Segundo
Adnancy Rosa, a secretaria da SEASP, o objetivo do sorteio é organizar a lista que
vai ser enviada para a Caixa Econômica Federal. Assim ninguém vai se queixar ao
ficar no cadastro principal ou no de reserva, pois a decisão é por sorteio.
O
sorteamento foi dividido no grupo 1, pessoas que atendem ao maior número de
critérios estabelecidos pelo programa, e o grupo 2, aqueles que atendem até
quatro quesitos. E quem não vai para este sorteio é porque já segue direto, por
ser idoso e portador de deficiência. Quando chegar a quantidade sorteada, esse
é o cadastro que vai para a Caixa, e os demais que não foram ficam na reserva.
Ainda
de acordo com Rosa, quem foi sorteado nessa etapa deve aguardar o chamado da
Caixa.
“A
última palavra é da Caixa, que vai cruzar esse resultado com dados cartoriais, com
o cadin – que são dados bancários –, então, quando terminar, o banco vai dizer
se a pessoa está ok ou não. Se a pessoa não estiver ok, o banco pede o cadastro
de reserva para substituição. Então, estar nessa lista não é garantia de que
vai receber ainda, só quando sair na lista da Caixa. Mas, é uma etapa muito
importante”, detalha.
Se
alguém der dados errados para tentar burlar o processo, a triagem da Caixa vai
identificar e cortar a chance de ter o contrato.
“Depois
disso, vai ter um segundo sorteio, em que a Caixa vai dizer quem recebe a casa”,
ressalta.
OLHOS DO POVO
Para
acompanhar essa etapa na SEASP, e dar transparência ao processo, foram
convidados dois representantes do Conselho Municipal de Habitação, um
representante da sociedade civil, um do governo, também foram convocados o
Ministério Público (MP), a Câmara Municipal de Vereadores (CMM), assessoria de
comunicação e a Superintendência de Desenvolvimento Urbano.
Atenderam
à convocação representantes do SDU, do conselho habitacional, da assessoria, do
gabinete. Mas o MP e CMM não enviaram ninguém.
OLHOS DO POVO 2
“A
gente percebe que, no governo João Salame, há uma abertura maior de
participação da sociedade. O conselho está tendo uma participação maior e é uma
forma de controle social, em que nós, do povo, podemos acompanhar e dar
transparência a todo esse processo”, pontua.
Além
disso, uma proposta que o conselho vai estar apresentando é da visita ao Jardim
do Éden, a fim de verificar a questão dos aparelhos públicos, ou seja, a
construção de praças, o posto de saúde, a creche, que o habitacional precisa
contemplar.
“Ainda
não fizemos essa visita, mas vamos colocar um requerimento para checar esses
pontos”, afirma.
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