CONGRESSO ESTADUAL DE JOVENS QUADRANGULAR

CONGRESSO ESTADUAL DE JOVENS QUADRANGULAR
O Congresso Estadual Setorizado de Jovens "Mais de Deus" está chegando para transformar corações nos dias 18 e 19 de julho de 2025. O evento, organizado pela Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ), campos 158 e 337, será realizado na região e contará com uma programação especial.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

UEPA - 1ª turma de Medicina em Marabá começa e termina sem uma faculdade?




Desde 2013, acadêmicos esperam um dia entrar numa sala do curso.
Quadro da obra já em fevereiro de 2015 não é otimista





































Pelo andar da carruagem, a primeira turma do curso de Medicina em Marabá vai começar e terminar sem uma faculdade. De julho de 2013 até hoje, a construção do prédio nunca encerrou, contrariando todas as promessas feitas pelo atual governador do estado do Pará, Simão Jatene (PSDB), que na verdade já está no 3º mandato. 
E não custa muito lembrar esse episódio, haja vista que as mudanças tem ocorrido a passo de bicho-preguiça.
Foi com grande orgulho e euforia que as autoridades em várias esferas, política, empresarial, profissional, bateram palmas e discursaram sobre a chegada da formação superior em Medicina. Evento que, sem sombra de dúvidas, marcaria uma nova era da saúde na região sul e sudeste.
Porém, os universitários que principiaram o curso ofertado pela Universidade Estadual do Pará (UEPA), Campus VIII, situada na Avenida Hiléia, espaço conhecido como Agrópolis do INCRA, nem de longe imaginavam os perrengues que iam passar. A formação tem sido feita em espaços da Universidade Metropolitana de Marabá, alugados sabe-se lá a que custo mês pelo governo estadual.  
E por terem começado sem a infraestrutura oficial, os estudantes do curso nunca apagaram da mente a sensação do que é uma promessa não realizada.  
Enquanto “o sonho” não chega, mais turmas continuam ingressando na universidade em questão, também no curso de medicina.
Os 10 calouros da turma 2015 já devem estar se preparando para o start de uma dupla jornada de lutas. Exigir o cumprimento do direito a ter estudo de qualidade e contra a morosidade do Estado.
O blog OA deseja força redobrada e ânimo aos congratulados Antonio Favacho Mesquita, Lais Sousa Pismel, Waleska Cheim Rocha, Amelia Santos Leal, Andre Pimentel dos Santos, Felipe de Oliveira Froes, Fernando luiz Pompeu, Iago Braga Terceiro, Maria Alice Fernandes e Rayssa Avelar Corte Real.        
                    


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

13º PAPO LITERÁRIO - Carvalho Junior, escritor de Caxias (MA), lançou em Marabá livro “Dança dos Dísticos”


Secretário de Cultura, Genival Crescêncio, e a
poetisa Rose Pinheiro prestigiaram lançamento



Carvalho Junior, poeta de Caxias MA, foi o convidado de 13 Papo Literário






















Coordenador do curso de Direito na UNIFESSPA, Jorge
Luis Ribeiro, fez questão de levar um exemplar
“A poesia é a minha paixão”, convicto da própria arte o poeta natural de Caxias (Maranhão), Carvalho Junior, esteve em Marabá durante a noite de sexta-feira última (6), para a realização do 13º Papo Literário. O encontro é promovido pela Secretaria Municipal de Cultura (Secult) e reuniu artistas locais e da região, militantes da arte e de movimentos sociais, universitários e profissionais de diversas áreas, que conversaram com poeta no salão da Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo, situada na Marabá Pioneira.
Francisco de Assis Carvalho da Silva Junior tem 29 anos e é membro da Academia Sertaneja de Letras, Educação e Artes do Maranhão - ASLEAMA. Grande estudioso de Mario Quintana, atualmente está em fase de lançamento da obra “Dança dos dísticos”, publicado pela editora Patuá, comportando 92 poemas que tratam de grande diversidade de temas como cotidiano, humor, meninice, política e erotismo.
Mais conhecido como Carvalho Junior, o poeta é casado e já publicou outras duas obras, "Mulheres de Carvalho" pela Editora Café & Lápis, de São Luís, em 2011 e "A Rua do Sol e da Lua", Editora Scortecci, de São Paulo, lançado no ano de 2013.
O poeta marabaense, Airton Souza, foi o mediador da conversa com o autor caxiense. Ele enfatizou o reconhecimento que o jovem escritor já alcançou.  
“Ser publicado pela editora Patuá é uma forma de reconhecimento. Conheço escritores paraenses que são muito bons, eles já tentaram, mas não conseguiram”, acentua.
Carvalho Junior aceitou o convite de vir a Marabá feito por Airton Souza e agradeceu por tê-lo tratado como hóspede, durante a estadia na cidade.  
Além do Secretário de Cultura de Marabá, Genival Crescêncio, o bate-papo foi prestigiado pelos membros da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSPA), Charles Trocate, que também é líder do Movimento Sem Terras no sul do Pará, Vânia Andrade, autora de obras infanto-juvenil, e Joelthon Ribeiro, escritor do livro “Entre sem bater”.


PAPO LITERÁRIO
Vânia Andrade acompanhou noite
de conversa poética e autógrafos
Na ocasião, Airton Souza quis saber sobre o processo de leitura do Carvalho Junior, por ser baseado principalmente em livros do gênero lírico (poema).  
“Eu leio prosa, acho essencial. Dificilmente alguém que leia prosa, ao terminar, não saia motivado a escrever. Porém, os poetas maranhenses no momento, como Nauro Machado, tem sido minha leitura. Eu penso que a gente tem que conhecer e ouvir nossos poetas. Criei até um trocadilho “escrouvir”, exatamente para conhecer o que já existe e poder escrever algo novo. Tentar algo novo, que leve um caráter nosso, algo diferente, que não seja imitação do que já está ai”, considera.    
A participação do público foi fundamental. O professor de história, Raimundo Nonato, reparou no conteúdo político dos poemas de Carvalho e fez questão de ler o Dístico Senso da conveniência, da moral, do respeito, do humor, em que os dois versos citam "O homem precisa desenvolver bem mais do que apenas um senso...” e “Alguns confundem senso crítico com o cítrico veneno do cinismo".
A observação do historiador chamou a atenção do poeta.
"A política faz de conta que não nos vê. Fazemos movimento artístico na cidade de Caxias e os políticos mesmo tendo televisão a sua disposição não se importam. No texto poético a gente pode falar contra essa canalhice”, ressalta. 
Dalvinus Costa, estudante de Letras na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), perguntou como a literatura fantástica é abordada no Maranhão, uma vez que é um espaço de historicidade rica em crenças, episódios de fatos sobrenaturais e mitos.
“Não é muito o tipo de literatura que tenho lido. Mas, tenho visto que em São Paulo e no Pará já tem muita gente empenhada nessa linha. Agora, na minha cidade (Caxias), que é conhecida como terra dos poetas, embora tenha bons romancistas, não vejo ninguém investindo muito no maravilhoso e no fantástico. É verdade que é uma região de muitas lendas, porém não há muita essa produção”, salienta.






Jornalistas Ederson Oliveira e Anderson Damasceno
 prestigiam noite de lançamento




Advogado Francisco Duarte deu voz a poema de Carvalho Junior


PAZ NAS RUAS - Operação reúne órgãos de segurança pública em Marabá

Trabalhando de forma integrada, equipes promoveram blitzen e apreensões para garantir sossego e moralidade 

 Algumas das autoridade na ação de sábado. Sargento Galúcio do Corpo de
Bombeiros, o comandante da operação Tenente-coronel Hélio,
o superintendente da Guarda Municipal Tenente-coronel Fernando,
Tenente-coronel Fialho e Emmett Moulton do Dmtu
.  

Jovem foi detido por dirigir alcoolizado e sem capacete







Na madrugada de sábado último (7), diversas equipes dos órgãos de segurança pública, em Marabá, realizaram mais uma atividade ligada à “Operação Paz nas Ruas”. As autoridades efetuaram blitzen e vistorias ao longo dos núcleos Marabá Pioneira e Cidade Nova. Boates e bares, condutores de veículos e o público passante nas praças foram alvo da ação. 
Por volta de meia noite, os servidores da Polícia Militar (PM), Polícia Civil, Departamento Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (DMTU), Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros e Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma) se encontravam na Praça do Bairro Liberdade.
Um rapaz foi detido por estar dirigindo com sinais de embriaguez, além de não portar o capacete como determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Segundo o comandante da operação, Tenente-coronel Hélio, a operação paz nas ruas é realizada por órgãos que trabalham de forma integrada.
“Serão operações constantes. Nos finais de semana, sexta-feira, sábado e vamos fazer aos domingos também. Principalmente agora, antecipando as festividades do carnaval”, destaca.
O coordenador do DMTU, Emmett Moulton, orientou a fiscalização no trânsito.
Várias motocicletas sem placas foram apreendidas. Noutros casos, os condutores não possuíam a documentação necessária para ter o direito a dirigir. Enquanto isso, grande multidão se formava no logradouro.






Público formado pela maioria jovem fica até altas horas na praça









Muitas motocicletas sem placas foram apreendidas na operação






sábado, 7 de fevereiro de 2015

HAPPY NIVER - Eduardo Carvalho aos 23






































O estudante de Agronomia na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), Campus II, Eduardo Carvalho, celebrou na última quinta-feira (5) uma data especial, como diria Fernando Pessoa é “o dia dos meus anos”. A festa de aniversário ocorreu na própria residência, situada no Bairro Liberdade, Núcleo Cidade Nova, e foi regada de sorrisos, presentes, ótimas guloseimas e muitos abraços.
Agora, com 23 anos, Eduardo Carvalho é funcionário público do município, está prestes a encerrar curso superior, gosta de viajar para congressos e se como investidor na formação intelectual, profissional e, sobretudo espiritual.
Ele comemorou na companhia de alguns familiares, entre eles, os irmãos Edilson e Edimilson Carvalho.
O festejo do dia natalício também foi prestigiado pela família na fé, uma vez que o universitário e servidor público congrega junto com os irmãos Carvalho na Igreja do Evangelho Quadrangular do Bairro Independência.  
Uma das surpresas da noite ficou por conta dos irmãos de fé, Luan Xavier e Cristiane Silva, que cantaram um hino em homenagem ao aniversariante.






























quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

12º PAPO LITERÁRIO - Marabá recebeu Carlos Correia, escritor e cantor paraense que venceu prêmios nacionais

Carlos Correia, escritor premiado em nível estadual e nacional, semeia sua poética


Jovens de várias escolas públicas marcaram presença





Carlos Correia (à esq.) foi diplomado pelos membros da
Academia de Letras, Eduardo Castro e Airton Souza



























Carlos Correia sorteou algumas de suas obras para
o público. Professores Katiucia Oliveira e Anderson
Damasceno foram agraciados.  
O escritor e cantor de Belém, Carros Correia Santos, foi o artista convidado para a 12ª edição do Papo Literário, realizado na noite de segunda-feira última (02). O encontro é promovido pela Secretaria Municipal de Cultura (Secult) e reuniu artistas de Marabá e região, estudantes universitários, professores e profissionais de diversas áreas, sob as acomodações da Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo, situada ao longo da Avenida 5 de Abril, na Marabá Pioneira.
Autor de mais de 20 obras, Carlos Correia produziu textos nos mais diversos gêneros literários e com eles foi vencedor de inúmeros prêmios, tanto em nível estadual quanto nacional. O literato tem formação em Jornalismo e passou pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e Universidade da Amazônia (Unama).
Na ocasião, o mediador do bate-papo, poeta Airton Souza, apresentou o escritor como um multi-literário e procurou saber como foi o primeiro contato dele com a leitura.
“O ambiente de biblioteca foi especial para eu começar a ter algum contato com a literatura. Aos onze anos, eu estudava numa escola de Belém em que certo professor promoveu um concurso de poemas. O prêmio era ter o direito de colocar o poema na porta da biblioteca. Eu venci com o poema noites da vida. Então, como ninguém me conhecia, eu ia para porta ver a reação das pessoas que liam. Os comentários delas me fizeram perceber que eu podia me comunicar de uma forma diferente”, recorda Correia.  
Também houve uma grande surpresa para o poeta paraense.
O presidente da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSPA), Eduardo Castro, fez a diplomação de Carlos Correia como escritor correspondente da Academia. Ao lado de Airton Souza, os membros honoráveis deram vivas ao novo membro da entidade.

Jovens de várias escolas públicas, inclusive estudantes universitários marcaram presença. O estudante, Guilherme Fernandes Silva, de 18 anos, que cursa o ensino médio na Escola Inácio de Sousa Moita, localizada no Km 7, e Dalvinus Costa, 22, que cursa a turma de Letras 2011, vieram com os amigos. Um bom sinal de que a arte tem ganhado o gosto da juventude marabaense.  
Além do sorteio de livros, Carlos Correia escreveu letra de música, que enaltece a cidade de Marabá, e cantou para o público.

PAPO LITERÁRIO
Universitário Dalvinus Costa, que cursa Letras
2011 na UNIFESSPA, veio com as amigas
Vários artistas e militantes da arte participaram da noite poética. Entre os que prestigiaram a conversa com Carlos Correia estavam os cantores Javier Di Mar-y-abá e Nilva Burjack, a produtora cultural da Toca do Manduquinha, Marisol Nascimento, os poetas Joelthon Ribeiro e Katiucia Oliveira, e Claudimar Campos, que trabalha com dramaturgia no Instituto Hosana Lopes de Abreu.
Carlos Correia novamente recebeu pergunta sobre o ofício do poeta, uma vez que um dos mitos é de que a poesia vem do nada.
“Eu não gosto dessa história de que a gente que escreve recebe inspiração. Isso fica parecendo que somos seres mágicos, e faz as pessoas se esquecerem que a arte exige exercício, é esforço. Eu acredito em motivação”, detalha.
Questionado se o trabalho artístico exige pesquisa, ela ressalta o levantamento que precisou pra realizar um de seus romances, “Velas na tapera”, que o levou inclusive a dar palestra em Portugal.  
“Forlândia é uma cidade americana no meio da floresta amazônica. Lá pelos anos vinte e trinta do século passado, a empresa Ford cria as linhas de montagem. O projeto não dá certo e toda aquela cidade, construída no modelo americano de vida, com cinema, campo de golfe, tudo para receber os funcionários, é abandonada. É neste cenário que a personagem Rita Flor perde uma filha. E por ser pobre, vira prostituta para ganhar dinheiro a fim de criar uma capela para santificar a filha morta”, relata.
O artista reservou um grande período do seu discurso, para tratar da postura do povo amazônida.  
“O paraense é uma figura que parece estar vivendo debruçado numa janela, olhando para a região sul e sudeste do Brasil. E esquece que em volta dele há um salão enorme, uma casa fantástica, a própria história da região norte e do quanto temos contribuído com a nação”, pontua.

VIDA E OBRA
Estudante da Escola Inácio Sousa Moita,
no KM 7, Guilherme Silva, de 18 anos,
conhece escritor premiado
Poeta, contista, cronista, dramaturgo, roteirista e romancista, Carlos Correia Santos tem feito da diversidade uma grande marca de sua carreira. É escritor vencedor do Prêmio Dalcídio Jurandir 2008, na categoria romance, com a obra "Velas na Tapera", concurso de vulto nacional criado para celebrar o centenário do romancista Dalcídio Jurandir. É autor do premiado livro de poemas “O Baile dos Versos”, obra que ganhou especial saudação da Academia Brasileira de Letras, em 1999. 
Laureado em concursos regionais e nacionais como o Prêmio IAP (Instituto de Artes do Pará), na categoria Dramaturgia (2008), o Prêmio IAP de Literatura – categoria Teatro (2004), o Prêmio Funarte de Dramaturgia por três anos consecutivos (2003, 2004 e 2005), o Prêmio Funarte Petrobras de Fomento ao Teatro (2005), o Prêmio Funarte Petrobras de Circulação Nacional (2006) e o Edital Seleção Brasil em Cena do Centro Cultural Banco do Brasil.