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segunda-feira, 21 de julho de 2014

DETRAN SEM LACRES - Condutores e Despachantes passaram quase duas semanas sem atendimento

Na manhã de segunda-feira (21) serviço foi normalizado com chegada de lote

Neste Despachante, o cliente teve a placa trocada porque o lacre permanecia em boas condições de uso





















Neste mês de julho, os donos de motos e carros que foram ao prédio do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran) em Marabá, situado na Folha 32, para enlacrar os veículos não foram atendidos. Um longo período com a falta de lacres, fez com que os condutores retornassem para casa sem previsão.
A situação durou quase duas semanas e atrasou também os Despachantes que não podem efetuar o serviço de emplacamento, sem a situação está regularizada.
De acordo com o Código Brasileiro de Trânsito, veículos com o lacre violado, quebrado ou alterado são proibidos de transitar, sob pena de multa e apreensão do veículo. Por isso, muitos condutores, principalmente os que acabaram de comprar o meio de transporte, ficaram com receio de sair nas ruas e serem penalizados.
Além disso, quem buscou atendimento nesse período de falta de lacres acabou perdendo bastante tempo. Foi o caso de Edem Silva Souza, motorista na empresa Prime Plus, que no início da semana passada usou a própria folga do trabalho para socorrer uma amiga.
“Eu fui na segunda-feira levar a moto de uma amiga, Biz 125, só para colocar o lacre. Quando cheguei, um homem disse que não tinha mais, nem previsão se vai chegar”, recordou.
DETRAN – Na manhã desta segunda-feira (21), a reportagem foi verificar se esse problema permanecia e os funcionários, no pátio de retenção, divulgaram que o serviço estava normalizado.
Agora, logo que os donos de veículos em Marabá se informarem vão resolver a pendência. Vale lembrar que, novamente, eles vão precisar de paciência, haja vista que o congestionamento no serviço que ficou suspenso é inevitável.  
Sem bobeira – O furto de lacres em carros e motos não é novidade. Parece difícil imaginar que um sujeito se atreva, mas as facilidades são imensas. O pior é que há gente que paga por isso.  
Caso ocorra, o roubo do lacre deve ser comunicado ao Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran-Pa), para que seja feita a troca ou a aplicação do lacre mediante o pagamento de uma taxa de R$ 51,40. Se a aplicação do lacre for realizada noutros locais é considerada ilegal.  
Em Belém, por exemplo, o coordenador de operações do Detran, Rodolfo Ferreira, enfatiza que o único órgão que tem a competência de colocar o lacre na placa é o Detran, pois, todo veículo deve passar por vistoria e aí sim receber o lacre. (Com informações do G1)



quarta-feira, 16 de julho de 2014

CARNE BOVINA - Famílias gastam até R$ 112, por semana, e restaurantes mais de R$ 7 mil todo mês

Marabá, grande produção não impede que produto fique mais caro



























Roberval Silva espera que preço da carne estabilize
Carne bovina representa um dos produtos mais consumidos na nutrição da população de Marabá. O preço do gado influencia diretamente o que se vê à mesa. Famílias e as donas de casas, restaurantes e os proprietários, frigoríficos e açougues são alguns dos lugares e sujeitos que formam essa rede.
A cidade é conhecida por estar cercada de fazendas que investem na criação de gado, mesmo assim, a grande produção não impede que o produto fique mais caro.
Para a moradora do Bairro Liberdade, Suely Barros, que tem o costume de comprar no mesmo açougue, o preço da carne bovina não oscila.
“Ele só está aumentando. Esse ano, já tinha um bom tempo que a carne de primeira tinha aumentado para 14 reais. E nesta segunda-feira (21), meu esposo foi comprar e passou para 16, coxão mole, lombo, contrafilé”, pontua.
A família é formada por cinco pessoas e consome, pelos menos, 1 Kg de carne todo dia. Por semana, seria um custo de R$ 112 se esta média de consumo for mantida.  
Barros lembra também que o preço do filé estava de R$ 21, mas a dona de casa chegou a ver lugares em que o quilo custava R$ 30.
Segundo Elizângela Santana de Moura, residente na Folha 33, núcleo Nova Marabá, ir a busca do local de venda com preço mais acessível é importante, principalmente, em semanas de comemoração em que a família usufrui mais.   
Elizângela Moura observa variação de
preços entre supermercados e açougues
“Eu compro os dois tipos, carne de segunda e de primeira. Mas, às vezes, é melhor uma ossadinha que sai mais barato. Está na base de 7 ou 8 contos. Já a de primeira fica de 16 pra frente, coxão mole, patinha, alcatra”, afirma.  
Moura observa que a carne de segunda tem de 10 ou 12 reais, dependendo do local em que vai comprar, supermercado ou açougue.
“Agora, absurdo mesmo é o preço da carne moída que aumentou para 12 reais. Isso é o olho da cara... Depois que sobem o preço, eles não baixam mais não”, ressalta.
Proprietários de restaurante percebem ainda mais o peso no bolso quando a cabeça de gado sobe.
De acordo com Roberval Silva do Nascimento, dono de espetinho frequentado por quem escolhe jantar fora de casa, compra-se em média 120 quilos de coxão mole por semana, a fim de atender a clientela.  
“Aqui, trabalhamos apenas com coxão mole. O quilo está 16 reais, mas vendem a 15 para mim. Meu fornecedor sempre me deixa por dentro dos preços. Espero que a tendência seja diminuir já que o preço do boi está baixando agora. Se não baixar, mas pelo menos parar de aumentar tanto acho que dá”, relata Nascimento, que há 4 anos atua no ramo.
Caso não baixem o valor, se for considerado apenas 4 semanas, estabelecimentos como o de Roberval gastam mais de R$ 7 mil, por mês, somente com os fornecedores, isto é, açougues e supermercados.   
“Desde o final de 2013, vem só aumentando. Se continuar assim, o preço dos pratos também muda. Quem sofre é o consumidor final”, avalia.

PESQUISA
A reportagem fez um breve levantamento acerca dos preços de carne bovina, em dois estabelecimentos. A diferença de valor no quilo do mesmo produto acaba sendo surpreendente. Nessa comparação, não fica difícil verificar a quantia em dinheiro que o cliente pode economizar a cada dia.

Supermercado
Lagarto Bovino 15,99
Patinho 16,99
Alcatra 18,99
Contrafilé 17,99
Chan de fora 15,79
Coxão mole 16,99
Costela bovina 8,59
Filé mignon 28,99
Picanha 27,99

Açougue
Carne de 1ª 15,00
Contrafilé 16,00
Alcatra 17,00
Filé mignon 20,00
Picanha 25,00
Costela 7,00
Carne de 2ª 12,00


segunda-feira, 14 de julho de 2014

TELEFONIA - RM Engenharia realiza conserto de fiação na Avenida Boa Esperança

RM Engenharia, a serviço da Oi, esteve no referido local para efetuar o conserto



















Parte da fiação telefônica que passa pelos Bairros Laranjeiras e Liberdade, e estava preocupando os populares que moram ao longo da Avenida Boa Esperança, recebeu reparos na manhã de sábado último (12). Os residentes acreditavam que um caminhão teria derrubado os fios.
Na edição 2489, de quinta-feira passada (10), foi publicado que, na altura da Travessa Goiás, o conjunto de fios estava pendido a ponto de se aproximar do chão, tomando quase um quarteirão. Nesta ocasião, a reportagem procurou saber de alguns moradores o que ocorreu ou se o problema estava afetando as comunicações.
Segundo Sheila Fernandes, moradora na quadra afetada, o emaranhado de fios apenas assustava porque ficava a altura do pescoço, para quem é adulto, mas isso facilitava o acesso de crianças e adolescentes.
Na manhã de sábado último (12), a empresa RM Engenharia, que trabalha a serviço da prestadora telefônica Oi, esteve no referido local para efetuar o conserto.
Rapidamente, dois profissionais do ramo efetuaram os devidos reparos na fiação, restabelecendo a segurança e o uso técnico da estrutura. 
Naquele perímetro também é comum a presença de estabelecimentos comerciais, como a Guinhazi – materiais de construção. Segundo esta empresa, o serviço continua funcionando normalmente.

SEASP - Nesta segunda-feira (14), sorteio do Minha Casa Minha Vida para Habitacional Jardim do Éden





















Na manhã desta segunda-feira (14), foi realizado o primeiro sorteio do programa do Governo Federal, Minha Casa Minha Vida, referente ao habitacional Jardim do Éden, no prédio da Secretaria Municipal de Assistência Social (SEASP), situado no Bairro Agrópolis do Incra. O residencial soma um conjunto 968 casas, portanto, foi sorteado 968 nomes e mais 30%, 368, para formar o cadastro de reserva.
Segundo Adnancy Rosa, a secretaria da SEASP, o objetivo do sorteio é organizar a lista que vai ser enviada para a Caixa Econômica Federal. Assim ninguém vai se queixar ao ficar no cadastro principal ou no de reserva, pois a decisão é por sorteio.
O sorteamento foi dividido no grupo 1, pessoas que atendem ao maior número de critérios estabelecidos pelo programa, e o grupo 2, aqueles que atendem até quatro quesitos. E quem não vai para este sorteio é porque já segue direto, por ser idoso e portador de deficiência. Quando chegar a quantidade sorteada, esse é o cadastro que vai para a Caixa, e os demais que não foram ficam na reserva.
Ainda de acordo com Rosa, quem foi sorteado nessa etapa deve aguardar o chamado da Caixa.
“A última palavra é da Caixa, que vai cruzar esse resultado com dados cartoriais, com o cadin – que são dados bancários –, então, quando terminar, o banco vai dizer se a pessoa está ok ou não. Se a pessoa não estiver ok, o banco pede o cadastro de reserva para substituição. Então, estar nessa lista não é garantia de que vai receber ainda, só quando sair na lista da Caixa. Mas, é uma etapa muito importante”, detalha.
Se alguém der dados errados para tentar burlar o processo, a triagem da Caixa vai identificar e cortar a chance de ter o contrato.
“Depois disso, vai ter um segundo sorteio, em que a Caixa vai dizer quem recebe a casa”, ressalta.
OLHOS DO POVO
Para acompanhar essa etapa na SEASP, e dar transparência ao processo, foram convidados dois representantes do Conselho Municipal de Habitação, um representante da sociedade civil, um do governo, também foram convocados o Ministério Público (MP), a Câmara Municipal de Vereadores (CMM), assessoria de comunicação e a Superintendência de Desenvolvimento Urbano.
Atenderam à convocação representantes do SDU, do conselho habitacional, da assessoria, do gabinete. Mas o MP e CMM não enviaram ninguém.
OLHOS DO POVO 2
Beto Jamaica, que desde a gestão anterior faz parte do Conselho Municipal de Habitação, esteve observando a fase de sorteamento na SEASP. Ele deu parabéns ao atual governo por ter adotado um modelo mais democrático.
“A gente percebe que, no governo João Salame, há uma abertura maior de participação da sociedade. O conselho está tendo uma participação maior e é uma forma de controle social, em que nós, do povo, podemos acompanhar e dar transparência a todo esse processo”, pontua.  
Além disso, uma proposta que o conselho vai estar apresentando é da visita ao Jardim do Éden, a fim de verificar a questão dos aparelhos públicos, ou seja, a construção de praças, o posto de saúde, a creche, que o habitacional precisa contemplar.
“Ainda não fizemos essa visita, mas vamos colocar um requerimento para checar esses pontos”, afirma.







XVII SARAU DA LUA CHEIA - Praia do Tucunaré recebeu evento no sábado (12)

Ayla Marques e Marisol Nascimento provocaram suspiros nos sarauistas

Circus Cultural deu magnitude ao Sarau









Estudantes e professores da UNIFESSPA
vieram em peso ao evento
Em Marabá, a programação oficial do Veraneio 2014 foi marcada pela realização do 17° Sarau da Lua Cheia, na Praia do Tucunaré, durante a noite do último sábado (12). O evento reúne regularmente amigos e artistas locais, famintos pela poesia. Mas, nessa ocasião, recebeu a dupla que participa do Movimento Literário Extremo Norte, Dal Dias e Renato Gusmão, residentes em Belém.  
Os sarauistas levam geralmente livros e instrumentos solitários, para passar uma noite mágica a cada encontro, porém, tiveram grande surpresa com a estrutura proporcionada pela Secretaria Municipal de Cultura (Secult). Além da Arena Circus Cultural ser o palco, cantores e grupos locais deram show, criando intervalos nas leituras e apresentações.  
Félix Urano apresentou uma forte performance
“Em 2013, foi uma roda de amigos na areia da praia. O secretário de cultura, Cláudio Luiz Feitosa, está de parabéns. Podemos até ficar mal acostumados com tanta gente boa”, comentou Airton Souza, um dos fundadores do sarau, que trouxe a turma de Letras da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará.   
A menina Anna Luh, após declamar poema, ganhou abraço carinhoso de Renato Gusmão. Filha do cantor e poeta Xavier Santos, mais conhecido pelo nome artístico, Javier Di Mar-y-abá, impressionou o público. O cantor, por sua vez, fez dupla na viola e leu introdução do livro Sob as luzes de Argos, de autoria própria.
O primeiro livro de poemas da mineira, Adélia Prado, Bagagem, recebeu olhar atento e voz de Fátima Alveira. No mês passado, a poetisa brasileira foi vencedora da edição 2014 do The Griffin Poetry Prize no Canadá.  
ARTE POR TODO LADO
Livro da mineira Adélia Prado, Bagagem, recebeu
olhar atento e voz de Fátima Alveira
Danças, bandas e homenagens incrementaram a noite poética. Dal Dias amante da arte que veio com a caravana de autores de Belém enfatizou o tempo, presente no lirismo do poeta ReichenBach.
Félix Urano apresentou uma forte performance recitando versos: "Quero ver a natureza sendo a natureza [...] Eu não quero ver a Amazônia em cinzas". De início, o público apenas ouvia a voz dele porque se escondida atrás das cortinas. Mais conhecido pelo apelido Tibirica, ele pretende lançar o título Sentimentos da vida, pelo Instituto de Artes do Pará (IAP).  
Dal Dias enfatizou tempo no lirismo de ReichenBach.
A ornamentação do ambiente com guardas-chuvas também pertence a Tibirica, que possui dotes de artista plástico.  
Erica Cristina dançou ao som de O Teatro Mágico. Ouvindo a composição “Felicidade”, o público do sarau ficou cativo aos passos da dançarina.
O professor de História, Raimundo Nonato, recitou poema-homenagem presente no livro Marabá Guaridas, do escritor marabaense Adão Almeida. O texto poético homenageia os camponeses, em especial, a memória do casal de ativistas, José Cláudio e Maria do Espírito Santo.
Marisol Nascimento cantou "Ver o mar", uma composição própria. Em seguida, a banda com instrumentos de percussão chamada “Street saxes” foi uma das novidades. 
Novamente na linha literária, "A floresta do Pae" foi poema recitado pelo Agrônomo, Joari Oliveira. Já Ieda, da Galeria de Artes Vitórias Barros, declamou "Há segredos nos rios?", que faz parte da obra Face dos disfarces, escrita por Airton Souza. Em seguida, Márcia Ferreira, professora em Rondon do Pará, apresentou emocionada o poema "Gabriel", dedicado ao filho.