A estudante do ensino
médio, Erika Mendes da Silva, fez viagem para São Paulo, capital, no último fim
de semana, acompanhada pelos pais. Eles aproveitaram a estadia para conhecer o
famoso estádio de futebol do Itaquerão, que vai receber o primeiro jogo de
abertura da Copa do Mundo 2014, Brasil x Croácia, no dia 12 de junho.
Erika e os pais, Cicero
Antônio da Silva e Antonia Elizete Mendes, pegaram voo no Aeroporto de Marabá
João Corrêa da Rocha, com mais uma família marabaense.
Os viajantes saíram de Marabá na última sexta-feira (16) e programam retornar nesta terça-feira (20), data que também marca o Dia do Pedagogo, mas não antes de visitar pontos turísticos muito cobiçados no sul do pais.
“Vai ser a abertura da
copa aqui e, da casa onde eu estou, dá pra ir a pé pra lá”, pontua Erika Silva,
em mensagem para o blog OA.
O Itaquerão é o estádio
novo do Corinthians Futebol Clube, time que tem a segunda maior torcida do
Brasil. “Assim, dizem que é!”, como brinca o diagramador do Jornal Opinião, Márcio Aquino –
torcedor convicto do Flamengo.
Segundo o jornal
Estadão, o Corinthians gastou R$ 650 mil para organizar só o jogo de
inauguração.
“As despesas da primeira
partida do Corinthians no Itaquerão, domingo (18), contra o Figueirense, pela
5ª. rodada do Campeonato Brasileiro, somaram R$ 649.887,48. Como a arrecadação
com a venda de ingressos foi de R$ 3.029.801,70, o clube teve um lucro de R$
2.379.914,22. Foi a maior renda registrada na história do Corinthians,
superando os R$ 2,9 milhões da eliminação para o Flamengo nas oitavas de final
da Libertadores de 2010, no Pacaembu”, trecho publicado no site em 19/05/2014,
às 18:56:00.
Além de irem à Arena
Corinthians, os viajantes desta terra relicária e graciosa visitaram o elemento
que é considerado símbolo das hipercidades, o metrô.
“Hoje, vou tirar fotos
do metrô mais tecnológico, o “linha amarela". Ele não tem maquinista, anda
sozinho, freia sozinho...”, diz ansiosa.
Polêmica
– Sem dúvida, no
Brasil a população ama futebol. Só que, vale lembrar algumas críticas à
política brasileira de construção dos estádios. Feitos às carreiras e passando
por cima de prioridades que socorrem diretamente o povo, como educação e saúde
pública, tudo custou dinheiro público, vindos dos bolsos dos mais de 200
milhões de brasileiros.
Os milhões aplicados no
Itaquerão nunca vão resultar em melhorias de onde vieram. Os milhões que vão
lucrar (e já estão lucrando) ficarão com os donos dos clubes de futebol.
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