NACIONAL ENERGY

domingo, 15 de abril de 2012

Se fosse putaria você ia gostar, né?


Dó? Dá dó? Isso dá é dor, indignação, revolta e desespero...E na pele dessa pequena e rara jóia desprezada, então...  tão indefesa, inocente... o que ela sentiu?

Um bebê lançado ao lixo? Como, quem, mas que desgraça! Arre! Até meus dentes doem e tremem de ódio!!!

Senhor Deus, dai-me coração pra não matar os que fazem isso com uma criança e amá-los crendo que teu poder pode mudar pessoas crueis assim...


Se você não tem memória...

Se você não tem memória...
Use um lápis, anote, escreva,
E veja que uma simples nota,
Por seu uso, e arte, é beleza.

No instante que a voz escapa,
E o pensamento preciso, lá bem longe vaga,
Ness'ora, se um gênio - Arre! Não me venha com essa,
O brusco, o bruto, já foi sábio. O velho venceu guerra.

De Ipad na mão, o mundo. Fora! Finda-se o velho.
Amigo, volte a ser leigo. Sabido, volte a ser ungido.
O papel branco, que te nos custa as árvores, aliena,
Mas é cativo da primordial verdade.




A letra eletrônica, a leitura - como esta - digital,
Prenuncio do novo mundo - homo sapiens, digitus,
Canitus, canibal. O perfume da letra, dou-te, e não vens buscar?
Só que o saco torpe - excremento de um poeta maldito - no tablet, vens a cheirar.

.........................................................

E fede e em ti fede - cega boca loca,
Pelo cheiro, vais-te esbaldar.
A verdade, prima, jamais saberá,
Estava com a poesia que só o lápis pôde te dar.

sábado, 14 de abril de 2012

II PASSEIO JOVENS QUADRANGULAR e I TORNEIO Mas/Fem. de FUTSAL - GERAÇÃO FORTE

TEMA:"Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade",Eclesiastes 12.1

DIA: 21/04/2012 (Sábado - Feriado de Tiradentes)
LOCAL: Espaço Azul (Atrás da Big Ben na Nova Marabá)
VALOR: R$ 15,00 (Antecipado)
TORNEIO: R$ 25,00 (Por Equipe)
INSCRIÇÕES: Na IEQ Independência (falar com Pra. Keila ou Jefferson Veloso)

OBS: Saída às 7:00 da manhã, da Igreja do Evangelho Quadrangular - Bairro Independência.
Organização: Grupo Missionário de Jovens da IEQ Marabá SEDE II
Contato: (94) 91840322 – falar com Jefferson “da motinha”; e (94) 91294783 – falar com Júlio Cesar ou Pra. Keila – (94)92040425.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Páscoa

            A imprensa marabaense se solidarizou, no último fim de semana do mês de março, com o caso Tina Santos. A população também não ficou atrás. Ela, mulher e jornalista, durante uma vistoria policial teve o braço esquerdo quebrado, devido à brutalidade aplicada por um servidor público, membro da polícia militar que compõem o GTPM – Grupo Tático da Polícia Militar.
            Justificável ou não, abusivo ou não, vale lembrar que esse fato aconteceu justo num mês tão simbólico para as mulheres.
            De um lado, houve solidariedade, do outro, repúdio e indignação. A pele do policial militar – cabo V. Fernandes – que praticou a crua abordagem está sendo “escorchada” em praça pública. Ora com o bisturi da mídia, ora com a gilete da opinião pública.
            Fica difícil tecer algum juízo sobre esse acontecimento. Eu não estava presente no local do mesmo modo que mais de 99% da população de Marabá. Tudo o que sabemos vem das duas versões principais: a mulher fraturada e o PM intransigente.
            Nesse caso, fraturada e intransigente, são condições cada vez mais fluídas à medida que as versões das testemunhas oculares começam a entrar no problema. Há quem viu o ocorrido e desaprova o feito brutal, todavia, há quem assine tudo como um mal necessário.
            Bem, não que eu queira favorecer a mulher como injustiçada e desfavorecer ao polícia como autor da fria injustidade. Mas, entendo que a maioria vai julgar de acordo com suas máximas, “Ninguém merece ser tratado com violência”; “O poder sobe a cabeça de algumas autoridades e de muitos policiais”; “Homem não bate em mulher”; “Homem não pode revistar mulher”; etc. Agora, se a maioria está sendo justa, disso não temos garantia.
            A verdade é que as controvérsias pesam para os dois lados.
            Há boatos de que ela estava bastante alcoolizada e, por conta disso, desacatou o PM – e sabe-se lá até que ponto alguém no desempenho de seu trabalho suporta insultos e abusos –; doutra feita, as línguas também condenam a falta de preparação da PM que tanto não soube proceder nessa ocasião, como cometeu um erro primário, isto é, não levou um soldado do sexo feminino para apalpar as de igual sexo.
            Enfim, o caso Tina fez me lembrar da páscoa. Isto é, da grande passagem que Deus nos permite viver.
Pra ser mais claro, o polícia que a fraturou me trouxe a lembrança algo sobre o apóstolo Paulo. O capítulo 8 do livro de Atos dos Apóstolos nos mostra um relance de quem este homem era. Um perseguidor da igreja, Saulo de Tarso. Servia às cegas a religião acreditando que fazia o trabalho de Deus. Era assim que Saulo, homem que um dia passou por um encontro com Jesus e tornou-se Paulo, vivia naquela época.
            Sobre ele, após assistir sem nenhuma antipatia os covardes assassinos de Estevão, discípulo de Jesus, os versos de 1 a 3 citam:
            “Naquele dia, levantou-se grande perseguição contra a igreja em Jerusalém; e todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria. Alguns homens piedosos sepultaram Estevão e fizeram grande pranto sobre ele. Saulo, porém, assolava a igreja, entrando pela casas; e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere”.
             Se assim fora com Paulo, por que razão não podemos crer que um PM se refaça através de Jesus? O caminho está aberto. Paulo, o polícia acusado, ou qualquer homem, ou mulher, podem vir. Atravessem o caminho desse mundo com Jesus. Nossa festa está do outro lado.

sábado, 7 de abril de 2012

CORAÇÃO, PAIXÃO e PACIÊNCIA

























A vida é uma aprendizagem sem fim. Quem busca conhecer um pouco mais de si mesmo tem melhores condições de superar os desafios, que qualquer pessoa enfrenta. Aliás, quem toma como base as experiências pessoais poderá orientar mais, e seguramente, os que fazem parte de seu círculo de amigos, ou a outros de forma solidária.

Em outros casos, a arte simula a vida e não deixa de nos dar lições vitais para a laboriosa jornada de cada cristão. John Bunyan, um modesto cristão e pregador itinerante, que morou na Inglaterra por volta de 1640 e também foi arrastado pelos eventos da Guerra Civil Inglesa nesse período, deixou algumas “parábolas” que servem de espelho para cada um de nós. Mesmo vivendo séculos depois de Bunyan, as vicissitudes de nossa vida não são diferentes.

A conversa que John retratou em seu best-seller, The Pilgrim´s Progress (O peregrino), uma conversa entre 2 homens, Cristiano e seu mentor, mostra bem os dilemas da condição humana. Olhem só essa incrível experiência:

“Cristiano foi conduzido pela mão a uma sala cheia de poeira, porque nunca foi varrida, e, seu mentor ordenou a um empregado que a varresse, mas levantou-se tal nuvem de poeira que Cristiano ia ficando sufocado. Disse o mentor, então, a uma jovem que os acompanhava, que borrifasse a sala com água, e assim pode ser varrida sem dificuldade.

Cristiano indaga: ´Que significa isso?`

O mentor esclarece: ´A sala representa um coração que nunca foi santificado pela doce graça do Evangelho; a poeira é o pecado original e a corrupção interior que contamina todos os homens; o empregado que principiou a varrer é a lei, e a jovem que trouxe a água e borrifou a sala é o Evangelho. Cristiano, você notou que quando o primeiro começou a varrer, levantou-se tanto a poeira que foi absolutamente impossível continuar, e você esteve quase a ser asfixiado: isso significa que a lei, em lugar de limpar os corações do pecado, faz reviver cada vez mais (Rm. 7:9), dá-lhe força (I Co. 15:56), ao mesmo tempo que o denuncia e o prescreve, sem dar a força necessária para vencer o pecado. O fato de ter sido possível varrê-lo e limpá-lo depois da jovem ter regado a sala, significa que, quando o Evangelho entra no coração, vence e domina o pecado com a sua doce e preciosa influência. Limpa a alma que nele crê e torna-a digna de ser habitada pelo Rei da Glória (Jo. 15:3)`.

Pela segunda vez, o mentor tomou Cristiano pela mão e conduziu-o a um pequeno espaço na casa onde estavam dois meninos sentados; o mais velho  chamava-se Paixão e o mais novo Paciência; o primeiro estava muito inquieto, e o segundo muito sossegado. ´Paixão`, disse o mentor, ´não se dispõe a esperar, até ao princípio do ano futuro, pela posse das coisas que mais deseja, como lhe aconselha o seu amigo Paciência; queria possuí-las já, e como não pode consegui-lo, está inquieto. Paciência, porém, resigna-se e espera.`

Naquele momento, Cristiano e seu mentor vêem um homem entrar com um saco de dinheiro e colocá-lo aos pés de paixão. Este recebeu-o com grande interesse e alegria, dirigindo a Paciência um sorriso de escárnio, mas a sua alegria foi pouco duradoura, porque o dinheiro depressa se gastou; acabou; nada mais restou a Paixão do que uns míseros andrajos, trapos de roupa, tornou-se um molambento.

Então o mentor revela: ´Paixão é a imagem dos homens deste mundo, e Paciência a dos homens do século futuro. Paixão quer possuir e gozar tudo agora, neste mesmo ano, isto é, neste mundo, à semelhança dos homens que querem gozar aqui tudo quanto se lhes afigura melhor, e nada desejam para o mundo futuro, ou para a outra vida. O conhecido provérbio ´Mais vale um pássaro na mão do que dois voando`, é para eles de muito valor do que todos os testemunhos divinos acerca da felicidade futura. E o que lhes acontece? Assim como aconteceu a Paixão, tornando-se um molambo depois de gasto o dinheiro, assim a eles sucederá.

Cristiano: ´Compreendo perfeitamente que Paciência é muito mais sensato: 1º porque aspira as coisas mais excelentes, 2º porque há de desfrutá-las e ter nelas a sua glória, quando aos outros só restarem andrajos`. E seu mentor conclui: ´Enfim, deves acrescentar ao que foi dito, que a glória do século futuro será eterna, enquanto que os bens deste século se dissipam como o fumo. Quem tem incontestável direito de se rir de Paixão é Paciência: porque terá finalmente a sua felicidade, ao passo que Paixão, por não ter atendido o conselho do amigo Paciência, perderá a sua.”

    As experiências de Cristiano facilitaram o bom andamento de sua carreira na fé.  Da mesma forma, em algum momento na vida você deixará, ou a força do pecado, ou o domínio libertador do Evangelho, agir em seu coração e decidir sua vida.

Se a paixão que existe em você der ouvido a paciência, que é uma suave virtude, e não aceitar que algum vício dominador se torne sua paixão, mais gratificante será o caminho que você escolher. E com isso, Coração, Paixão e Paciência, de meras parábolas, se tornarão saudável conduta de vida pra você!