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quarta-feira, 18 de junho de 2014

SEGURANÇA - Comissão aprova regras sobre destinação de bens apreendidos

Deputado Otoniel Lima (PRB-SP): "Projeto vai acelerar 
repasse de bens aos órgãos de segurança".
























Ontem (17), a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou proposta (PL 6372/13) que torna mais rápida a liberação, para os órgãos de segurança pública, dos bens apreendidos em ações de repressão ao crime. A proposta, do deputado Camilo Cola (PMDB-ES), fixa prazos para que o juiz e a autoridade estadual ou federal determinem o órgão que receberá o bem apreendido.
O objetivo da proposta, segundo Camilo Cola, é evitar que 
bens apreendidos se depreciem nos pátios das polícias
Hoje, aeronaves, barcos ou automóveis e outros bens ficam em depósitos ou pátios da Justiça aguardando o fim do processo. Nesse período, é comum que se deteriorem e fiquem completamente perdidos para uso.
Prazos – Segundo a proposta, logo após a apreensão, o juiz terá prazo máximo de 30 dias para intimar o órgão de segurança pública estadual para indicar os órgãos que receberão os bens. A instituição estadual responsável terá 15 dias para fazer a indicação. Recebida a resposta, o juiz terá o mesmo prazo para colocar os bens sob custódia dos órgãos indicados.
Para o relator do projeto na Comissão de Segurança Pública, deputado Otoniel Lima (PRB-SP), a medida vai acelerar o repasse de bens, permitindo que o produto do crime seja revertido para a segurança.
A proposta determina que o bem fique sob a custódia do órgão de segurança, que deverá enviar relatórios sobre sua situação. O projeto também prevê que os direitos das vítimas do crime sejam garantidos antes da destinação dos bens.
Antes de colocar os bens à disposição, a Justiça deverá ouvir o Ministério Público e garantir a avaliação dos objetos.
Recuperação de bens – A comissão aprovou emenda do deputado Guilherme Campos (PSD-SP) que determina que, se os bens forem financiados, provenientes de consórcio ou forem alienados como garantia de pagamento, os responsáveis por essas dívidas vão poder dizer se querem recuperá-los.
Tramitação – O projeto será analisado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara. Se aprovado, seguirá para o Senado.

(Fonte: Agência Câmara Notícias)


REDENÇÃO - Dia 25 acontece Escola de Confinamento 2014 da Assocon



















Curso de capacitação da Assocon reúne profissionais do ramo 
A Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) vem capacitando, ao longo do semestre, centenas de trabalhadores rurais, que lidam diretamente com o confinamento de gado, em várias regiões do País. Durante os dias 25 a 27 de junho, vai ser a vez do Sindicato Rural de Redenção (PA) receber a equipe técnica da entidade, juntamente com profissionais de grandes empresas do agronegócio, para capacitar de forma prática e teórica peões, capatazes e gerentes de fazendas.
Essa é a quinta e última etapa da Escola de Confinamento Assocon 2014.
As cidades de Goiânia (GO), Água Boa e Campo Novo do Parecis (MT) e Ji-Paraná (RO) já capacitaram mais de 300 profissionais, que tiveram a oportunidade de acompanhar palestras sobre nutrição, produção, manejo, tecnologia, gestão sanitária e visita técnica aos confinamentos de suas regiões.
“Estamos muito satisfeitos com o aproveitamento das Escolas de Confinamento deste ano. Todos os lugares em que passamos tiveram boas médias de público, o que comprova a busca cada vez maior do profissional do campo por conhecimento e eficácia. Esse é um fator muito importante para a evolução da pecuária brasileira. E o Pará, com seu lugar de destaque na pecuária do País, não poderia ficar de fora”, afirma Bruno de Andrade, gerente executivo da Assocon.

Confira a programação do evento:

25 de Junho
08h – 12h: Elanco: Tecnologias aplicadas na produção de bovinos confinados.
13h – 16h: Tortuga: Nutrição de bovinos de corte em confinamento.
16 – 17h: Allflex: Manejo Racional: identificação do gado confinado e a importância da rastreabilidade.

26 de Junho
8h – 12h: Phibro: Produção de animais em pastagem e as tecnologias que aumentam a produtividade.
13h – 17h: Zoetis: Gestão sanitária para maximizar os resultados do confinamento

27 de Junho
08h – 12h: Visita Técnica ao Confinamento da Fazenda Pau D´Arco (Grupo Floresteca)


Mais informações pelo site: www.assocon.com.br

BRASIL x MÉXICO - Jogo não deixou torcedor brasileiro satisfeito



















Os torcedores de futebol estão fazendo festa. Dezenas de moradores do Bairro São Félix Pioneiro saíram de casa na tarde desta terça-feira, 17 de junho, para assistir ao jogo “Brasil versus México”. O clima era otimista, afinal, o Brasil começou com goleada. Os populares comentavam“até o gol da Croácia foi nosso!”.
A segunda partida da seleção brasileira na Copa do Mundo foi acompanhada num ambiente popular situado na Avenida Belém Brasília.
O morador, Ronaldo Primo, assistia ao lado de grande torcida pela seleção. Sombra de árvore, boa acomodação, paisagem aberta e curtindo a brisa que vinha do Rio Tocantins. 
Uma pena que nenhum grito de gol surgiu. Fica para próxima. 

SARAU DA LUA CHEIA - Nesta sexta-feira (20), Bairro São Félix Pioneiro recebe evento artístico-cultural

Moradores e artistas fazem encontro na “Voz do Remir”, palco da 16ª edição



















Pela primeira vez o Coletivo de Poetas e Artistas do Sarau da Lua Cheia vai realizar um encontro no Bairro São Felix Pioneiro. Nesta sexta-feira (20), os apreciadores da arte e a comunidade vão se reunir a partir da 19h no espaço conhecido como Voz do Remir, situado próximo à “Praça do São Félix”, cujo nome na verdade é Cipriano Santos.
Vários núcleos de Marabá já receberam o evento, que ocorre mensalmente. Em cada local, os moradores participaram muita vez de forma surpreendente, revelando qualidades no canto, na escrita e as próprias obras.
Airton Souza, um dos poetas idealizadores do sarau, esteve no último sábado (14) visitando o lugar que recebe a 16ª edição. Souza colocou em relevo que São Félix é, praticamente, o último núcleo que ainda não tinha recepcionado o Sarau da Lua Cheia.
“Vamos lotar esse espaço de poesia, cantoria, conversas e causos. Estão todos convidados”, afirma.
Eliane Soares, poetisa que também desenvolveu o movimento sarauista, enfatizou que esse caráter itinerante aproxima os marabaenses e a arte.   
“Se a gente tivesse criado um evento, que ficasse preso a um local, não teria o mesmo resultado. A vantagem de se fazer noutros lugares é que dá a oportunidade de pessoas diferentes irem, conforme a conveniência e proximidade de suas casas. E lá no São Félix, a representante da comunidade, Vanda, vai fazer uma ótima recepção com os moradores”, pontua.    
A professora e residente no Bairro São Félix Pioneiro, Nubia Rodrigues, entende que o evento tornar a sexta-feira uma noite cheia de arte.
“O povo vai receber um presente com a realização do sarau, pois é uma honra ter uma noite “cheia de cultura”. O sarau só tem a nos enriquecer de conhecimento e encher nosso ser de arte”, celebra a educadora.


segunda-feira, 16 de junho de 2014

ESCOLA ELCIONE BARBALHO - Pressão de funcionários da escola afasta a comunidade


Eventos da comunidade podem estar com os dias contados. Documento vai
determinar nova política na escola que impede eventos da população
















Em outubro de 2011, um almoço de aniversário reuniu jovens no pátio da escola.
Escola Elcione Barbalho sempre serviu de espaço para a comunidade. 

























No último domingo (15), alunos da DEBQ usaram a escola.
O pátio continuava limpo, diferente do que os funcionários dizem
Agora, os pobres que se virem. Nos últimos anos, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Elcione Barbalho, situada no Bairro Independência – núcleo Cidade Nova, se tornou conhecida por recepcionar vários eventos da comunidade civil. Casamentos, aniversários, palestras e encontros de pais são apenas algumas das programações que reúnem os moradores.
Porém, essas realizações podem estar com os dias contados.  
Parte dos funcionários da escola tem se posicionado contra a participação da comunidade, impedindo o uso do espaço escolar. O motivo principal seria a sujeira que fica no prédio.   
Uma parte da comunidade que já está sofrendo esse “impedimento”, são os cerca de 150 estudantes que estudam com professores da Igreja do Evangelho Quadrangular, localizada na Avenida Paraíso.
Por mais de 5 anos, eles utilizaram 5 salas do Elcione Barbalho aos domingos de manhã. E ontem (16), os diretores do Departamento de Educação Bíblica Quadrangular (DEBQ), o casal de pastores Ronisteu e Rosilene Araújo, foram chamados pela direção da escola.
Segundo Ronisteu Araújo, a conversa com a gestora da escola, Maria de Nazaré Reis, veio em tom de que a comunidade não é bem vinda. Ele questionou os motivos.  
Após usarem a sala de aula, espaço continuou organizado
“Danificamos algum patrimônio aqui da escola? Ela disse que não. Perguntei se quebramos alguma torneira que a gente tem que pagar? Não. E respondeu que é por causa do lixo e que hoje (segunda-feira) amanheceu tudo sujo. Eu disse a ela que não negamos o fato de poder acontecer sujeira, só que podemos comprovar que não são nossos alunos”, afirma o pastor, que é formado em Pedagogia pela Universidade Federal do Pará (UFPA).
Ronisteu observou que já deu aulas por mais de 10 anos e entende bem os problemas que uma escola enfrenta. Além disso, um documento estaria sendo elaborado para privar que os eventos sejam realizados durante o fim de semana.
“A diretora disse que não poderia decidir isso sozinha, mas que ia conversar com algumas pessoas. Ela falou que veio um documento da Semed, só que ele vai contra a própria lei. Eu pensei que a escola era um espaço da comunidade. É lamentável porque eu sempre vi uma parceria entre a igreja e a escola. Mas, estão sendo unilateral agora”, nota.
Ainda segundo Ronisteu, a diretora disse que esse problema vem se desenrolando desde as administrações passadas.
“A diretora disse que tem outras escolas. Em outras palavras, ela disse que não queria mais a gente lá. Outra pessoa da direção disse que, uma vez, crianças rasgaram os cartazes da escola. Mas, nunca foi criança para lá. A maioria dos estudantes da DEBQ são alunos de 13 a 17 anos”, pontua, enfatizando que na igreja não há espaço para organizar as classes de estudo. 
“Para eles tirarem a comunidade da escola só seria possível se tivessem depredando o patrimônio. Agora, por causa de lixo? A gente usa uma revista de escola e a bíblia. De onde vem esse lixo?”, questiona.
O pedagogo resolveu ir noutra escola, Avanir Tenório, que fica ao lado da escola em que tradicionalmente estudavam, para ver se consegue espaço para as turmas. 
Direção – A reportagem foi até a escola para ouvir a gestora. Ela reuniu parte do corpo docente, na maioria professores, e pediu para cada profissional informar o que acontece.
“Em momento nenhum eu falei para ele não utilizar o espaço da escola. A única coisa que pedi foi que, ao terminar a escola bíblica, mantenham o ambiente limpo”, pontuou.
A diretora ressaltou que, numa ocasião recente, tinha explicado a duas mulheres da igreja que, desde a época da diretora Alda, ocorre essa situação, em que algumas salas ou o pátio ficam sujos. E essa sujidade surgiria por causa dos alunos da DEBQ.
“Mas como eu não era a diretora, era apenas professora, eu só ouvia. Mas, infelizmente, nós estamos nesse impasse”, avalia.
“Se você observasse, já que o pastor da igreja faz um trabalho social, a escola precisa de tanta coisa. Material de limpeza não estamos tendo. O Ronisteu poderia estar fazendo esse trabalho junto com a comunidade escolar. Às vezes, a escola é limpa apenas com água, rodo e vassoura”, ressalta.
Novamente, a gestora enfatizou que as serventes falaram que realmente fica sujo e que os professores encontram sujo.
A professora, Bruna da Silva Moraes, disse que uma vez a sala dela ficou com 20 cadeiras a mais, e teve que tirar para o corredor da escola. Jorge dos Santos Oliveira, também educador, relatou que por 2 vezes encontrou a sala com copo descartável e resto de bolo, porque fizeram festinha dentro da sala.
EX-DIRETORA RELATA QUE FUNCIONÁRIOS NÃO QUEREM ATENDER A COMUNIDADE
De acordo com Alda Silva, que foi diretora por mais de 10 anos e saiu em abril de 2012, sempre houve implicância por parte dos funcionários, que não queriam a comunidade usando o espaço.
“Eu que defendia, a escola existe para atender a comunidade. Não estão riscando nem quebrando nada. Eles diziam que não era bom ter gente de fora da escola. Antes de eu sair, disse que nós tínhamos uma parceria com a comunidade e igreja”, defende. 
Ainda de acordo com Silva, a atual gestora do Elcione Barbalho não gosta de trabalhar com a comunidade. E, por isso, Nazaré leva mais em conta aquele grupo, principalmente as serventes, reclamando que tudo ficava sujo. Porém, não são apenas os membros da igreja que usam a escola.  
“Elas não querem atender a comunidade. Não querem saber se no final de semana tem poeira”, detalha, acrescentando que os trabalhadores da escola, como vigilantes e serventes, faltavam no posto de trabalho.
“Quando a escola precisava de uma palestra, o pastor Ronisteu ministrava para a gente. Quando a escola fazia evento, o teatro da igreja também ia fazer abertura. Dificilmente a comunidade da igreja deixava a escola suja”, recorda.
Para terminar, a ex-diretora coloca em relevo que os jovens serão os mais prejudicados.
“Essa parceria com a comunidade funciona porque não estamos deixando nossos jovens na sarjeta. Elas vão para lá”, observe.
NÃO É COISA DE JAPONÊS!
Após a derrota da seleção japonesa para Costa do Marfim, por 2 a 1, no último sábado (14), os torcedores japoneses deram um verdadeiro exemplo de civilidade. Logo após o apito final, a torcida nipônica ajudou a coletar e ensacar o lixo produzido por eles nas arquibancadas da Arena Pernambuco.
Do mesmo modo, nossa reportagem constatou que os jovens da DEBQ faziam a parte que cabe a eles. No domingo (15), a reportagem fez fotos do corpo da escola e constatou que continuava limpa e organizada, como o de costume. 

FONTES NA NET: 
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
EDUCAÇÃO E COMUNIDADE - Escolas públicas como palco para eventos sociais e culturais

segunda-feira, 14 de outubro de 2013
“Enfim, sós!” - Casamento de jovens evangélicos deixa Dia das Crianças com a cara do amor