, a situação permanecia.

“Provavelmente, ele dormiu ao volante. Tem muito caminhão que vem para essa região de Marabá, ou Anapu, e volta carregado de madeira pro sul. Esse estava lotado de madeira... Porém, nada mais grave aconteceu, graças a Deus”, relata Borges, que também é pastor evangélico em São Domingos. 

REVOLTA GERA PROTESTO - Ontem (23), depois de 24h sem energia elétrica, nem previsão para solução, Moradores do Bairro Liberdade fecham vias

Resposta da CELPA teria desencadeado a manifestação

Fogueira foi ateada em bloqueio no meio da Sororó

Previsão de conserto da CELPA revoltou os moradores

Condutores que se sentiram prejudicados
tentaram ultrapassar, apesar da turba

Na noite de quinta-feira última (23), dezenas de moradores do Bairro Liberdade, situado no Núcleo Cidade Nova, fecharam algumas ruas ao longo da Avenida Sororó, para protestar contra a falta do fornecimento de energia elétrica. Devido um curto-circuito ocorrido na quarta-feira à noite (22), um dos transformadores foi danificado e provocou o “apagão”.

Eles informaram a gravidade do problema à empresa responsável pelo serviço, CELPA (Concessionária de Energia Elétrica do Pará), porém, receberam uma resposta revoltante. A empresa só tentaria resolver a situação na próxima segunda-feira (27).

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Segundo o morador da Rua do Ipê, Valmir do Nascimento Santos, toda área ao longo da Avenida Sororó foi atingida. “Ainda na quarta-feira, ligaram pra lá e disseram que só vão resolver segunda-feira que vem”, afirma.  

Os bloqueios foram feitos com manilhas, pneus e galhos de árvore. Esses obstáculos impediram a passagem em pelos menos cinco vias, Avenida Marabá, Rua do Ipê, Rua Goiás, Travessa Nossa Sra. Aparecida e Travessa Planalto. Inclusive, uma fogueira foi ateada no meio da Sororó.

Depois de 24h sem energia, a dona de casa, Iracele Oliveira, relatou prejuízos e perturbações sofridas. “Passar a noite no escuro, dormir no calor, a geladeira perdendo tudo e queimando os aparelhos... Quando você não paga certinho, a CELPA vem e te corta”, pontua.

Os populares prometeram radicalizar caso o problema não seja solucionado com urgência. Quebrar os “olhos de gato”, relógios que fazem a medição do consumo de energia, era uma das formas que os residentes estavam cogitando.

Muitos condutores que se dirigiam aos bairros Jardim União e Jardim Bela Vista se sentiram prejudicados e tentaram ultrapassar nos pontos fechados, apesar da turba em protesto.

CELPA – Ainda na madrugada, o fornecimento de energia foi estabilizado. Conforme assessoria da CELPA, as informações relacionadas ao serviço na próxima segunda-feira não procediam.

“O transformador foi trocado ontem à noite mesmo. Quando o serviço foi acionado, todas as equipes estavam para o lado da estrada de Rio Preto. A única demora foi só a dessa viagem por causa dos atoleiros”, esclarece Edvania Alves, relações públicas da CELPA.

A pedagoga, Almerinda Lima, confirmou que nas primeiras horas da madrugada a tranquilidade voltou ao lar, com o retorno da luz.

BLITZ NA PONTE - Trabalho em conjunto da PRF e órgãos públicos realiza fiscalização

Polícia Rodoviária Federal (PRF) flagra centenas de condutores em situação irregular

Muitos motoqueiros tentavam fugir do bloqueio.

Inspetor orientou aos condutores marabaenses
a evitarem problemas com a fiscalização

Ontem (22), duas blitzen arquitetadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) flagraram centenas de condutores em situação irregular. A fiscalização ocorreu na cabeceira da ponte no rio Itacaiúnas, no Bairro Amapá, às proximidades do DNIT. Cerca de 20 agentes atuaram ao longo da Rodovia Transamazônica (BR-230).

A ação foi promovida em conjunto com Departamento Estadual Trânsito (Detran) e o Departamento Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (DMTU)

Entre os servidores dos órgãos de apoio que atuaram na tarde, o agente do DETRAN, Luis Carlos, acompanhou a ação organizada pela PRF, que ocorreu duas vezes no dia. Pela manhã, houve a vistoria entre as 9h e 11h, e a operação em questão, que havia iniciado às 16h, ia seguir até às 18h.

“Embora seja essa a programação, pode ser que ela se estique mais para que as averiguações sejam feitas melhor”, nota o agente.

Apesar do trabalho em conjunto, muitos motoqueiros tentavam fugir do bloqueio.

Segundo o Inspetor da PRF, Alister Neto, as infrações mais comuns verificadas nesta blitz têm a ver com a falta de documentação.

“Estamos vendo muito condutor de motocicleta dirigindo sem portar a CNH. E outros com o documento atraso. Principalmente, motos mesmo. Também carros com o licenciamento atrasado e sem cinto de segurança”, detalha Neto.

De forma educativa, o Inspetor orientou aos condutores marabaenses a evitarem problemas com a fiscalização.

“Tem que andar de forma regular. Conhecer o Código de Trânsito Brasileiro e recordar o que aprendeu durante escola de trânsito. Isso, para colocar em prática aqui na rodovia”, pontua.

Neto considerou imprescindível a colaboração dos órgãos públicos que fizeram a parceria.

“Detran e DMTU colaboram na seleção dos veículos que comentem as infrações e nos ajudam a fazer os procedimentos”, afirma. 

BELÉM NO TRÁFEGO - Avenida Almirante Barroso em obras centuplica caos no trânsito da capital

Trânsito na capital do estado do Pará não vive dias de tranquilidade, nem os verá tão cedo

As quatros pistas da Almirante Barroso exigem atenção ao extremo

O trânsito em Belém é para quem dirige com quatro olhos. E sem ter o direito de se assustar. Essa foi a sensação que cerca de 20 viajantes marabaenses tiveram ao fazer breve estadia neste ao passar pela grande cidade.

 Eduardo Carvalho, estudante de Agronomia na Unifesspa, foi para a capital do estado durante o penúltimo final de semana. Dum micro-ônibus, ele pôde avistar a natureza com que os conduteores atuam nas vias da cidade. Dirigem naturalmente obstinados. Mesmo devagar agem com ar de ferocidade.  

O grupo de Marabá no qual Carvalho estava também testemunhou a virulência dos motoristas e motoqueiros, quando fizeram trajeto pela Avenida Almirante Barboso. Atualmente, esta via passa por obras em diversos pontos. Isso deve implicar na situação que ele presenciou.

"Essa via também, se entendi direito, é sumamente importante para quem trafega por lá. Ela interliga dezenas de bairros, além de ser bastante extensa e larga", avalia.

O condutor do veículo que levava o grupo, Sérgio Cavalcante,, que tem parcial conhecimento acerca do território belenense, inúmeras vezes ficou contrariado. Os “colegas” no trânsito não queriam saber. Eles dirigem com brutalidade mesmo no congestionamento. 

Para Cavalcante, eles tambem fecham quem vem atrás, isso quando não “pulam” acelerando para tomar a frente de quem vem dirigindo. É o famoso “corte”. Passam milimetricamente ao lado dos veículos e tentam ultrapassar num espaço impossível. Riscam até. 

E o resultado foi arrebentamento dum cabo de ar que fica no pneu e que dá pressão para as funções do micro-ônibus.

"Nós estamos habituados a nossa cidade, ainda temos pouco com que se chatear. Feliz nós que não pegamos os jornais para ver as vítimas do trânsito furioso" considera novamente Carvalho.