NACIONAL ENERGY

sexta-feira, 5 de abril de 2013

SABE ESTACIONAR?

Parado na esquina caminhão dificulta passagem na Travessa Pará

Um caminhão azulino estacionado na esquina da Travessa Pará, a altura da Avenida 31 de março, volta e meia prejudica o tráfego de pedestres e outros veículos. O fato, que se repete nesse ponto do Bairro Liberdade (Núcleo Cidade Nova), foi flagrado na última terça-feira (26), e parece pouco importar aos passantes.
Já para condutores outros, não acontece o mesmo. A dificuldade que eles enfrentam para trafegar naquela passagem, tendo o azulino como obstáculo, exige “cálculo microscópico”.
Além disso, há duas complicações mais. Primeiro, à medida que o veículo não respeita o espaço mínimo do ponto onde está parado até a esquina, isso impede mais a visibilidade de pedestres e motoristas.
Segundo, a estrutura da via é por demais imprópria. Ou seja, a travessa de tão estreita não comporta dois carros populares lado a lado. Que dizer então de caminhões? (VER FOTO 2)
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), “Estacionar ou Parar o veículo a menos de cinco metros da esquina” representam infrações determinada pelos artigos 181, I, e 182, I. Sendo que os cinco metros devem ser contados a partir da linha de construção da via transversal (a junção da calçada com o limite frontal dos imóveis ou terrenos).
O condutor do caçambão mal estacionado deve ter a seu favor a pouca fiscalização em vias no interior dos bairros.
Como os órgãos executam seu trabalho de vistoria em pontos avaliados como mais movimentados, dentro do perímetro urbano, trechos assim prejudicarão indefinidamente os demais condutores.
Verdade seja dita, há quem tente fazer o trajeto da Avenida 31 de Março para a Travessa Pará mesmo com todo o aperto.
Ponta do Iceberg – O problema não para por aí. Caminhões de maior porte que caçambas, também são encontrados em vias estreitíssimas do Bairro Laranjeiras.
Conforme informações de moradores na esquina da Avenida Antonio Vilhena, com a Travessa Goiás, espaço da via onde também há um Lava Jato, tem sido comum nas madrugadas esse veículos fecharem quase que completamente a via.
Questionada a direção do Departamento Municipal de Trânsito Urbano (DMTU), os populares que tiverem submetidos a condutores que desrespeitam as normas, poderão acionar os agentes pelo número do órgão.
2011 – Em nota à imprensa ainda no ano de 2011, o DMTU divulgou que por causa de uma decisão federal, houve uma padronização, a nível nacional do número de 194 para a Polícia Federal.
Por conta disso, o DMTU não mais dispõe do número 194 para atendimento à população marabaense. O orgão está atendendo através dos números (94) 3322-9014; (94) 8803-4071 e (94) 8803-4384

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Menor conduzindo moto deixa duas crianças acidentadas


Duas crianças que andavam numa bicicleta foram vítimas de acidente com um motociclista, ao longo da Avenida Antonio Vilhena, no Bairro Independência, Núcleo Cidade Nova. Os garotos estavam atendendo ao pedido dos pais, jogar uma sacola com lixo doméstico, na esquina em que a rua onde moram se encontra com a avenida.
O local onde ocorreu o choque fica na direção de entrada do Balneário Vavazão, uma quadra antes do trecho em que termina o asfalto da Antonio Vilhena. Principalmente nos finais de semana, o fluxo de veículos aumenta perigosamente.
Situação da bicicleta que os garotos utilizavam.
O sargento da Polícia Militar (PM), Silvanito Costa da Cruz, apresentou a dupla que estava na condução da moto à seccional de Polícia Civil da Nova Marabá, por causa do atropelamento dos menores.
Hugo Santos dos Anjos, 11 anos, foi quem sofreu mais com o impacto da moto, ficando com o quadro de traumatismo craniano, e Welinton Silva da Luz, 11, que além das escoriações, teve o braço direito fraturado.
Segundo Leiliane Carneiro da Silva, mãe de Welinton, o filho continua recebendo atendimento no Hospital Municipal de Marabá (HMM) e, possivelmente, será encaminhado para o Hospital Regional.
“O problema mesmo é que os caras estavam bêbados... Mas a irmã deles está prestando assistência pra gente no hospital. O outro menino, que rachou a cabeça, está com a mãe dele, lá na UTI do Regional”, afirma Silva.
De acordo com a mãe de Hugo, Leudemar Luz dos Santos, o quadro do filho tem melhorado uma vez que, apesar do golpe na fronte, ele recon hece os familiares e responde ao que é questionado. “Amanhã mesmo a agente espera que ele receba alta médica”, pontua Santos.
Infelizmente, como afirma a população que conhece os hábitos costumeiros do povo no balneário, esse ponto é bastante conhecido porque grande parte dos que freqüentam o mesmo, partem dali claramente alcoolizados. Inclusive os motoristas e motociclistas teimam com esse costume ilegal.
Fiscalização – Embora não tivessem ciência do que ocorreu com as crianças ciclistas na Antonio Vilhena, os PMs de plantão na 26ª AISP (Área de Integração de Segurança Pública) confirmaram o quanto é crítico, e carente de fiscalização, aquele perímetro rumo ao Balneário Vavazão.  
Boletim – O PM Cruz e o Soldado Filho conduziram o nacional, Fabio Cirino dos Santos, e o menor de idade, Ricardo Cirino dos Santos, juntamente com o veículo, uma motocicleta Honda CG Titan, vermelha, modelo 2010 e de placa NOS 9921.
 A moto, registrada em nome de Gilmara da Silva Barros, estava sendo dirigida pelo menor, Ricardo.

sexta-feira, 29 de março de 2013

1º SARAU DA LUA CHEIA


Não era pra menos. A informalidade a serviço da poesia.
Um encontro de gostos artisticamente vários, por uma razão dentro de si mesma, dentro da própria arte.

Na noite de quarta-feira última (27), um dos saguões que compõem o prédio sede da ARMA (Associação dos Artistas Visuais do Sul e Sudeste do Pará), situado no Bairro Novo Horizonte, serviu de cenário para um encontro informal, aberto aos apreciadores da arte poética. Batizado de “I Sarau da Lua Cheia” pelo próprio idealizador, o poeta Airton Souza, de simples informalidade o encontro se tornou um banquete.
Na ocasião, houve o compartilhamento de textos, tanto de livros clássicos, um Gonçalves Dias, quanto de artistas contemporâneos, nada menos que Ledo Ivo. Cada um declamando com prazer versos como se vida fossem.
As leituras teceram o linho fino das idéias, sejam as sensuais, sejam as angustiantes. Todas mais que bem vindas graças à poesia.
Segundo Airton Souza, o convite para o sarau se deu através das redes sociais como facebook, e-mails e compartilhamentos boca a boca. Sendo que o objetivo era tão somente reunir amigos e pessoas novas interessadas em poesia.
Souza deu as boas vindas a todos que abraçaram a proposta do encontro. Após uma breve apresentação feita por cada participante, aconchegados no formato clássico de roda de leitura, o idealizador deu o pontapé inicial com versos de sua autoria.
As escritoras da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSP), Vânia Ribeiro e Eliane Soares, declamaram poemas de colegas afeitos ao ofício do papel e pena.
Conhecidas do público local apaixonado por literatura, elas parabenizaram a participação de todos que contribuíram com suas experiências de vida como leitores.
Pelo visto, não era pra ter nada de suntuoso mesmo numa roda de pessoas sentadas com livros em punho. Nem precisava de holofotes. Prova disso, que o grupo confeccionou um poema ad momentum. Saiu do forno uma poesia, que teve inicio em duas mãos e se encerrou ao passar por todas. Sendo estão, então, lida no desfecho do sarau por Vânia Ribeiro.
Bastou uma qualquer picardia por parte dos leitores ali, almados por um desejo profundo de poesia, que a noite feliz pariu. Muitos filhos. Mais um bocado de corações fecundados pela arte.  
Arte das musas... – Vagabundeando com maestria na ponta da língua. A interpretação de composições musicais, executadas com marca singular, ficou por conta de Xavier Santos.
Além de ser um fruidor de artistas da linha de Jessier Quirino e Patativa do Assaré, Santos representou com humor ímpar alguns causos poéticos.
Talentos – Lara Borges e Marcio Holanda, ambos conhecedores e profissionais da cultura local, aproveitaram o sarau e deixaram os ouvintes curiosos ao comentarem sobre suas produções escritas. Porém, ambos ainda não publicaram suas obras
Esses dois artistas, com obras ricas ainda fora do forno, homenagearam com gratidão a direção da ARMA, sobretudo à pessoa do jornalista cultural, Ederson de Oliveira, por fornecer condições tão satisfatórias para a primeira edição do Sarau da Lua Cheia. 

XV MANHÃ AO PÉ DA CRUZ

A multidão fez ato profético de mãos erguidas em oração por Marabá neste centenário

Na manhã de hoje (29), feriado da Paixão de Cristo, ocorreu a “XV Manhã ao pé da Cruz” no Ginásio Poliesportivo Renato Veloso, situado na Folha 16, núcleo Nova Marabá. O tradicional evento evangelístico pilotado pelos Campi I e II da Igreja do Evangelho Quadrangular em Marabá celebrou o memorável ato salvífico de Jesus Cristo.
Louvor, encenações artísticas e a pregação do Evangelho foram apreciados por parte das famílias que aos milhares marcaram presença no evento.  
Segundo Ronisteu Araujo, pastor dirigente do Campus II, apesar do dia começar pouco convidativo, devido às chuvas derramadas com peso desde a madrugada, vários ônibus despontavam de todos os núcleos de Marabá, bem como de cidades vizinhas, com a massa expressiva de fiéis.
“O mais importante foi clamor feito a Deus, em prol de nossa cidade, dos nossos representantes políticas e das famílias locais que são a maior parte da nossa gente”, afirma Araujo.
Somente o horário da programação acabou atrasando, iniciando então por volta das 9h30.
Além disso, a 15ª edição, mais um vez, parabenizou a visita e deu as boas vindas a inúmeros membros de várias denominações eclesiásticas, tanto evangélicas quanto católicas.
O pastor presidente do Campus I, reverendo José Maurício, agradeceu aos mais de 500 líderes que se dispuseram a trabalhar nessa edição da “Manhã”, tanto para que a programação corresse a contento, quanto para que toda a população presente aproveitasse a festança cristã.  
"Maior evento evangelístico da Semana Santa
 incrementa o calendário local"
Força jovem – A participação esplendorosa do ministério de dança, Agape, e teatro, Qadash, impactou os espectadores com a mensagem do poder transformador através da pessoa de Jesus Cristo. Cada representação artística comunicava a essência do poder Deus.
“Muitos jovens se esmeraram em meses de ensaio e oração, pra poder apresentar o melhor”, nota Vanilda Cardoso, líder do Agape. Provando, assim, que por meio da arte o Evangelho alcança muitas vidas.
Não oficial? – Embora o tradicionalismo da Manhã ao pé da Cruz seja um elemento indiscutível, essa comemoração continua fora do calendário municipal.
Esta situação comoveu os pastores presidentes da denominação que, por ser oportuna a ocasião, comunicaram aos marabaenses no ginásio um pedido sincero. “As autoridades políticas dessa cidade precisam olhar com mais carinho para a Manhã ao pé da Cruz. Afinal, ela já está na adolescência, pois contam quinze desde a primeira comemoração”, afirma o reverendo Maurício.
Ainda conforme José Maurício, o fato dessa programação não constar no calendário de atividades culturais do município coloca em relevo, entre outras coisas, dois velhos impasses. Primeiramente, outras denominações cristãs têm suas programações incluídas no mapa cultural, no entanto, não possuem sequer 10 anos de tradicionalismo. E mais ainda, a tal da burocracia.
“A direção do ginásio poliesportivo só queria ceder as arquibancadas. E usar isso aqui parcialmente não dá... Só peço que Deus abençoe o dirigente que ainda é novo aqui na cidade e não entende o direito dos outros”, observa, acrescentando que há custos pra fazer um evento, só que a burocracia atrapalha por demais. 

Salvação - Maurício pregou a palavra de Deus, baseando numa célebre passagem do livro do profeta Isaías, capítulo 53. Mais de 50 pessoas escolheram assumir uma aliança com Jesus, e fizeram confissão de fé com a oração do pecador.   

terça-feira, 26 de março de 2013

A celebração da vitória


Êxodo 15. 20 – 21 (Antífona de Miriã e das mulheres)

“A profetisa Miriã, irmã de Arão, tomou um tamborim, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamborins e com danças. E Miriã lhes respondia: Cantai ao SENHOR, porque gloriosamente triunfou e precipitou no mar o cavalo e o seu cavaleiro”.

            Aquilo que não celebramos em nossa vida fatalmente saíra dela. Essa declaração representa uma visão nítida a cerca da vitória de Deus pra nós. Se o cristão não festejar em razão de um sucesso que a mão de Deus trouxe a até ele, está claro que é vazio do mínimo de gratidão. E logo essa graça vai sair de sua vida.
1. Em resumo, a passagem que vimos amostra Miriã comemorando a vitória que Deus deu a seu povo. A irmã de Arão lança mão ao instrumento musical e declama poeticamente um verso de louvor a Deus Pai. O interessante é que a irmã do sacerdote recebe a simpatia e a companhia numerosa de mulheres outras, as quais seguem Miriã também com tamborins e exultando em passos de dança.
Ela faz isso de um jeito espontâneo e inspirador. Espontâneo, pois sabemos que não havia nenhuma lei ou obrigação das pessoas cantarem e dançarem porque algo benéfico lhes sobreveio. O louvor, o som do instrumento e os passos coreográficos nasceram do coração. Inspirador, porque a mulherada não perdeu o pique e saiu no passinho com Miriã.
2. O contexto explica muito dessa atitude recheada de alegria. É largamente conhecida a história de dor, sofrência e injustidade impostas aos descendentes de José no Egito. O povo de Deus ficou nessa terra de cultura diferente, sobretudo, porque a mão de Deus agiu no curso da história de José, filho de Jacó.
Foi realizado o sonho que ele teve ainda adolescente, apesar dos pesares – ser invejado e afligido por seus irmãos, ser vendido e servir como escravo nos tempos de Faraó, bem como ser preso novamente pela falcatrua armada pela safada mulher de Potifá. A Patifôa que nem muitos não delicadamente dizem.
Antes dos séculos de opressão, esse povo foi recebido com receptividade ali. Graças ao Deus de José eles, os egípcios, experimentaram a graça de Deus e não morrerem durante os sete anos de sequidão que seguiram após o período de fartura. Morto o Faraó e José de então, os rumos da relação entre os dois povos não foi muito animador.
Por causa da benção de Deus, os Israelitas cresciam mais que os egípcios. O ciúme e discriminação ascenderam no coração do Faraó – da geração seguinte –, que assumiu a descendência do trono, regendo o povo egípcio. Esse imperador se retraiu ante a presença de um povo de costumes e crença contraditória aquilo que o Faraó anterior soube tolerar. Ou que pelo menos teve a ciência de discernir a existência de um Deus Criador, responsável pelos ciclos que a terra tinha.  
3. Deus levantou um libertador, Moisés, filho de uma escrava hebréia no Egito, Joquebede – ato do dedo protetor de Deus, e não menos enredador de história – e que veio a ser criado como o filho da filha de Faraó. E após as dez pragas, além das inúmeras tentativas encabeçadas por Moisés, dirigido por Deus, e de acordos fracassados entre ele e aquele de por décadas seria seu avô faraônico – tudo sendo comprovado por sinais sobrenaturais – o libertador cumpre sua missão.
Enfim, a profetisa viu que O Eterno fechou o Mar Vermelho em cima dos inimigos opressores, que por séculos escravizaram o povo de Israel no Egito.
Vejamos o contexto que essa passagem comemorativa, promovida por Miriã, tem excessivos elementos representando o quanto o SENHOR foi bom e protetor dos seus.
4. O preconceito e a falta de discernimento espiritual também são mais dois pontos que florescem aqui. Em suma, no mundo moderno o que vale ser comemorado e festejado tem a ver em grande parte com conquistas de mero caráter efêmero e egoísta. As grandes conquistas da coletividade na verdade, quando celebradas, nadam passam de formas estratégicas de se acomodar a população do país.
Agora, se formos falar de grandes conquistas coletivas e de acontecimentos que podem render benefícios substanciais e duradouros a imensa parcela carente, pobre e miserável – que constitui nosso povo hoje – custaria pouco pra sacar que a festa sequer ocorre. Na verdade não há os motivos pra tão festa ocorrer. Nem todos discernem o que realmente tem sentido e preço pra ser enaltecido e patrocinado por ricos empresários, pelos políticos poderosos e pelos cidadãos mais esclarecidos, os quais acreditam ter contribuído com sua realidade circundante.
Quanto ao preconceito, e nem vou perder tempo aqui com as mesquinharias de líderes religiosos e seculares que tentam cortar a liberdade cristã, solidificada no quesito dança – sobretudo porque tal quesito é fecundo e transbordante de vida, gratidão e satisfação de deleito no Senhor. A dança e o louvor miriânico deve acalentar os corações de todos aqueles que vem o quanto Deus triunfa o caminho de Seu povo.
Haja o gigante que o houver, os grupos sociais malignos, ou as ideologias performáticas que se propagam como ventania em seus princípios anti-cristãos, sempre haverá uma pessoa de Deus comemorando junto com seus irmãos todas as vitórias do Pai Celestial.