Desde
sábado (19), estudantes do curso de Agronomia na Universidade Federal do Sul e
Sudeste do Pará (UNIFESSPA) viajaram para Curitiba (Paraná), para participar do
59° Congresso Nacional dos Estudantes de Agronomia (Conea). Entre os dias 20 e
27 deste mês, 27 acadêmicos das turmas que ingressaram na faculdade de 2010 a
2013 fazem esse encontro, organizado pela Federação dos Estudantes de Agronomia
do Brasil (FEAB).
Nessa
edição, o tema do Conea é A formação do Engenheiro Agrônomo no âmbito da
Agricultura Familiar.
Segundo
Eduardo Carvalho, que foi na caravana, o congresso abordou mais engenharia social
que engenharia agrônoma.
“Aqui
estão abordando questões mais do campo de humanas como conservadorismo, nesse
momento que o país vive. Feminismo, homofobia, ditadura, capitalismo entraram
na pauta. Eles tentam inocular nos estudantes a ideologia deles, querem enfiar
na cabeça meio que por osmose. Ligam uma coisa a outra, tipo capitalismo e
machismo como verdade absoluta”, detalha.
Para
o acadêmico, invés de promover o debate sobre o campo e agricultura familiar,
os palestrantes estimulavam a anarquia.
“Só
lixo ideológico. Totalmente sem princípios. Tipo, mundo sem lei”, avalia.
Além
disso, os acadêmicos de todo o Brasil que vieram ao congresso ficaram
confinados.
“A
noite tem uma programação cultural. Festa com coisas de toda natureza. A gente
não precisa participar. Mas, não podemos sair do Campus”, revela.
Sobre
o tema central do congresso, Carvalho considerou o intercâmbio com acadêmicos
de outros estados mais enriquecedor que as palestras ideologizantes.
“Aqui
tem alimentação, hospedagem e tal são de boa qualidade. Mas deixaram a desejar.
Não dá nem gosto assistir as palestras. Compensa mais conversar com o pessoal.
Os estudantes são de outros estados, outras realidades”, afirma.
Os
acadêmicos também pensaram na possibilidade de tirar um dia do congresso para
conhecer melhor Curitiba.
“Até
agora não vimos nada de relevante a respeito. Uma Bosta! Vamos tentar sair
amanhã e conhecer a cidade. É 40 reais o passeio turístico por Curitiba. Depois
de 3 mil km tem que valer a pena”, acerta.
TRANSPORTE PÚBLICO
O grupo de Marabá utilizou transporte urbano. Com uma passagem
pode-se andar toda a cidade.
“Estamos
passeando no coletivo. Cara, aqui parece Londres. A cidade é muito moderna. Com
2,70 R$. Você roda toda a cidade. Só paga uma passagem. As paradas são umas
cubas de vidro. Dai você troca de ônibus se quiser. Vai em vários lugares
enquanto não descer dessa cuba. Muito show. Muita modernidade”, nota.
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