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quarta-feira, 28 de maio de 2014

HIDROVIA - Consórcio R. PEOTTA, HIDROTOPO e ENEFER apresenta à sociedade projeto EVETEIA

Engenheiro José Amorim realizou apresentação de slides sobre trechos da hidrovia














Fabio Esperança: "Queremos que a hidrovia seja navegável" 
Nesta terça-feira (27), ocorreu a divulgação do Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica e Ambiental do Tocantins e Araguaia (EVETEIA), no prédio da Associação Comercial e Industrial de Marabá (ACIM), situado na Marabá Pioneira. O auditório da associação ficou repleto de personalidades do ramo empresarial, que assistiram apresentação do Consórcio R. PEOTTA, HIDROTOPO e ENEFER, vencedor da licitação para produzir a pesquisa sobre a navegabilidade por hidrovia.
Esse encontro representa o primeiro evento previsto no edital, que envolve as apresentações como forma de divulgação para a sociedade.  
Segundo Fabio Esperança, representante do Consórcio, eles vão a campo para fazer pesquisas com especialistas e pessoas da comunidade.
“Provavelmente, vamos criar em Marabá um escritório para que a equipe de batimetria possa se instalar. Cerca de 30 a 40 pessoas entre arquitetos, geólogos, desenhistas, projetistas e pessoas que lidam com equipamentos de alta tecnologia, para se fazer medições”, afirma.
A tecnologia de medição, através do som, usa frequências que são jogadas e se vê qual é a profundidade do rio e, então, faz-se os projetos e plantas.
Ainda segundo Esperança, ao mesmo tempo em que fazem as reuniões participativas, ouvindo a sociedade, num período de 3 a 4 meses, também serão feitas pesquisas de campo.
“Ai vai sair um estudo da parte preliminar, pois vai contar com a batimetria, o levantamento de campo e já escutamos a sociedade. Contando com alguns estudos econômicos, sabendo se vai ter impactos e onde vamos ter que estudar”, detalha.
E, na fase final, o estudo estará pronto para, num período de 15 dias, ser novamente levados ás cidades, mostrando para a sociedade da região quais são os impactos e as alternativas.
EVETEIA – O palestrante e engenheiro, José Carlos Amorim, que faz parte da consorciada, realizou a apresentação de slides sobre trechos da hidrovia, saltando para os pontos mais importantes.
No trecho II, de Marabá ao município de Estreito (MA), cuja extensão navegável é de 321 km, está planejada a construção da Barragem de Serra Quebrada. No trecho III, que vai de Estreito a Palmas (TO), com 475 km de extensão navegável, planeja-se a Barragem de Estreito. Uma terceira barragem está em estudo, por sua vez, seria a de Tupirantins.  
Cada fase está abalizada conforme o Plano Hidroviário Estratégico 2013, feito pelo Ministério dos Transportes. Esquecerem o rio Araguaia devido questões ambientais e indígenas.
Intervenções mais drásticas serão efetuadas em gargalos ao longo dos rios. Há perímetros mais preocupantes onde serão edificadas barragens. Amorim defende que a “Barragem de Tucuruí” servirá para abalizar o atual projeto.
DESINFORMAÇÃO – Durante a palestra, os participantes fizeram alguns apontamentos. Houve entidades que foram convidadas, mas não vieram.
Uma representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e engenharia ambiental, propôs à empresa que usem as universidades locais e os universitários para atuarem em projetos de pesquisa.  
Um dos participantes enfatizou que representantes do Ministério Público e universidades locais receberam convite.
Para Fabio Esperança, essa ausência é vista com “bastante tristeza”. 
“Quando a gente faz o primeiro contato com as associações é, exatamente, para trazer o maior número de pessoas. Isso não é apenas um estudo nosso. É um estudo da comunidade e vai trazer benefícios para a população local. Não estamos fazendo um trabalho para engavetar. Queremos que isso vá adiante e que a hidrovia seja navegável, trazendo desenvolvimento e riqueza”, finaliza.   

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