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sexta-feira, 16 de maio de 2014

XV SARAU DA LUA CHEIA - Seminário Pacto pela Leitura encerrou com roda poética

Teatro foi destaque na UNIFESSPA. Faculdade virou palco de grandes apresentações no campo da Dramaturgia  
Autores convidados posam pra foto durante sarau













Clei dramatizou poema clássico de Vinícius de Moraes, “O operário em construção”.













Francisco Gregório, autor convidado do Rio de Janeiro,
e as artistas marabaenses, Lara Borges e Nilva Burjack,
realizaram dramatização que arrancou aplausos do público
Na noite de quarta-feira última (14), aconteceu a 15ª edição do Sarau da Lua Cheia como encerramento do Seminário Pacto pela Leitura – evento realizado pela Secretaria Municipal de Educação (SEMED) – nas dependências do Campus I da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), situada na Folha 31. Durante dois dias, mais de 500 profissionais comprometidos com a educação participaram de palestras e oficinas com autores de renome nacional, voltadas para atividades que fomentam a leitura e a formação cidadã.
Na ocasião, os participantes foram convidados a conhecer um encontro do movimento sarauista, que reúne poetas, músicos e artistas, mensalmente, num dos núcleos Marabá. A ornamentação transformou o Tapiri – espaço de alimentação da faculdade – num cenário memorável.
O poema de abertura foi declamado em homenagem às organizadores do programa Marabá Leitura, Cláudia Borges, Marluce Caetano e Eliane Soares. Airton Souza, poeta marabaense, deu voz aos versos de "Estante", poema de Lila Maia, em reconhecimento ao trabalho delas. 
Nilva Burjack, que cantou em momentos da abertura, leu o texto "Marabá", de Frederico Morbach, que faz parte do livro Antologia Tocantina, organizado pelo advogado e poeta, Ademir Brás.
Mais artistas aparecem a cada edição. Marisol Nascimento, produtora cultural da Toca do Manduquinha, pela segunda vez trovejou versos. A repórter marabaense, Fabiane Barbosa, expressou pela palavra poética parte das razões que a inspiram.
"Quero" foi poema de autoria do universitário, Dalvinus Costa, que cursa a turma de Letras 2011.
Dramaturgia – Sem sombra de dúvidas, o destaque dessa edição foram as dramatizações. Monólogos, poemas dramatizados e encenações de improviso foram aclamados pelo público.  
Rariel, do município de Nova Ipixuna, apresentou um poema dramatizado sobre as mãos. Enquanto ele recitava, gesticulava como que narrando a história, sendo repetida pelo público.
O poeta de Belém, Josiclei Souza, dedicou à Andréa Cozzi – autora convidada para o seminário – alguns versos, incluindo de Paulo Leminiski. Em seguida, o professor Clei – nome pelo qual é mais conhecido na universidade – dramatizou um poema clássico de Vinícius de Moraes, “O operário em construção”.
Também na linha da dramatização, Claudimar Santos representou "Amor de mãe".
A participação mais aclamada, entre os dramaturgos, ficou por conta do improviso realizado pelo trio Francisco Gregório, autor convidado do Rio de Janeiro, e as artistas marabaenses, Lara Borges e Nilva Burjack. Eles representaram o texto de Adelia Prado. A longa performance dirigida por Gregório arrancou aplausos, por várias vezes, durante apresentação.
Arte engajada – Na linha da poesia sociopolítica, o professor do Instituto de Geologia, Marcos Mascarenhas, e o presidente do sindicato dos professores da UNIFESSPA, Wanderley Padilha, declamaram textos do próprio punho.
Mascarenhas deu voz ao poema intitulado “O Rio Tocaiado”. Em seguida, o "aspirante a poeta" Padilha, como ele próprio se alcunhou, tratou dos projetos. O “Pedral do Lourenço” foi alvo de duras críticas, desfazendo a lógica dos grandes projetos.
Honra poética – Homenagens não faltaram. Eliane fez poema chamado “Demiurgo” em reconhecimento a Francisco Gregório, por causa da palestra promovida em outubro de 2012, pelo Proler.
O professor, Raimundo Nonato Barros, leu versos do lançamento de Javier Santos, chamado "Sob as luzes de Argos", livro que teve noite de autógrafos nesta sexta-feira (16), no Cine Marrocos.
Patrícia Holanda leu poesia de Creusa Salame. Esta, em seguida, explicou que a filha Alicia foi inspiração para tal.
Voz e viola – O cantador, Clauber Martins, trouxe novidades. Ele apresentou uma composição com a qual vai enfrentar concurso no “Festival Cantalão”, na cidade de Catalão (Goiás), e enfatizou que está aberto a patrocínio.   
Javier Santos reforçou convite ao lançamento do livro e aproveitou para fazer dupla com voz e viola ao lado do amigo cantador.  












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