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sexta-feira, 25 de julho de 2014

CIDADANIA - Trabalhadores se queixam da PM

Lei é clara, todo cidadão é inocente e deve ser respeitado até que se prove o contrário



Por volta das 22h desta quinta-feira (24), dois membros de uma família que reside na Rua Sudoeste, Bairro Novo Planalto, foram abordados por agentes da Polícia Militar (PM), quando retornavam para casa, após irem de moto deixar esposa e mãe na rodoviária, situada na Folha 32. A viatura 0403 estava atendendo ao chamado de uma mulher, que foi vítima de assalto no Bairro da Paz – núcleo Cidade Nova.
Porém, até a vítima reconhecer que os rapazes – os irmãos, Valdinei e Valdenei de Souza Araújo – não tinham nada que ver, foi longo o constrangimento. Não foi tão simples como olhar a cara e o crachá.  
“Eu levei minha esposa e ele levou minha mãe, cada um numa moto, eu na Pop e ele na Bros. Ai quando chegamos à casa do meu tio, pra entregar uma das motos, ele pediu para nos deixar em casa”, relata Valdinei, que voltou com o primo, Maikon Maciel Ribeiro, estudante. 
Já Valdenei narra que quando saiam da casa do tio na moto, os PM apareceram na rua e pediram habilitação  e documento delas. Ele informou que uma estava em casa, por isso foram escoltados até o lar, e lá foi mostrada a documentação.
Na casa deles, a PM informou que a mulher foi roubada por uma dupla de moto, sendo o piloto de camisa vermelha e o garupa de camisa branca, e essas características tornavam a eles suspeitos.
“Só que a minha é amarela. Quem está dando pressão é o cabo para a mulher assaltada confirmar ou não. E outra coisa, ela disse que estava muito nervosa e quem tinha visto era o colega dela, que estava na hora do roubo, então como poderia dizer quem foi se nem viu?”, diz Valdinei.
Outro constrangimento ocorreu quando um dos rapazes, Valdenei que é agente de saúde, questionou o fato do PM tirar as fotos de um dos parentes, Maikon Ribeiro. A simples pergunta fez o cabo vociferar com o grupo.  
Enquanto uma dupla de motos da PM ficava na frente da casa com o grupo, os demais policiais que estavam na viatura foram mostrar a foto para a vítima.
Quando retornaram, apesar da vítima não ter confirmado, os dois suspeitos foram colocados no bagageiro da viatura. Mas, os demais familiares também questionaram essa ação, e afirmaram que iam arrolar na justiça por estarem sendo difamados. E ali mesmo, os PM pararam com a ação visto que não valia o procedimento.
No fim de contas, os três rapazes nada tinha que ver com os maus bocados a que foram submetidos. Parte dos PMs souberam dialogar e gerenciar a situação. Mas o “cabo” queria influenciar na opinião da vítima. E essa atitude de persuasão da consciência do outro é a queixa maior do trio.
LEI
A lei é clara. Ela garante o Princípio da Presunção de Inocência, Art. 5º, LVII da Constituição Federal: "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória", mas, às vezes, basta uma acusação para todos tratarem os semelhantes como culpados.


ACIDENTE - Ontem (24), catadora de latinhas foi vítima de atropelamento no Posto Fazendão


Motorista voltou para caminhão estacionado, deu partida mas
não sabia que mulher fazia catação debaixo do veículo


















Na manhã desta quinta-feira (24), um acidente no Posto de Gasolina Fazendão, situado na Rodovia Transamazônica (BR-230), às proximidades do aeroporto, tirou a vida de uma mulher que catava latinhas de alumínio. O condutor de um caminhão, que passou por reparos técnicos, deu partida exatamente no momento que a vítima procurava material reciclável debaixo do veículo.
A equipe da Polícia Militar (PM), na viatura 0401, compareceu no local para levantar as causas do atropelamento.   
Segundo alguns frentistas, o fato foi uma fatalidade. Após parar para abastecer numa das bombas, o caminhão de placa HDI 1433, do município de Contagem (MG), deu prego e foi empurrado longe do pátio.
O motorista saiu em busca de alguém para consertá-lo. Resolvida a situação, ele entrou na cabine e ligou o caminhão como de costume, mas não percebeu que Maria fazia a catação.
Maria, que outra funcionária dizia se chamar Marilene, aparentava mais de 30 anos, era franzina, vestia saia e camisa azul.
Para o frentista, Reinaldo Postigo, era comum ela vir ao posto.
“Vinha de manhã e a tarde voltava, ia ao rumo de outros postos, caçando latinha ou revirando lixo procurando algo pra comer”, afirma.
O caminhoneiro prestou esclarecimentos à PM, mas não quis falar com a imprensa. Nenhum familiar nem amigos da vítima vieram ao local. 
O Instituto Médico Legal efetuou a remoção do corpo por volta das 11h. 

quarta-feira, 23 de julho de 2014

UNIFESSPA - 27 universitários de Marabá participam do Congresso Nacional de Agronomia em Curitiba (PR)

Evento aborda mais engenharia social que engenharia agrônoma
















Desde sábado (19), estudantes do curso de Agronomia na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA) viajaram para Curitiba (Paraná), para participar do 59° Congresso Nacional dos Estudantes de Agronomia (Conea). Entre os dias 20 e 27 deste mês, 27 acadêmicos das turmas que ingressaram na faculdade de 2010 a 2013 fazem esse encontro, organizado pela Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB).
Nessa edição, o tema do Conea é A formação do Engenheiro Agrônomo no âmbito da Agricultura Familiar.
Segundo Eduardo Carvalho, que foi na caravana, o congresso abordou mais engenharia social que engenharia agrônoma.
“Aqui estão abordando questões mais do campo de humanas como conservadorismo, nesse momento que o país vive. Feminismo, homofobia, ditadura, capitalismo entraram na pauta. Eles tentam inocular nos estudantes a ideologia deles, querem enfiar na cabeça meio que por osmose. Ligam uma coisa a outra, tipo capitalismo e machismo como verdade absoluta”, detalha.
Para o acadêmico, invés de promover o debate sobre o campo e agricultura familiar, os palestrantes estimulavam a anarquia.
“Só lixo ideológico. Totalmente sem princípios. Tipo, mundo sem lei”, avalia.
Além disso, os acadêmicos de todo o Brasil que vieram ao congresso ficaram confinados.
“A noite tem uma programação cultural. Festa com coisas de toda natureza. A gente não precisa participar. Mas, não podemos sair do Campus”, revela.
Sobre o tema central do congresso, Carvalho considerou o intercâmbio com acadêmicos de outros estados mais enriquecedor que as palestras ideologizantes.
“Aqui tem alimentação, hospedagem e tal são de boa qualidade. Mas deixaram a desejar. Não dá nem gosto assistir as palestras. Compensa mais conversar com o pessoal. Os estudantes são de outros estados, outras realidades”, afirma.
Os acadêmicos também pensaram na possibilidade de tirar um dia do congresso para conhecer melhor Curitiba.
“Até agora não vimos nada de relevante a respeito. Uma Bosta! Vamos tentar sair amanhã e conhecer a cidade. É 40 reais o passeio turístico por Curitiba. Depois de 3 mil km tem que valer a pena”, acerta.

TRANSPORTE PÚBLICO
O grupo de Marabá utilizou transporte urbano. Com uma passagem pode-se andar toda a cidade.
“Estamos passeando no coletivo. Cara, aqui parece Londres. A cidade é muito moderna. Com 2,70 R$. Você roda toda a cidade. Só paga uma passagem. As paradas são umas cubas de vidro. Dai você troca de ônibus se quiser. Vai em vários lugares enquanto não descer dessa cuba. Muito show. Muita modernidade”, nota.


CINEMA - Fotógrafo G. Lustosa divulga filme “O grande vaqueiro” e pede apoio de empresários e políticos

UFPA e Lei Rouanet podem contribuir com projeto cinematográfico

























Em visita a redação do Jornal Opinião, o fotógrafo de Marabá, G. Lustosa, revelou estar produzindo filme “O grande vaqueiro”, baseado em fatos reais vivenciados no sertão do Piauí. Ele pretende completar a gravação, dentro de pouco mais de um ano. Além de roteirista, o artista vai estrelar como ator e tratar da cultura regional.   
A película possui 51 cenas escritas, sustentadas em farta documentação, material que G. Lustosa está apresentando a Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém.  
“Quero gravar um filme, que não vai ser feito aqui em Marabá, mas, no sertão do Piauí mesmo, onde é a minha terra de origem. Está baseado em fatos reais. Esse filme é pra ficar direto no mercado. Inclusive, estou me qualificando, fazendo teatro, para mostrar um trabalho bem feito”, detalha.
G. Lustosa vive em Marabá desde 1995, quando veio do Piauí aos 18 anos. Ele está otimista e pretende atingir a realização desse projeto cinematográfico num período de um ano e seis meses.
O roteiro do filme aborda a história do grande vaqueiro, ancorado em tradição familiar.
“Porque o meu pai é vaqueiro desde criança, bem como meu avô e bisavô, isso entra na história. Também vai ser contado como é esse grande vaqueiro. Entra também um fato que aconteceu com um primo meu e um boi, que foi solto no pasto, e quando ele foi pegar alguém tinha feito um encantamento, e outros acontecimentos paralelos”, pontua.
Apesar do apoio ter começado a pouco tempo, G. Lustosa acredita no patrocínio da sociedade marabaense.
“Ainda está pequeno. Apenas Rodrigo Castrol, da Arizona Motos, já fechou e estamos batalhando para conseguir que empresários e políticos contribuam. Peço que financiem as pessoas que tem sonho, pois, sem isso não tem como a gente chegar a lugar nenhum. Sem sonho e sem dinheiro não adianta”, enfatiza.
Através da Lei Rouanet e estudantes universitários do curso de Cinema, na UFPA, o sonho pode tomar corpo.
“Esse material todinho está sendo levado para a Universidade Federal do Pará, em Belém, acredito que os patrocinadores não precisam ter receio de investir nesse projeto, porque tudo está legalizado”, pontua. 

Serviço – Pode entrar em contato com o roteirista através dos fones: (Vivo) 92091055 e (Tim) 81317789. 

terça-feira, 22 de julho de 2014

Pr. Silas denuncia perseguição religiosa e política do Governo Petista


















Pastor Silas Malafaia fez graves denuncias a respeito de perseguição religiosa e política encabeçada pelo Governo Petista, durante programa de TV no último sábado (19). Em forma de alerta ao povo brasileiro, líderes religiosos e comunidades cristãs de todas as denominações, o pastor assembleiano mostrou documentos e deu fortes indícios de que a Receita Federal está sendo usada para “caça as bruxas”. Além disso, o atual governo age com ferramentas de controle do poder, semelhantes a ação de "Ditaduras Comunistas" como em Cuba e Venezuela.
Mesmo as investigações não encontrando nada ilegal na Associação Vitória em Cristo e na Igreja Assembleia de Deus no Brasil, instituições que Malafaia preside, os auditores continuam chafurdando. Pelos menos 3 auditorias foram abertas por grupos diferentes da Receita e nada resolvem.
“Por que exatamente no ano que eu assumi a presidência é que eles vêm com perseguição? Por que, antes do encerramento de auditagens fiscais, outro grupo de auditores abrem investigação nas mesmas entidades que eu presido?”, pontua.
O pastor fez referência a personalidades de dentro da RF que sofrem perseguição por não aceitarem que o governo interfira nas investigações.
“Em outubro do ano passado (2013), o subchefe de fiscalização da Receita Federal no Brasil pediu demissão do cargo. (...) O senhor Caio Marcos Cândido, em outubro de 2013, vice diretor de fiscalização da Receita Federal, pediu exoneração dizendo por interferência política, por interferência externa, na Receita Federal”, ressalta, mostrando em seguida reportagens de jornais O Globo e Veja sobre o fato.
Malafaia explica em seguida que tanto a Receita Federal quanto a Polícia Federal não podem ser marionetes do PT.
“Essas duas instituições, a Receita Federal e a Polícia Federal, não podem estar a reboque de governo nenhum. Elas são importantíssimas para o Estado Democrático de Direito. E existe gente dentro da Polícia Federal e da Receita indignada, porque nelas tem muita gente séria. Eu não estou dizendo que quem está me fiscalizando não é sério. Não teve nenhum procedimento em relação a minha pessoa que os desabone, eu estou falando que esses caras que estão no governo não respeitam a igreja”, afirma.
Segundo o pastor, há também o preconceito religioso que está sendo plantado – através de instrumentos de mídia que o PT utiliza, cada vez mais no Brasil –, e enchendo a cabeça do povo com inverdades sobre a fé cristã.
“Quer me investigar? Me investigue. Que vasculhar a minha vida? Por que dizer que pastor é ladrão é fácil. Há um preconceito em seguimentos da sociedade, e porque uma revista americana de bandidos, de jornalista inescrupuloso, disse que eu sou um dos caras mais ricos, então, esse pastor deve ser ladrão. Escolheram o cidadão errado. Escolheram o pastor errado pra fazer isso”, defende.
“Estou denunciando há um ano minha gente que esses caras estão em cima de mim. Sem parar, com centenas e centenas de documentos, não arrumaram nada e nem vão. Pode descobrir um erro, eu não sou contador. Mas eu não estou falando de erro, estou falando de roubo, de que me locupletei do dinheiro da igreja, de que usei laranja para tirar dinheiro da igreja pra mim. É isso que eles pensavam, estão enganados achando que sou igual a eles”, adianta.

FILHO DO LULA
Malafaia questionou a falta de imparcialidade nas ações do governo que foi alvo do mensalão.
“Agora escutem, vou dar uma sugestão ao governo do PT, por que não mandam investigar o filho do Lula, que era um pobre rapaz quando o pai dele passou a se presidente, e hoje é um milionário? Por que vocês não mandam uma investigação sobre ele? A sociedade precisa saber da riqueza do filho do Lula. Agora se preparem para o cinismo, eles tem a arte da mentira. Eles vão tentar se defender para me desmoralizar”, considera.

COMUNISMO E MONOPÓLIO
Outro fato revelado foi a simpatia e devoção com que o PT ajuda países antidemocráticos, onde a a ditadura oprimiu e ainda pisa na população.
“Daqui a pouco, esses caras querem transformar isso aqui numa Venezuela e numa Cuba. Vamos ter igreja evangélica do PT, Igreja Católica do PT, Polícia Federal do PT, Receita Federal do PT, Ministério Público do PT, Supremo Tribunal Federal do PT, acabou o Brasil. Mil vezes não. Nenhum partido político pode ser dono desse país”, nota o líder eclesiástico.
Esse assunto é bastante noticiado nas mídias alternativas apenas, redes sociais como Facebook e YouTube, que não tem tanta capacidade de comunicar aos mais de 200 milhões de brasileiros.
“O que vamos deixar de legado para as gerações futuros? Ah, se um governo fizer uma coisa boa, ele pode roubar? Ah, por que ele atende o pobre pode roubar? O povo brasileiro é pacífico, honesto e trabalhador. Qual é o legado que a gente vai deixar? Quer dizer que se der comida e tiver programa social pode roubar?”, pede reação.

LADROAGEM HISTÓRICA
De acordo com o pastor assembleiano, o mensalão
“A cúpula desse partido está na cadeia, na maior roubalheira da história dessa nação. Como é que esses caras têm a ousadia de querer permanecer no poder? Em qualquer nação do mundo, podem fazer o benefício que tiver feito, se tem roubo... A roubalheira da refinaria nos Estados Unidos, ninguém sabe de nada. O chefe do mensalão, ninguém sabe de nada”, orienta.
O apartidarismo político de Silas Malafia, mais uma vez, serviu para provar que a denúncia no programa em rede nacional não significa privilégio ou pacto para beneficiar outros partidos, que concorrem contra atual chefe do Poder Executivo no país, Dilma Roussef.
“Em 2002, quem apareceu no programa eleitoral do Lula, fui eu. Ok? Não estou aqui a serviço de partido político nenhum. Eu não sou vinculado a partido político nenhum. Eu estou aqui como cidadão, estão tentando instrumentalizar o Estado, usar instituições preciosíssimas para promover perseguição política e religiosa. E agora chegou minha vez de calar. Eu não tenho, e ainda tenho carta na manga, pode vir. Não tenho medo de investigação nenhuma, pode vir”, acerta.   
Além de cidadão, como homem de fé, Silas Malafaia terminou o alerta de forma otimista e esperançosa. 
“Eu vou falar aquilo que eu creio. Eu transfiro essa luta para o Deus que só Ele tem o nome Joevá, e que é Altíssimo sobre toda a terra. E eu declaro, na autoridade do nome de Jesus, sejam derrotados e confundidos, esses que querem arrasar, destruir o Brasil, e transformar isso aqui num país de amigos de um partido que quer roubar, em nome de que estão fazendo alguma coisa de bem para o pobre e para as pessoas necessitadas. Mil vezes não. Vamos dar uma resposta nas urnas”, encerra.