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sábado, 15 de junho de 2024

JOGOS PEDAGÓGICOS - Turmas de 6° e 7° anos constroem game "Narrativa Improvisada"













Anderson Damasceno

Ao longo desta semana, as aulas de Linguagens foram marcadas pelo início da Oficina de Jogos Pedagógicos, na EMEF Deuzuita Melo de Alburquerque, situada no Bairro Laranjeiras (Marabá-PA). Estudantes das turmas de 6° e 7° anos 📚 👩🏻🎓👨🏾🎓 confeccionaram o jogo “Narrativa Improvisada”, orientados pelo professor Anderson Damasceno. Confira nos clicks 📷

COMO FUNCIONA O GAME? 🎮

O jogo pedagógico “Narrativa Improvisada” é uma estratégia didática bastante positiva para o processo de ensino-aprendizagem. Ela consiste em colocar grupos de estudantes para 🗣 contar, narrar e inventar breves histórias, a partir de um pequeno conjunto de palavras aleatórias. 

Além de ser uma brincadeira altamente adaptável, esse game possibilita um levantamento em torno do repertório vocabular dos educandos. Baixe o jogo clicando aqui.

 

OBJETIVO DO JOGO É CONTRIBUIR COM DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES DE ORALIDADE 

Sendo uma brincadeira ancorada na oralidade e na espontaneidade da contação de estórias, a Narrativa Improvisada estimula a criatividade, e cria condições para que os estudantes participem de brincadeiras instigantes, capazes de melhorar o aprendizado em Língua Portuguesa. Ela trabalha noções de coesão e coerência através de narrativas orais no formato do “Era uma vez...”.

 

ETAPAS DE PRODUÇÃO DO JOGO

1º passo: Formar duas (2) ou mais equipes com o mesmo número de integrantes (se possível). 

2º passo: Distribuir folha(s) de papel A4 para cada membro das equipes.

3º passo: O membro deve escrever três (3) palavras na folha, em “caixa alta” (LETRA DE FORMA), que sejam de fácil leitura e de um tamanho “garrafal”, que contribua para melhor visualização.

4º passo: Cada membro deve recortar as três (3) palavras da folha de papel A4 e depositar na caixinha (ou algum recipiente que sirva de “case”).

OBS. 1: Fica a critério do aplicador/organizador da brincadeira se vai usar e colocar na mesma caixa as palavras produzidas pelas equipes. Podem ser usadas caixas diferentes para que cada equipe use as palavras feitas por si em suas respectivas narrativas.

5º passo: A(s) caixa(s) pode(m) ser personalizada(s): pintada, emplastificada e conter uma frase “ERA UMA VEZ” ou “NARRATIVA IMPROVISADA”.

 

A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS PEDAGÓGICOS

Os jogos pedagógicos (também chamados de jogos educativos) recebem esse nome porque vão além da missão de divertir, ser um passatempo e gerar boas risadas na turminha. Eles trazem desafios, exercícios e atividades que expandem o conhecimento e estimulam o interesse pelas diferentes ciências. 

Os jogos e as brincadeiras ajudam as crianças a vivenciarem regras preestabelecidas. Elas aprendem a esperar a sua vez e também a ganhar e perder. E com isso, incentivam a autoavaliação da criança, que poderá constatar por si mesma os avanços que é capaz de realizar, fortalecendo assim sua autoestima.

A maioria dos jogos educativos conseguem manter uma boa relação entre proporcionar exercício para o corpo e para a mente, e promover a diversão da garotada. Além disso, outro ponto benéfico do uso desses games é aperfeiçoar os movimentos e, consequentemente, a coordenação motora da criança.

Em outras palavras, os jogos educativos têm um poder maior de fixar o aprendizado e envolver os estudantes no ambiente escolar. Além disso, há ganhos visíveis em criatividade, autonomia e concentração — sem falar que os games potencializam o raciocínio lógico e o pensamento crítico.

Confira mais nas referências aqui, aqui, aqui e aqui.  










sábado, 25 de maio de 2024

ESCOLA DO CAMPO - PROFESSOR ANDERSON DAMASCENO COORDENA PRODUÇÃO DE AUDIOBOOK

Compartilhando um pouquinho dessa experiência linda. 

Produzir um audiobook com estudantes da escola do campo, em Marabá, foi muito lindo e satisfatório. Ver cada rostinho lendo cada verso e tentando imprimir aquilo que sabe e consegue fazer. 

No primeiro semestre do ano de 2024, assumi meu 3° concurso público. E tive que partir da escola, deixando registrada esse último trabalho - que exigiu muitas mãos pra poder ganhar vida.

E por falar em vida... ela é assim. Novos ciclos começam e outros se encerram. Contudo, podemos sempre deixar grandes marcas na vida de gente como a gente. Gente que ama aprender. 

CORDEL INCLUSIVO

Para homenagear a comunidade escolar do Assentamento 26 de Março (Marabá/PA), pela passagem de seu 25° aniversário, educandos e educadores da EMEF Carlos Marighella fazem lançamento do CORDEL nas versões em desenho e em audiolivro. 

Confira em primeira mão algumas fotos inéditas desse período de produção: gravação, leitura, edição e muito mais.


E quem quiser ouvir-assistir o audiobook, integralmente, basta clicar aqui. Que vai redirecionado para a fanpage da escola em que postei a obra.




 

sábado, 24 de fevereiro de 2024

A SOLIDÃO QUE GERA AMIGOS

Ser poeta é um lugar muito solitário. O poeta tem que lidar com vazios de tempos em tempos. Pois, tamanha solidão representa uma condição necessária para sua poesia. Talvez para toda poesia. Afinal, muitos poemas conseguem nascer do total silêncio. Nascem do momento em que todas as outras vozes parecem se calar.

Daí a importância de povoar a habitação com muitos poemas.

Os poemas, depois que partem de nossos punhos, tornam-se como amigos. Passam a ter uma voz, ter algo a dizer até pra nós mesmos que os geramos.

A habitação fica, dessa forma, repleta de amigos.

E mesmo que alguns sejam tagarelas, faladores, eles carregam consigo uma mensagem única. Assim como cada amigo, de carne, osso e dente, deve ser. Amigo que é amigo também carrega por aí a sua mensagem para com a vida.

Não estou reclamando da dura vida do poeta. Pra quê?! A vida no silêncio pode ser o melhor útero deste mundo.

Contudo, dura coisa é encarar a solidão do poeta. Afinal, ainda que seu punho tenha gerado milhares de amigos faladores, suas falas-poemáticas se vão para algum lugar e vão fazer amizades com outras pessoas.

E o poema segue essa sina. Ele vai se hospedando noutras habitações. Encontra as casas de novos moradores e, ali, passam um tempo comunicando a seus habitantes tudo que se tem vontade de dizer.

Embora haja alguns que nos dê vontade de mandar de volta para os punhos dos quais vieram, não façamos. É melhor deixar seguir o povoamento. A vida com amigos que não escondem o que têm pra falar é muito melhor.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

NARCISISMO ACONSELHATIVO

Como é possível chegar a um lugar sem se sentir preparado para estar ali? Seria impossível? Deveria. Mas não é.

Se formos contar, especificar, a quantidade de pessoas que alcançam certo status, certa posição, certa condição, e sequer tem o básico de preparação para permanecer em tal alcance, faltaria tempo pra computar tudo. Mais. Se já está difícil permanecer, quem dirá alcançar um novo nível!

Talvez exista alguma lei que não é tão perceptível aos olhos. Uma lei que te empurra para não se sabe onde, que te leva de lugar algum que se estava e não te pergunta nada sobre o “paraonde” é que você queira ir. Como se todas as pessoas, em algum momento de suas vidas, chegassem num lugar em que seriam necessárias fazer muitas proezas, todavia, estão e não se sabe exatamente o porquê foram parar ali.

É terrível essa sensação. Porém, seria lei natural?

Deve existir alguma força que obriga todo mundo a passar por um perrengue. Um tipo específico de perrengue. E que só se torna complicado exatamente pelo motivo de que a causa – que fez o sujeito chegar nesse momento da vida – não foi vista com os olhos de quem observava.

Afinal, não dá pra explicar muito bem. Um namoro, uma oportunidade de trabalho, uma viagem, um desafio, uma parceria...

Como mesmo que se foi parar ali?

E seguem-se os questionamentos. Quem sabe seja a família que veio antes de mim. Ou, talvez, foram os amigos que me colocaram nisso. Pode ser que eu não recorde bem de um “sim” que eu disse em algum lugar. Poderia também ser um gesto que eu não imaginava ter certo escopo. Enfim, o mais assustador é que teriam outras mil coisas que, caso eu tivesse feito ou deixado de fazer, capazes seriam de me empurrar pra ditos momentos da vida em que só fico me perguntando: “Rapá! O que que eu tô fazendo aqui? Por que será que estou passando por essa?!”.

A resposta, muito provavelmente a mais coachiada do momento, e que também é mais apática dita pela galerinha da “empatia”, seria algum narcisismo na forma de conselho. Conselho para que eu faça exatamente como outra pessoa acha que minha vida deve ser.

Há exceções. Reconheço. Gente que acerta. Ouro. Só que, por falar em probabilidade, o narcisismo aconselhativo gaaanha.

Do nada surge um. Outro ali. Outra por acolá. Aconselhadores com ego solucionador para todos os males do mundo. E eu? Bem... continuo aqui, questionando: “Como raios...?!”.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

VAMOS CASAR...

VAMOS CASAR...
Até que a morte nos rasgue!

Será se você está preparado para ser a pessoa mais importante na vida de outra?

Você se acha capaz de corresponder a isso?

Você ao menos se importa ou dar valor a isso?

Você entende o que significa se tornar a pessoa mais valiosa para o coração de alguém?

Você está disposto a ocupar esse lugar de tamanhudo valor? 

Ou vai encarar tudo isso como uma simples aventura?

Você tem ciência do quanto é prejudicial se aventurar nos sentimentos alheios?

As pessoas que brincam de casamento podem colocar em risco toda a história, toda a vida de alguém completamente inocente.

Como podemos classificar a maldade de um homem ou de uma mulher que, conscientemente, brincou com os sentimentos de alguém que resolveu acreditar no amor?

Sim. Realmente há muitas coisas a refletir. Eu mesmo tenho muitas coisas a perguntar. Inclusive a mim mesmo. Principalmente.

Fica decretado que agora vale o amor. Estou thiagomelliando. 

E que casar não seja apenas a novela que alguém assiste pela TV.

Que o amor não seja apenas enlatado de internet. 

E que a poesia possa humanizar os muitos corações.

E que casar seja ser um pro outro tudo aquilo que muitas vezes precisamos ser pra nós mesmos. 

E que amar não seja um crime consciente.

Só as bocas.

Só os corações. 

Só as mãos juntas.

Espalmadas. 

Aneladas.

Porque agora...

Agora vamos casar.