CONFERÊNCIA CRESCIMENTO SOBRENATURAL

CONFERÊNCIA CRESCIMENTO SOBRENATURAL
No próximo sábado (26), a Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) do Bairro Independência, sede da Região 337 em Marabá, será palco da Conferência Crescimento Sobrenatural, um evento que promete reunir fiéis e líderes religiosos em uma programação especial.

sábado, 14 de janeiro de 2017

REJOQ 2017 - Dia 27 de fevereiro, inicia retiro espiritual da Geração de Inconformados

Nos dias 27, 28/02 e 01/03, a IEQ em Marabá realiza
a 5ª edição do REJOQ. São três dias reservados
para o lazer e estudo bíblico






















Ministério de Louvor da IEQ no município de São Domingos
foi um dos grupos que marcou o REJOQ em 2016























Anderson Damasceno

Nos dias 27, 28/02 e 01/03, a Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) em Marabá, campus II, situada no Bairro Independência (núcleo Cidade Nova), realiza a 5ª edição do Retiro de Jovens Quadrangular (REJOQ). São três dias reservados para o lazer e estudo bíblico.
O evento é organizado pela Diretoria de Jovens que, em 2017, proclama o tema “IDE”, baseado na passagem bíblica do Evangelho de Marcos, 16.15.
Para se inscrever, basta contatar um dos membros da diretoria pelos fones (94) 99271-7204 e (94) 99158-7620. O investimento custa apenas R$ 100, e garante transporte, estadia e alimentação.
Helen Silva, Tailson Borges, Marcos Jhone, Karine Farias, Andressa Gusmão, Aglaysse Sousa, Guilherme Teixeira, Kelvy Calixto, e Daniela Garcia estão na direção do REJOQ. Eles constituem parte da Diretoria de Jovens, um departamento da IEQ – Independência, igreja presidida pelo casal de pastores, Ronisteu e Rosilene Araújo, que coordena o Grupo Missionário de Jovens (GMJ).

RECORDAR É VIVER!
Em 2013, centenas de jovens participaram
de palestras inspiradoras.
Em fevereiro de 2013, o 1º REJOQ foi realizado em uma chácara às proximidades da Vila 1º de Março, um ex-assentamento que foi integrado ao município de São João do Araguaia. Enfatizando a temática, Uma vida com propósitos, centenas de jovens tiveram oportunidade de conhecer e participar de palestras inspiradoras. Na ocasião, Ronisteu Araújo ministrou o sermão "Auto Estima e Auto Imagem" que, entre outras coisas, ensina sobre a forma que os jovens se veem no campo de suas capacidades e inteligências. 

Em fevereiro de 2016, na 4ª edição, o pastor Ronisteu abordou ensinamentos bíblicos sobre relacionamentos como namoro, noivado e casamento. Com o tema "Como escolher a pessoa certa", ele apresentou princípios da Palavra de Deus que servem de conselho e orientação para a juventude aprender a decidir com mais segurança.








































domingo, 8 de janeiro de 2017

ENTREVISTA – Poeta Airton Souza faz apresentação crítica da Secretaria de Cultura de Marabá





Anderson Damasceno

Em entrevista ao blog Olhar do Alto (OA), o poeta, professor e mestrando do curso de Pós-Graduação em Letras (POSLET), da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), Airton Souza, faz uma apresentação crítica a respeito da Secretaria Municipal de Cultura (Secult). Refletindo sobre a infraestrutura, ações e relevância da Secult para a sociedade marabaense, Souza relata parte do que tem sido, de fato, o contexto da cultura local. Além disso, pontua quais critérios a nova gestão do poder executivo precisa, minimamente, se pautar para realizar um trabalho de relevo para a população.  

Olhar do Alto: O que constitui a Secult, seus departamentos e estruturas?
Airton Souza: Hoje, através da Lei n° 17.639, sancionada no dia 6 de novembro de 2014, houve um grande avanço para a cultura de Marabá. Um dos pontos principais dessa lei dispõe que a Secult é o órgão máximo da administração da cultura marabaense. Ela coordena, em tese, dentro do que prevê a lei, todas as instituições públicas de cultura de Marabá, entre eles: Fundação Casa da Cultura, Cine Marrocos e a Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo.
Em tese, a lei diz que a Secult deve administrar essas instituições. Mas, por enquanto, isso está somente no papel. É lamentável ainda não estar sendo colocado em prática. Vamos torcer para que nessa nova administração municipal, essa lei seja coloca em vigor, de fato, e de verdade.

OA: Como esteve funcionando ou está funcionando?
AS: A Secult esteve funcionando ainda sem seguir o que previa a lei. Mas, esteve nesses últimos anos tentando promover, na medida do possível, eventos, formações de artistas para alguns segmentos, tentando abarcar todos os segmentos culturais e suas particularidades. Claro, tudo isso, na medida do possível e nas condições disponíveis. Não deixou, como de praxe, de promover o calendário cultural da cidade, mas deixou de organizar muitos outros eventos importantes de Marabá, a exemplo disso, o Festival da Canção e a Feira do Livro de Marabá.
Pensamos que a Secult ainda precisa avançar muito na contribuição Cultural dessa cidade. Mas, infelizmente, as estruturas são precárias. A Secult não tem nem mesmo um lugar, está alojada, no bom sentido da palavra, na Biblioteca Municipal, localizada na Marabá Pioneira. Além disso, o acesso ao orçamento anual é muito complicado, pois a burocracia tem prejudicado em muito os avanços e a possibilidade de abarcar os principais segmentos culturais da cidade de Marabá.
Por isso, avançar é preciso. E para isso, o secretário de Cultura, ou a secretária, que assumir na gestão Tião Miranda e Toni Cunha, teria que ser uma pessoa que tenha afinidade, realmente, com a cultura local. Um compromisso e, sobretudo, um conhecimento do que estava acontecendo na cidade, em termos de cultura, nos últimos. Espero que este seja o critério de escolha, e não uma pessoa que foi para ruas pedir votos, para determinados políticos, só para se tornar secretário ou secretária, sem nenhum conhecimento técnico pertinente à área.
A Secretaria de Cultura de Marabá precisa de pessoas que conheçam a realidade, que tenham acompanhado toda essa movimentação Cultural dos últimos anos. Só isso, já é um imenso avanço.

OA: Qual a finalidade da Secult?
AS: Pensamos que a grande finalidade, ou as grandes finalidades, seria(m) de um modo geral ter o compromisso de abarcar, ou pelo menos tentar abarcar, os principais segmentos artísticos da cidade. Não só promovendo eventos, mas, em especial, valorizando os artistas, adquirindo a produção cultural, patrocinar essas manifestações, levar ao conhecimento da comunidade marabaense as potencialidades culturais da cidade.
É necessário levar os artistas, os grupos culturais, a todos os bairros e até mesmo à zona rural. Além disso, promover a formação desses artistas, por meios de oficinas, e promover os intercâmbios. Criar essa dinâmica é tão essencial para quem trabalha com a Cultura, hoje.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

FOI POR CIÚME – ARTIGO DE OPINIÃO
















Anderson Damasceno

Rolou nas redes sociais de Marabá, ligadas à Imprensa local – blogs e sites – e aos cidadãos de modo geral – WhatsApp, principalmente – os fatos de um crime motivado por ciúmes. Uma narrativa bastante conhecida, o ex-cônjuge da vítima faz uma vil negociação para que uma(s) pessoa(s) cometa(m) o homicídio, porque o pagante do delito se sente mal e enciumado, já que a vítima segue a vida em novo relacionamento.
Às vezes, só segue, e mesmo assim padece injustamente.     
E nesta manhã de segunda-feira (26), resolvi comentar sobre as “justificativas”, melhor dizendo, quais seriam as “razões” motivadoras do crime. Isso me levou a refletir sobre alguns pontos.
Sei que, aqui na região sudeste do Pará, não é diferente de qualquer outra parte do Brasil, onde existe uma militância feminista, metida a progressista, que vai rotular esse crime de mais um caso bárbaro de violência contra a mulher. Mas, a narração foi naqueles termos por ter, pelo menos, três entendimentos a respeito: i – seria bárbaro mesmo que a vítima fosse homem; ii – mulheres também pagam para matar ex-cônjuges, ou elas próprias o fazem; e, iii – muita vez, os enciumados mandam matar somente o novo parceiro ou a nova parceira da vítima.   
Acrescento um quarto entendimento. O objetivo deste artigo é falar sobre a pobre motivação do crime. Ciúmes é algo ligado ao comportamento humano – em parte natural e em parte aprendido – que afeta a conduta de homens e mulheres.
Não vou citar nenhum autor aqui, como faço costumeiramente, para provar isso porque, a grosso modo, nunca vi nada na natureza humana que não seja em parte aprendido e em parte inato. O fato é que precisamos lidar com isso.
Já li que o ciúme faz parte de evolução humana. Isso mesmo, agradeçam ao evolucionismo, pois, quem não desenvolvia esse sentimento refinado era logo extinto, na pré-história. O ciúme “ajudava” a criar a ideia de bando, em que o macho defendia “sua fêmea e sua prole”. Prova disso, seriam os fósseis de fêmeas grávidas encontrados sozinhos, estando ela longe do grupo.
Também já li que é culpa da sociedade de mercado, do capitalismo, que depende do princípio de propriedade privada. Daí, o enciumado trata as relações afetivas de modo mercantilizado e, a partir do momento que você perde o valor (a ruptura da relação), o sujeito ou sujeita pensa que pode se desfazer de um “bem material” do jeito que quiser. Sendo assim, em sociedades socialistas, ninguém sente ciúme de nada, em?! Ou, ninguém teria impedimento nenhum de se relacionar com ex-mulher ou ex-marido de ninguém. Só não aconselho a tentar tomar o país de um ditador socialista, por vias democráticas, porque ai o ciúme te leva pro fuzilamento rapidinho. 
Sei também que, se eu fosse pesquisar sobre a origem da palavra ciúme, iria me aproximar da compreensão do conceito de zelo. A etimologia parece até boa, todavia, não se faria saudável sujarmos o que há de bom na ideia de zelo com crimes motivados por ciúmes. O zelo é, necessariamente, altruísta e não egoísta como o ciúme.
A reflexão central que trago aqui não deixa de ser uma das mais antigas, a saber, “Conhece-te a ti mesmo”. 
Conhece-te a ti mesmo? Esta é uma reflexão que vem desde os gregos, na antiguidade clássica. Sei que existem reflexões mais antigas e melhores, contudo, passo a refletir daqui prafrentemente em alguns pontos do Evangelho em que a pessoa precisa entender a natureza que tem e ser juíza de si.
De antemão, vale ressaltar que a formulação da doutrina cristã no seio do império romano, durante o primeiro século, conforme diz Benedito Nunes, na obra Introdução a filosofia da arte (olha eu citando autor rsrs), foi responsável pela desestabilização, embora Cristo não tivesse a intenção de derrubar Roma, assim como Lutero não tinha em acabar com o catolicismo. A meu ver foi um dos maiores exemplos de ação contra-cultural.
Retomando, a Bíblia Sagrada diz que o homem deve examinar a si mesmo; que o ódio é danoso e que o ódio também é uma forma de homicídio. Jesus revela ainda que a contaminação de uma pessoa vem do que sai de dentro dela. Então, se somos juízes de nós mesmos e temos livre arbítrio, cabe a cada pessoa julgar aquilo que permite sair do próprio interior, seja por palavras ou atitudes. Afirma ainda que cada pessoa tem que ter sua opinião bem formada na própria mente.
Então, por que não se investe em mais tempo para o autoconhecimento, para pensar em como nos sentimos, o que somos ou não? Refletir se existe um ciúme controlável e lúcido do que se é capaz, bem como existe um ciúme insano e cego, que não mede esforços para ferir e aniquilar?  
É tão ruim assim olhar pra dentro de si e tentar entender o labirinto dos sentimentos? Não, não é. Só dá muito trabalho, e custa tempo. Custa também uma angústia que se vai sentir, talvez relacionada com a grande confusão que é ser apaixonado por alguém que dava sentido à nossa vida, mas que faz bem resolvermos dentro de nós, poupando a todos de uma escravidão por sentimentos intransigentes.
Não defendo uma solução definitiva para os sentimentos descontrolados – coisa que o ciúme pode se tornar –, mas sim, um caminho que se possa sempre traçar. 
Precisamos nos conhecer de tal maneira que temos esperanças em atitudes que produzem um resultado melhor, em favor da vida. Assim, quando essa confusão retorna e os sentimentos voltam a entrar em conflito, podendo ocasionar em ações fatalistas como a de um crime, nossos sentimentos somados ao que pensamos da vida e de nós mesmos se tornam um caminho, que alguns podem chamar de fuga, porém eu diria ser um caminho que é de gente grande não só no tamanho.
Quero deixar bem claro que não estou dizendo que ciúme é crime. A última coisa que se pretende neste momento é acirrar a crise psicológica de alguém a respeito de si ou de algum conhecido. Porém, acredito que o mais positivo e feliz é termos em mente que há sempre uma escolha, uma decisão, reservada para quem entende que o ciúme pode sempre existir, assim como a solução mais justa, a preservação da vida como o bem maior.










sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

ESCOLA ANÍSIO TEIXEIRA – Projeto “Natal Solidário” doa quase 200 cestas básicas a famílias carentes


















Anderson Damasceno

Sinara Cangussu, Evaldo Barreto e Arley
Ferreira integram a equipe de educadores
que contribuíram com o projeto 
“Uma família que não tinha quase nada, doou dois pacotes de feijão. Isso mexeu muito com a gente e, no mesmo dia, voltamos lá para dar uma cesta básica”, narra a aluna, Ana Lidiner Lima de Araújo, que integra o grupo “Agente Jovem” e participou do projeto Natal Solidário, realizado pela Escola Estadual Professor Anísio Teixeira, na tarde desta quinta-feira (22). A quadra da escola, situada no Bairro Cidade Nova, recebeu centenas de famílias, agraciadas com doações e presentes angariados pelos estudantes.  
Os alunos foram nos comércios e casas com a finalidade de reunir alimentos, para serem doados às famílias carentes nesta semana que antecede a celebração do Natal.  
Segundo Maria Aparecida Reis da Silva, professora de filosofia, os alunos, professores e demais funcionários se uniram para realizar o primeiro Natal Solidário.
“A gente tem trabalhado com os alunos a questão da ética, da moral e da atitude. Então, esse projeto surgiu dentro da sala de aula. Os alunos foram desafiados a arrecadar alimentos, para ajudar as famílias carentes. Porque é tão bom ter uma cesta básica e contribuir com uma ceia farta, ajudando muitas famílias”, afirma.  
Apresentações de arte, hinos e o compartilhamento de uma mensagem de fé foram alguns dos complementos dessa ação solidária. Cerca de 25 secundaristas – que constituem o Agente Jovem – atenderam as famílias na hora da doação.