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domingo, 26 de outubro de 2014

CASA & ARTE - Andar no lar de Creusa Salame ganha ares de passeio em atelier


Andar pela casa ganha ares de passeio em atelier



































Peixe psicodélico é uma das peças que
marcam logo a entrada da casa
Lar doce lar. Em maio de 1926, na carta endereçada a Godofredo Rangel, Monteiro Lobato registrou um afeto mágico para com o público infanto-juvenil ao dizer "Ainda acabo fazendo livros onde as nossas crianças possam morar". Não são todos os artistas que cultivam essa qualidade de carinho. Parece o tipo de virtude dos mais maduros e longevos.    
Mas, para provar que isso não está muito longe, um episódio semelhante ocorreu durante a última sexta-feira (25), quando a artista plástica, Creusa Salame, convidou a cantora de Marabá, Nilva Burjack, e advogada, Cláudia Chini, para visitar o atelier pessoal. A artista erigiu na própria casa belos espaços com as peças criadas artesanalmente.
Creusa Salame já realizou exposições de arte em diversas galerias da cidade, sendo que no ano passado, aos 74 anos, publicou também o livro “Contos e crônicas”.
E por falar em morar, quem banha com os olhos a casa da septuagenária não custa muito em concordar que, perto do que disse Lobato, é de se esperar que os adultos queiram morar lá também.
Mármore e lajotas deram corpo a Igrejinha,
nas mãos de Creusa Salame
Enquanto, as convidadas iam passando por cada cômodo, a autora ia citando os nomes das obras, quando as fez e o material utilizado – boa parte dele tirado do que estava destinado ao lixo.
“Cada um pode ter múltiplos olhares ao ver o que fiz. Fazer a própria interpretação”, comenta Creusa Salame.




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