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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

EXPOSIÇÃO FRUTO - Telas de Líris Pimentel ficam até dezembro na ARMA

Exposição de 34 telas dura até 14 dezembro


















































Mostra de Líris Pimentel desperta o paladar pela arte
A artista plástica, Líris Pimentel, apresentou à sociedade de Marabá uma mostra de arte peculiar, capaz de despertar o paladar e ser deliciada com os olhos. Na noite desta quinta-feira (16), o prédio da Associação dos Artistas Visuais do Sul e Sudeste do Pará (ARMA), situado ao longo da Rua Aquilino Sanches, no Bairro Novo Horizonte, abriu as portas para receber o público durante abertura da “Exposição individual Fruto”.
São 34 fotografias em grande dimensão, retratando interiores de pomos e legumes. A exposição está aberta ao público até o dia 14 de dezembro.
Pimentel possui mais de 2 mil peças produzidas em 4 anos de trabalho artístico. A reportagem quis saber por que frutas descartadas em feiras se tornaram o mote da exposição.
“Porque era algo que é desprezado pelas pessoas. Mas, eu vi nisso que podia mostrar uma beleza capaz de chamar a atenção delas. Há muito desperdício de frutas. Às vezes, elas são machucadas, só que poderiam ser reaproveitadas e ainda alimentar muita gente que passa necessidade. Há comerciantes que não têm essa sensibilidade”, afirma.
A artista observa ainda serem poucos os empresários, pela cidade, que tentam empregar esse material em trabalhos sociais.
Além de descortinar a beleza em frutas despejadas, machucadas ou estragadas, a autora acentua que a arte nasce de uma visão critica da sociedade.
“Eu senti na pele o que as pessoas carentes passam, cantando frutas para se alimentar e por isso são descriminadas. Eu catei junto com elas, em silêncio. E percebi que ninguém se importa com a necessidade delas, são ignoradas”, revela Pimentel, que tem formação em Ciências contábeis, todavia não seguiu carreira na área.
Entre o público presente, as apreciadoras de trabalhos visuais, Sinara Cangussu, diretora da Escola Estadual Anísio Teixeira, e Lara Borges, coordenadora do Instituto Cultural Hosana Lopes de Abreu, se sentiram tocadas pelas imagens.
Uma gama de artistas plásticos somando Creusa Salame, Félix Urano (Tibirica) e Antônio Botelho (Botelhinho) também tiraram impressões fortes do material. Escritores da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará, Joelthon Ribeiro e Eliane Soares, fizeram percurso pela galeria.
Além personalidades pertinentes ao campo da arte, dezenas de estudantes da Escola Estadual Professora Tereza Donato de Araújo marcaram aproveitaram a noite de abertura. A aluna, Raquel Soares, e o professor de história, José Mazolene, comentaram que ficaram surpresos com o que viram.  
Durante a programação, os adolescentes Andressa e Matheus realizaram uma apresentação de danças para o público.







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