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terça-feira, 14 de outubro de 2014

XX SARAU DA LUA CHEIA - Criançada da Companhia de Teatro Asas da Liberdade deu show em dramaturgia

Os sarauistas se encantaram com as encenações de Dengosa (Esther Silva Silva),
Beijoca (Sarah Silva Silva) e Florzinha (Crislane dos Santos Martins) e
Paçoca (Luiz Davi), já anunciando clima de antevéspera do Dia da Criança

























Escritoras Creusa Salame e Rose Pinheiro
fazem singela troca de obras
Ao cair da noite de sexta-feira última (10), houve a realização do XX Sarau da Lua Cheia nas acomodações do Pão de Queijo, um dos estabelecimentos situados no Shopping Pátio Marabá. O encontro reuniu crianças, jovens e adultos que possuem gosto e curiosidade pela arte e suas manifestações. O público passante no terceiro piso também foi atraído com as leituras de belos poemas, apresentações teatrais e relatos de estórias.
Além dos sabores de cappuccinos e pães de queijo, o paladar dos participantes experimentou a poesia de diversos artistas de Marabá, que tiverem trechos de seus livros declamados por toda a noite.
Na ocasião, quem abriu o evento com palavra de saudação e boas vindas foi o professor da Escola Estadual Tereza Donato, Raimundo Nonato. Após a recepção, o historiador convidou a poetisa, Eliane Soares, uma das idealizadoras do movimento sarauista, para deliciar os ouvidos de quem curte literatura.  
Na roda poética, era de se encontrar grande diversidade de público.
Aline Pinheiro trouxe uma das turmas do Centro Educacional Europa, onde leciona curso supletivo. Entre os alunos, Thayná dos Santos de Campos e Paulo Henrique Ribeiro comentaram que desconheciam a existência desse coletivo de poetas e artistas em Marabá.
“Eu estou achando muito interessante a forma como todos se envolvem e participam. Eles demonstram que acreditam na arte e vivem isso”, afirma Campos, que trabalha no shopping.   
Estudantes Paulo Ribeiro e Thayná Campos
participaram pela primeira vez do evento
Ieda Mendes, profissional do campo das artes plásticas, recitou poema do livro "Infância retorcida", escrito por Airton Souza, em que ele faz homenagem ao filho, Leonardo.
Cinthia Rabelo, pedagoga e amiga da escritora de títulos infanto-juvenis, Vânia Ribeiro, recitou versos de Kacá Maciel, artista de Fortaleza (CE), intitulado "Sobre o fim". Rabelo afirmou já ter participado de outras edições a convite da amiga que desta vez não veio. 
Creusa Salame, autora do livro “Crônicas e poesias”, declamou poemas de novo livro que é a novidade do momento. Ele é fruto do projeto Tocaiúnas, em que 11 escritores da região se uniram para publicar 11 títulos de livros de uma vez só. A escritora de 75 anos está publicando a segunda obra nesta iniciativa.
"Sou um disseminador da palavra", diz verso que resume bem o objetivo desejado pelo coletivo de poetas. O lançamento está programado para este mês e serão cerca de 3000 peças.
Cláudia Chini, advogada que tem predileção pelo poeta português, Fernando Pessoa, deu voz aos versos de "Ultimato". O poema pertencente a um dos heterônimos pessoanos, conhecido como Álvaro de Campos, tem conteúdo político.
Raimundo Nonato aproveitou a oportunidade e leu versos de texto artístico da professora, Arlethe Ferreira, que atualmente ainda está preparando lançamento de seu primeiro livro.
Fátima Alveeira, autora de “Universo Poético”, além de ter participado de vários saraus, novamente teve a alegria de ver aqueles que apreciam a obra lírica.

Teatro – O dramaturgo brasileiro, Décio de Almeida Prado, diz que o teatro é uma arte que entra “pelos olhos e pelos ouvidos”. E foi o tipo de sensação que marcou a 20ª edição do sarau. Lara Borges, coordenadora do Instituto Hosana Lopes de Abreu, localizado no Bairro Liberdade, veio com a Companhia de Teatro Asas da Liberdade.
Crianças que ensaiam no Instituto efetuaram algumas dramatizações caracterizadas de palhaço. Os sarauistas se encantaram com as encenações de Dengosa (Esther Silva Silva), Beijoca (Sarah Silva Silva) e Florzinha (Crislane dos Santos Martins) e Paçoca (Luiz Davi), já anunciando o clima de antevéspera do Dia das crianças.

Após as crianças, Claudimar Campos encenou uma linha de drama que enfatiza a importância do livro. “A tua existência é para a posteridade de toda a humanidade”, disse Campos, durante o monólogo. 

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