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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

PA 150 - Projeto de Readequação da rodovia, em execução, exige atenção de condutores

Enquanto a ampliação da rodovia não termina, caminhões tiram um fino e andam no limite
Ao longo da rodovia PA-150, precisamente nos trechos entre os municípios de Nova Ipixuna e Jacundá, situados na região sudeste do Pará, encontram-se placas informando acerca das obras do Governo do Estado. O atual estágio dos trabalhos mostra uma ampliação significativa dessa via. Pelo que consta nas atividades realizadas na sexta-feira última (9), um alargamento dos lados da rodovia está sendo elaborado pela CFA Construções.
Durante muito tempo, vários pontos localizados não apenas no perímetro de 55 quilômetros – entre os municípios citados – apontavam o péssimo estado de conservação da PA-150. Essa rodovia liga cidades importantes na região sudeste que sofriam e ainda sofrem com problemas como a pavimentação.
O percurso entre Marabá e Nova Ipixuna, bem como o de Jacundá à Goianésia do Pará também apresentam buracos na pista e nas pontes de concreto. Condição que facilita tanto prejuízos em veículos, quanto riscos de acidentes.  
Segundo o caminhoneiro de uma empresa local, Valdemir Brito, que trafega constantemente pela rodovia, fazendo entregas e novos carregamentos, nunca é tranqüilo dirigir. Durante as viagens, ele avista algo pior que acidentes que trazem prejuízos materiais, isto é, as fatalidades são bem reais.
De acordo com Elvis Souza, funcionário de uma mineradora, que saiu de Marabá rumo à Jacundá no último final de semana, enquanto a ampliação da rodovia não termina, caminhões tiram um fino e andam no limite. Noutras passagens, como as sobre as pontes de concreto, parte das ferragens sequer existe porque foram danificadas em acidentes ou deterioradas com o tempo.
Caminhoneiros e motoristas vivenciaram longos
anos de buraqueira e riscos de vida
Conforme o site da Secretaria de Estado de Transportes do Governo do Estado (Setran), a Diretoria de Transporte Terrestre afirma que o Projeto de Readequação da PA-150 foi implantada na década de 70, em duas frentes de implantação que se estendiam de Moju a Goianésia do Pará e de Marabá a Goianésia do Pará. Sua pavimentação foi em AAUQ, sendo que seu primeiro recapeamento ocorreu entre 1998 e 1999, onde se utilizou areia asfatica em AAUQ.
Atualmente, além dos serviços emergenciais e de restauração – atividades de tapa-buracos, pontos críticos, fresagem, reciclagem e revestimento em CBUQ –, a SETRAN formulou o projeto completo de readequação de seu corredor estrutural (sentido nordeste) que vai desde o acesso ao Porto de Vila do Conde (Barcarena) até Morada Nova (Marabá), perfazendo um total de 456,68 km.
Objetivo do Projeto – O empreendimento em sua macro-concepção compreende os serviços de melhoramentos e adequação geométrica, para atender o fluxo de tráfego existente e sua projeção. A nova estrutura compreende o aumento da capacidade estrutural do pavimento de todo o corredor da PA-150 (PA – 475, parte da PA – 151 e parte da PA-150) no sentido norte do Estado.

Trechos de Construção – O projeto foi dividido em três (03) trechos de readequação, conforme mostra a tabela.  








EDUCAÇÃO E COMUNIDADE - Escolas públicas como palco para eventos sociais e culturais

Muitas emoções e experiências de vida marcam famílias, amigos e toda a comunidade 
Não é de hoje que as escolas públicas são consideradas um segundo lar, uma extensão da família. E os motivos dessa afetividade chegar a ser incontáveis. Mas, as atribuições das escolas não param por aí. Em cada cidade é possível encontrar diversas funções para o espaço escolar. Através dos costumes e necessidades das comunidades, dos populares em cada bairro, vemos como isso funciona.
Casamentos, festas de aniversário, eventos culturais, dormitórios temporários, torneios esportivos e uma infinidade de bons usos. Escola educa muito mais quando as salas de aulas – bem como os demais ambientes que compõem a escola – não se tornam o limite do aprendizado.
Durante a noite de sábado último (10), ocorreram dois eventos, em bairros localizados no núcleo Cidade Nova, que caracterizam bem a importância das instituições de ensino.
Na Escola Municipal de Ensino Fundamental Irmã Theodora, situada no Bairro Liberdade, houve uma festa de aniversário que, tradicionalmente, é uma das mais esperadas pelos jovens, em especial pelas mulheres.
Trata-se da grande festa de passagem para os “15 Anos”. Acompanhada pelo príncipe, Merval Junior, e amigos, choveu sorrisos sobre a aniversariante, Erica Costa.
No Bairro Independência, a comunidade evangélica da Igreja do Evangelho Quadrangular promoveu algo semelhante. A pastora Rosilene Araújo foi homenageada por crianças, jovens e adultos que fazem parte das famílias membros dessa instituição religiosa.
O ato se deu na Escola Municipal de Ensino Fundamental Helcione Barbalho em virtude da passagem do aniversário da pastora, no mês de agosto.
Bom exemplo – Um projeto realizado no sudeste do país, em 2012, possibilitou que as instituições sem fins lucrativos, pertencentes à sociedade civil organizada, podem realizar eventos em escolas.
O deputado estadual, Fred Costa, do Partido Ecológico Nacional (PEN), teve nova lei sancionada pelo governador, Antônio Anastasia. A norma foi publicada no Diário Oficial de Minas Gerais sob o n°. 20.369, e garante a destinação de espaço físico em unidades da rede estadual de ensino e cultura às entidades sem fins lucrativos da sociedade civil organizada, movimentos populares, associações e conselhos, para o desenvolvimento de atividades de ensino, formação, aperfeiçoamento, preparação, lazer e recreação.
"O meio escolar será beneficiado, pois os alunos valorizarão e cuidarão melhor de suas escolas. É a cultura do pertencimento", afirmou o Deputado Fred Costa.



terça-feira, 6 de agosto de 2013

MAIS PRAIA - DMTU abre atividades na Operação Verão 2013 no Geladinho

Orientações aos banhistas e donos de barracas visam melhorar lazer e relacionamento com natureza
Dando continuidade à programação para o Verão 2013, o Departamento Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (DMTU) iniciou um conjunto de atividades, ainda no último domingo do mês de julho (28), na Praia do Geladinho – situada no núcleo São Félix. Através da coordenação de Educação para o Trânsito, as ações que compõem a Operação Verão 2013 foram direcionadas especialmente para os visitantes desse espaço.
Os veranistas recebem permanentemente uma série de ações educativas e serviços, ajudando sobre o como usufruir do lazer com alegria, segurança e responsabilidade.
Segundo o coordenador, Gilvan Monteiro, o planejamento para a conscientização dos condutores de veículos e veranistas tem sido efetuado largamente. Ele assegura que a qualidade da ação tem rendido bons frutos no quesito prevenção de acidentes, entre veículos de grande e pequeno porte, e no número de pessoas autuadas por dirigirem embriagadas – conforme dita a lei seca.
A equipe de Educação para o Trânsito tem atuado desde o começo oficial da temporada de praias em Marabá.
Diversas atividades foram efetuadas diretamente nos locais mais visitados pelos turistas da região bem como pelos banhistas locais. Além disso, outros pontos do centro urbano – onde o fluxo de veículos é intenso – também foram alvo de panfletagem e orientações sobre essa temporada tão esperada e prazerosa.
De acordo com Elho Araújo, assessor de comunicação do DMTU, cerca de 10 agentes de trânsito e unidades estarão trabalhando todos os finais de semana no Geladinho. A intenção é conscientizar o banhista a adotar uma postura mais segura no trânsito.
Como se sabe, a multidão que freqüenta as proximidades daquele balneário, durante todo o veraneio, é uma das maiores se comparadas com a Praia do Tucunaré.






segunda-feira, 5 de agosto de 2013

COSANPA - Populares enfrentam transtornos devido obras de saneamento mas tem esperança que melhoras cheguem.


Cratera dificultou acesso à garagem de residência na Rio Vermelho
Moradores e comerciários do Bairro Novo Horizonte, no Núcleo Cidade Nova, sentem receio em relação às obras realizadas pela Cosanpa (Companhia de Saneamento do Pará), em inúmeras ruas e avenidas, e que tem durado toda a semana. Além do difícil acesso às residências, por causa do bloqueio temporário das vias, a preocupação mais comum é com a condição que o chão fica após a abertura das valas.
Resultado na Rio Vermelho traz à tona questão da pavimentação
Centenas de metros foram abertos ao longo de vias principais, entre elas, Rua Aquilino Sanches, Rio Vermelho e Miguel Chuquia, cujo perímetro é repleto não só de casas, mas de estabelecimentos comerciais. Por conta disso, alguns dos populares chegaram a ter problemas maiores durante esse período de obras.
Por exemplo, o proprietário de um imóvel na Rua Rio Vermelho teve a frente de sua garagem parcialmente tomada por uma cratera, impossibilitando-o de fazer o uso de costume.
Apesar do buraco ser uma obra inevitável, para as atividades de saneamento projetadas na Rio Vermelho, a demora no término prejudicava. Após o término dos serviços, uma camada de barro imprensado ficou no lugar dos conhecidos “bloquetes”.  
Uma das vias mais castigadas foi a Fortunato Simplício Costa.
Conforme João Francisco, que veio visitar a namorada residente nesta via, o barro e poeira está violentando a população, já que na verdade ficou o “melechete” – aquela lama proveniente da lavagem da terra.  
“Para ser sincero, o asfalto aqui nunca teve essa qualidade toda. No princípio, eram os bloquetes na rua, ai passaram asfalto por cima. Depois de um tempo, tinha até dado uma melhorada porque recapearam e arrumaram tudo direitinho. Mas, agora... e tem ruas ai pra frente que estão pior”, dita.
Ele ainda aponta um caso na Avenida Itacaiúnas, em que uma popular pediu para os trabalhadores pararem com o trabalho das máquinas, uma vez que sua propriedade estava sendo comprometida.
Vias bloqueadas, crateras em obras, calçadas 
rachadas, barro no lugar de asfalto e lamaçal

Ossos do ofício – Segundo a proprietária de um açougue na esquina da Rua Miguel Davi com a Fortunato Simplício Costa, Luana de Nazaré da Silva, as obras intensificaram a situação que já não era muito fácil.  Ela completou dez anos nesse estabelecimento, convivendo com a poça de lama que toma de uma ponta da rua à outra.  
“Eu que mexo com produto perecível, estou sendo bastante prejudicada. Fica difícil dos clientes virem até aqui e está tendo muita poeira. Mas a gente tem esperança de que tudo seja solucionado. E, não só a parte da Cosanpa, mas o asfalto também”, enfatiza.
Custo e benefício – De acordo com a direção da Cosanpa, as atividades se fazem necessárias uma vez que as melhorias são extraordinariamente maiores.
Contudo, o representante da direção regional do órgão ainda não está presente na cidade e não pode dar maiores esclarecimentos sobre como terminarão a condição das vias, não apenas sobre os casos indicados na reportagem.  

(Atualização em 6 de agosto)
Cosanpa Belém – Em nota ao Jornal Opinião, a assessoria de comunicação da Cosanpa em Belém, informou que Marabá está recebendo obras com recursos do governo federal e governo do estado. Uma delas é a Estação de Tratamento de Água (ETA) que vai ampliar o abastecimento de água para a população, obra prevista para ser inaugurada nos próximos 90 dias.
A outra obra é a Estação de Tratamento de Esgoto, também com recursos do governo federal e governo do estado, que ainda não tem data para inauguração, mas, as obras estão bastante avançadas. 

Após a instalação de toda a tubulação, a Cosanpa vai se responsabilizar em refazer a pavimentação. O compromisso da Companhia é não deixar nenhum buraco aberto na cidade, por conta das obras. 

PRAIA NA PERIFERIA

Populares curtem a natureza e lotam praia no fim de semana

Centenas de jovens e famílias aproveitaram o último fim de semana para curtir o verão, na “orla natural”, situada ao longo do Bairro Independência, núcleo Cidade Nova. Geralmente, eles se reúnem na ponta do balneário Vavazão – onde ficam os barcos para frete ou travessia do Rio Itacaiúnas, no final da Avenida Antonio Vilhena – e partem rumo à praia nesse espaço. Um tipo de lazer e satisfação ao alcance de todos.  
De longe, a vista de quem vai chegando ao local fica cheia de pessoas se dirigindo aos barcos. E quem repara logo nos espaços de terra, que as águas do rio proporcionam, avistam os veranistas curtindo a prainha de ponta a ponta.  
Durante a semana, recebem mais visitas os estabelecimentos em terra que a maioria das praias, o que é bem diferente dos finais de semana.
A estudante, Beatriz Benício, uniu um gosto comum dos jovens, a alegria das amizades e o prazer pelos espaços naturais, e foi em grupo para os espaços de praia nas dependências do balneário. Na tarde de domingo último (4), eles optaram por um dos pontos no centro dos Itacaiúnas.  
Criançada brinca de pipa longe de fiação elétrica
O costume de empinar pipa que, sem sombra de dúvida, é um dos mais praticados pela meninada no espaço urbano, também se torna um atrativo a mais na praia. Lá, dá para criançada “brincar de papagaio” longe da fiação elétrica e do corre-corre dos automóveis nas vias terrestres.
Segundo Ednaldo Teles de Souza, presidente da ARBV – Associação dos Rabeteiros do Balneário Vavazão, desde o mês de julho que esse espaço, bem como a Praia da Mocinha e as Três Ilhas, tem sido bastante visitado. Mas, especialmente a partir de agosto, o número de freqüentadores sobe como escada rolante em inauguração de shopping.
Souza e a equipe da ARBV passaram o fim de semana efetuando a travessia, sem nenhum incidente, de famílias que se dirigiam à prainha. Muitos vendedores e barracas estão instaladas para atender os banhistas.  
Ednaldo Teles de Souza, presidente da ARBV
As orientações dos rabeteiros são muito claras, acerca do uso dos coletes salva-vidas – objetos presentes em número suficiente dentro de cada barco.
Porém, sempre existem garotos e garotas que não se preocupam em utilizá-los. Eles fazem nariz torto como se o utensílio servisse apenas para garantir a segurança das criancinhas ou de quem ainda não sabe nadar de fato.
Nos vários espaços de terra firme, que são ilhados pela atuação das águas, tem de tudo. Em inúmeros pontos há a calmaria para quem gosta de ficar contemplando a beleza natural e conversar em bom tom com os amigos. Noutros, encontra-se a multidão que interage pelo gosto comum de dançar ou estar ouvindo música, nas acomodações que os donos barracas fornecem.  
Lixo – Quando o assunto é praia e diversão, tal combinação não seria possível caso não houve uma alimentação que pudesse manter os banhistas satisfeito. Apetite e sede são necessidades primárias. Infelizmente, há usuários menos ou nada responsáveis que deixam lixo em qualquer ponto.
O ciclo que todos os veranistas fazem a cada ano, tendo o deleite de usufruir o que a natureza tem de melhor, fica comprometido porque falta um tanto de consciência ecológica. O material descartável que um grupo de pessoas leva para praia, muitas vezes a fim de economizar porque os preços de alimentos ficam mais em conta, deve ser acondicionado.
Depois de uma semana ou duas, qualquer um observa que vale a pena limpar o local, com o objetivo de usufruir o que ele tem de melhor novamente. Inclusive, fraldas jogadas a esmo, indicam que país e responsáveis não zelam da natureza que estarão desfrutando depois com seus filhos. 

Há usuários menos ou nada responsáveis que deixam lixo em qualquer ponto