Autor-cantor Javier di Mar-y-abá presenteou marabaenses com esplendoroso concerto poético-musical |
Na
última sexta-feira (17), o complexo teatral do Cine Marrocos, situado na Marabá
Pioneira, recebeu o show “Argos: causos e cantos”, evento que marcou lançamento
de livro assinado pelo cantor marabaense, Xavier Santos. A obra literária, “Sob
as luzes de Argos”, classificada no gênero lírico, foi publicada pela editora
da Secretaria Municipal de Cultura de Marabá (Secult) e veio ao mundo assistida
por palmas e muita cantoria.
O
autor-cantor, ou cantor-autor, assinou o livro como Javier di Mar-y-abá e abriu
a programação com seção de autógrafos, seguida por recital poético.
A
diretora da Escola Estadual Anísio Teixeira, Sinara Cangussu, e o professor de
idiomas, Edney Almeida, acompanharam todo o recital ao lado das amigas, Aline
Pinheiro e Érica Faustino, ambas formadas em Letras pela Universidade Federal
do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA).
Segundo
Aline Pinheiro, a noite foi maravilhosa, desde o momento de autógrafos até o show
do próprio Javier.
Antes
do show, vários artistas e apreciadores da arte que pousa no colo de Xavier
Santos declamaram versos do livro. A escritora, Vânia Andrade, os poeta, Ademir
Bráz e Airton Souza, transformaram pulmões e poemas num grande concerto.
O
evento terminou com show que reuniu cantores regionais, como Clauber Martins e
Zeca Tocantins.
O
encontro reuniu grandes nomes não apenas nas apresentações. A direção musical
ficou com Sérvio de Dias e Jorge, a direção artística do espetáculo, por Eliane
Soares, e a direção cênica por conta de Antonio Botelho, mais conhecido como
Botelhinho.
De
acordo com Érica Faustino, que dramatizou os versos como atriz, a cidade jamais
viu noite semelhante.
“Nunca
vi nada parecido em Marabá. Os músicos estavam ótimos. O Xavier, com aquela voz
de cantador, chorosa e doce, emocionou pra valer. Poesia, música, encontros de
poetas... foi muito bom”, enfatizou.
CASTANHEIRAS (Javier Di Mar-y-abá)
-
Esperei-te séculos!
Ergui-me
viçosa e bela...
Até
que aparecestes
Com
ares senhoriais.
Eu
sempre pensei
Nosso
sexo
Assim
mesmo:
SEM
NEXO,
Mas
essa motosserra
Foi
demais.
Foi
demais!
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