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segunda-feira, 14 de julho de 2014

XVII SARAU DA LUA CHEIA - Praia do Tucunaré recebeu evento no sábado (12)

Ayla Marques e Marisol Nascimento provocaram suspiros nos sarauistas

Circus Cultural deu magnitude ao Sarau









Estudantes e professores da UNIFESSPA
vieram em peso ao evento
Em Marabá, a programação oficial do Veraneio 2014 foi marcada pela realização do 17° Sarau da Lua Cheia, na Praia do Tucunaré, durante a noite do último sábado (12). O evento reúne regularmente amigos e artistas locais, famintos pela poesia. Mas, nessa ocasião, recebeu a dupla que participa do Movimento Literário Extremo Norte, Dal Dias e Renato Gusmão, residentes em Belém.  
Os sarauistas levam geralmente livros e instrumentos solitários, para passar uma noite mágica a cada encontro, porém, tiveram grande surpresa com a estrutura proporcionada pela Secretaria Municipal de Cultura (Secult). Além da Arena Circus Cultural ser o palco, cantores e grupos locais deram show, criando intervalos nas leituras e apresentações.  
Félix Urano apresentou uma forte performance
“Em 2013, foi uma roda de amigos na areia da praia. O secretário de cultura, Cláudio Luiz Feitosa, está de parabéns. Podemos até ficar mal acostumados com tanta gente boa”, comentou Airton Souza, um dos fundadores do sarau, que trouxe a turma de Letras da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará.   
A menina Anna Luh, após declamar poema, ganhou abraço carinhoso de Renato Gusmão. Filha do cantor e poeta Xavier Santos, mais conhecido pelo nome artístico, Javier Di Mar-y-abá, impressionou o público. O cantor, por sua vez, fez dupla na viola e leu introdução do livro Sob as luzes de Argos, de autoria própria.
O primeiro livro de poemas da mineira, Adélia Prado, Bagagem, recebeu olhar atento e voz de Fátima Alveira. No mês passado, a poetisa brasileira foi vencedora da edição 2014 do The Griffin Poetry Prize no Canadá.  
ARTE POR TODO LADO
Livro da mineira Adélia Prado, Bagagem, recebeu
olhar atento e voz de Fátima Alveira
Danças, bandas e homenagens incrementaram a noite poética. Dal Dias amante da arte que veio com a caravana de autores de Belém enfatizou o tempo, presente no lirismo do poeta ReichenBach.
Félix Urano apresentou uma forte performance recitando versos: "Quero ver a natureza sendo a natureza [...] Eu não quero ver a Amazônia em cinzas". De início, o público apenas ouvia a voz dele porque se escondida atrás das cortinas. Mais conhecido pelo apelido Tibirica, ele pretende lançar o título Sentimentos da vida, pelo Instituto de Artes do Pará (IAP).  
Dal Dias enfatizou tempo no lirismo de ReichenBach.
A ornamentação do ambiente com guardas-chuvas também pertence a Tibirica, que possui dotes de artista plástico.  
Erica Cristina dançou ao som de O Teatro Mágico. Ouvindo a composição “Felicidade”, o público do sarau ficou cativo aos passos da dançarina.
O professor de História, Raimundo Nonato, recitou poema-homenagem presente no livro Marabá Guaridas, do escritor marabaense Adão Almeida. O texto poético homenageia os camponeses, em especial, a memória do casal de ativistas, José Cláudio e Maria do Espírito Santo.
Marisol Nascimento cantou "Ver o mar", uma composição própria. Em seguida, a banda com instrumentos de percussão chamada “Street saxes” foi uma das novidades. 
Novamente na linha literária, "A floresta do Pae" foi poema recitado pelo Agrônomo, Joari Oliveira. Já Ieda, da Galeria de Artes Vitórias Barros, declamou "Há segredos nos rios?", que faz parte da obra Face dos disfarces, escrita por Airton Souza. Em seguida, Márcia Ferreira, professora em Rondon do Pará, apresentou emocionada o poema "Gabriel", dedicado ao filho. 

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