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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

SEBRAE e SECTI realizam Mostra de Ciência, Tecnologia e Inovação na Escola Anísio Teixeira

Stands de várias faculdades apresentam novidades para desenvolvimento regional























Evandro Ladislau e Joseni Soares fizeram abertura do evento
Na tarde desta segunda-feira (25), a Escola Estadual Professor Anísio Teixeira, situada no Bairro Cidade Nova, recebeu grande público durante a abertura da Mostra de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Regional. O evento cuja programação vai até à noite de hoje (26), é realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI).
O diretor de tecnologias sociais, Evandro Ladislau, que veio representando a SECTI, realizou a abertura no auditório da instituição. Ele formou mesa com personalidades do poder público, empresários e professores.  
Segundo Joseni Soares, o SEBRAE é parceiro da SECTI e o foco do evento nestes dois dias é o empreendedorismo.
“Pegar esse processo inovador e transformar nos empreendedores do futuro”, afirma Soares, gerente do SEBRAE.
A quadra da escola ficou repleta de stands do SEBRAE, universidades, apresentado produções em diversas linhas de pesquisa. 
“Tantos os estudantes quanto os empresários são visitantes dessa mostra. Aqui eles podem buscar informações. E, principalmente, ver os projetos que o SEBRAE atua área de inovação e tecnologia”, observa Soares.
Para a diretora da escola, Sinara Cangussu, sediar o evento representa um olhar investidor na comunidade estudantil.
A estudante do Anísio Teixeira, Andessandra Isabela, assistiu apresentação de um dos laboratórios da Universidade Federal do Pará (UFPA).
Fabio Andrey de Oliveira, que é ex-aluno do Anísio Teixeira, soube da programação e veio conferir as inovações criadas por universitários e secundaristas.  
Ainda segundo Soares, há vários projetos em andamento em Marabá, voltados para o processo inovador.
“São projetos tanto na área de produto quanto de processo. Inovação não é só produto, tem inovação no sentido de processo também. Por exemplo, numa empresa você pode inovar na forma de gestão”, cita. 
Nos próximos meses, Altamira, Santarém e Itaituba receberão edições da mostra de ciência.


ACIDENTE DE TRÂNSITO - Bairro Liberdade, semáforo pode mudar cultura da desobediência

Mas não resolve falta de atenção dos condutores




































O encontro entre as Avenidas Antônio Vilhena e Paraíso, principais vias dos Bairros Liberdade e Independência, situados no núcleo Cidade Nova, já foi o local de graves acidentes no trânsito. Condutores de carros e motos, ciclistas e pedestres foram vítimas. Algumas sofreram mutilação, quando não, a morte. Por causa disso, as vias também foram palco de protestos por parte dos familiares e amigos das pessoas vitimadas.
E após reivindicações da comunidade, muitas delas defendidas pela representante dos moradores no Liberdade, Maria do Livramento Sá de Almeida, logo o cruzamento terá cara nova.  
Atualmente, esse perímetro está recebendo as instalações de sinalização semafórica, um sistema que se compõe das indicações luminosas, para controlar o deslocamento.
Porém, na manhã deste domingo último (24), dois carros entraram num incidente. O fluxo de veículos nessas avenidas é intenso, o que exige atenção redobrada dos condutores.

E foi exatamente o olhar atencioso que faltou aos motoristas. Um dirigindo Corola com placa NSL 8404, de Marabá PA e o outro na direção de um Agile, placa GZG 3690, de Paragominas.
Na visão do agente do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (DMTU), o sinal é uma forma de educar contra a cultura da desobediência no trânsito. Mas, sozinho não resolve.
“Ter semáforo não vai acabar com os acidentes sozinho”, considera o agente.
Na visão do condutor, Ribamar Pereira Lima, a iniciativa de implantar um semáforo no ponto de encontro entre essas vias já está atrasada.
“Era para ontem esse semáforo. Já era para ter esse sinal aqui. Só eu sei que teve mais de dez acidentes ai”, afirma.
O guincho do DMTU, que faz plantão pelo 194, veio buscar o veículo de Ribamar Lima que ficou mais danificado.
Lima defende que em toda a cidade, existem pontos semelhantes que há acidente com frequência e continuam sem sinalização eletrônica. 
A opinião de um conhecido do motorista é que o canteiro deveria fechar o cruzamento entre as avenidas. Assim, que viesse pela Antônio Vilhena teria que fazer o contorno pela Paraíso, a fim de seguir.
Apesar do susto, os danos materiais podem ser reparados.


PACTO PELA EDUCAÇÃO - No sábado (23), Escola Oneide Tavares debateu questões polêmicas


Evento debate questões polêmicas, mas presença de pais e responsáveis foi pequena


Escola Oneide Tavares recebeu profissionais de enfermagem, advogado e artistas


































No sábado último (23), a Escola Estadual Professora Oneide de Souza Tavares, situada na Folha 30, núcleo Nova Marabá, recebeu pais e alunos durante um encontro do Programa Pacto pela Educação. O objetivo era discutir temas polêmicos com a comunidade estudantil. Participaram os pais dos alunos, professores e, em menor número, os alunos.
Embora a instituição atenda cerca de 600 alunos no Ensino Médio e 800 no nível fundamental, a presença de pais ou responsáveis foi pequena, diante da importância do evento.
Segundo a diretora do nível médio, Maria de Nazaré da Silva Costa, o objetivo do pacto é mobilizar e oportunizar à comunidade escolar momentos de discussões e reflexões, acerca de problemas que vem acontecendo no chão da escola.
A programação foi constituída por palestras sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o uso de drogas, para que os pais tomem conhecimento. 
Após a abertura, a palestrante Carla Emanuele da Silva Luz, enfermeira do Hospital Regional, abordou o uso de álcool e outras drogas. O momento serviu para tirar dúvidas dos pais. 
O advogado, Aveilton de Souza, tratou do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), colocando em relevo que é uma lei muito comentada, mas, de fato, pouco conhecida pelo público que precisa dela.
“A importância do ECA é que foi criado para dar efetividade aos direitos da criança e do adolescente. E orienta de que forma os pais, a escola e a sociedade tem que agir na formação deles, tendo em vista a contribuição que eles vão ter no futuro”, detalha.
O ECA também enfatiza a repressão ao crime e às infrações de menor potencial ofensivo.
“A partir do momento que os pais tomam conhecimento do que essa lei prevê para os seus filhos, e pra eles próprios, vão tomar uma nova direção se estiverem atuando de alguma maneira que a lei não permite”, cita Souza. 
Para a diretora, que atuou por muitos anos na Secretaria de Educação, os temas são bastante pertinentes ao público.
“Às vezes, os jovens pensam ‘tudo eu posso’ e a escola fica meio na defensiva, pois, é delicado enfrentar essas problemáticas. Por isso é importante esse diálogo com os pais, para que juntos possamos resolver”, pontua.
Para o estudante secundarista, Iago Jesus França, 17 anos, a manhã foi de grande aprendizado.
“Não é toda escola que faz isso por nós. É verdade que faltou a galera vir, mas, da minha parte, achei ótima essa interação com os professores e os palestrantes convidados”, opina.
Vânia Gurgel, vice diretora, salientou que todos os anos a escola realiza esse encontro.
E, além do almoço após as palestras, a banda Unidos em Cristo recepcionou os convidados. A formação também tocou e cantou junto ao professor Marcos.

FAMÍLIA NA ESCOLA
O trabalho envolveu todo o corpo docente e foi endereçado, principalmente, aos estudantes do ensino médio. Porém, a instituição recebeu mais os pais de alunos que cursam o nível fundamental.   
“Ainda é uma dificuldade reunir os pais. Quando fazemos programações com convites, boas palestras, almoço e enfatizamos que vamos falar dos filhos deles, mas, mesmo assim, muitos responsáveis justificam a falta por causa do trabalho, ou porque sábado tinha algum compromisso”, diz.
Ela considera que apenas 30% dos pais acompanham a vida intelectual dos filhos.  
“Sempre começo as reuniões falando que se temos mais de mil alunos, não podia vir pais em número que cabe em uma ou duas salas. Quem vem mesmo são aqueles pais que se preocupam. Enquanto os filhos dos outros ficam a mercê só do nosso trabalho”, ressalta.
Inclusive, ocorrem casos de suspender um aluno de forma que ele só entre acompanhado pelos pais, a fim de que a escola conheça e converse a respeito de algum problema que o filho causa.
Além disso, um problema de parceria administrativa também foi levantado pela gestora. O conselho tutelar ainda não auxilia a instituição quando há problemas com os alunos de cada faixa etária. “A demanda é muito grande, a violência é muito grande”, acentua.
Pedagoga que por seis anos trabalhou como coordenadora, Maria de Nazaré foi eleita no processo eleitoral realizado neste ano, e espera que mostrando a realidade os pais colaborem com os educadores.
“Vamos dar uma volta e mostrar a comunidade como que estão as salas e o que os filhos deles fazem. A questão do patrimônio que eles utilizam e depredam, as carteiras quebradas, paredes sujas... coisas que os pais muita vez não acredita que o filho faz isso”, nota.





PARAUABREAK 2014 - Grupo Dança de Rua foi representar Marabá, mesmo sem patrocínio

Evento regional reúne amantes da dança em Parauapebas


Ensaios em chão improvisado na frente da Igreja Católica, na Praça São Félix


































No último final de semana, o Grupo Dança de Rua formado por quatro jovens de Marabá foi ao município de Parauapebas, onde houve a 5º edição do Parauabreak. Eles partiram na sexta-feira (22), com retorno programado para segunda-feira (25), a fim de participar da competição. Durante entrevista, o quarteto abordou alguns dos desafios por amor ao movimento Hip Hop.
O grupo dança Break e tem a mesma formação há 4 anos. Por não ter patrocinadores fixos, bancam as passagens, alimentação e demais necessidades.
Robson Lisboa, 20 anos, é estudante ultimoanista na Escola Estadual Anísio Teixeira. Ele faz curso técnico em segurança no trabalho no SENAI e comenta o objetivo dessa viagem.   
“A gente sempre viaja pra representar o nome da cidade e mostrar à sociedade aqui, e em todo Pará, que a juventude não está só dispersa fazendo coisas erradas, mas tem uma parte dessa galera que faz coisas boas”, afirma.
Ele diz ainda que, para o quarteto, o desejo de trazer títulos para a cidade é a grande motivação. E responde por que o gosto pela dança?
“Vejo a dança como um refúgio, às vezes, para não ser soterrado pelos problemas ou me divertir mesmo. Eu amo fazer isso e foi o que me tirou até de coisas que poderiam ter tirado a minha vida. Além disso, é saudável não só para o corpo mas para a alma”, pontua.
André de Souza Araújo, também estudante, dança há mais tempo que os amigos, desde 2007, e já passou por vários grupos na linha Hip Hop.    
“A dança vem abrindo portas, expandindo minha mente. Ela nos dá uma forma diferente de conhecimento”, cita.
Renan Martins, 16, estudante da Escola Estadual Doutor Geraldo Veloso, conheceu o estilo de dança por meio de um dos amigos, Robson. Ele comentou como é a preparação para apresentações e competições.
“Treinamos todos os dias. Geralmente, à noite, aqui mesmo na Praça São Félix. Mesmo sem apoio de empresários e políticos, estamos na luta”, detalha, sendo complementado por Lisboa que explica o material de som e o chão adaptado para coreografia ficam por conta deles, enquanto o público que passa em frente a Igreja Católica assiste e elogia o trabalho.  
O mais novo membro é Will Souza Almeida, 16, que estuda da Escola Municipal Heloísa de Souza Castro, fala que já tinha experiência em coreografia e migrou para o Break. 
“Nós vamos dá o nosso melhor lá no Peba. É a arte do movimento, a gente sente a dança dentro de nós”, enfatiza.

OBSTÁCULOS
Marabá ainda não possui locais com infraestrutura própia aos jovens que gostam de dançar ao ar livre. O grupo reivindica que espaços públicos como as praças sejam planejadas com pistas de dança, apropriadas à manifestações do Hip Hop.
“Inclusive, vamos nos reunir para tentar elaborar um piso aqui na praça, para evitar a gente se machucar. Cidades como Belém, São Domingos, Goianésia e Parauapebas tem esses ambientes”, observa Lisboa.  

COMPETIÇÃO
Para os jovens de Marabá, a cada ano o Parauabreak, que é organizado por Marcos Play, aumenta em público, nível e premiação. Em 2013, os campeões levavam R$ 3 mil, já em neste ano o valor subiu para 5 mil.  A disputa veria entre as modalidades individuais e coletivas, e por isso reúne dançarinos de todo o Pará.  

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

LITERATURA - Escritor Zacarias Martins de Guripi (TO) faz intercâmbio

Célio Sabino exibe exemplares de produções artísticas.
Zacarias Martins é autor do livro e na película atuou como produtor.





























Chegou hoje, 22 de agosto, à Redação do Jornal Opinião, um livro do escritor Zacarias Martins, que reside em Gurupi, município do Estado do Tocantins. O mestre das letras já tem longa carreira e reconhecimento no campo das letras. 

A peça foi endereçada ao repórter, editor de Esporte - e poeta nas horas de hobby - Célio Sabino. 

Membro da Academia Gurupiense de Letras, Martins é conhecido por seus trabalhos na arte. Suas críticas e avaliações sobre educação e política alimentam e contribuem os debates com pensadores.