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segunda-feira, 10 de março de 2014

CAMINHÃO DA LEÃO AMBIENTAL ATOLA - Rua Goiás cedeu por causa de má obra da gestão passada





Chão cede e caminhão atola na Rua Goiás. Bueiros não resistiram peso














Na Rua Goiás, situada no Bairro Novo Planalto – núcleo Cidade Nova –, um dos caminhões coletores de lixo público atolou no meio da via. Na última sexta-feira (7), uma obra feita ainda na gestão Maurino Magalhães não resistiu ao peso dos veículos que trafegam nela. 
Francisco Figueiredo, morador de longa data, lembra que a Goiás tinha recebido o sistema de saneamento, haja vista que facilmente alagavam casas em período chuvoso. Porém, o chão cedeu bem no conjunto de manilhas que interligava dois bueiros, um de cada lado da via.
O motorista entrou de ré, já que a rua não tem saída. Ela termina no muro do campo de futebol conhecido como Parque São Jorge.
A tentativa de reboque com carro popular foi inútil. O problema havia começado de manhã e só foi resolvida no finalzinho de tarde.



Outro caso semelhante, ocorre no final da Travessa Nossa Senhora Aparecida, também situada no Novo Planalto, onde começa a Rua do Arame. Neste encontro há dois bueiros, um em cada esquina. A construção foi mal vista pelos moradores porque a disposição do sistema de esgoto toma boa parte da via.  
Segundo Nathalia Oliveira, residente da Rua do Arame, eles se chatearam com as condições da rua, uma vez que dificulta a passagem de veículos e pedestres. Quando chove, poças de lama cobrem mais ainda o espaço que daria para trafegar.  
Populares revelaram que no ano que as máquinas trabalhavam ali, várias pessoas tentaram conversar com os funcionários da empresa, alertando que o lugares dos bueiros tinham medição errada.  


(Na edição 2201 do Jornal Opinião, publicada em Julho de 2012, comprova-se que as obras no Novo Planalto não duraram o que se esperava. Aliás, continuam inacabados desde o governo Maurino Magalhães - de 2009 a 2012. Segue abaixo a matéria completa)


NOVO PLANALTO
A espera não foi agradável, mas populares acreditam que dessa vez as obras serão terminadas
Obras paradas finalmente retomadas

Segundo Jair Labres, apos finalização do esgoto, as vias serão aplainadas


















Residentes na Rua Cecília Meireles
também está no pacote de obras
A penúria compartilhada por moradores e esportistas que residem no Bairro Novo Planalto, Núcleo Cidade Nova, estava sendo resolvida desde abril último, quando servidores públicos lotados na Secretaria de Viação e Obras Públicas (SEVOP) iniciaram suas atividades ali. Desde o ano passado, não poucas ruas no interior do bairro geram desconfortos e indignação nos moradores.
Um caso emblemático envolvia a Travessa Goiás e o estádio de futebol do Parque São Jorge – localizado nas dependências do Centro Esportivo Celsamar. No período de chuvas, eram constantes os alagamentos de casas naquela via bem como de boa parte do local esportivo.
Porém, ainda na última semana do mês de maio, as obras haviam cessado, sendo que a travessa permaneceu com duas valas abertas – lugares estes em que as manilhas que compunham a estrutura do esgoto foram postas. Pelos menos, boa parte do que seria o projeto pretendido.
Segundo o morador dessa travessa, Dario Souza, o fato é que essas condições perduraram até esta semana. “Desde segunda feira, a gente viu que eles voltaram... e já estava na hora porque é horrível ficar com a rua assim”, pontua.
A reportagem registrou como ficou a via durante o inesperado recesso. Já no dia 30 de maio, não havia nenhuma ação por parte da SEVOP.
Wilma Maria aguarda pacientemente o
fim das obstruções na frente de casa
Adversários ou adversidades? – Era por falta dessa estrutura, na qual a equipe da SEVOP estava trabalhando, que ocasionava uma picuinha entre os moradores e os esportistas naquele espaço.
Segundo o responsável pelo centro, Celsamar de Oliveira, o conhecido Zim, a briga acontecia porque os populares, não apenas da Travessa Goiás, mas também os de outras ruas entupiam a vala do lado campo, a qual passava por baixo de um muro.
E eles se viam na razão. Antes, a enxurrada acabava ficando dentro das casas porque o chão do campo era mais alto. Outro agravante veio por causa da construção do próprio muro, que passou a impedir o tráfego na via – uma vez que muitos precisavam pegar água em um posso artesiano naquelas imediações.
Contudo, depois de mais de trintas dias, as obras foram retomadas. Ontem (4), uma residente na via, Wilma Maria, também confirmou que os profissionais voltaram à atividade nas valas. Ela avaliou que o mês de espera, por não ter sido num período de inverno, o único obstáculo foi a obstrução da Goiás, em algumas partes, sendo que uma delas é na frente de onde mora. 
Desde abril, obras na periferia demoram
SEVOP – Ainda no dia 25 de abril, o coordenador de Terraplanagem da SEVOP, Jair Labres, esteve no local, acompanhando o começo das obras cujo objetivo é solucionar o embate entre as famílias e os usuários do centro esportivo. Todavia, essa ação já está no seu terceiro mês.
Ainda ontem, nossa reportagem procurou ouvir Labres novamente, que explicou a demora. Esta foi ocasionada por falta de materiais, como as manilhas que compõem o esgoto. Além disso, ele confirmou que a estrutura das vias serão revistas e aplainadas como determina o projeto.




sexta-feira, 7 de março de 2014

MARABÁ LEITORA – Na próxima terça-feira (11) ocorre 1º dia de Formação na Casa da Cultura

Entre na roda. Leitura na escola e comunidade. 
Uma proposta de mediação de leitura.

Nesta terça-feira (11), na Fundação Casa da Cultura de Marabá (FCCM) haverá a 1ª Formação para salas de Leitura e Bibliotecas Escolares. Os interessados podem participar indo ao prédio da instituição situado na Folha 31 – núcleo Nova Marabá.
Segundo Cláudia Borges, uma das organizadoras do encontro, o dia visa capacitar pessoas para atuar no campo da leitura, tanto em grupos que se reúnem em escolas, quanto nas comunidades que se formam em toda a cidade, inclusive no campo.
O evento vai durar o dia todo. Período matutino vai de 8h às 12h e o vespertino de 14h às 18h.
A programação conta com o apoio da Universidade do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA). Eliane Machado Soares, professora Doutora em Linguística, vai participar da programação rica em instruções para quem deseja colaborar com o desenvolvimento intelectual, social e cultural da população marabaense. 

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

CABELO SECO - Órgãos de segurança pública, vereadores e entidades civis debatem solução para casas alagadas



Prefeito e secretários de Marabá atendem famílias


Nesta segunda-feira (24), houve reunião na Prefeitura Municipal de Marabá (PMM), situada na Folha 31, onde se avaliou as possíveis soluções para as famílias em situação de risco, que moram no Bairro Francisco Coelho, localizado no núcleo Marabá Pioneira. Os moradores vivem o drama do espaço afetado pela enchente dos rios, além de algumas casas estarem sob ameaça de desmoronamento.
Representantes de entidades civis, órgãos de segurança e vereadores sentaram junto ao prefeito de Marabá, João Salame, e secretários para discutir medidas urgentes.
De início, os servidores da Defesa Civil detectaram que pelos menos três casas correm a possibilidade iminente de queda. O Corpo de Bombeiros e a Secretaria de Assistência Social (Seasp) foram acionados e constataram a gravidade do problema.
Porém, alguns residentes se negaram aceitar a negociação com os órgãos e se confirmaram inseguros de que as necessidades sejam atendidas. Além disso, mais dez casas estão entrando nessa lista de próximos a serem alagados e também vieram reivindicar.
O representante da comunidade do Bairro Francisco Coelho, Estanislau Cordeiro, veio ao encontro com as pessoas que residem naquele perímetro conhecido como cais. Ele leu os termos acordados com a comunidade, que seriam as melhores soluções aos olhos da comunidade.
Segundo Cordeiro, como são famílias numerosas e dependem daquele lugar para sobreviver – porque exercem ali atividades de produção – elas necessitam de uma assistência melhor. Aluguel social de pelo menos 800,00 R$, recuperação da área afetada pela erosão (cerca de 120 metros), o retorno das famílias após o término das cheias e a extinção da dragagem, trabalho feito por uma empresa às proximidades dos lares.
Vereadores Leodato Marques, Guido Mutran, Ubirajara Sompré, Coronel Araújo e Alécio Stringari acompanharam os posicionamentos do poder executivo e da comunidade, bem como o comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Pará, coronel Marcus Norat, e Gilson Dias, que está à frente da Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU).
O secretário de obras do município, Antônio de Pádua, avaliou que é possível desenvolver um projeto e analisar o custo, para se possível construir essas casas para as 13 famílias. A reunião foi protocolada em ata, a fim de que as reivindicações sejam atendidas.
Causas – Uma reclamação do idoso e morador do Cabelo Seco, Tertuliano, considerou que há mais de 15 anos essas e outras situações trágicas se arrastam nas mãos dos gestores municipais que entram e saem de Marabá.
“Por exemplo, tem mais de 30 anos que dragam seixo perto das casas. Isso é que provoca a erosão”, questionou.
Salame se mostrou altamente preocupado com o problema imediato, que são as vidas daqueles que persistem em continuar morando no perigo. Agora, terminar a segunda parte do projeto ainda depende do governo federal.  
“Não se faz em seis meses a obra de um cais. Se der tudo certo, e a prefeitura conseguir recursos do governo federal, pode sair só ano que vem”, observou.
Para as casas realmente em risco, o prefeito garantiu que o aluguel social não ficará menos de R$ 500,00, bem como o retorno das famílias para os locais de origem, quando encerrarem as cheias. Quanto à questão da dragagem, Carlos Brito, secretário de Meio Ambiente, acentuou que as dragas atuam legalmente. Apesar disso, João Salame determinou que um nova reunião seja feita com os representantes das empresas que extraem seixo para se buscar uma solução neste ponto.
A secretaria Nacional de Habitação virá nas próximas semanas. Prefeito vai amanhã a Brasília (DF), com objetivo de conseguir mais recursos financeiros do Governo Federal, e volta na sexta-feira a tempo de se reunir com a representante. 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Cem poemas por Marabá - Concurso realizado pela Secretaria de Cultura


SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA

A Prefeitura Municipal de Marabá através da Secretaria Municipal de Cultura – SECULT, em parceria com a Academia de Letras do Sul e Sudeste Paraense – ALSSP e o Coletivo de Poetas e Artistas do Sarau da Lua Cheia, torna público, pelo presente Edital, a abertura do processo de inscrição e seleção para o concurso de poemas, contos e crônicas para a antologia “Cem poemas, contos e crônicas por Marabá” em homenagem ao aniversário da Cidade de Marabá, observando os aspectos a seguir nomeados.

Tema: Marabá – Retratos de uma cidade de 100 anos
Categoria: Poemas, Contos e Crônicas
Inscrições: início a partir das 8:00h do dia 21 de fevereiro de 2014
Término 23:59h dia 10 de março de 2014 (horário de Brasília)

A. Diretrizes
1 – Podem participar autores que escrevam em língua portuguesa, que residam ou tenham residido em Marabá, por pelo menos dois anos.
2 – Poderão ser enviados até 2 (dois) textos para cada categoria, com no máximo 4000 caracteres sem espaços, inéditos ou não, no entanto somente um será selecionado por categoria, e somente 1(um) texto de 1(uma) categoria inscrita será publicado.
B. Das inscrições
3 – As inscrições são gratuitas. O envio de um texto inscreve o participante automaticamente à seleção. Todos os textos serão recebidos exclusivamente pelo e-mail poemaspormaraba , escrevendo no assunto “cempoemaspormaraba”, seguido da categoria em que se insere.
4 – No ato da inscrição, os autores deverão ceder os direitos autorais dos textos para quaisquer produtos relativos à seleção, bem como se responsabiliza pelas informações biográficas fornecidas, pela autoria, correção ortográfica e gramatical dos textos inscritos, como também por quaisquer acusações que se fizerem sobre o mesmo, como racismo, xenofobia, plágio e outros. O material dos candidatos inscritos será encaminhado para o Arquivo Histórico de Marabá Manoel Domingos, da Fundação Casa da Cultura de Marabá – FCCM, para compor o acervo do município.

C. Formatação dos textos:
5 – Para todas as categorias os textos devem ser enviados em arquivo de word em A4, margens 2,0×2,0×2,0×2,0, fonte Arial, tamanho 11, entrelinhas 1,5, não numerados e com o nome do autor no rodapé, com uma pequena biografia com as seguintes informações: nome completo, local de nascimento, idade, profissão do autor, tempo de residência em Marabá. O texto deverá ter no máximo 300 caracteres com espaço.

D. Publicação:
6 – Os textos selecionados serão publicados em livro em tiragem a ser definida pela Secretaria Municipal de Cultura de Marabá- SECULT, com lançamento previsto para o dia 5 de abril, na Biblioteca Municipal Orlando Lobo, na Marabá Pioneira. Os autores selecionados terão direito a 02 (dois) exemplares do material produzido.

E. Demais Informações:
7 – A comissão organizadora e julgadora será formada por pessoas com reconhecida competência na área.
8 – Os membros da comissão organizadora terão seus textos publicados na Antologia, conforme os critérios dados nesse regulamento.
9 – O resultado será divulgado no site da Prefeitura Municipal de Marabá, na sede da Secretaria Municipal de Cultura – SECULT e nas redes sociais e outros meios no dia 14 de março de 2014.
10 – Informações deverão ser solicitadas pelo email: poemaspormaraba ou na sede da Secretaria Municipal de Cultura de Marabá, localizada no Cine Marrocos, Travessa Lauro Sodré, 228, esquina com a Avenida Antônio Maia, Centro, Marabá Pioneira, CEP 68.500-570, Marabá – Pará.
11 – Os casos de omissões serão resolvidos oportunamente pela comissão julgadora e organizadora.
12 – As inscrições poderão ser prorrogadas a critério da Secretaria, conforme demanda tempestivamente recebida.

Claudio Luis Feitosa Felipeto
Secretário Municipal de Cultura
Portaria nº. 008/2013 – GP

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

FEIRA PAN-AMAZÔNICA DO LIVRO - Mais de 15 escritores do sul e sudeste vão marcar presença no evento em Belém

Feira será entre dias 30 de maio e 8 de junho no Hangar

Na tarde de sábado último (21), escritores de Marabá participaram de reunião no prédio da Fundação Casa da Cultura de Marabá (FCCM), situado na Folha 31 – núcleo Nova Marabá, com Vânia Ribeiro, Eliane Soares e Airton Souza, membros da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSPA). A pauta principal era organizar a viagem para a capital do estado, Belém, onde ocorrerá a Feira Pan-Amazônica do Livro.
O evento está na 18ª edição e será no Hangar, centro de convenções na capital, a partir do dia 30 de maio.
No encontro, eles planejaram a presença de autores da região sul e sudeste paraense na feira. Mais de 15 escritores confirmaram a participação. Entre estes, há literatos dos municípios de Rondon e Parauapebas, que também entraram no projeto.  
De início, essa ideia veio do fundador do Estande do Escritor Paraense, Claudio Cardoso, que marcou encontro com artistas locais, durante viagem à Marabá. Cardoso vai viabilizar uma apresentação dos livros de autores que residem em outras regiões do estado do Pará, e nada é melhor para o público leitor que conhecer os criadores das obras de arte.
A Secretaria Municipal de Cultura de Marabá vai patrocinar a viagem.
Em Belém – No terceiro dia da Feira Pan-Amazônica, os autores do interior terão o período da manhã para receber os leitores. O grupo projeta sair de Marabá no dia 31 de maio (sábado) e retornar no dia 2 de junho (segunda-feira).
Lá, a Secretaria de cultura do Estado (Secult) disponibiliza espaço dentro da feira, conforme assegurou Claudio Cardoso, para que o estande faça a venda dos títulos de autores que assumem a parceria.
A feira em 2013 – Mais de 840 mil livros foram vendidos durante a 17ª Feira Pan-Amazônica do Livro. O evento alcançou um público superior a 400 mil visitantes em dez dias.

Em 2013, mais de 500 editoras nacionais e regionais participaram da feira. Destas, 15 eram especializadas em quadrinhos e mangás.