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segunda-feira, 21 de julho de 2014

PRAIA DO TUCUNARÉ - Programação do final de semana foi intensa


Campeonato, concurso Garota Verão, danças e passeio 
foram atrações apreciadas pelos veranistas






































A cada final de semana, a Praia do Tucunaré excede em número de visitantes e privilegia as famílias que vêm em busca de lazer. No domingo (20), a rica programação do Veraneio Oficial 2014 reuniu milhares de banhistas, nas áreas organizadas pela Prefeitura Municipal de Marabá, ao longo do chão de ouro.  
Assis Santana de Moura, autônomo, foi com a família aproveitar o domingão, usando apenas o necessário. Uma simples barraca para acomodar pertences como roupas de banho e sandálias, também fazer sombra e marcar espaço, bem como guardar os alimentos para almoço e lanche da tarde.
A família Moura e as milhares mais puderam curtir uma infinidades de atrativos entre concursos, shows e apresentações.
Show a parte também eram as barracas temáticas como a do Pedro do Flamengo, ao lado da Studio, que juntas banhavam os ouvidos dos marabaenses e turistas com som ambiente. Querendo melhorar, outros visitantes disseram que esperam diferentes estilos musicais serem tocados e sugeriram as composições de artistas locais.   
Trabalhadores autônomos também aproveitaram o dia para incrementar a renda mensal, com venda de geladinhos (chopes), comidas, bebidas e petiscos. Eles andavam oferecendo seus produtos que atraiam o paladar dos visitantes.
Na “Tribos”, onde se fazia tatoo com tela e tinta removível, os banhistas puderam escolher entre a grande variedade de imagens para enfeitar o corpo. Com bandeira hasteada, o movimento de pessoas interessadas em ver o trabalho de desenho, ou entrar na “onda” dos tatuados, não parou.
Pipa, ping-pong, balanço e atividades lúdicas eram o que mais interessavam a crianças e adolescentes.
Na parte cultural, a Arena Esporte recebeu a terceira etapa do concurso Garota e Garoto Verão, momento que a multidão deu vivas e aplausos para os participantes mais apresentáveis e belos. Mas antes, além da Música Eletrônica, subiram ao palco alguns artistas, aquecendo os veranistas com som instrumental, em especial de guitarra e bateria, diversificando um pouco a qualidade de som ali ouvido. O fato contrastou com as músicas repetidas por toda a tarde.

No âmbito esportivo, a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel) continuou mais uma etapa do campeonato de verão. Vários times de futebol de areia disputaram no período matutino e vespertino. Heriomar Pereira, secretário-adjunto, coordenou as disputas.
Quanto à segurança, a reportagem acompanhou os Bombeiros Militares utilizando lancha para fazer manutenção da linha divisória, que determina o espaço de banho. Materiais como isopor e boias se desprendem da corda, ou por ação de banhistas mal-intencionados, ou pelo desgaste natural devido o uso. A Guarda Municipal, por sua vez, percorreu as dimensões da praia a fim de contribuir com a segurança do público.
Ecossistema – A reportagem verificou que os veranistas, na grande maioria, recolhia o lixo. Além dos cestos e recipientes disponibilizados pela Estre, empresa responsável pela coleta do lixo público na cidade, as barracas possuíam seus próprios cestos ou sacos plásticos. A atitude demonstrou a consciência dos populares com o meio ambiente.
Porém, ainda é possível encontrar embalagens ou sacos com lixo deixados ao longo da areia dourada.
Na área II, destinada aos veranistas que fazem acampamento permanente, ao lado de uma tenda montada com madeira que recebeu o nome de “Raparigueira”, os usuários reuniram o material descartável e detritos, mas não deram o destino final. Logo à frente dessa barraca, outra situação deplorável, uma arraia foi morta, ferida com pedaço de madeira como se pretendessem ver o animal enfincado na terra. Crianças passavam vendo esse exemplo.  

DETRAN SEM LACRES - Condutores e Despachantes passaram quase duas semanas sem atendimento

Na manhã de segunda-feira (21) serviço foi normalizado com chegada de lote

Neste Despachante, o cliente teve a placa trocada porque o lacre permanecia em boas condições de uso





















Neste mês de julho, os donos de motos e carros que foram ao prédio do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran) em Marabá, situado na Folha 32, para enlacrar os veículos não foram atendidos. Um longo período com a falta de lacres, fez com que os condutores retornassem para casa sem previsão.
A situação durou quase duas semanas e atrasou também os Despachantes que não podem efetuar o serviço de emplacamento, sem a situação está regularizada.
De acordo com o Código Brasileiro de Trânsito, veículos com o lacre violado, quebrado ou alterado são proibidos de transitar, sob pena de multa e apreensão do veículo. Por isso, muitos condutores, principalmente os que acabaram de comprar o meio de transporte, ficaram com receio de sair nas ruas e serem penalizados.
Além disso, quem buscou atendimento nesse período de falta de lacres acabou perdendo bastante tempo. Foi o caso de Edem Silva Souza, motorista na empresa Prime Plus, que no início da semana passada usou a própria folga do trabalho para socorrer uma amiga.
“Eu fui na segunda-feira levar a moto de uma amiga, Biz 125, só para colocar o lacre. Quando cheguei, um homem disse que não tinha mais, nem previsão se vai chegar”, recordou.
DETRAN – Na manhã desta segunda-feira (21), a reportagem foi verificar se esse problema permanecia e os funcionários, no pátio de retenção, divulgaram que o serviço estava normalizado.
Agora, logo que os donos de veículos em Marabá se informarem vão resolver a pendência. Vale lembrar que, novamente, eles vão precisar de paciência, haja vista que o congestionamento no serviço que ficou suspenso é inevitável.  
Sem bobeira – O furto de lacres em carros e motos não é novidade. Parece difícil imaginar que um sujeito se atreva, mas as facilidades são imensas. O pior é que há gente que paga por isso.  
Caso ocorra, o roubo do lacre deve ser comunicado ao Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran-Pa), para que seja feita a troca ou a aplicação do lacre mediante o pagamento de uma taxa de R$ 51,40. Se a aplicação do lacre for realizada noutros locais é considerada ilegal.  
Em Belém, por exemplo, o coordenador de operações do Detran, Rodolfo Ferreira, enfatiza que o único órgão que tem a competência de colocar o lacre na placa é o Detran, pois, todo veículo deve passar por vistoria e aí sim receber o lacre. (Com informações do G1)



quarta-feira, 16 de julho de 2014

CARNE BOVINA - Famílias gastam até R$ 112, por semana, e restaurantes mais de R$ 7 mil todo mês

Marabá, grande produção não impede que produto fique mais caro



























Roberval Silva espera que preço da carne estabilize
Carne bovina representa um dos produtos mais consumidos na nutrição da população de Marabá. O preço do gado influencia diretamente o que se vê à mesa. Famílias e as donas de casas, restaurantes e os proprietários, frigoríficos e açougues são alguns dos lugares e sujeitos que formam essa rede.
A cidade é conhecida por estar cercada de fazendas que investem na criação de gado, mesmo assim, a grande produção não impede que o produto fique mais caro.
Para a moradora do Bairro Liberdade, Suely Barros, que tem o costume de comprar no mesmo açougue, o preço da carne bovina não oscila.
“Ele só está aumentando. Esse ano, já tinha um bom tempo que a carne de primeira tinha aumentado para 14 reais. E nesta segunda-feira (21), meu esposo foi comprar e passou para 16, coxão mole, lombo, contrafilé”, pontua.
A família é formada por cinco pessoas e consome, pelos menos, 1 Kg de carne todo dia. Por semana, seria um custo de R$ 112 se esta média de consumo for mantida.  
Barros lembra também que o preço do filé estava de R$ 21, mas a dona de casa chegou a ver lugares em que o quilo custava R$ 30.
Segundo Elizângela Santana de Moura, residente na Folha 33, núcleo Nova Marabá, ir a busca do local de venda com preço mais acessível é importante, principalmente, em semanas de comemoração em que a família usufrui mais.   
Elizângela Moura observa variação de
preços entre supermercados e açougues
“Eu compro os dois tipos, carne de segunda e de primeira. Mas, às vezes, é melhor uma ossadinha que sai mais barato. Está na base de 7 ou 8 contos. Já a de primeira fica de 16 pra frente, coxão mole, patinha, alcatra”, afirma.  
Moura observa que a carne de segunda tem de 10 ou 12 reais, dependendo do local em que vai comprar, supermercado ou açougue.
“Agora, absurdo mesmo é o preço da carne moída que aumentou para 12 reais. Isso é o olho da cara... Depois que sobem o preço, eles não baixam mais não”, ressalta.
Proprietários de restaurante percebem ainda mais o peso no bolso quando a cabeça de gado sobe.
De acordo com Roberval Silva do Nascimento, dono de espetinho frequentado por quem escolhe jantar fora de casa, compra-se em média 120 quilos de coxão mole por semana, a fim de atender a clientela.  
“Aqui, trabalhamos apenas com coxão mole. O quilo está 16 reais, mas vendem a 15 para mim. Meu fornecedor sempre me deixa por dentro dos preços. Espero que a tendência seja diminuir já que o preço do boi está baixando agora. Se não baixar, mas pelo menos parar de aumentar tanto acho que dá”, relata Nascimento, que há 4 anos atua no ramo.
Caso não baixem o valor, se for considerado apenas 4 semanas, estabelecimentos como o de Roberval gastam mais de R$ 7 mil, por mês, somente com os fornecedores, isto é, açougues e supermercados.   
“Desde o final de 2013, vem só aumentando. Se continuar assim, o preço dos pratos também muda. Quem sofre é o consumidor final”, avalia.

PESQUISA
A reportagem fez um breve levantamento acerca dos preços de carne bovina, em dois estabelecimentos. A diferença de valor no quilo do mesmo produto acaba sendo surpreendente. Nessa comparação, não fica difícil verificar a quantia em dinheiro que o cliente pode economizar a cada dia.

Supermercado
Lagarto Bovino 15,99
Patinho 16,99
Alcatra 18,99
Contrafilé 17,99
Chan de fora 15,79
Coxão mole 16,99
Costela bovina 8,59
Filé mignon 28,99
Picanha 27,99

Açougue
Carne de 1ª 15,00
Contrafilé 16,00
Alcatra 17,00
Filé mignon 20,00
Picanha 25,00
Costela 7,00
Carne de 2ª 12,00


segunda-feira, 14 de julho de 2014

TELEFONIA - RM Engenharia realiza conserto de fiação na Avenida Boa Esperança

RM Engenharia, a serviço da Oi, esteve no referido local para efetuar o conserto



















Parte da fiação telefônica que passa pelos Bairros Laranjeiras e Liberdade, e estava preocupando os populares que moram ao longo da Avenida Boa Esperança, recebeu reparos na manhã de sábado último (12). Os residentes acreditavam que um caminhão teria derrubado os fios.
Na edição 2489, de quinta-feira passada (10), foi publicado que, na altura da Travessa Goiás, o conjunto de fios estava pendido a ponto de se aproximar do chão, tomando quase um quarteirão. Nesta ocasião, a reportagem procurou saber de alguns moradores o que ocorreu ou se o problema estava afetando as comunicações.
Segundo Sheila Fernandes, moradora na quadra afetada, o emaranhado de fios apenas assustava porque ficava a altura do pescoço, para quem é adulto, mas isso facilitava o acesso de crianças e adolescentes.
Na manhã de sábado último (12), a empresa RM Engenharia, que trabalha a serviço da prestadora telefônica Oi, esteve no referido local para efetuar o conserto.
Rapidamente, dois profissionais do ramo efetuaram os devidos reparos na fiação, restabelecendo a segurança e o uso técnico da estrutura. 
Naquele perímetro também é comum a presença de estabelecimentos comerciais, como a Guinhazi – materiais de construção. Segundo esta empresa, o serviço continua funcionando normalmente.

SEASP - Nesta segunda-feira (14), sorteio do Minha Casa Minha Vida para Habitacional Jardim do Éden





















Na manhã desta segunda-feira (14), foi realizado o primeiro sorteio do programa do Governo Federal, Minha Casa Minha Vida, referente ao habitacional Jardim do Éden, no prédio da Secretaria Municipal de Assistência Social (SEASP), situado no Bairro Agrópolis do Incra. O residencial soma um conjunto 968 casas, portanto, foi sorteado 968 nomes e mais 30%, 368, para formar o cadastro de reserva.
Segundo Adnancy Rosa, a secretaria da SEASP, o objetivo do sorteio é organizar a lista que vai ser enviada para a Caixa Econômica Federal. Assim ninguém vai se queixar ao ficar no cadastro principal ou no de reserva, pois a decisão é por sorteio.
O sorteamento foi dividido no grupo 1, pessoas que atendem ao maior número de critérios estabelecidos pelo programa, e o grupo 2, aqueles que atendem até quatro quesitos. E quem não vai para este sorteio é porque já segue direto, por ser idoso e portador de deficiência. Quando chegar a quantidade sorteada, esse é o cadastro que vai para a Caixa, e os demais que não foram ficam na reserva.
Ainda de acordo com Rosa, quem foi sorteado nessa etapa deve aguardar o chamado da Caixa.
“A última palavra é da Caixa, que vai cruzar esse resultado com dados cartoriais, com o cadin – que são dados bancários –, então, quando terminar, o banco vai dizer se a pessoa está ok ou não. Se a pessoa não estiver ok, o banco pede o cadastro de reserva para substituição. Então, estar nessa lista não é garantia de que vai receber ainda, só quando sair na lista da Caixa. Mas, é uma etapa muito importante”, detalha.
Se alguém der dados errados para tentar burlar o processo, a triagem da Caixa vai identificar e cortar a chance de ter o contrato.
“Depois disso, vai ter um segundo sorteio, em que a Caixa vai dizer quem recebe a casa”, ressalta.
OLHOS DO POVO
Para acompanhar essa etapa na SEASP, e dar transparência ao processo, foram convidados dois representantes do Conselho Municipal de Habitação, um representante da sociedade civil, um do governo, também foram convocados o Ministério Público (MP), a Câmara Municipal de Vereadores (CMM), assessoria de comunicação e a Superintendência de Desenvolvimento Urbano.
Atenderam à convocação representantes do SDU, do conselho habitacional, da assessoria, do gabinete. Mas o MP e CMM não enviaram ninguém.
OLHOS DO POVO 2
Beto Jamaica, que desde a gestão anterior faz parte do Conselho Municipal de Habitação, esteve observando a fase de sorteamento na SEASP. Ele deu parabéns ao atual governo por ter adotado um modelo mais democrático.
“A gente percebe que, no governo João Salame, há uma abertura maior de participação da sociedade. O conselho está tendo uma participação maior e é uma forma de controle social, em que nós, do povo, podemos acompanhar e dar transparência a todo esse processo”, pontua.  
Além disso, uma proposta que o conselho vai estar apresentando é da visita ao Jardim do Éden, a fim de verificar a questão dos aparelhos públicos, ou seja, a construção de praças, o posto de saúde, a creche, que o habitacional precisa contemplar.
“Ainda não fizemos essa visita, mas vamos colocar um requerimento para checar esses pontos”, afirma.