CONGRESSO ESTADUAL DE JOVENS QUADRANGULAR

CONGRESSO ESTADUAL DE JOVENS QUADRANGULAR
O Congresso Estadual Setorizado de Jovens "Mais de Deus" está chegando para transformar corações nos dias 18 e 19 de julho de 2025. O evento, organizado pela Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ), campos 158 e 337, será realizado na região e contará com uma programação especial.

terça-feira, 27 de maio de 2014

HOMICÍDIO - Ontem (26) jovem ciclista foi alvejado no Bairro Liberdade

PMs orientam os familiares a não descobrir o corpo














Um jovem ciclista seguia pela Avenida Adelina, via do Bairro Liberdade (núcleo Cidade Nova), na noite desta segunda-feira (26), quando sofreu covardemente na mão de criminosos. Por volta das 21h, ele foi alvo de execução por arma de fogo.
De acordo com os populares, o ciclista era conhecido como Bruno e morava numa quitinete não muito longe dali.
Segundo o sargento da Polícia Militar (PM), Gildemilson, pouco se sabia ou quase nada sobre a situação. Mas, enquanto os soldados mantinham espaço em torno do corpo, outra viatura empreendia a ronda a fim de encontrar os suspeitos.
Os indícios dão a perceber que a atuação dos bandidos é a mesma bastante conhecida em Marabá. Uma dupla aborda a vítima, enquanto um pilota a moto o outro faz os disparos. Modos operandi que vulgarmente chamam de “dupla da moto”.
Um rapaz que estava perto do cadáver disse ser irmão da vítima, porém, não quis comentar sobre o fato nem pedir por justiça.
Perguntado se a vítima era estudante ainda ou se tinha emprego, o rapaz apenas revelou que o irmão não ia para escola e estava desempregado. 

segunda-feira, 26 de maio de 2014

BELO MONTE - Protestos indígenas em Belo Monte, um barril de pólvoras!

SBT
Na noite deste domingo, por volta das 23h, lideranças indígenas acampadas às margens da BR-230, deram entrevista coletiva para informar à sociedade, justiça e forças de segurança do país, que estão preparados para a guerra, caso sejam tratados como vândalos. Os Líderes indígenas, Luiz Xipaia, Gilson Curuaia, Tety Arara, Rodrigo Xipaia, Léo Xipaia, Kwazydu Xipaia e Guerreiros Parakanãs, comandando mais de 200 índios que estão com mulheres, idosos e crianças na via, foram enfáticos e Informaram que não vão sair, nem dar passagens a nenhum veículo da empresa Norte Energia ou CCBM.
Os índios informaram também que estão preparados para tratar as forças de segurança da mesma forma que forem tratados.
“Se eles vierem para nos afrontar, eles serão afrontados também, nos também estamos armados com nossas flechas, se eles querem derramar sangue em Belo Monte, então eles vão ver sangue derramado aqui” Disse Luiz Xipaia.
A notícia de que a justiça pode tirar a força os índios, e notificações judiciais que determinam a saída dos guerreiros nas entradas das obras de Belo Monte, revoltou as 5 etnias que participam dos protestos que já duram 5 dias, na Volta Grande do Xingu.
“Enquanto estamos tentando negociar, buscar um diálogo com a empresa, eles estão com vários advogados por trás, tentando tirar a gente à força daqui. A gente não veio para brincar, a Norte Energia tem que sentar e resolver nossos problemas de uma vez por todas, se não nós vamos agir do nosso jeito, quem fez a constituição dando direitos para os índios foram os próprios brancos, por que eles não seguem a lei?”, questionou Gilson Curuaia.
Em uma roda de conversa, Luiz Xipaia conversou com os guerreiros e disse que essa pode ser a última vez que estão se vendo, a última vez que estão conversando, mas que neste momento precisa do apoio de todos, e que se for para lutar até a morte, que lutem pela causa justa.
“Nos estamos lutando pela vida das nossas famílias, da nossa cultura e das nossas gerações, e vamos morrer se for preciso e índio não vai deixar de lutar. Essa juíza deu a sentença para nos retirar, então, que ela carregue nas costas a culpa pela morte de muitos índios aqui”, disse Luiz.
A revolta é tamanha, que flecharam por várias vezes a logo marca do CCBM em um dos ônibus que estão estacionados na lateral da via.
A partir da gravação da entrevista, eles agora aguardam os próximos passos da empresa Norte Energia, Funai e as Forças de segurança do estado e da nação.
Nossa equipe (SBT) deixou a entrada do km 27 por volta das 00h. Os índios pediram apenas que repassássemos as informações para que cheguem as autoridades em todas as suas esferas.
Provavelmente, nenhum ônibus do CCBM passa pelos índios nesta manhã de segunda-feira, 26, nem é aconselhável que a empresa desloque operários para o local.

O clima entre os índios e a empresa é hostil e requer muito cuidado. Os guerreiros estão dispostos a dialogar, mas qualquer confronto, ou ataque aos índios pode ser desastroso.

ESCOLA IRMÃ THEODORA - Torneio de futebol ”Cracks Players Sport” movimentou comunidade estudantil


Vencedores partiram para Parauapebas nesta segunda-feira (26)





























O torneio de futebol ”Cracks Players Sport” foi realizado por Darlan de Castro, durante o último domingo (25) no Ginásio Poliesportivo Nonatinho – mais conhecido como quadra da Escola Municipal Irmã Theodora –, e reuniu dezenas de times da comunidade estudantil no Bairro Liberdade, situado no núcleo Cidade Nova. A programação esportiva lotou as arquibancadas da quadra com várias equipes, disputando pela vitória.  
Nesta segunda-feira (26), os times campeões vão embarcar para um grande jogo em Parauapebas, município a 170 km de Marabá. 
Segundo Darlan de Castro, o time que ganhou o torneio feminino vai encarar novo desafio contra a Escola Faruck naquela cidade.
“Quero parabenizar a coordenação da escola e ao time feminino do Irmã Theodora, que venceu do Ensino Liberdade, jogo que foi até as penalidades máximas. Elas levaram pra escola o troféu e mais uma singela quantia em dinheiro”, pontua.
Ainda segundo o organizador, no torneio masculino, quem levou a melhor foi o time do Laranjeiras. Por sua vez, o campeão vai viajar também para jogar no “Peba” contra o time Califórnia.
Um total de 24 times, entre masculino e feminino, se enfrentaram em quadra valendo a ida para a cidade vizinha.
Além das escolas, havia também equipes de algumas denominações cristãs como as Igrejas Quadrangular e Assembleia de Deus.
As torcidas colaboraram com a ornamentação do ginásio. As equipes da escola vieram caracterizadas com as cores amarela, azul, verde e branca. Um show de cores fora de quadra. 

ARTES CÊNICAS - Conversa com dramaturgo Alberto Neto levou público ao Campus I da UNIFESSPA

Universitários e atores participaram da palestra e tiraram dúvidas acerca desse gênero de arte



Josiclei Souza, Alberto Neto, Cláudio Barros, Sandra Conduru e
Bruno Malheiros trouxeram teatro genuinamente marajoara à Marabá














Na tarde de sábado último (24), o público no auditório do Campus I da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), situado na Folha 31, recebeu o ator e professor de teatro, Alberto Silva Neto, para uma conversa sobre artes cênicas. Na maioria, universitários e atores, eles participaram da palestra e tiraram dúvidas acerca desse gênero de arte.
Neto tratou de questões que resgatam o papel do teatro na sociedade, e estava acompanhado pelo ator, Cláudio Barros, e a estudiosa, Sandra Conduru.
O dramaturgo veio à Marabá para dirigir a apresentação da peça teatral “Solo Marajó” – um monólogo que mostra 8 pequenos quadros poéticos, baseados no segundo romance de Dalcídio Jurandir, Marajó –, evento que ocorreu na noite daquele sábado, no Cine Marrocos.
Quem mediou o bate-papo foram o professor de Teoria Literária na UNIFESSPA, Josiclei Souza, e Bruno Malheiros, diretor de assuntos interculturais.
Alberto Neto deu uma direção mais política para o debate, enfatizando qual o papel da arte na sociedade.
“Por que quando falamos da situação do teatro é mais grave? Se arte de maneira geral já vive esse processo de mercantilização, vira produto igual shampoo e tênis, seguindo uma lógica que não deixa a gente enxergar o que é nosso, a arte que defendemos não é escrava desse anseio”, afirma.
Neto entende que o teatro que vende muito hoje, como produto, só funciona quando ele faz no formato que se aproxima da telenovela, uma linguagem que massifica o ser humano, transformando as pessoas também em produto.
“Mas, a verdadeira natureza do teatro é íntima, e ao falar para cada um, leva o homem à sua essência. O teatro está ai para fazer você não esquecer que é humano”, defende.  
Os universitários Avelino Rodrigues e Aline Pinheiro procuraram entender qual a finalidade do fazer artístico e para que fazer arte, enquanto força de formação do homem.
Cláudio Barros, que é o grande ator de Solo Marajó, abordou para que serve a linha de arte feita pelo grupo e relatou que faz teatro desde pequeno, até certo incompreendido. 
Barros recordou a vida enquanto criança, quando os pais queriam fazer com que mudasse de visão e buscasse um emprego, uma vez que achavam que teatro não daria futuro algum.  




SOLO DE MARAJÓ - Sábado último (24), grande apresentação de monólogo aconteceu no Cine Marrocos

“Solo de Marajó”, um monólogo que mostra 8 pequenos quadros poéticos, baseados no segundo
romance de Dalcídio Jurandir, Marajó, evento que ocorreu na noite de sábado, no Cine Marrocos




















Cláudio tornou o monólogo um espetáculo jamais visto em Marabá
O dramaturgo, Alberto Silva Neto, veio à Marabá para dirigir a apresentação da peça teatral “Solo de Marajó” – um monólogo que mostra 8 pequenos quadros poéticos, baseados no segundo romance de Dalcídio Jurandir, Marajó. O evento ocorreu na noite de sábado úlitmo (24), no complexo Cine Marrocos, situado na Marabá Pioneira. 
Sabe-se que o fator identificação é importante para quem experimenta a arte. Ele colabora com o efeito provocado no gosto do público.
A reportagem perguntou ao diretor da peça Solo Marajó, Alberto Neto, se isso não iria prejudicar a apresentação, supondo que o público marabaense, que foi ao teatro do Cine Marrocos, em sua maioria não é leitor de Dalcídio Jurandir, nem é conhecedor do ambiente marajoara.
“A obra do Dalcídio Jurandir é poderosa porque ela parte de referências regionalistas para se tornar universal. Ela discute questões que são da esfera do humano em qualquer lugar. Então, o que temos percebido é que pessoas, públicos de todos os lugares onde já estivemos, encontram formas de associar as narrativas do Dalcídio com as próprias vivências”, explica.
Ainda segundo Neto, todo mundo já viveu uma experiência no interior, ou na infância já esteve num sítio de um avô, quem sabe lembra de uma tia que morava distante, na zona rural. Assim, apesar da obra do Dalcídio ser marcantemente marajoara, na forma dela tratar o cotidiano e a cultura do homem acaba atingindo aqueles que de algum modo tenham relação com essa vida.
O ator do monólogo, Cláudio Barros, que dá corpo, voz e vida às diversas personagens, também relatou para a reportagem o significado dessa peça.  
“Em primeiro lugar, a importância está em você trabalhar a obra do Dalcídio Jurandir, que é um dos romancistas mais importantes da Amazônia e do Brasil. Escolher esse autor tem tamanha importância porque você torna acessível para as pessoas”, pontua.
Ainda conforme Barros, junto com essa acessibilidade, há também o desafio de transformar o “universo dalcidiano” – onde ele expõe figuras da sociedade amazônica de uma maneira muito cruel – em movimento, sons, expressão corporal e personagens.
“O autor é múltiplo, pois, vai narrando a história e abre janelas, e outras histórias dentro de histórias, e personagens que vão surgindo e morrendo e vão nascendo de novo nos romances. Então, é um universo muito amplo na questão psicológica do personagem. O grande desafio é você conseguir como ator, sozinho em cena, num monólogo, abarcar todo esse universo de personagens e lugares, porque, em momentos se está no casarão, noutro momento está num igarapé ou numa floresta. Então, tem também uma multiplicidade de ambientes”, detalha Barros.
Na noite de sábado, mesmo sem qualquer elemento no cenário, Cláudio Barros conseguiu suprir apenas com o corpo, quase todos os elementos da cenografia.
“No monólogo, você usa o elemento essencial do ator que é seu próprio corpo. Então, no meu próprio corpo, tento revelar esse universo através de sequências de movimentos, estudados e analisados, de sons criados no próprio corpo. E assim, tornar isso tudo uma narrativa clara, calma, e que tente atingir as pessoas assim como a obra do Dalcídio faz quando você ler”, observa o ator.