NACIONAL ENERGY

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

ARTE NA PELE - Dois artistas brasileiros, recém-chegados da Venezuela, fazem ponto na Praça da Marabá Pioneira


Vivendo na filosofia Hippie, ambos têm na arte fonte de renda




















Dupla de hippies que trabalha com arte, entre coisas, artesanato e tatuagem de rena, está em Marabá após chegar de recente viagem à nação vizinha, Venezuela. A jovem, Larissa Pereira, e a amiga dela, Gessiane, estudantes do curso de Administração na Faculdade Metropolitana de Marabá, avistaram os artistas quando passearam na Praça Duque de Caxias, situada na Marabá Pioneira, durante a última semana.
Elas fizeram registros ao se deparar com a dupla, bem como aproveitaram a ocasião para ver o artesanato produzido.
Larissa Pereira se interessou pela técnica de tatuar conhecida como rena (hena), a qual não é permanente, durando cerca de duas semanas na pele. Ela escolheu o símbolo de nota musical a fim de que o tatuador, que se apresentou pelo nome “Beka”, desenhasse em região próxima ao tornozelo. 
Como cortesia, as estudantes ganharam de um dos artistas plásticos os próprios nomes, modelados em material maleável semelhante ao alumínio.  
Segunda elas, a dupla de hippies sobrevive mais da arte que do comum estereótipo atribuído a eles. Isto é, antes de conhecer as pessoas julgam puros desordeiros ou drogaditos.
Pereira confessou-se curiosa e questionou se de fato eles também vendem drogas para sobreviver. A resposta foi negativa, no entanto, revelaram serem usuários de maconha. Contudo, as jovens declararam que eles defendem a filosofia Hippie, e ambos enfatizaram que mais usam artesanato e tatoos como fonte de renda.  
Fatos ou boatos? – Atualmente, a Venezuela é palco de gigantes controvérsias.
Por um lado, recebe duras críticas porque tem uma política não democrática e um povo alienado pelo sistema político, que foi liderado por Hugo Chávez, enquanto presidente desde 1999 até a morte em 2013.
Por outro, há milhares de políticos e ideólogos aliados ao chavismo e que cultuam os bons resultados alcançados pelo país, apesar dos conflitos adquiridos, haja vista que Chávez desafiou as nações poderosas – principalmente os líderes do povo estadunidense.  
 
Links para uma breve compreensão dessa guerras de possíveis verdades:

Link de problemas na Venezuela (civis sendo retaliados):

Link do Eduardo Galeano defendendo Chávez:

Professor Olavo detona os dois fanáticos: Chávez e Obama.


sábado, 15 de fevereiro de 2014

XII Sarau da Lua Cheia - UNIFESSPA sediou festa de um ano de encontros poéticos








Ontem à noite (14), o evento artistico-cultural Sarau da Lua Cheia marcou a vida de quase 100 participantes que vieram à edição comemorativa de um ano. Realizado no Tapiri da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), o encontro foi repletos de homenagens, felicitações e, especialmente, apresentações poéticas em nome desses dozes meses de "noites enluaradas". 
O escritor da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Parà, Jorge Washington, leu versos de Crisalida, livros no gênero lírico da poetisa e professora na UNIFESPA, Eliane soares. 
Claudia Borges fez registro ao ler um poema do livro de Creusa Salame, Contos e crônicas, porque sentiu na pele semelhante experiência. Borges se formou em Letras na UFPA e atualmente desenvolve educacionais pela Secretaria de Educação de Marabá.
Creusa Salame, que além de escritora é bastante conhecida do público em razão das exposições em artes plásticas, assistiu maravilhada a leitura. Na última quinta-feira (13), ela abriu a exposição "Cá com meus botões" na Galeria Vitória Barros, situada na Bairro Novo Horizonte. 
A poetisa Eliane Soares arquitetou grande homenagem ao poeta que juntamente a ela idealizou o sarau, Airton Souza. A professora Eliane fez um "break" nas apresentações e convidou o escritor de Castanhal e dono da Editora Literacidade, Abílio Pacheco, a fim de parabenizar Airton Souza pela vitória no prêmio Dalcídio Jurandir - o mais importante para o escritores do estado, que avalia livros inéditos em cada edição.
Souza venceu em primeiríssimo lugar no gênero poesia, tendo concorrido com mais de 200 escritores. O artista tinha recebido a notícia no dia anterior e contou como tem sido digerir tamanha realização.
"Eu passei a noite em claro. Minha esposa ali do meu lado", detalhou, e durante os agradecimentos foi impedido de discursar mais por causa das lágrimas. 
Novamente com as encenações poéticas, Boiúna de aço ganhou vida na voz do geógrafo, Marcos Mascarenhas, que explicou a relação das estrofes lidas com a realidade local.
Ele aproveitou para criticar a política de desenvolvimento industrial para essa região.  
"Mais de 15 mil pescadores desconsiderados nesses projetos", defende. 
Javier declamou "olho de tapioca" de Jessier Quirino. Apesar da marcante comicidade nos versos quirinianos, não lhes faltam o apelo social e a denúncia de mazelas vivencidas pelas classes subalternas no nordeste do país.
Claudio Cardoso divulgou o convite para os artistas que desejam divulgar as obras durante a Feira Pan-Amazônica do Livro, em Belém, cuja 18¤ edição inicia em 30 de maio de 2014. 
Cardoso pretende agora ir a Altamira. "A feira é uma grande vitrine aos escritores das demais regiões do Pará", ressalta.
O primeiro Álefe - pelo buraco do assoalho - é o nome do texto apresentado pelo doutorando Narciso Soares. Ele baseou a obra em cima das próprias memórias. Um caso peculiar é que Narciso Soares leciona matemática desde longa data na UFPA, que é a faculdade em processo interiorização (Unifesspa). 
Nilva burjack, cantora reconhecida em Marabá e região, tanto pelo talento quanto pelas vitórias em concursos de música, recitou texto de Maria Martins Bastos.
Ela revelou livro de crônicas, o primeiro sendo preparado - Contos da vovó -  que expressam memórias poetizadas e contadas.
Cláudio Feitosa, secretário de cultura de Marabá, assistiu empolgado as diversas encenações.
Marquinhos Poeta, adolescente cujas composições musicais têm marcado os saraus desde as primeiras edições, tocou ao lado de Nilva Burjack. Isso devido a falta de um suporte para o microfone. A ajudinha veio a calhar e resultou em notas e cantos deleitosos aos sarauistas em aniversário. 
A formanda em Letras, Érica Faustino, e a membro da ALSSPA, Vânia Ribeiro, também fizeram homenagens aos idealizadores do movimento sarauista.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

FEIRA PAN-AMAZÔNICA DO LIVRO - Reunião planejou participação de escritores do sudeste no evento em Belém

Evento será entre dias 30 de maio e 8 de junho no Hangar

Claudio Cardoso, fundador do Estande do Escritor Paraense, 
planeja presença de autores do sudeste paraense na Feira













Na noite de quinta-feira última (13), escritores de Marabá participaram de reunião no prédio da Associação dos Artistas Visuais do Sul e Sudeste do Pará (ARMA), situado na Rua Aquilino Sanches, Bairro Novo Horizonte, com Cláudio Cardoso, um dos organizadores da Feira Pan-Amazônica do Livro. O evento está na 18ª edição e ocorrerá no Hangar, centro de convenções em Belém, a partir do dia 30 de maio.
Claudio Cardoso pretende viabilizar a participação de autores que residem em outras regiões do estado do Pará, no evento que sucede anualmente na capital.
Para o escritor da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSPA), Jorge Washington, a impressão que teve da feira, quando participou em 2008, não foi animadora.
“Eu vim de lá com uma visão muito negativa, quanto a presença do autor interiorano. Os livros não tinham tanta visibilidade”, afirma Washington.
Cardoso é o fundador do Estande do Escritor Paraense, uma articulação para reunir e divulgar os trabalhos dos literatos de todo o Pará. Ele reconheceu que essa diferenciação prejudicou o diálogo entre os artistas no passado, porém, veio à Marabá disposto a fazer a proposta.   
“A ideia agora é trazer os escritores do interior do estado para o evento na capital. E que tenham as mesmas oportunidades que os de lá, mesmo com essa distância. Hoje em dia, a internet dá pra auxiliar a fazer isso”, afirma Cardoso, acrescentando que o Estande do Escritor Paraense passou por uma reformulação e se tornou mais informatizado.
A Secretaria de cultura do Estado (Secult) disponibiliza o espaço dentro da feira, conforme diz Cardoso, para que o estande faça a venda dos títulos de autores que assumem a parceria.
“Atuar na comissão demanda muito trabalho. E eu tenho um problema na perna, que quando afeta é dureza. Já é a terceira feira que vou de cadeira de rodas. Mas, peço um voto de confiança dos autores da região sudeste”, enfatiza.
Ainda nesse encontro, os literatos da ALSSPA, Airton Souza e Jorge Washington, confirmaram que vão participar da feira em 2014.
A feira em 2013 – Mais de 840 mil livros foram vendidos durante a 17ª Feira Pan-Amazônica do Livro. O evento alcançou um público superior a 400 mil visitantes em dez dias. Em 2013, mais de 500 editoras nacionais e regionais participaram da feira. Destas, 15 eram especializadas em quadrinhos e mangás.


GALERIA VITÓRIA BARROS - Exposição de arte “Cá com meus botões” teve abertura sensacional na última quinta-feira (13)

Artista plástica, Creusa Salame, apresentou trabalhos inéditos que ficam expostos até 3 de março









Família da artista Creusa Salame reservou a
noite para apreciar Cá com meus botões
A Galeria Vitória Barros realizou abertura da mostra de arte, “Cá com meus botões”, na noite de quinta-feira última (13), apresentando para a sociedade marabaense dezenas de peças artisticamente trabalhadas pela artista plástica, Creusa Salame. A exposição causou fortes impressões no público que compareceu ao prédio da galeria, situado ao longo da Avenida Itacaiúnas, no Bairro Novo Horizonte – núcleo Cidade Nova.
Além das personalidades que atuam com esse gênero de arte, diversos artistas, entre romancistas e poetas, dramaturgos e fotógrafos, apreciaram as peças distribuídas no espaço da galeria.
Para a reportagem do Opinião, Creusa Salame apresentou a obra “Vestido de vitrine”, que incrementou com estilo moderno. Objetos simples como botões, panos em retalhos e CDs deram um contorno ímpar e belo à vestimenta de um manequim.
Acompanhando Vânia Ribeiro, escritora de títulos infanto-juvenis, a artista mostrou uma peça feita a partir de sacola de supermercado, habilmente trabalhada com botões. Ribeiro observou detalhes que surpreenderam a criadora.
Hoje, o dito supermercado virou história. Foi fechado o supermercado, mas não antes de servir, desse modo, com matéria prima ao artesanato.  
Durante o discurso, que marcou a abertura oficial, a autora homenageou a Antônio Botelho, que é o curador de longa data da artista, mais conhecido por Botelhinho, Ieda Mendes e Vitória Barros, que não pôde participar, mas foi congratulada.
O secretário de planejamento de Marabá, Beto Salame, filho da artista plástica, disse que a arte feita pela matriarca da família tem um forte poder pedagógico. “Já não é a primeira vez. A gente está começando a compreender melhor o que a minha mãe quer transmitir por meio da arte e nas exposições que ela faz”, afirmou. 
Antes do término do evento, ocorreu um breve sorteio para os visitantes dessa noite cuja especialidade é arte. Os agraciados receberam o livro, Crônicas e poesias, cuja autoria também é de Creusa Salame.
O Galpão de Artes de Marabá (GAM) e Tallentus Amazônia deram apoio ao encontro.
Singelo discurso emocionou o público formado
 de amigos, familares e artistas locais
História das exposições na Galeria Vitória Barros pela artista plástica, Creusa Salame: Linha de criação (2007), Exposição coletiva com outros artistas (2011), Recortes (2012), Exposição Coletiva – Mulheril (2013) e Cá com meus botões (2014). 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

O Brasil (não) presta?

Se o Brasil não presta, de quem é a culpa?
Uma pessoa? Uma família? Uma cultura? Quem?
A grande culpada, então, é a história? É a história dos que fizeram a história? Sozinhos fizeram a história de um país que não deu certo?
O que é um país que preste? É não faltar nada? Existe algum?
Não é o país dos sonhos, então, por que compram pesadelos?
Que pesadelos?
O pesadelo da fama? O do ídolo de futebol? O do cantor sertanejo ou do gospel?
Seria o pesadelo do galã de novela? Seria o da atriz que come na mão e na cama de diretores? E de autores?
Quem não faz o Brasil prestar? Os professores que brincam de escola pública? Ou os professores que grevam por ideologia corrupta?
É culpa das faculdades? Dos revolucionários professores da universidade, formados em maldade? Ou dos que ideologizam os formandos para a relatividade?
A maior culpa, enfim, é da parte dos políticos? É dos juízes que não escondem se verem mais poderosos que o Deus homem?
Não é de ninguém. Não há culpa, não há país? Se houver, então, a culpa é de todos. De todos os todos que se fizeram parte ao se amputarem do único todo. O estar vivo!