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quarta-feira, 9 de julho de 2014

BAIRRO LARANJEIRAS - Fiação telefônica cai e preocupa moradores

Há mais de uma semana, feixe de fios atravessa quarteirão pendido ao alcance de crianças

O feixe de fios pode ser facilmente alcançado por infantes



































Há mais de uma semana, parte da fiação telefônica que passa pelos Bairros Laranjeiras e Liberdade têm incomodado os populares, que moram ao longo da Avenida Boa Esperança. Na altura da Travessa Goiás, o conjunto de fios pendeu a ponto de se aproximar do chão e tomar quase um quarteirão.
Na manhã desta quarta-feira (9), a reportagem procurou saber de alguns moradores o que ocorreu ou se o problema estava afetando as comunicações.
Segundo Sheila Fernandes, moradora na quadra afetada, o emaranhado de fios assusta porque fica a altura do pescoço, para quem é adulto. Inclusive, crianças e adolescentes podem alcançar, o que cria certo receio aos responsáveis.
Os residentes desconhecem exatamente o fato que levou a esse dano, porém, acreditam que tenha sido um caminhão.
Naquele perímetro também é comum a presença de estabelecimentos comerciais, como a Guinhazi – materiais de construção. Porém, não reclamaram ainda porque que o serviço continua funcionando normalmente.  


RÁDIO TÁXI - Ontem (8) taxista fez manobras perigosas no Bairro Liberdade

Com carro da empresa, “profissional” passou cruzamento em alta velocidade e deu cavalo-de-pau

Cidadãos fizeram foto quando taxista voltava, depois de inconsequente showzinho de manobras



















Por volta das 23h desta terça-feira (8), um grupo de amigos que lanchava no Espeto Grill, restaurante situado na esquina entre as Avenidas Antônio Vilhena e Paraíso, no Bairro Liberdade, ficou aterrado com as atitudes de um condutor que dirigia um carro do Rádio Táxi, empresa que presta serviço de transporte de passageiros em Marabá. O possível taxista realizou uma série de infrações ao passar naquele espaço, inclusive colocando em risco a vida de pedestres e demais condutores.        
Os jovens Marcos Lima, Lucas de Sá, Adriano Carmino e Lucas Santos fez registro da situação, uma vez que jantavam no local.
Apesar de ser perto de meia noite,
o trânsito no cruzamento não pára
Eles tinham estacionado as próprias motos na Antônio Vilhena e viram o condutor tirar “um fino”, andando praticamente na contramão. E, de forma irresponsável, o taxista entrou no cruzamento entre as avenidas em alta velocidade.
Além de não parar na Antônio Vilhena, próximo ao ponto de esquina com a Paraíso, demonstrou total desinteresse em verificar se era seguro fazer o percurso, porque a via em que estava não  era preferencial.   
Após essa passagem, fez uma manobra de risco em frente a Escola Municipal Avanir Tenório, localizada ainda na Antônio Vilhena, Bairro Independência. Ele realizou um giro de quase 360º freando o veículo, movimento conhecido popularmente como “cavalo-de-pau”.
Em seguida, retornou tranquilamente pelo trajeto que viera, com toda tranquilidade, como se não tivesse feito nada demais.

Ainda segundo o quarteto, ele estava com um passageiro e sem o uso do cinto de segurança.
Empresa - Tentamos contato com a Cooperativa de Táxi para tratar dessa situação, haja vista que os populares repudiaram a atitude do profissional que acaba prejudicando a imagem da empresa. A atendente indicou número telefônico da direção, porém, as chamadas não foram correspondidas.  


segunda-feira, 7 de julho de 2014

MARABÁ LEITORA - No sábado (5), parceria Semed e Secult levou tenda literária à Praia do Tucunaré













No sábado último (5), uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação (Semed) e Secretaria Municipal de Cultura de Marabá (Secult) proporcionou aos veranistas uma tenda literária na Praia do Tucunaré. A oportunidade acrescentou a arte da palavra à programação oficial do Veraneio 2014.
O encontro ocorreu no palco “Circus Cultural”, estrutura montada no solo dourado, e esteve aberto aos visitantes, que conheceram artistas paraenses como os poetas, Airton Souza e Abílio Pacheco.
O secretário de educação, Pedro Souza, acompanhou de perto a satisfação de crianças e adultos que curtiram a iniciativa.
No local, a equipe do Programa Marabá Leitora realizou a contação de histórias, pintura corporal e algumas atividades lúdicas.
Marluce Caetano, Cláudia Borges, Elena e Kemerson, bem como as coordenadoras na Semed, Nilza Helena e Floripes Amaral, estavam animados com a programação. O grupo estudou e organizou quais livros podiam ser mediados, contados, para promover o encantamento dos banhistas com as palavras.
A estudante de Especialização pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), Aline Pinheiro, participou com as filhas gêmeas da novidade que foi à praia.
Os banhistas que entraram na tenda experimentaram a literatura e saíram com alguns brindes. A sacola literária estava recheada de textos, imagens, folders, gibis, livros e outros gêneros artísticos.






ENQUETE - População critica "aumento" da passagem para 2,93 R$



















Em Marabá, a proposta da empresa RTCM, que prevê aumento de quase 50% na atual tarifa de ônibus coletivo (2,00 R$), está preocupando os milhares de cidadãos que precisam desse meio de transporte. Ela está sendo analisada pelo Conselho Municipal de Transportes, se passar, de lá segue para ser avaliada pelo poder executivo.
A reportagem ouviu a opinião de passageiros, que moram em vários núcleos da cidade, para saber como eles veem o plano, com a passagem custando 2,93.


Bill Sabino, 27 anos, Agente Administrativo do Conselho Regional de Farmácia e DJ, reside no núcleo Nova Marabá:
“Acho ridículo, pois, para justificar um aumento deve ser oferecido melhorias e o estado não tem oferecido nada de melhor a nós, cidadãos. Veja bem nossa contribuição, através de nossos impostos, já são o suficiente para manter os transportes públicos. A culpa não pode ser dos cidadãos. O fato é que existem empresas privadas e esse monopólio que não permite um transporte decente e justo pra nós usuários”.



Amanda Santiago, 16 anos, Estudante do 2º ano médio e residente no Bairro Novo Horizonte, situado no núcleo Cidade Nova:

“Eu penso que 46% de aumento é abusivo. O que justifica esse aumento todo? Nossa inflação não esteve nem próximo disso. Uma decisão incoerente que não mostra melhora nenhuma, apenas mais uma maneira de usurpar o cidadão trabalhador e estudante”.













Bruna Pardim, 18, moradora do Bairro São Félix Pioneiro:


“Com certeza é um absurdo. Não digo nem tanto por mim, mas pelas pessoas que trabalham e dependem do ônibus para ir e vir... Vai ficar quase 50% mais cara. Acho até uma falta de respeito. Já acho caro os 2,00 reais, ainda mais porque não sou mais estudante e o VT Card não vale mais”.









Arthur Oliveira, 20, Garçom e morador do Bairro Bela Vista: 
“Esses caras só querem é ganhar dinheiro à custa do cidadão trabalhador. Arrumar os ônibus que é bom eles não lembram. Acho isso um absurdo sem tamanho com os passageiros que precisam dos ônibus coletivos em Marabá. Eles só vão parar com isso quando queimarem ônibus”.









Mailson Oliveira, 21, trabalha como consultor de vendas e atualmente é morador do Bairro Liberdade, núcleo Cidade Nova:
“Caro é pouco. Se é público por que pagar? E se é pago, por que é tão ruim? Uma proposta de aumento dessa está toda errada. Agora a população vai pagar mais caro por um serviço péssimo. Desse jeito eu prefiro o táxi lotação, já que a diferença vai ficar só 7 centavos. E por esse preço não vale o serviço”.  













Larissa Araújo, 17, vestibulanda que reside no Bairro Novo Planalto:  
“Acho um desrespeito com os usuários. As pessoas já se acabam de trabalhar para colocar comida em casa, ainda querem aumentar o preço do meio de transporte mais utilizado por nós. São pessoas de baixa renda na maioria. Um absurdo! Como estudante fico mais revoltada ainda”.  







Avelino Rodrigues, 26 anos de idade, cursa Letras Português na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) e mora na Folha 28.
“Certamente, vai ser um fator complicador, porque, enquanto estudante universitário ainda tenho uma renda limitada e cada centavo é planejado. Cada mês é preciso saber com cuidado no que investir. Essa passagem vai ficar fora do orçamento de grande parte dos estudantes que se mantém em Marabá, com pouco dinheiro”.











Sonara Carvalho, 23 anos de idade, mora no Bairro Novo Horizonte 
“Não temos condições de pagar valor de 2,93 R$ em uma passagem de ônibus, onde os mesmos se encontram em péssimo estado, com número de pessoas acima do que o veículo suporta. Ficamos mais de uma hora no ponto, esperando uma condução. Sem contar com estresse do motorista e de alguns cobradores. Para você descer no seu destino tem que ficar gritando e os cobradores vivem no celular. Sem contar com a indignação de ver passar nove ônibus para Liberdade e para poucos ao Novo horizonte. Se melhorar nossos transportes, aumentar circulação nos bairros carecedores e encaminhar os funcionários dessas vias a palestras de ética e de como tratar o público, ai falamos em aumento”.



Ana Paula, 18, universitária que reside no Bairro Liberdade: 
“Não pode ser sério esse negócio da passagem. É um absurdo esse aumento porque 0,93 é muito. Eu pego em média quatro passagens de ônibus por dia e seria um aumento de 4 reais por dia para mim. Utilizo o ônibus para ir para curso e universidade. É a proposta mais exagerada que já vi”.












Guilherme Teixeira, 15 anos, estudante secundarista e menor aprendiz no Banco do Brasil que mora no Bairro Jardim Tropical: 
“Nós passamos cerca de 15 a 20 minutos esperando um ónibus na parada. Às vezes até mais tempo. E quando chega, chega lotado. Fora que alguns cobradores e motoristas ainda te tratam mal. A passagem hoje não é tão cara com os benefícios que a maioria usa como estudante, idosos etc. Mas, por outro lado, ela se torna cara pelo fato do cidadão pegar um ônibus que muitas vezes demora demais, e com funcionários que te desrespeitam. 0,93 centavos por dia pode dá um aumento de até 87 R$ por mês, o que realmente se torna um absurdo no bolso de quem não usa carteirinha de meia passagem”.


quinta-feira, 3 de julho de 2014

COPA DO MUNDO 2014 - Abaixo-assinado pressiona FIFA a doar para o Brasil

“Doe parte do seu lucro para a educação no Brasil”


















Rafaela Crisllayne, de Brasília (DF), colocou no site Change.org um abaixo-assinado exigindo responsabilidade social por parte da FIFA. O objetivo é que a maior empresa internacional do futebol doe parte do seu lucro para a educação no Brasil, porque os lucros dela são monumentais.
Crisllayne está divulgando nas redes sociais essa ação e convocando mais aliados nessa batalha. Entre os argumentos para pressionar a FIFA
, está o fato evidente da queda do nível educacional brasileiro.
Segundo ela, nos últimos anos, o Brasil se distanciou da média de 40 países em um ranking que compara resultados de provas de matemática, ciência e leitura, e também índices como taxas de alfabetização e aprovação escolar.
O indicador do ranking é composto a partir duas variáveis: capacidade cognitiva (medida por resultados de alunos nos testes internacionais PISA, TIMSS e PIRLS) e sucesso escolar (índices de alfabetização e aprovação escolar).
A brasiliense relata que, com base nessa avaliação, o maior país da América-Latina piorou nas duas variáveis – tanto na capacidade cognitiva (de -2,01 para -2,06) quanto no sucesso escolar (de -0,94 para -1,08).

“Falta investimento de uma educação qualificada nas escolas públicas do país. Seja a favor da Fifa doar uma parte dos seus lucros absurdos, nunca vistos antes, em cima de um governo corrupto para a educação brasileira”, defende.

INTERNAUTAS
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Nos comentários feitos na página do abaixo-assinado, os internautas apoiam só que uns acham desacreditada a petição contra a FIFA, outros culpam o Governo Federal por não agir como devia.  
Nesta quinta-feira (3), Priscila Arakaki de São Paulo postou que “O problema é: para quem eles irão doar (se doarem!). Essa doação precisa ser auditada. Tem que ficar tudo às claras, mostrar pra quem foi e em que foi empregado”.
Para Rizoneide Pereira Lima Correia (SP), o resultado da petição é duvidoso, “mas vale a pressão”.
De acordo com Mario Mendes, do Rio de Janeiro, a população não têm que solicitar que à FIFA doe parte, porque o correto é cobrar do governo essa isenção de Imposto dado para à empresa.

“Esse imposto que deveria ser cobrado, que deveria ser repassado para educação, e não estarmos pedindo doação para FIFA. Mais uma vergonha desse governo”, pontua.