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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

13º PAPO LITERÁRIO - Carvalho Junior, escritor de Caxias (MA), lançou em Marabá livro “Dança dos Dísticos”


Secretário de Cultura, Genival Crescêncio, e a
poetisa Rose Pinheiro prestigiaram lançamento



Carvalho Junior, poeta de Caxias MA, foi o convidado de 13 Papo Literário






















Coordenador do curso de Direito na UNIFESSPA, Jorge
Luis Ribeiro, fez questão de levar um exemplar
“A poesia é a minha paixão”, convicto da própria arte o poeta natural de Caxias (Maranhão), Carvalho Junior, esteve em Marabá durante a noite de sexta-feira última (6), para a realização do 13º Papo Literário. O encontro é promovido pela Secretaria Municipal de Cultura (Secult) e reuniu artistas locais e da região, militantes da arte e de movimentos sociais, universitários e profissionais de diversas áreas, que conversaram com poeta no salão da Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo, situada na Marabá Pioneira.
Francisco de Assis Carvalho da Silva Junior tem 29 anos e é membro da Academia Sertaneja de Letras, Educação e Artes do Maranhão - ASLEAMA. Grande estudioso de Mario Quintana, atualmente está em fase de lançamento da obra “Dança dos dísticos”, publicado pela editora Patuá, comportando 92 poemas que tratam de grande diversidade de temas como cotidiano, humor, meninice, política e erotismo.
Mais conhecido como Carvalho Junior, o poeta é casado e já publicou outras duas obras, "Mulheres de Carvalho" pela Editora Café & Lápis, de São Luís, em 2011 e "A Rua do Sol e da Lua", Editora Scortecci, de São Paulo, lançado no ano de 2013.
O poeta marabaense, Airton Souza, foi o mediador da conversa com o autor caxiense. Ele enfatizou o reconhecimento que o jovem escritor já alcançou.  
“Ser publicado pela editora Patuá é uma forma de reconhecimento. Conheço escritores paraenses que são muito bons, eles já tentaram, mas não conseguiram”, acentua.
Carvalho Junior aceitou o convite de vir a Marabá feito por Airton Souza e agradeceu por tê-lo tratado como hóspede, durante a estadia na cidade.  
Além do Secretário de Cultura de Marabá, Genival Crescêncio, o bate-papo foi prestigiado pelos membros da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSPA), Charles Trocate, que também é líder do Movimento Sem Terras no sul do Pará, Vânia Andrade, autora de obras infanto-juvenil, e Joelthon Ribeiro, escritor do livro “Entre sem bater”.


PAPO LITERÁRIO
Vânia Andrade acompanhou noite
de conversa poética e autógrafos
Na ocasião, Airton Souza quis saber sobre o processo de leitura do Carvalho Junior, por ser baseado principalmente em livros do gênero lírico (poema).  
“Eu leio prosa, acho essencial. Dificilmente alguém que leia prosa, ao terminar, não saia motivado a escrever. Porém, os poetas maranhenses no momento, como Nauro Machado, tem sido minha leitura. Eu penso que a gente tem que conhecer e ouvir nossos poetas. Criei até um trocadilho “escrouvir”, exatamente para conhecer o que já existe e poder escrever algo novo. Tentar algo novo, que leve um caráter nosso, algo diferente, que não seja imitação do que já está ai”, considera.    
A participação do público foi fundamental. O professor de história, Raimundo Nonato, reparou no conteúdo político dos poemas de Carvalho e fez questão de ler o Dístico Senso da conveniência, da moral, do respeito, do humor, em que os dois versos citam "O homem precisa desenvolver bem mais do que apenas um senso...” e “Alguns confundem senso crítico com o cítrico veneno do cinismo".
A observação do historiador chamou a atenção do poeta.
"A política faz de conta que não nos vê. Fazemos movimento artístico na cidade de Caxias e os políticos mesmo tendo televisão a sua disposição não se importam. No texto poético a gente pode falar contra essa canalhice”, ressalta. 
Dalvinus Costa, estudante de Letras na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), perguntou como a literatura fantástica é abordada no Maranhão, uma vez que é um espaço de historicidade rica em crenças, episódios de fatos sobrenaturais e mitos.
“Não é muito o tipo de literatura que tenho lido. Mas, tenho visto que em São Paulo e no Pará já tem muita gente empenhada nessa linha. Agora, na minha cidade (Caxias), que é conhecida como terra dos poetas, embora tenha bons romancistas, não vejo ninguém investindo muito no maravilhoso e no fantástico. É verdade que é uma região de muitas lendas, porém não há muita essa produção”, salienta.






Jornalistas Ederson Oliveira e Anderson Damasceno
 prestigiam noite de lançamento




Advogado Francisco Duarte deu voz a poema de Carvalho Junior


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