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segunda-feira, 26 de maio de 2014

ARTES CÊNICAS - Conversa com dramaturgo Alberto Neto levou público ao Campus I da UNIFESSPA

Universitários e atores participaram da palestra e tiraram dúvidas acerca desse gênero de arte



Josiclei Souza, Alberto Neto, Cláudio Barros, Sandra Conduru e
Bruno Malheiros trouxeram teatro genuinamente marajoara à Marabá














Na tarde de sábado último (24), o público no auditório do Campus I da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), situado na Folha 31, recebeu o ator e professor de teatro, Alberto Silva Neto, para uma conversa sobre artes cênicas. Na maioria, universitários e atores, eles participaram da palestra e tiraram dúvidas acerca desse gênero de arte.
Neto tratou de questões que resgatam o papel do teatro na sociedade, e estava acompanhado pelo ator, Cláudio Barros, e a estudiosa, Sandra Conduru.
O dramaturgo veio à Marabá para dirigir a apresentação da peça teatral “Solo Marajó” – um monólogo que mostra 8 pequenos quadros poéticos, baseados no segundo romance de Dalcídio Jurandir, Marajó –, evento que ocorreu na noite daquele sábado, no Cine Marrocos.
Quem mediou o bate-papo foram o professor de Teoria Literária na UNIFESSPA, Josiclei Souza, e Bruno Malheiros, diretor de assuntos interculturais.
Alberto Neto deu uma direção mais política para o debate, enfatizando qual o papel da arte na sociedade.
“Por que quando falamos da situação do teatro é mais grave? Se arte de maneira geral já vive esse processo de mercantilização, vira produto igual shampoo e tênis, seguindo uma lógica que não deixa a gente enxergar o que é nosso, a arte que defendemos não é escrava desse anseio”, afirma.
Neto entende que o teatro que vende muito hoje, como produto, só funciona quando ele faz no formato que se aproxima da telenovela, uma linguagem que massifica o ser humano, transformando as pessoas também em produto.
“Mas, a verdadeira natureza do teatro é íntima, e ao falar para cada um, leva o homem à sua essência. O teatro está ai para fazer você não esquecer que é humano”, defende.  
Os universitários Avelino Rodrigues e Aline Pinheiro procuraram entender qual a finalidade do fazer artístico e para que fazer arte, enquanto força de formação do homem.
Cláudio Barros, que é o grande ator de Solo Marajó, abordou para que serve a linha de arte feita pelo grupo e relatou que faz teatro desde pequeno, até certo incompreendido. 
Barros recordou a vida enquanto criança, quando os pais queriam fazer com que mudasse de visão e buscasse um emprego, uma vez que achavam que teatro não daria futuro algum.  




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