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terça-feira, 14 de outubro de 2014

DIA DA CRIANÇA - De Marabá para o mundo, boas ações que marcaram domingo da meninada


 


























Em nota à Imprensa, Associação do Bairro Francisco Coelho fez um oportuno apanhado sobre o Dia da Criança, por ser comemorado em diversos países e em diversas datas. Na Índia, por exemplo, a data é comemorada em 15 de novembro. Em Portugal e Moçambique, a comemoração acontece no dia 1º de junho. Em 5 de maio, é a vez das crianças da China e do Japão comemorarem.
A ONU (Organização das Nações Unidas) através da UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) reconhece o dia 20 de novembro, como o Dia Universal da Criança, pois nessa data também é comemorada a aprovação da declaração dos direitos da Criança. Entre outras coisas, esta declaração estabelece que toda criança deve ter proteção e cuidados especiais, antes e depois do nascimento, como amor, carinho, educação e alimentação.
No Brasil, a data surgiu em função da ideia de um Deputado Federal chamado Galdino do Valle Filho. O deputado conseguiu que, através do Decreto nº 4867 de 5 de novembro de 1924, aprovado pela Câmara Federal e sancionado pelo então Presidente da República, Artur Bernardes, fosse instituído o dia 12 de outubro como a data comemorativa ao Dia da Criança.
O fato de escolher o dia 12 de outubro deu-se em razão de Cristovão Colombo ter descoberto as Américas nesta mesma data, no ano de 1492, batizando-as informalmente de “continente das crianças”, por se tratarem de terras novas.
Por tudo isso, Associação do Bairro Francisco Coelho no último domingo, dia 12 de outubro, comemorou juntamente com as crianças da comunidade, no objetivo de proporcionar a elas momentos de alegria e prazer, através rica programação envolvendo competições de futebol (travinha), voleibol, queimada, dominó, dama, além das brincadeiras de cama elástica, amarelinha, corrida do saco e pintura.
O ponto alto das brincadeiras foi o resgate memorial, a volta ao passado, momento em que foram introduzidas as brincadeiras de perna de pau, bola de gude (peteca), pião, pé de lata, bambolê, entre outras.
“Mas, o que fica marcado nisso tudo, além da alegria das crianças, é a solidariedade de parte de alguns de nossos parceiros e colaboradores, porque, sem eles, não seria possível a realização desse evento simples, porém de grande significado para a nossa comunidade”, disse Estanislau Cordeiro da silva, presidente da Associação de Moradores. 

UNIVERSITÁRIOS PROMOVEM AÇÃO PARA CRIANÇADA NO BAIRRO LIBERDADE
Além do bairro clássico de Marabá, ocorrem em diversos núcleos uma série de programações para animar as crianças. Ainda no sábado (11), um numeroso grupo de universitários que cursam Educação Física, na Faculdade Metropolitana de Marabá, realizou uma programação especial para a criançada no Bairro Liberdade, núcleo Cidade Nova.
Segundo um dos estudantes, Jadenilson Silva, entre as atividades foram promovidas aulas comunitárias com a garotada do bairro e a entrega de brinquedos.
“Um dos meus amigos, Willian, aproveitou para ensinar alguns fundamentos básicos do voleibol. Ele jogou junto meu amigo, David, na rua mesmo. Já com jogos recreativos, o Johnny Maceto e o Diogo levaram os garotos a brincar com a corrida do saco”, afirma.
Quem coordenou os universitários foi o professor, Antônio de Pádua Medeiros, em parceria com outros educadores. Uma equipe de apoio da turma de Fisioterapia empreendeu exames como pressão arterial e medição da quantidade de glicose no sangue.
Silva ressalta que ficou numa equipe para trabalhar outra atividade bastante conhecida da meninada, a queimada. “Eu, Jessica, Rosangela, Aline, Zelândia, Gabriel, Sheila e Márcia ficamos empolgados com a disposição deles na queimada infantil”, pontua.
Servidores do Corpo de Bombeiros Militares do Pará (CBMPA) e soldados do Exército Brasileiro também deram suporte a iniciativa.

AMIGOS FIZERAM CAMPANHA NAS REDES SOCIAIS (WHATSAPP) NO SÃO FÉLIX 
Em tempos de interação virtual, não faltou pessoas de amizade bem intencionada, que organizaram uma programação que levasse sorrisos aos pequeninos. Juntos, eles conseguiram presentear aproximadamente 100 crianças, que residem no Bairro São Félix.
De acordo com Willian Bosalis, um dos organizadores da ação, a ideia partiu de outro colega, chamado Paulo Rogério Costa.
“Nós aderimos à boa ideia dele e começamos a mobilizar grupos de Whatsapp. Colegas de trabalhos amigos e vizinhos... conseguimos arrecadar cerca de mil reais. Entregamos os brinquedos em igrejas e periferias São Félix”, enfatiza Bosalis. 

ADULTOS TOMAM INICIATIVA PARTICULAR E PRESENTEIAM NA DATA DOS PEQUENINOS
De forma mais singela, mas não menos importante, há aqueles adultos que conhecem alguém que os impulsiona a felicitar com algum presente.  
O estudante do curso de Letras na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), Avelino Rodrigues, aproveitou a data comemorativa para presentear uma criança em especial. Rodrigues agraciou a pequena, Mariane Vasconcelos Martins, que estuda o 1° ano (alfabetização) na Escola Globo, localizada na Nova Marabá, com a obra “Assim, sim”, escrita por Tatiana Belinsky. Com apenas 6 anos, Mariane gosta muito de ler e escrever, e ficou imensamente feliz com o livro que ganhou do amigo de leitura.
“Sempre que possível, nós lemos juntos”, observa.
O universitário relatou ainda que, como universitário não pode ficar apenas na teoria, pois está realizando pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso, o desafiador TCC.
“Irei trabalhar com tema Pesquisa-ação: Rodas de leitura como estratégia para ler e formar leitores. Nesse projeto eu discuto que o simples fato de a criança ter contato com o livro, ou vivenciar a leitura na escola, em casa, ou num ambiente de letramento, já é extremamente significativo para a sua formação como leitora. Os especialistas afirmam que o fato de as crianças, já na primeira infância, verem seus pais lendo, favorece e contribui para despertar-lhes o gosto pela leitura”, considera.
Aglaysse de Souza comprou com recursos próprios clássicas peças lúdicas, carrinho e herói de brinquedo, para os pequenos, João Victor Sousa e Bruno Matias.

Semelhantemente, Alessandra Gomes, aluna secundarista no Colégio Adventista de Marabá escolheu uma dupla para parabenizar. “São dois amores que tenho, Igor e Bryan. Eles são meus presentes na verdade”, cita   

XX SARAU DA LUA CHEIA - Criançada da Companhia de Teatro Asas da Liberdade deu show em dramaturgia

Os sarauistas se encantaram com as encenações de Dengosa (Esther Silva Silva),
Beijoca (Sarah Silva Silva) e Florzinha (Crislane dos Santos Martins) e
Paçoca (Luiz Davi), já anunciando clima de antevéspera do Dia da Criança

























Escritoras Creusa Salame e Rose Pinheiro
fazem singela troca de obras
Ao cair da noite de sexta-feira última (10), houve a realização do XX Sarau da Lua Cheia nas acomodações do Pão de Queijo, um dos estabelecimentos situados no Shopping Pátio Marabá. O encontro reuniu crianças, jovens e adultos que possuem gosto e curiosidade pela arte e suas manifestações. O público passante no terceiro piso também foi atraído com as leituras de belos poemas, apresentações teatrais e relatos de estórias.
Além dos sabores de cappuccinos e pães de queijo, o paladar dos participantes experimentou a poesia de diversos artistas de Marabá, que tiverem trechos de seus livros declamados por toda a noite.
Na ocasião, quem abriu o evento com palavra de saudação e boas vindas foi o professor da Escola Estadual Tereza Donato, Raimundo Nonato. Após a recepção, o historiador convidou a poetisa, Eliane Soares, uma das idealizadoras do movimento sarauista, para deliciar os ouvidos de quem curte literatura.  
Na roda poética, era de se encontrar grande diversidade de público.
Aline Pinheiro trouxe uma das turmas do Centro Educacional Europa, onde leciona curso supletivo. Entre os alunos, Thayná dos Santos de Campos e Paulo Henrique Ribeiro comentaram que desconheciam a existência desse coletivo de poetas e artistas em Marabá.
“Eu estou achando muito interessante a forma como todos se envolvem e participam. Eles demonstram que acreditam na arte e vivem isso”, afirma Campos, que trabalha no shopping.   
Estudantes Paulo Ribeiro e Thayná Campos
participaram pela primeira vez do evento
Ieda Mendes, profissional do campo das artes plásticas, recitou poema do livro "Infância retorcida", escrito por Airton Souza, em que ele faz homenagem ao filho, Leonardo.
Cinthia Rabelo, pedagoga e amiga da escritora de títulos infanto-juvenis, Vânia Ribeiro, recitou versos de Kacá Maciel, artista de Fortaleza (CE), intitulado "Sobre o fim". Rabelo afirmou já ter participado de outras edições a convite da amiga que desta vez não veio. 
Creusa Salame, autora do livro “Crônicas e poesias”, declamou poemas de novo livro que é a novidade do momento. Ele é fruto do projeto Tocaiúnas, em que 11 escritores da região se uniram para publicar 11 títulos de livros de uma vez só. A escritora de 75 anos está publicando a segunda obra nesta iniciativa.
"Sou um disseminador da palavra", diz verso que resume bem o objetivo desejado pelo coletivo de poetas. O lançamento está programado para este mês e serão cerca de 3000 peças.
Cláudia Chini, advogada que tem predileção pelo poeta português, Fernando Pessoa, deu voz aos versos de "Ultimato". O poema pertencente a um dos heterônimos pessoanos, conhecido como Álvaro de Campos, tem conteúdo político.
Raimundo Nonato aproveitou a oportunidade e leu versos de texto artístico da professora, Arlethe Ferreira, que atualmente ainda está preparando lançamento de seu primeiro livro.
Fátima Alveeira, autora de “Universo Poético”, além de ter participado de vários saraus, novamente teve a alegria de ver aqueles que apreciam a obra lírica.

Teatro – O dramaturgo brasileiro, Décio de Almeida Prado, diz que o teatro é uma arte que entra “pelos olhos e pelos ouvidos”. E foi o tipo de sensação que marcou a 20ª edição do sarau. Lara Borges, coordenadora do Instituto Hosana Lopes de Abreu, localizado no Bairro Liberdade, veio com a Companhia de Teatro Asas da Liberdade.
Crianças que ensaiam no Instituto efetuaram algumas dramatizações caracterizadas de palhaço. Os sarauistas se encantaram com as encenações de Dengosa (Esther Silva Silva), Beijoca (Sarah Silva Silva) e Florzinha (Crislane dos Santos Martins) e Paçoca (Luiz Davi), já anunciando o clima de antevéspera do Dia das crianças.

Após as crianças, Claudimar Campos encenou uma linha de drama que enfatiza a importância do livro. “A tua existência é para a posteridade de toda a humanidade”, disse Campos, durante o monólogo. 

terça-feira, 7 de outubro de 2014

BIBLIOTECA MUNICIPAL - Orlando Lima Lobo tem agenda rica em eventos no mês de outubro


Escolas, artistas e cidadãos que apreciam arte aproveitam
palestras, visitações e lançamentos de livros





















A Prefeitura Municipal de Marabá (PMM) está com uma ampla programação para este mês de outubro, promovida pela Secretaria Municipal de Cultura (Secult), que apresenta eventos voltados ao campo da arte literária e fomento à leitura. Estudantes, professores, artistas e cidadãos que apreciam vários gêneros de arte podem aproveitar a agenda que inclui palestras, visitações, debates e lançamentos de livros de autores da região.
O cronograma de atividades ocorre no prédio da Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo, situado ao longo da Avenida 5 de Abril, na Marabá Pioneira, que fica aberto à visita da comunidade. 

PROGRAMAÇÃO DE OUTUBRO – 2014
Na quinta-feira próxima (9), haverá visita à Biblioteca Municipal por parte da comunidade estudantil na Escola Municipal Luzia Nunes Fernandes, localizada no Bairro da Nova Marabá.
Durante a visitação, uma palestra será ministrada pelo poeta e professor, Airton Souza, tratando do papel social da Biblioteca Orlando Lima Lobo e a tradição deste prédio histórico, a partir das 8h da manhã. Profissionais da Secretaria Municipal de Educação (SEMED) participam desse momento, em parceria com a Secult.
Na quinta e sexta-feira da próxima semana, dias 16 e 17, acontecerá a Oficina de Elaboração de Projetos Literários, com o poeta natural de Belém do Pará, Pedro Vianna, no horário de 19h às 21h. A atividade é fruto de parceria entre Secult, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA) e o Instituto de Artes do Pará (IAP).
No dia 18, sábado, a partir das 19h ocorre a cerimônia de lançamento do livro “Sementes da revolta”, autoria do poeta belenense, Pedro Viana.
Na segunda quinzena de outubro, o professor de Narrativas e poesias de Expressão Amazônica na UNIFESSPA, Clei Souza, realiza a segunda oficina desta vez abordando a elaboração e produção de livros artesanais. Clei Souza é poeta premiado pelo IAP e escritor dos poemas que compõem a obra “Úmido”. No dia 23, quinta-feira, a programação inicia às 18h e no dia 24, sexta-feira, será das 19h até as 21h.
Também na quinta-feira (23), o poeta marabaense, Joelthon Ribeiro, marca o lançamento do quinto livro “Entre sem Bater”, publicado pela Editora Penalux, de São Paulo. A solenidade está programada para as 20h. O encontro vai reunir membros da Academia de Letras do Sul e Sudeste Paraense (ALSSP) e da Academia de Letras de Marabá (ALMA).

E no final de semana, sucede a terceira publicação de obra em gênero literário. Na noite de sábado (25), o título “Na estrada”, do poeta Clei Souza, será o alvo da noite de autógrafos. Uma realização que também reúne entidades em parceria, Secult e UNIFESSPA. 

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Santinhos ou capetinhas

Mar de panfletos. Santinhos ou capetinhas, entre o imoral e ilegal.



Jogar santinho perto dos pontos de votação virou uma imagem cultural. A cena rasga a concepção de que tudo que está na cultura seja bom para todos. Embora exista quem pouco se importa, o costume não passa sem ser visto como imoral e ilegal tanto pelas autoridades quanto pela população afetada. A bagunça começa ainda na véspera das eleições e invade a madrugada.
Por todo o Brasil, foi comum os episódios de gente se queixando, ora da sujidade deixada pelos bairros, ora pelo trabalho e perigo causado às pessoas.
No Bairro Cidade Nova, onde a Escola Estadual Anísio Teixeira funciona vinculada à 100ª Zona Eleitoral, de longe se via o mar de panfletagem inundando o chão. Mesmo com a presença do Exército Militar nas imediações do prédio, alguns motoristas e seus caronas passavam atirando a papelada pela janela.  
Num dos casos, os marabaenses, como Arisson Silva, questionaram se os militares não deviam perseguir os condutores que infringiam a lei, configurando-se crime eleitoral.
Segundo a legislação eleitoral, jogar santinhos na rua no dia da eleição é crime. A pena varia de seis meses a um ano de prisão e tem multa que vai de R$ 5.320,50 a R$ 15.961,50. A distribuição de folhetos e impressos é permitida na véspera das eleições, até as 22h.
A ação coloca em cheque a conduta dos próprios candidatos.
Um dos mesários, Mailson de Oliveira, comentou que, apesar de muitas pessoas que levam esse ato de cidadania sem a devida responsabilidade, porque pegam do chão para votar, isso não autoriza os políticos autorizarem seus cabos eleitorais ir contra a lei.
Entre os casos mais dramáticos está o da aposentada de 70 anos, Rosa Maria Stancati, que ficou ferida após escorregar em santinhos, quando ia votar na manhã de domingo (5), em São Carlos (SP). O acidente aconteceu em uma rua na Fundação Educacional São Carlos (Fesc), no Centro. Ela foi socorrida com ferimento na cabeça pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e passa bem.
A idosa bateu a cabeça no chão e teve sangramento. “Eu fui atravessar a rua e eu acho que pisei em algum [santinho], escorreguei e cai. Graças a Deus que só sofri a cabecinha. Estou sem dor, só está ardendo um pouco”, afirmou, socorrida por equipe do SAMU e levada para a Santa Casa de São Carlos.
Os eleitores de Franca (SP) precisaram lidar com muita sujeira deixada em frente às seções eleitorais. O trabalho literalmente sujo ficou por conta dos servidores públicos que fazem toda diferença numa cidade, os garis. Ainda na manhã de domingo, eles foram vistos limpando santinhos, em frente a um dos locais de votação em Franca (SP).
Na capital do Amazonas, Manaus, não foi diferente. Ruas do Bairro da Compensa e principalmente em frente às escolas, onde havia votação, amanheceram repletas de sujeira com os santinhos de diversos candidatos.

Os eleitores que foram votar na Escola Maria Luiza da Costa Rêgo, em Belém (PA), enfrentaram a mesma epidemia de panfletos com as caras dos candidatos. Muita sujeira sufocou as ruas e seus passantes eleitores.

CINEMA - Fotógrafo G. Lustosa relata avanços no filme “O grande vaqueiro” e confia no apoio de empresários e políticos

Com universitários do curso de Cinema, na UFPA, projeto pode tomar corpo




























Projetos de cinema crescem em Marabá. G Lustosa (à direita)
ao lado de artistas que também possuem projetos
cinematográficos, que enfatizam realidade regional
Em visita a redação do Jornal Opinião, o fotógrafo de Marabá, G. Lustosa, que desde julho revelou estar produzindo “O grande vaqueiro”, um filme baseado em fatos reais vivenciados no sertão do Piauí, divulgou novos avanços. A produção cinematográfica vai levar período de pouco mais de um ano.
O autor fez longa preparação em aulas de teatro com equipe do Instituto Cultural Hosana Lopes de Abreu, e entende que gravação está dependendo de patrocínio.
“Estive no final de setembro na UFPA, em Belém, e fiz o registro do projeto. Ele é como o roteiro de um livro. Agora, a obra está legalizada e espero que as pessoas, investidores da sociedade, possam contribuir. Futuramente, estarei retornando à Belém para concorrer no edital da faculdade”, pontua.
A documentação e outras etapas já foram vencidas. Além de roteirista, o artista vai estrelar como ator e tratar da cultura regional. O artista planeja que, através da Lei Rouanet e estudantes universitários do curso de Cinema, na UFPA, o sonho pode tomar corpo.
Vida e obra – G. Lustosa vive em Marabá desde 1995, quando veio do Piauí aos 18 anos. Ele está otimista e pretende atingir a realização desse projeto cinematográfico num período de um ano e seis meses. O roteiro do filme aborda a história do grande vaqueiro, ancorado em tradição familiar.
A película possui 51 cenas escritas, sustentadas em farta documentação, material que G. Lustosa está apresentando a Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém. 
“Quero gravar um filme, que não vai ser feito aqui em Marabá, mas, no sertão do Piauí mesmo, onde é a minha terra de origem. Está baseado em fatos reais. Esse filme é pra ficar direto no mercado. Inclusive, estou me qualificando, fazendo teatro, para mostrar um trabalho bem feito”, detalha.
Apesar do apoio ter começado há pouco tempo, G. Lustosa acredita no patrocínio da sociedade marabaense. “Ainda está pequeno. Apenas Rodrigo Castrol, da Arizona Motos, já fechou e estamos batalhando para conseguir que empresários e políticos contribuam. Peço que financiem as pessoas que tem sonho. Sem sonho e sem dinheiro não adianta”, enfatiza.
Serviço – Pode entrar em contato com o roteirista através dos fones: (Vivo) 92091055 e (Tim) 81317789.