Teatro foi destaque na UNIFESSPA.
Faculdade virou palco de grandes apresentações no campo da Dramaturgia
Autores convidados posam pra foto durante sarau |
Clei dramatizou poema clássico de Vinícius de Moraes, “O operário em construção”. |
Francisco Gregório, autor convidado do Rio de Janeiro, e as artistas marabaenses, Lara Borges e Nilva Burjack, realizaram dramatização que arrancou aplausos do público |
Na noite de quarta-feira
última (14), aconteceu a 15ª edição do Sarau da Lua Cheia como encerramento do
Seminário Pacto pela Leitura – evento realizado pela Secretaria Municipal de
Educação (SEMED) – nas dependências do Campus I da Universidade Federal do Sul
e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), situada na Folha 31. Durante dois dias, mais de
500 profissionais comprometidos com a educação participaram de palestras e
oficinas com autores de renome nacional, voltadas para atividades que fomentam
a leitura e a formação cidadã.
Na ocasião, os
participantes foram convidados a conhecer um encontro do movimento sarauista,
que reúne poetas, músicos e artistas, mensalmente, num dos núcleos Marabá. A ornamentação
transformou o Tapiri – espaço de alimentação da faculdade – num cenário memorável.
O poema de abertura foi declamado em homenagem às organizadores do programa Marabá Leitura, Cláudia Borges, Marluce Caetano e Eliane Soares. Airton Souza, poeta marabaense, deu voz aos versos de "Estante", poema de Lila Maia, em reconhecimento ao trabalho delas.
O poema de abertura foi declamado em homenagem às organizadores do programa Marabá Leitura, Cláudia Borges, Marluce Caetano e Eliane Soares. Airton Souza, poeta marabaense, deu voz aos versos de "Estante", poema de Lila Maia, em reconhecimento ao trabalho delas.
Nilva Burjack, que
cantou em momentos da abertura, leu o texto "Marabá", de Frederico
Morbach, que faz parte do livro Antologia Tocantina, organizado pelo advogado e
poeta, Ademir Brás.
Mais artistas aparecem a
cada edição. Marisol Nascimento, produtora cultural da Toca do Manduquinha, pela
segunda vez trovejou versos. A repórter marabaense, Fabiane Barbosa, expressou pela
palavra poética parte das razões que a inspiram.
"Quero" foi
poema de autoria do universitário, Dalvinus Costa, que cursa a turma de Letras
2011.
Dramaturgia
– Sem sombra de
dúvidas, o destaque dessa edição foram as dramatizações. Monólogos, poemas
dramatizados e encenações de improviso foram aclamados pelo público.
Rariel, do município de Nova
Ipixuna, apresentou um poema dramatizado sobre as mãos. Enquanto ele recitava,
gesticulava como que narrando a história, sendo repetida pelo público.
O poeta de Belém, Josiclei
Souza, dedicou à Andréa Cozzi – autora convidada para o seminário – alguns
versos, incluindo de Paulo Leminiski. Em seguida, o professor Clei – nome pelo
qual é mais conhecido na universidade – dramatizou um poema clássico de
Vinícius de Moraes, “O operário em construção”.
Também na linha da
dramatização, Claudimar Santos representou "Amor de mãe".
A participação mais
aclamada, entre os dramaturgos, ficou por conta do improviso realizado pelo
trio Francisco Gregório, autor convidado do Rio de Janeiro, e as artistas
marabaenses, Lara Borges e Nilva Burjack. Eles representaram o texto de Adelia
Prado. A longa performance dirigida por Gregório arrancou aplausos, por várias
vezes, durante apresentação.
Arte
engajada – Na linha
da poesia sociopolítica, o professor do Instituto de Geologia, Marcos
Mascarenhas, e o presidente do sindicato dos professores da UNIFESSPA,
Wanderley Padilha, declamaram textos do próprio punho.
Mascarenhas deu voz ao
poema intitulado “O Rio Tocaiado”. Em seguida, o "aspirante a poeta"
Padilha, como ele próprio se alcunhou, tratou dos projetos. O “Pedral do Lourenço”
foi alvo de duras críticas, desfazendo a lógica dos grandes projetos.
Honra
poética – Homenagens
não faltaram. Eliane fez poema chamado “Demiurgo” em reconhecimento a Francisco
Gregório, por causa da palestra promovida em outubro de 2012, pelo Proler.
O professor, Raimundo
Nonato Barros, leu versos do lançamento de Javier Santos, chamado "Sob as
luzes de Argos", livro que teve noite de autógrafos nesta sexta-feira (16),
no Cine Marrocos.
Patrícia Holanda leu
poesia de Creusa Salame. Esta, em seguida, explicou que a filha Alicia foi
inspiração para tal.
Voz
e viola – O cantador,
Clauber Martins, trouxe novidades. Ele apresentou uma composição com a qual vai
enfrentar concurso no “Festival Cantalão”, na cidade de Catalão (Goiás), e enfatizou
que está aberto a patrocínio.
Javier Santos reforçou
convite ao lançamento do livro e aproveitou para fazer dupla com voz e viola ao
lado do amigo cantador.
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