“Doe parte do seu lucro para a educação no Brasil”
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Rafaela
Crisllayne, de Brasília (DF), colocou no site Change.org um abaixo-assinado
exigindo responsabilidade social por parte da FIFA. O objetivo é que a maior empresa
internacional do futebol doe parte do seu lucro para a educação no Brasil,
porque os lucros dela são monumentais.
Crisllayne está
divulgando nas redes sociais essa ação e convocando mais aliados nessa batalha.
Entre os argumentos para pressionar a FIFA
, está o fato evidente da queda do
nível educacional brasileiro.
Segundo ela,
nos últimos anos, o Brasil se distanciou da média de 40 países em um ranking
que compara resultados de provas de matemática, ciência e leitura, e também
índices como taxas de alfabetização e aprovação escolar.
O indicador
do ranking é composto a partir duas variáveis: capacidade cognitiva (medida por
resultados de alunos nos testes internacionais PISA, TIMSS e PIRLS) e sucesso
escolar (índices de alfabetização e aprovação escolar).
A brasiliense
relata que, com base nessa avaliação, o maior país da América-Latina piorou nas
duas variáveis – tanto na capacidade cognitiva (de -2,01 para -2,06) quanto no
sucesso escolar (de -0,94 para -1,08).
“Falta investimento de uma educação qualificada nas escolas públicas do país. Seja a favor da Fifa doar uma parte dos seus lucros absurdos, nunca vistos antes, em cima de um governo corrupto para a educação brasileira”, defende.
INTERNAUTAS
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Nos
comentários feitos na página do abaixo-assinado, os internautas apoiam só que
uns acham desacreditada a petição contra a FIFA, outros culpam o Governo
Federal por não agir como devia.
Nesta
quinta-feira (3), Priscila Arakaki de São Paulo postou que “O problema é: para quem
eles irão doar (se doarem!). Essa doação precisa ser auditada. Tem que ficar
tudo às claras, mostrar pra quem foi e em que foi empregado”.
Para Rizoneide
Pereira Lima Correia (SP), o resultado da petição é duvidoso, “mas vale a
pressão”.
De acordo com
Mario Mendes, do Rio de Janeiro, a população não têm que solicitar que à FIFA
doe parte, porque o correto é cobrar do governo essa isenção de Imposto dado
para à empresa.
“Esse imposto
que deveria ser cobrado, que deveria ser repassado para educação, e não
estarmos pedindo doação para FIFA. Mais uma vergonha desse governo”, pontua.
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