quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
CREUSA SALAME - A+ Ensino promoveu homenagem para artista de Marabá
Na última semana, o Instituto A+
Ensino realizou evento em homenagem à escritora e artista plástica, Creusa
Salame, reunindo a comunidade escolar, que prestigiou apresentações em diversos
gêneros artísticos. O auditório, situado na Marabá Pioneira, onde é o prédio da
instituição, recebeu pais, alunos e convidados da classe política e empresarial
da cidade.
As turmas do fundamental II, de
6º ao 9º ano, produziram números de poesia e música, teatro e dança,
enfatizando conteúdos da cultura regional.
Intitulado “Memórias de Dona
Creusa”, o encontro foi arquitetado pelas professoras, Márcia Costa, Antonia
Sampaio, Gildete da Silva, Miriam Ribeiro, Sandra Marinho e Tatiane Lima.
Na ocasião, Creusa Salame foi
agraciada com um quadro, assinado pelo alunado. Em nome das organizadoras, a
professora Márcia Costa ressaltou que a peça é uma forma de reconhecimento do belo
trabalho de Creusa Salame.
“Quero agradecer profundamente
essa homenagem que vocês fizeram. Fiquei surpresa, pois pensei que era coisa
simples, numa sala de aula, já que eu escrevo alguma coisa. Quando me convidaram,
eu entendi que ia para um bate-papo literário com os alunos, porque a gente tem
um projeto de divulgar mais o livro e a leitura nas escolas. E já fui convidada
algumas vezes”, relata a escritora.
O proprietário do A+, Marcelo
Almeida, colocou em relevo o tradicionalismo da família Salame e sua
participação na formação de Marabá, bem como destacou que alguns membros que já
foram estudantes nessa escola. Em seguida, Almeida convidou o filho de Dona
Creusa e atual prefeito da cidade, João Salame Neto, que compartilhou com os
jovens o quanto foi importante a influência que a mãe deixou na formação dele.
“E se tem um ensinamento que
quero compartilhar com os jovens, é que vocês estudem muito. Não precisa deixar
de se divertir, de ir em festas, de namorar, de tomar banho de rio. Não precisa
deixar de fazer nada que é gostoso na vida. Mas, achar o tempo do estudo, da
leitura. Peço aos pais que incentivem seus filhos a lerem”, afirmou.
O professor de Biologia, Hélder Furtado,
assistiu com emoção as encenações dos adolescentes.
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
O ADEUS DE BECK - Militante do movimento Hip Hop em Marabá deixa duras saudades
Há pouco mais de duas semanas,
amigos e familiares prestaram bela homenagem em memória de Robson Lisboa, jovem
estudante do ensino médio na Escola Estadual Professor Anísio Teixeira, que era
bastante Bboy e foi vítima de afogamento no Rio Tocantins. A Praça São
Francisco, situada no seio do Bairro Cidade Nova, recebeu grande público, em
torno de uma plataforma instalada para a prática de diversos estilos de dança
de rua.
Apesar da fatalidade, quem amava Robson,
conhecido pelo amigos de pista como “Beck”, fez questão de que o ritmo da dança
tivesse um tom de celebração.
Jose Roberto, pai do jovem Bboy,
relatou que a dedicação do filho em melhorar o movimento Hip Hop em Marabá
influenciou centenas de estudantes.
E, entre uma apresentação e
outra, Roberto abria espaços para a galera apaixonada por dança expressar
momentos e experiências que tiveram na companhia dele. Renam Martins, que
formava grupo ao lado de Beck, se emocionou ao recordar o aprendizado que teve
com o amigo.
A arte-educadora, Cleo Oliveira,
que atua no Instituto Cultural Hozana Lopes de Abreu, localizado no Bairro
Liberdade – núcleo Cidade Nova, recitou um poema. Um dos amigos de longa data
do eterno “Beck”, Nikolas Rouberth, usou gramofone para compartilhar com a
plateia a dor de ter perdido “um irmão de vida”. Com voz embargada, ele relatou
episódio recente de que Robson tinha se realiançado na igreja em que
congregava.
O pai convidou a Eva, mãe do
jovem coreógrafo, e ao lado dela fez inúmeros agradecimentos aos amigos,
incentivadores e companheiros de dança do Robson.
PARAUABREAK
Em agosto de 2014, Robson Lisboa
representou a cidade de Marabá durante a 5ª edição do Parauabreak, evento
realizado no município de Parauapebas, participando ao lado dos amigos, Renan
Martins, Will Souza Almeida e André de Souza Araújo, constituindo o “Grupo
Dança de Rua”. Naquela ocasião, o
quarteto foi entrevistado pelo repórter Anderson Damasceno e abordou alguns dos
desafios por amor ao movimento Hip-Hop.
Robson relatou para a reportagem
que o grupo dançava Break e tinha a mesma formação há 4 anos. Por não ter
patrocinadores fixos, bancavam as passagens, alimentação e demais necessidades.
“A gente sempre viaja pra representar o nome da cidade e mostrar à sociedade
aqui, e em todo Pará, que a juventude não está só dispersa fazendo coisas
erradas, mas tem uma parte dessa galera que faz coisas boas”, afirmou.
Ele enfatizou também que o desejo que tinham em trazer títulos para a cidade era a grande
motivação. E respondeu ainda o porquê do gosto pela dança?
“Vejo a dança como um refúgio, às
vezes, para não ser soterrado pelos problemas, ou (só pra) me divertir mesmo.
Eu amo fazer isso e foi o que me tirou até de coisas que poderiam ter tirado a
minha vida. Além disso, é saudável não só para o corpo mas para a alma”,
relatou.
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