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terça-feira, 13 de maio de 2014

INFRAERO - Reforma do aeroporto deixa desportistas de fora

Equipamentos da área de lazer não foram contemplados 
no projeto de ampliação do João Corrêa da Rocha



















Amigos mostram sacrifício para se alongar com o que resta.
O Aeroporto de Marabá João Corrêa da Rocha passa por obras de reforma e ampliação do prédio, situado ao longo da Rodovia Transamazônica (BR-230), no núcleo Cidade Nova. Um investimento que custa cerca de R$ 6 milhões, previsto para ser concluído no segundo semestre deste ano. Conforme o projeto, a construção vai potencializar a dinâmica de voos, uma vez que dois aviões poderão ser despachados simultaneamente.      
Porém, um dos setores que forma o espaço de lazer do aeroporto se encontra em péssimas condições. Trata-se da área ao lado do estacionamento, que todo dia recebe centenas de cidadãos desportistas.
Para os usuários daquele espaço, Nilton Ferreira Junior, técnico de refrigeração, e Janderis Airton, encanador, essa situação diminuiu as possibilidades de exercícios, haja vista que boa parte dos equipamentos está quebrado ou em alto estado de defasagem.
Eles tentam manter a disciplina. Ir três vezes por semana, geralmente, encarando uma hora e meia de exercícios à noite.
Na última quinta-feira (8), a dupla disse ainda que aguarda boas notícias após essas obras, ou seja, que o projeto venha contemplar os equipamentos em falta.
“Agora está tarde, mas, mais cedo, vem de galera aqui. Está faltando também uma barra quadrada, que serve para você fazer flexão no ar”, comenta Junior.
O amigos, Jadenilson Silva e Edem Souza, também sentiram na pele o sacrifício para fazer um alongamento, com a estrutura que restou.
Segundo Jair Labres, gerente da Seidurb, se a prefeitura for reformar ali, teria que fazer um convênio com o Governo Federal.
“Para fazer isso, a prefeitura teria que fazer um projeto e assinar um termo de cooperação técnica e levar à Infraero. Mas, de fato, deveria pertencer ao projeto da Infraero as ações de reforma e manutenção daquele espaço, porque se trata de uma área que pertence à União”, considera.  
Infraero – De acordo com o superintendente da Infraero em Marabá, Enos Domingues Lima, o atual projeto de construção não contempla a manutenção do espaço que os esportistas gostam. Isso porque este ponto ainda está em estudo.
Ainda conforme Enos Lima, as obras do prédio podem se estender até aquela área e, se a Infraero fizer manutenção agora, tudo pode virar um desperdício em poucos meses.





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