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sábado, 7 de setembro de 2013

MANICURE ATROPELADA - Amarok destrói muro e invade casa após atropelar mulher de bicicleta



No Brasil, acidentes de carro matam mais que armas de fogo. E Marabá, no sudeste do Pará, também é Brasil. Toda semana inúmeros incidentes são computados. Na noite de quinta-feira última (5), um carro de luxo arrebentou o muro de uma residência ao longo da Travessa Goiás, conhecida como “Rua da carniça”, após ter atropelado uma jovem senhora.  Dentro do carro, quase uma dúzia de latinhas de cervejas, que tomaram os bancos da frente. 
Essa travessa perpassa os Bairros Liberdade e Laranjeiras, situados no núcleo Cidade Nova, e duas reclamações são comuns ali, por parte de moradores. A escuridão devido à falta de iluminação pública e o exagero na velocidade com que motoristas e motoqueiros passam.
Desta vez, mais uma mulher ciclista, que segundo a versão de populares no local, é manicure e casada com pintor de nome Francisco, empregado na Leolar, foi vítima de atropelamento. Enquanto ela ia voltando do trabalho pela travessa, no sentido do Bairro Bela Vista, foi surpreendida pelo veículo.   
De acordo com o dono da casa, Adalto de Souza Pereira, cuja casa a garagem fica aos fundos, estava ainda na porta quando ouviu o barulho. 
“O dano nosso foi só material. Só estava eu em casa... e afetou um pouco meu carro porque tinha poucos minutos que eu havia chegado. Eu botei a caminhonete lá pra dentro da garagem, ai quando fui lá pra porta escutei tudo”, afirma,
A garagem da casa de Adalto Pereira fica na esquina da Goiás com a Rua Dois, sendo que a batida ocorreu a poucos metros dela.
O corpo da ciclista foi lançado a um poste, onde veio a falecer. Para se ter idéia da intensidade do impacto, o material de trabalho da manicura foi parar na calçada da casa, cerca de 20 metros distante do corpo.
Agentes do Instituto Médico Legal (IML) chegaram rapidamente e levaram logo o corpo. A vítima deixou um filho de quatro meses de vida, que ficava com parentes enquanto ia trabalhar.
Ainda conforme as testemunhas oculares, a condutora é filha do proprietário do Mercadinho Vitória. Ela fugiu, correndo mesmo atordoada, sem dar assistência à manicura atropelada. 
A condutora dirigia um Amarok, cor prata, placa NSU 9163 de Marabá (PA), e graças a ação do sistema de air bags pôde sobreviver. 
Para complicar s situação da motorista que "acidentalmente" cometeu um homicídio, e fugiu sem prestar socorro, o interior do carro ficou lotado de latinhas de cerveja.
Tem sido comum vários incidentes envolvendo veículos de luxo. O mais triste é quando eles vitimam pobres pedestres e ciclistas, haja vista que quem está no carro tem mais chances de sair ileso. 
Por todo lado – Enquanto o IML efetuava a remoção do corpo, um acidente envolvendo moto e carro sucedeu noutra via, Coronel Bandeira, paralela à Travessa Goiás, que faz esquina com Avenida Adelina.
Conforme Elicarlos Lemos, morador na Adelina, um rapaz que conduzia uma moto sofreu algo constante naquele ponto, já que muitos condutores entendem que a avenida é preferencial. Porém, há quem passe pela travessa sem respeitar a sinalização e acaba batendo.
A ambulância do Serviço de Assistência Móvel Urbano (SAMU), que viera para socorrer a jovem atropelada – e não fez o serviço porque esta não resistiu ao acidente –, partiu rumo ao motoqueiro que estava agonizando, ao chão, cerca de 200 metros dali. 

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

BOMBEIROS DO MARANHÃO - Grupamento de São Luis participa de curso de Combate a Incêndio Florestal




Na última terça-feira (3), encerrou o curso de Combate e Prevenção a Incêndio Florestal, em Marabá, que recebeu o grupamento de Bombeiros Militar do Maranhão. Cerca de 23 militares do estado vizinho, entre oficiais e praças, participaram dessa capacitação e tiveram que encarar intensas atividades de campo.
Essa parceria dos bombeiros do Pará com grupamentos do Maranhão ocorre desde anos anteriores. Desta vez, a atividade teve um foco diferente.
Segundo Marcos Felipe Galucio de Souza, capitão no 5º grupamento do Corpo de Bombeiros Militares do Pará (CBMPA), cujo prédio fica na Rodovia Transamazônica (BR-230), a equipe veio fazer um módulo e recepção desses profissionais demonstra a unidade na corporação.
“Nós estamos recebendo um pessoal do Maranhão, que passou um período fazendo o curso sobre incêndio florestal. Eles estão fazendo o curso em conjunto com o corpo de bombeiros do Pará”, afirma.  
De acordo com o major Manuel Teixeira Santos, do Corpo de Bombeiros Militar no estado do Maranhão, esse curso trouxe bastante conhecimento.
“Hoje está encerrando o terceiro módulo do curso de prevenção e combate ao incêndio florestal. O módulo realizado em Marabá, na Base de Selva Cabo Rosa, onde nós tivemos instruções de orientação e navegação, tivemos instruções de tática e técnica de combate ao incêndio, tivemos orientação de busca de pessoas em estruturas e áreas inóspitas”, detalha.
Para o major Teixeira, o módulo que foi cumprido em Marabá se soma aos dois realizados no Maranhão. E ainda haverá mais dois módulos.
“O curso não terminou hoje, foi só apenas um módulo aqui, para que possamos verificar vegetações diferentes das do nosso estado. Essa parceria entre o Exército Brasileiro e o Corpo de Bombeiros do Pará com os estados vizinhos é muito interessante porque, na verdade, essa integração otimiza nossa atuação”, pontua.
Trabalho em equipe – O Tenente, Marcos Luis Bittencourt, compara o aprendizado e desempenho, durante essa capacitação, com os estudos em São Luiz.
“No período de formação, nós passamos por um treinamento semelhante, mas não com tanta intensidade. Desta feita, a gente tem aprendido muitas técnicas de prevenção e combate a incêndio, além de busca e resgate na selva”, observa.
O tenente pontua ainda como amigos de profissão estão avaliando esse período de estudo intenso.  
“Na verdade, isso acaba gerando um espírito de união entre o grupo. A gente vai vendo a necessidade um do outro. Cada problema que aparece, cada dificuldade vai tentando solucionar em equipe”, acentua.
Conforme o oficial de relações públicas do 52º Batalhão de Infantaria de Selva, Capitão André Martins, o Exército Brasileiro, além de sediar as atividades, colaborou com a logística do curso e espaço de alojamento aos bombeiros.  
 




terça-feira, 3 de setembro de 2013

DANIEL MUNDURUKU – Autor indígena participa hoje da Bienal Internacional do Livro


 Palestra do escritor indígena, Daniel Munduruku, em outubro
de 2012, no campus I da UFPA em Marabá

Hoje é o quinto dia de programação na XVI Bienal Internacional do Livro, evento que ocorre desde 29 de agosto no estado do Rio de Janeiro, e, durante a noite, receberá a honrosa participação de Daniel Munduruku, um dos raros escritores indígenas que atuam no cenário nacional.
Na atração “Café Literário”, que inicia a partir das 19h, Munduruku vai ser entrevistado pela escritora potiguar, Graça Graúna, Lúcia Sá e o mediador, José Bessa. Eles pretendem revelar e discutir a presença contemporânea e as contribuições das culturas e literaturas indígenas.
O local do evento é o aglomerado de prédios conhecido como Riocentro, situado na Avenida Salvador Allende – Barra da Tijuca, que sedia a Bienal até o encerramento em 08 de Setembro. 
Em outubro de 2012, o professor da Universidade Federal do Pará (UFPA) em Marabá, Josiclei Souza, mediou a palestra do doutor indígena, Daniel Munduruku, ocorrida no auditório do Campus I.
Naquela ocasião, Munduruku enfatizou, diante do público estudante, a necessidade de mais abertura para a população indígena, que cada vez mais está presente no contexto educacional das escolas brasileiras.
“É importante você olhar pra essa sociedade e poder perceber a interação que esses grupos humanos conseguem construir, não apenas com outras pessoas, mas com o todo. Isto é, com o universo, com o cosmos. É esse o sentido de pertencimento, de você pertencer ao universo com total comprometimento”, explicou Munduruku, acerca da visão dos povos índines, durante debate junto à professora, Marília Ferreira (UFPA – Campus de Belém) sobre as atuais demandas do estudantes indígenas.
Os estudos de como a arte indígena está sendo inserida no ensino básico – infantil, fundamental e médio –, em escolas de todo o Brasil, ainda é uma temática que dispõe de pouca divulgação e promoção. Daí a importância desse debates para conscientização nacional.
A Bienal do Livro é um programa cultural para toda a família e o valor do ingresso é R$ 14,00 (inteira) e a meia-entrada por R$ 7,00.
Durante os 11 dias do evento, os visitantes têm a oportunidade de se reunirem em sessões literárias, debates e bate-papos informais com seus autores preferidos para discutir os mais variados assuntos.
Aqui você vai encontrar conhecimento, diversão e entretenimento para todas as idades. As novidades deste ano são: Planeta Ziraldo, #acampamento na Bienal e Placar Literário. As atrações como Café Literário, Encontro com Autores e Mulher e Ponto estão cheias de novidades, debates e lançamentos imperdíveis.
O país homenageado nesta Bienal 2013 é a Alemanha, berço de diversos filósofos renomados e autores modernos como Manfred Geier, Julia Friese, Wladmir Kaminer entre outros que confirmaram presença nesse intercâmbio cultural.
Confira a programação cultural no site: http://www.bienaldolivro.com.br/


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

LIXO ELETRÔNICO - Desatenção e ignorância ainda são “cartão de visitas” para lixo eletrônico

Observar a segurança de sites e evitar clicar em qualquer janela livra de muita dor de cabeça  

Sem sombra de dúvidas, a melhor forma de analisarmos o atual avanço tecnológico está na expressão “Inclusão Digital”. Se a pessoa não possui um perfil em redes sociais, ou não sabe utilizar aparelhos como celular e computador, pode se considerar um atrasado. Talvez, o termo mais sincero seja um “marginal”. A prova disso é fácil, basta reparar um pouco no mundo virtual, para se concluir que as atividades humanas se tornaram ilimitadas.
Estudar, trabalhar, comprar, vender, namorar, inclusive, casar, representam pouco diante dessa infinidade.
Oficialmente, a internet completa 18 anos em 2013. Desde seu advento, o mundo real não foi mais o mesmo. E, se a nova ordem mundial tão almejada pelos políticos não passa de sonho, o mundo virtual já está na terceira fase. Segundo os estudiosos da computação, a humanidade vive hoje a “terceira onda”, termo técnico que se refere aos graus de desenvolvimento que a internet atingiu.
De acordo com Jackson Moreira Oliveira, coordenador no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA, com os benefícios da internet também vieram algumas preocupações. Entre elas estão os “cybercrimes” – delitos próprios do mundo virtual que, volta e meia, afetam pessoas de bem ao estarem online.
Porém, as preocupações não param por ai.
O coordenador entende que um dos malefícios mais comuns, vivenciado por quem lida com o mundo da tecnologia, é a questão do “Lixo Eletrônico”.
“Todos sabem o que é lixo ou o que nós chamamos de lixo. É aquilo que uma pessoa não quer mais. E com respeito ao lixo eletrônico no e-mail é muito parecido”, afirma Oliveira.
Até que o lixo eletrônico, também chamado de trash, venha afetar uma pessoa existe todo um caminho. Daí a importância de se compreender como ele funciona.  
“Hoje, a internet está em todos os lugares. Toda a sociedade necessita interagir com o computador e a internet, para facilitar mais. Então, uma das facilidades é a compra de produtos pela internet. E, para realizar essa compra, você precisa fazer o seu cadastro num site. Logo, você vai fornecer o seu e-mail. Nisso, você está integrando os seus dados de correio eletrônico para aquela empresa. Pelo fato da propaganda ser a alma do negócio, essa empresa pega e fornece o seu e-mail para outras anunciarem novos produtos. Por causa disso, sua caixa de e-mail vai só aumentando, muitas vezes com material inútil”, detalha.
Conforme o coordenador do IFPA, cada pessoa que atua como internauta tem o seu perfil conhecido pelas empresas.
“O próprio sistema de e-mail já tem as suas camadas, caixa de entrada, caixa de lixeira, caixa de spam... então, ele tem essa habilidade de selecionar os tipos de e-mail que você recebe. E o spam é exatamente esse local para onde vão todos essas mensagens com propagandas de produtos”, pontua.
Dores de cabeça – Ainda conforme Jackson Oliveira, que coordena o Eixo de Controle de Processos Industriais no IFPA, o lixo eletrônico pode ocasionar o mau funcionamento do aparelho, principalmente, por causa dos vírus.
“Um dos riscos que você tem é o de receber e-mails com vírus. Geralmente, são imagens ou mensagens contendo propagandas dizendo que você é o ganhador de um carro ou grande quantia de dinheiro. A pessoa se empolga e acaba caindo nessa. Na verdade, ela acaba absorvendo um vírus para o seu computador”, observa Oliveira.
O cuidado maior é na hora de abrir a caixa de spam do e-mail. Não é qualquer mensagem que você vai abrindo, principalmente, se a fonte é desconhecida.   
Além disso, esse trash pode provocar males piores como a necessidade de formatar o HD (Hard Disk). Isso sob pena tanto de perder arquivos quanto de danificar as placas do PC (Personal Computer).
“Os vírus podem danificar, tanto a parte física, quanto a parte lógica, do seu computador. Existem vírus que chegam a sobrecarregar o processamento, a ponto de queimar as partes físicas. Outros conseguem formatar o seu computador, isto é, eles apagam seus arquivos. Os piores são aqueles que pegam dados seus e retornam para origem. Nesses dados podem ir senhas, número de cartão de crédito. Enfim, você tem que muito estar atento”, orienta.  
Com a tecnologia não tem como remediar. A melhor forma de evitar dores de cabeça é atualizar os anti-vírus. Vale a pena se prevenir dos vírus, aproveitando aquele tempo de varredura que o anti-vírus faz, quando se coloca um pen drive, por exemplo.




QUEIMADAS URBANAS - Corpo de Bombeiros só é acionado quando o pior acontece

Desde a rodoviária Pedro Marinho de Oliveira, situada na Folha 32, as nuvens despontavam
Oficial do Corpo de Bombeiros Militar, Galucio
Durante o verão, o número de queimadas no espaço urbano da cidade de Marabá, situada na região sudeste do Pará, surpreende e preocupa. A fumaceira vira quase rotina em alguns núcleos. Porém, não há quem se importe, aparentemente. A não ser que uma casa seja tomada pelas chamas, que começaram no mato, ou alguém seja carbonizado, as pessoas que efetuam as queimas não pedem orientações dos órgãos públicos.
Tudo indica que o clima contribui para que esse período se caracterize pelas nuvens de fumaça. Porém, quem julga necessárias essas queimadas poderia ter mais responsabilidade e aplicar algumas medidas de segurança.   
Segundo Marcos Felipe Galucio de Souza, capitão no 5º grupamento do Corpo de Bombeiros Militares do Pará (CBMPA), cujo prédio fica na Rodovia Transamazônica (BR-230), a lei garante ao proprietário a liberdade de utilizar o fogo para limpar um terreno.
“Não existe nenhuma legislação que restrinja o uso desse tipo de medida, para poder fazer limpeza de terreno. Como é um terreno particular, o camarada tem a liberdade. Não existe um código de postura do município que venha restringir essas queimadas, em ambientes particulares. Então, para limpar ele usa esse tipo de artifício”, afirma.
Por outro lado, o capitão Galucio entende que a responsabilidade e consciência, por parte de quem faz a queima, não podem ser dispensadas.
“O fato é que o meio ambiente acaba sendo afetado por causa das queimadas. Não somente o ambiente, mas, o risco que tem desse fogo passar às propriedades vizinhas é grande. Então, quem faz a queimada, geralmente, ou, se não faz, deveria fazer o processo de aceiro, no sentido de evitar o descontrole do fogo”, pontua.
A técnica do aceiro consiste numa faixa de capinagem que impede que o fogo venha dar continuidade. É uma forma de efetuar a descontinuidade do mato.
“Só que nem todo mundo faz esse tipo de coisa. Geralmente, como os terrenos são cercados por muros, o próprio limitador é o muro. Mas, o que acontece com a queimada, quando o fogo é muito grande, por causa do mato alto, as fagulhas e as faíscas podem, até pelo efeito do vento, ir para outras propriedades. E isso, por sua vez, ocasiona um novo incêndio”, detalha Galucio.
Nossa reportagem levantou alguns focos já neste de segundo semestre de 2013.
No último dia do mês de julho (31), nossa reportagem flagrou dois pontos de queimada na Folha 33 – núcleo Nova Marabá. Desde a rodoviária Pedro Marinho de Oliveira, situada na Folha 32, as nuvens escuras já despontavam. O segundo foco ocorria perto do Supermercado Mateus.
Outra ocasião se repetiu no dia 25 de agosto, às proximidades da Vila Militar CSSM, também na Nova Marabá.
No entanto, comparado a outros períodos de anos anteriores, o oficial enfatiza que Marabá vive uma fase de retardamento nessa questão. Poucas vezes o CBMPA participou de ações de grande descontrole.
“Ainda não começou, de fato, a época de queimadas. Porque, quando começa é nesse tempo que bombeiro não pára dentro de quartel. Nós estamos, na verdade, num retardo, porque, em agosto e setembro, já era pra estar mesmo em alta. Então, como estamos indo pra outubro e não intensificou essa atividade, vemos que está muito abaixo daquilo que é previsto”, explica.
Conforme os dados do 5º grupamento do CBMPA, poucos moradores e empresários pedem apoio para realizar esse tipo de atividade. Por conta disso, as chances de ocorrer um prejuízo é maior.  
“Isso é o que mais acontece. Quando o corpo de bombeiros é acionado, não é porque o camarada está limpando o terreno. Mas, porque a situação já saiu do controle. É verdade que a pessoa faz na intenção de limpar o terreno, só que quando não consegue controlar, o que é que vai acontecer? O bombeiro é chamado para remediar a situação”, avalia Galúcio, que é oficial em Marabá desde 2011.
Não adianta chamar apenas quando o pior acontece. Os incidentes com fogo devem ser prevenidos com todo rigor. 
Problema social – Há mais de 13 anos nesse ofício, Galúcio considera que os empresários e proprietários de lotes, no perímetro urbano, empregam essa medida por uma questão de custo benefício.
Eles optam por incendiar o mato uma vez que financiar a capinagem e remoção de mato silvestre, inclusive, árvores, são atividades que demoram e saem mais caro. 
“Tudo isso é complicado porque se trata de um problema social muito grande. O cara precisa limpar o terreno dele pra poder fazer sua construção, sua atividade, e nem sempre ele dispõe de meios, que não o fogo, para poder limpar, como as pás carregadeiras, os tratores e tudo mais, e que são mais dispendiosos. Então, é muito mais fácil botar o fogo do que você contratar uma trator de esteira pra fazer esse serviço”, explica.
Orientações de segurança – É importante que se busque informações para se fazer as medidas de contenção do fogo.  
“Se alguém planeja fazer a queimada, primeiro, entre em contato com a secretaria de Meio Ambiente, avisando o que vai fazer. Lá, provavelmente, vai encontrar informações de como fazer isso de maneira segura. E, se houver a possibilidade, que seja feito inicialmente o desbaixe, isto é, cortar o mato para diminuir o seu tamanho e volume. Assim, quando queimar, o fogo não ficará tão alto e diminui as chances de causar mais problemas”, orienta o capitão.