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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Trechos da Marabá Pioneira interditados nos fins de semana, durante o mês de julho


TRÂNSITO SEGURO NO VERANEIO 2013

DMTU organiza tráfego na Orla e promove campanha de educação
Vias interditadas favorecem
 fluxo de pedestres

A partir de hoje (6), o Departamento Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (DMTU) inicia o projeto operacional que modifica as principais vias de acesso à orla do Rio Tocantins, na Marabá Pioneira. A medida faz parte da programação para o Veraneio 2013 e otimiza o fluxo dos milhares de pedestres, que vão curtir o lazer na Praia do Tucunaré.
Além disso, a campanha educativa “Bebida e Direção: deixe essa mistura fora do verão!” será promovida pelo DMTU através da Coordenação de Educação para o Trânsito, nesse período.
Segundo o coordenador de Educação para o Trânsito, Agente Gilvan, durante os quatro fins de semana do mês de julho, a Avenida Marechal Deodoro (via que corresponde à orla municipal), a Travessa Santa Teresinha e Avenida Getúlio Vargas permanecerão interditadas, evitando assim o tráfego e acúmulo de veículos nesse perímetro.
“O acesso da população será pela Santa Teresinha e o retorno pela Getúlio Vargas. Essas vias ficarão fechadas. Como o movimento de pessoas aumenta não dá pra circular carro nesse espaço”, afirma o coordenador, enfatizando que os marabaenses podem colaborar evitando vir apenas uma pessoa por carro de passeio.
Cerca de 18 agentes atuarão nas datas, distribuídos em três turnos. O objetivo é prevenir a ocorrência de incidentes, uma vez que crianças e adolescentes vem com suas famílias, o que acaba tomando muito espaço.  
Ainda de acordo com o coordenador, os condutores poderão estacionar seus carros nos trechos de circulação livre, que são próximos das vias bloqueadas pelo DMTU.
“O horário de fechamento inicia ao meio-dia de sábado, e até por volta de meia-noite é liberado. No dia seguinte, fecha-se novamente bem cedo. Caso o movimento aumente nas sextas-feiras, também iremos interditar para facilitar a passagem dos pedestres”, pontua.
Após o corrente mês, os mesmo trabalho será efetuado na Praia do Geladinho.
Campanha – Uma parceria entre o DMTU, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran) levará por toda a Marabá, paralelamente ao trabalho de interdição das vias, orientações à respeito da lei 12.760 – conhecida como Lei seca.
Conforme a coordenação do DMTU, foi elaborado um material para conscientização da campanha “Bebida e Direção: deixe essa mistura fora do verão!”.
“A campanha vai se estender por todo o verão, já que nesse período há o consumo de muita bebida alcoólica. Por isso, estaremos lá incentivando os veranistas a praticarem o amigo da vez, um cara que vai se abster do álcool. A lei não impede que ninguém beba, mas é bom ter aquele que vai beber só água ou refrigerante, sabendo que vai dirigir depois para deixar os amigos em casa”, detalha o Agente Gilvan.
O coordenador orienta que, atualmente, existe até jogos digitais sendo utilizados para sortear quem vai ser o “amigo da vez”. E Outdoors, ônibus coletivo e a frota de táxi locais estarão divulgando a mensagem.
Os condutores que descumprirem essa lei, e forem pegos, estão sujeitos à multa de R$ 1.915,40, bem como a apreensão da Carteira da Habilitação Nacional pelo período de um ano e a retenção do veículo no local do ato. 

quarta-feira, 3 de julho de 2013

89 anos sem Kafka

3 de Julho, entrei no Google e vi um logo com características do conto A metamorfose. Pensei, “o que deve ser? Morte?”; exatamente. São 89 anos sem um dos mestres da “Estética do absurdo”. Todo leitor que ama a Literatura jamais será leitor sem experimentar seus textos, que nos levam numa “atmosfera do inconcebível viver”. Quem é ele? 
Franz Kafka (Praga, 3 de julho de 1883 — Klosterneuburg, 3 de junho de 1924) foi um dos maiores escritores de ficção do século XX. Kafka era de origem judaica, nasceu em Praga, Áustria-Hungria (atual República Checa), e escrevia em língua alemã. O conjunto de seus textos — na maioria incompletos e publicados postumamente — situa-se entre os mais influentes da literatura ocidental.
Em obras como a novela A Metamorfose (1915) e romances como O Processo (1925) e O Castelo (1926), retratam indivíduos preocupados com um pesadelo de um mundo impessoal e burocrático. Quem quiser conhecer mais leva só mais alguns minutos no link do Wikipédia.
Preferi colocar aqui duas passagens, saborosas e fastidiosas, do conto: 
A Metamorfose
I
Numa manhã, ao despertar de sonhos inquietantes, Gregor Samsa deu por si na cama transformado num gigantesco inseto. Estava deitado sobre o dorso, tão duro que parecia revestido de metal, e, ao levantar um pouco a cabeça, divisou o arredondado ventre castanho dividido em duros segmentos arqueados, sobre o qual a colcha dificilmente mantinha a posição e estava a ponto de escorregar. Comparadas com o resto do corpo, as inúmeras pernas, que eram miseravelmente finas, agitavam-se desesperadamente diante de seus olhos.
Que me aconteceu? - pensou. Não era um sonho. O quarto, um vulgar quarto humano, apenas bastante acanhado, ali estava, como de costume, entre as quatro paredes que lhe eram familiares. Por cima da mesa, onde estava deitado, desembrulhada e em completa desordem, uma série de amostras de roupas: Samsa era caixeiro-viajante, estava pendurada a fotografia que recentemente recortara de uma revista ilustrada e colocara numa bonita moldura dourada.
Mostrava uma senhora, de chapéu e estola de peles, rigidamente sentada, a estender ao espectador um enorme regalo de peles, onde o antebraço sumia!
[...]
Olhou para o despertador, que fazia tique-taque na cômoda. Pai do Céu! - pensou. Eram seis e meia e os ponteiros moviam-se em silêncio, até passava da meia hora, era quase um quarto para as sete. O despertador não teria tocado? Da cama, via-se que estava corretamente regulado para as quatro; claro que devia ter tocado. Sim, mas seria possível dormir sossegadamente no meio daquele barulho que trespassava os ouvidos? Bem, ele não tinha dormido sossegadamente; no entanto, aparentemente, se assim era, ainda devia ter sentido mais o barulho. Mas que faria agora? O próximo trem saía às sete; para apanhá-lo tinha de correr como um doido, as amostras ainda não estavam embrulhadas e ele próprio não se sentia particularmente fresco e ativo. E, mesmo que apanhasse o trem, não conseguiria evitar uma reprimenda do chefe, visto que o porteiro da firma havia de ter esperado o trem das cinco e há muito teria comunicado a sua ausência. O porteiro era um instrumento do patrão, invertebrado e idiota. Bem, suponhamos que dizia que estava doente? Mas isso seria muito desagradável e pareceria suspeito, porque, durante cinco anos de emprego, nunca tinha estado doente. O próprio patrão certamente iria lá a casa com o médico da Previdência, repreenderia os pais pela preguiça do filho e poria de parte todas as desculpas, recorrendo ao médico da Previdência, que, evidentemente, considerava toda a humanidade um bando de falsos doentes perfeitamente saudáveis. E enganaria assim tanto desta vez? Efetivamente, Gregor sentia-se bastante bem, à parte uma sonolência que era perfeitamente supérflua depois de um tão longo sono, e sentia-se mesmo esfomeado.
À medida que tudo isto lhe passava pela mente a toda a velocidade, sem ser capaz de resolver a deixar a cama - o despertador acabava de indicar quinze para as sete -, ouviram-se pancadas cautelosas na porta que ficava por detrás da cabeceira da cama.
- Gregor - disse uma voz, que era a da mãe -, é um quarto para as sete. Não tem de apanhar o trem?
Aquela voz suave! Gregor teve um choque ao ouvir a sua própria voz responder-lhe, inequivocamente a sua voz, é certo, mas com um horrível e persistente guincho chilreante como fundo sonoro, que apenas conservava a forma distinta das palavras no primeiro momento, após o que subia de tom, ecoando em torno delas, até destruir-lhes o sentido, de tal modo que não podia ter-se a certeza de tê-las ouvido corretamente. Gregor queria dar uma resposta longa, explicando tudo, mas, em tais circunstâncias, limitou-se a dizer:
- Sim, sim, obrigado, mãe, já vou levantar.



terça-feira, 2 de julho de 2013

Um equívoco bem vindo. Minha primeira análise de um poema de Cora Coralina.

POEMINHA AMOROSO (Cora Coralina) 


Este é um poema de amor
tão meigo, tão terno, tão teu...
É uma oferenda aos teus momentos
de luta e de brisa e de céu...
E eu,
quero te servir a poesia
numa concha azul do mar
ou numa cesta de flores do campo.
Talvez tu possas entender o meu amor.
Mas se isso não acontecer,
não importa.
Já está declarado e estampado
nas linhas e entrelinhas
deste pequeno poema,
o verso;
o tão famoso e inesperado verso que
te deixará pasmo, surpreso, perplexo...
eu te amo, perdoa-me, eu te amo..."

UM BREVE OLHAR DESILUDIDO E CAPICIOSO SOBRE O POEMA ACIMA:

A única tensão presente neste poema – e por que não chama-la conflito do belo – é a premissa de que o poema oferecido fará com que a amada possa “entender o amor” desse eu amoroso. E aqui me atenho a duas questões – que apesar das considerações feitas a seguir, logo se tornam obsoletas diante de uma terceira. Penso que esta acaba com todo o interesse desse poema infelizmente.
Primeiramente, trabalhar a ideia de que o amor da relação homem-mulher é algo “intendível”, inteligível, abalizado pela razão, realmente nos leva a um confronto prazeroso. Sobretudo, porque crê-se que não é só a ideia de amor, mas de que uma atitude objetiva resulta na compreensão de que se é amado por outrem. Ou seja, um fato material que toma corpo através do ato de um ser amoroso produzir o poema amoroso, que elogia e cultua a mulher, levando esta a sentir o amor. Parabéns por tratar disso.
Mas, vamos a mais um apontamento. O clima do confronto e do alto nível estético que paira no poema é alavancado pela possibilidade. Digo, o poema que a mulher recebe “pode” ou é feito para que ela “possa entender o amor. Estamos pisando então no terreno da não garantia, da excitante possibilidade de realizar algo apoteótico com a verdade, sentimento ou objeto de troca entre os seres a que chamamos amor.
Enfim, sendo sucinto e já me sentindo deleitado pelo caminho que esse poeminha amoroso toma (parte dele, é claro), caio aqui no abismo da decepção absoluta.
O terceiro ponto é, pondo em relevo o verso: “te deixará pasmo, surpreso, perplexo...”, entendemos o eu-lírico não é de um homem para uma mulher. Trata-se do contrário. Ou, então, infere-se que seja uma relação homossexual. Obviamente esta.
Só que a perdição que me rouba o gozo neste poema não são sequer estas inversões... Nadinha disso. Isso é merdinha!
A perdição que sentencia a todos os leitores está no fato de que, no fim de contas, o eu lírico ajuíza que “não importa”. Isso mesmo. Eis a defenestração de todo prazer de quem o lê. Sim, o ser que cultua e ama no desencaminha para o lado de que não importa que o outro “entenda o amor” ou que “possa entender o amor”.
E, pra cagar de vez com o já sensabor passo que o leitor-fruidor deu na queda dramática, apontada nos dois pontos iniciais desta crítica, o eu lírico transpõe a realização do amor – que indubitavelmente necessita do outro, do ser amado para se realizar – para a simples dimensão do versos no papel. Nem vou entrar no arrependimento meia-boca que aparece nos últimos três versos, porque, o cara que lê morre muito antes de chegar lá. Aff! Que saco! Morra diabo!
Isso foi só uma possível interpretação. Ok, gente?! kkkk 
(Chamo equívoco bem vindo porque encontrei esse poema sem a autoria em um cyber e deixei minhas reflexões perquiri-lo. Só depois descobri que pertencia à renomada Cora Coralina. Fazer o quê!? Deu nisso aí! Aliás, ainda teve o equívoco de eu interpretar como se o eu lírico fosse masculino! kkk) 

segunda-feira, 1 de julho de 2013

PÓS TRAGÉDIA - A vida não se constrói como as coisas!

Após a tragédia protagonizada por um condutor displicente, que derrubou vários postes no Bairro Bom Planalto, núcleo Cidade Nova – vitimando um pai de família que conseguiu livrar a filha dos fios elétricos – uma empresa prestadora de serviço à Rede Celpa passou a maior parte do último domingo (30) reconstruindo os estragos. Os postes tombados foram substituídos e o fornecimento de revitalizado. 
Os moradores daquele espaço ficaram chocados com o acontecido e passaram a se preocupar com os postes próximos de suas casas.
Segundo o morador da Avenida Sudoeste, Edilson Paiva, embora o poste em frente de sua casa fique a algumas quadras do local de maior impacto nesse incidente, ele acredita que o poste ficou instável. “Basta a gente empurrar um pouco com a mão que o poste balança fácil. A gente quer saber se vão mudar os daqui também. E tem muitos lugares aqui no bairro que eles estão moles”, afirma o morador.
Paiva entende que não é só na Travessa Nossa Senhora da Conceição e na Sudoeste que foi afetado. É exatamente neste ponto onde o condutor passou com a caçamba, irresponsavelmente, sem considerar a altura dos fios, pois, seu veículo carregava uma retro-escavadeira, e além da vítima fatal, outras ficaram feridas.

De acordo com os membros da família Mendes, que perderam o parente, o condutor prejudicou não só a vida de uma família, mas destruiu a própria ao cometer o ato. 
A fiação desse poste, vias Sudoeste e Nª Sra. Aparecida,
também sofreu o abalo.