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quarta-feira, 4 de março de 2015

DIA DA MULHER - Elas revelam o que gostam nas profissões e dificuldades que ainda enfrentam

No Mercado de Trabalho, algumas profissões sofrem mais preconceitos  

Alessandra Diniz (à esq.), Instrutora na Academia Fox, e a amiga Vânia
Rodrigues, relatam cotidiano de professoras de Educação Física

Luciene Vieira, que trabalha no Auto Posto Liz, fala de algumas
razões que tornam a profissão de Frentista apreciável







































A importância da mulher para a vida em sociedade e o mercado de trabalho já foi alvo de pesquisas e estudos dos mais diversos. Muitos índices apontam, inclusive, os inúmeros problemas de discriminação e condições ilegais de trabalho. Isso demonstra que o reconhecimento do valor das mulheres, para o mundo financeiro, é verdadeiro apenas se vier através da qualidade de vida delas. Tem que resultar em melhor remuneração, segurança, tempo de trabalho salutar e outros direitos.
O próximo domingo, dia 8 de março, marca a passagem do Dia Internacional da Mulher, data considerada um marco da luta feminina por direitos e qualidade de vida. 
A reportagem procurou saber de mulheres, que atuam em profissões diferentes, o que elas mais gostam nas atividades que exercem e quais problemas elas encontram na rotina de trabalho.
Segundo Alessandra da Costa Diniz, Instrutora na Academia Fox, há muitas razões para ter orgulho da própria atuação profissional.
“O que me agrada nessa profissão é que a gente está cuidando da saúde das pessoas, e de forma preventiva. Não só da saúde, mas da estética. A academia também permite um convívio social que ajuda muito, principalmente as mulheres, que usam a malhação como lazer e uma forma de desestressar do cotidiano, do serviço de casa... A gente acompanha o desempenho físico e conversa. Isso tudo colabora para as mulheres ficarem mais bonitas”, detalha.   
Diniz cursa o penúltimo período do curso de Educação Física, pela Faculdade Metropolitana de Marabá, e entende que as mulheres tem buscado se profissionalizar, porque essas profissão tem se tornado um ramo promissor.
“Hoje em dia, a mídia fala muito sobre o corpo, a beleza, a saúde, e, por isso, as mulheres tem procurado se capacitar mais, a fim de trabalhar nessa área. É um segmento crescente. Elas estão se qualificando para prestar esse serviço cada vez melhor”, afirma.
Aos 21 anos, casada, a professora de Educação Física relata que a sociedade passa por uma mudança de mentalidade, pois, ainda existem preconceitos a ser vencidos.  
“Quem trabalha em academia sabe que tem momentos que a mulher é um tanto desrespeitada. Isso porque, não é todo mundo, mas tem gente que pensa ‘a mulher só vai para academia pra crescer bunda, perna, mas não estuda, só quer caçar macho’... Porém, não é bem por aí. Malhar envolve a autoestima da mulher e uma vida saudável. Contudo, hoje em dia, a mentalidade das pessoas tem mudado e a profissão já está sendo mais valorizada. A mulherada está se cuidando”, observa Diniz.  
A amiga de Alessandra Diniz, Vânia Rodrigues, 23, casada e também com formação em Educação Física, da mesma forma defende que essa mudança de mentalidade é uma grande conquista para a luta feminina na sociedade.
Para Luciene de Laia Vieira, que trabalha no Auto Posto Liz, o contato e a boa relação com os clientes são algumas das marcas que tornam a profissão apreciável.
“Eu gosto de ser frentista. Vejo como um serviço leve, assim, a maior parte do tempo. A gente atende muitas pessoas diferentes, de humor diferente, de classes diferentes... Condutores de carros, motos, uns com veículos mais antigos, outros mais inovados”, acentua.
Viera destaca elementos práticos da profissão, que desenham como é a rotina dela. Atender bem o cliente, manusear os equipamentos para abastecer, dar alguma assistência no veículo – por exemplo, limpar o para-brisa – e deixar o posto limpo representam as atividades mais comuns.
A Frentista, de 25 anos, confia que a profissão é respeitada, apesar das chateações que podem ocorrer.
“Como profissional, eu acredito que 95% das vezes fui tratada bem. Mas, há esses 5%, aquelas pessoas que deixam a gente chateada. Nunca fui discriminada ou diminuída por ser mulher e trabalhar como frentista. Agora, pelo fato da pessoa estar de mal humor e, sem querer, desconta na gente, o cliente fica de cara fechada para quem está atendendo ou dá uma má resposta”, observa.
Ainda segundo Luciene Vieira, a dupla jornada ainda é um elemento que marca a vida das mulheres trabalhadoras.

“A mulher trabalha muito. Além de atuar fora, tem que cuidar de casa. Às vezes, elas tem menino para criar, daí fica mais complicado. Ainda não tenho filho, mas já cuidei muito de criança. Sei muito bem como é. E, por isso, dou meus parabéns a todas as mulheres”, enfatiza.   

COSANPA - Prefeitura de Marabá tem que pagar por obras malfeitas da Estatal

Estatal realiza trabalho malfeito e de pouca duração nas avenidas da cidade
























 
Em 2014, trabalho de infraestrutura realizado pela Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), ao longo da Avenida Boa Esperança, umas das principais vias do núcleo Cidade Nova, que perpassa os Bairros, Independência, Liberdade, Laranjeiras e Cidade Nova, trouxe um breve transtorno para a população. Por causa da escavação quilométrica, necessária para se colocar toda rede esgoto e canos, a fim de sanear a cidade, muitos moradores tiveram que mudar a rotina para não prejudicar o bom andamento das obras.  
A Boa Esperança ficou com marcas dessas crateras.
Um das reclamações, consequentemente, era para que a empresa de saneamento efetuasse a recapagem do asfalto afetado pelos trabalhos. Até fizeram, porém, a qualidade?  
O Governo do Estado do Pará, responsável pela Cosanpa, acaba sendo alvo de críticas devido o serviço de baixa qualidade prestado por esta empresa.  
Em poucos meses, vários buracos e poças de lama se formaram com facilidade nesse perímetro. Gerando mais descontentamento. Inclusive prejuízos, porque muitos veículos sofriam avarias ao passar pela buraqueira. Afinal, ninguém vai entrar na contramão toda vez que ver uma poça de lama na rua.
E, na tarde desta quarta-feira (4), uma empresa contratada pela Prefeitura Municipal de Marabá (PMM) estava realizando aquele básica operação tapa-buraco.
Segundo o Engenheiro, Ricardo Brás, a Beta Construtora tinha duas frentes de trabalho efetuando esse serviço.  
Embora, cabe a prefeitura o papel de melhorar as condições de vida dos cidadãos. Mas, bem que o governador Simão Jatene poderia defender obras que tivessem qualidades mais duradouras e sólidas para a população do sudeste do Pará. Não custar acreditar um pouco.  



 
  


segunda-feira, 2 de março de 2015

DIA DA MULHER - Grupo Arco-Íris da Justiça realiza evento "Participando sem medo de ser mulher"

Ao lado da presidente do Arco-Íris da Justiça, Rosalina Izoton, mulheres que 
são parte do projeto, Maria Santos Melo, Normaci Brito e Raimunda da Silva

Artesãs do grupo conseguem incrementar renda familiar durante eventos







































No próximo final de semana, comemora-se o Dia Internacional da Mulher, importante data que marca a longa luta por direitos e conquistas do segmento feminino na sociedade. E, nessa ocasião, o Grupo de Mulheres Arco-Íris da Justiça, situado no Bairro Laranjeiras – núcleo Cidade Nova, promove dois dias de ações exclusivas para o público feminino. O convite é aberto a todas as mulheres da comunidade e vai envolver palestras, momentos de lazer, avaliação da saúde e outras atividades.
O Arco-Íris da Justiça, associação que hoje reúne mais de 150 mulheres, vai completar 11 anos de fundação em maio de 2015, e para celebrar a passagem do dia de reivindicações, traz como tema do evento “Participando sem medo de ser mulher”. 
Na manhã do dia 7, sábado, ocorre o 3º Passeio Ciclístico. Logo às 8h, vai iniciar a formação do pelotão em frente o prédio da associação.
“Isso vai ser apenas a abertura. Não precisa se inscrever, basta vir aqui com sua bicicletinha. A pedalada das mulheres vai passar pelas ruas do Laranjeiras, Liberdade, Novo Planalto. Teremos um carros de som e equipes em outros veículos para dar suporte às mulheres”, detalha Rosalina Pereira Izoton, presidente do grupo.
A pedalada tem como objetivo sair pelas ruas da cidade difundindo a luta por justiça social e políticas públicas, destinadas às mulheres, em áreas como a saúde, segurança, profissionalização e escolaridade.   
Já no dia 8, domingo, a partir das 9h começa uma vasta programação endereçada ao segmento feminino, no Ginásio Poliesportivo Manoel Paulino Alves, o “Dequinha”, mais conhecido como Ginásio da Escola Dezuita.
Momentos de lazer envolvendo danças e desfiles, limpeza de pele e maquiagem, bem como o atendimento à saúde da mulher – com profissionais cedidos dos postos de saúde municipais.
“Vamos ter o encaminhamento de mamografias, de PCCU preventivo (Exame de Papanicolau), exames de diabetes e outros. Teremos também um clínico-geral e, possivelmente, um ginecologista, atendendo até às 14h”, pontua Rosalina Izoton.    
Também vai ter um espaço aberto à exposição e vendas de artesanatos, produzidas pela equipe de artesãs da entidade.
“Há muitas artesãs em Marabá. E estaremos abrindo nessa data, assim como nas que já passaram, para elas mostrarem o trabalho e venderem o material, de forma que isso incremente a renda familiar delas”, observa.  
Além disso, sorteios e brindes vão surpreender a data comemorativa. O desfecho do encontro vai ser marcado pelo grande almoço.  

ABRALIN - Estudantes da UNIFESSPA participaram de Congresso Internacional em Belém


A caravana de Marabá era formada por 10 alunos e 4 professores. Na foto,
amigos do curso tiram tempinho para registrar a presença de Marabá

Stefane Suzuki, Avelino Rodrigues, Allana Gândara
Bruna Dias (agachada) fazem diversão no evento






Doutora Isabel Rodrigues orientou os
discentes durante evento em Belém
 
Universitários de Marabá participaram do IX Congresso Internacional da ABRALIN – Associação Brasileira de Linguística, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Pará (UFPA) durante os dias 25 e 28 de fevereiro. O grupo de estudantes faz parte do curso Licenciatura plena em Letras da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), Campus I, situada na Folha 31. Eles ficaram hospedados na Cidade Universitária Prof. José da Silveira Netto, localizada na cidade de Belém do Pará.
A caravana de Marabá, formada principalmente por dez estudantes das turmas de Letras Inglês e Português, recebeu a companhia da Doutora Isabel Rodrigues, professora que lecionou algumas disciplinas para as turmas.  
Segundo Avelino Rodrigues, da turma Letras 2011, a experiência adquirida, tanto por ouvir profissionais de longa carreira quanto interagir com outros universitários e suas pesquisas, se torna um crescimento intelectual de qualidade. 
Houve quatro diferentes modalidades de participação no Congresso: coordenador de Simpósio Temático, apresentador de comunicação em Simpósio Temático, apresentador de pôster e ouvinte. É preciso ser sócio da ABRALIN para inscrever-se no Congresso nas duas primeiras modalidades, porém, não é necessário ser sócio para participar como ouvinte.
Entre as alunas da turma em Língua Inglesa, que foram ao evento, estão Lia Silva, Karina Borges e Najara Souza, enquanto Avelino Rodrigues, Allana Gândara, Stefane Suzuki e Bruna Dias são do curso em Língua Materna.
Nessa edição, o congresso abordou mais de 20 eixos temáticos.
Os universitários puderam aprimorar seus conhecimentos em áreas como Análise do Discurso, Aquisição da Linguagem, Dialetologia e Sociolinguística, Ensino/Aprendizagem de Línguas, Filologia e Linguística Histórica, Fonética e Fonologia, Gêneros Textuais e Discursivos, Historiografia da Linguística, Linguagem e surdez, Linguística Computacional, Neurolinguística e Neurociências Aplicadas à Linguagem, Semântica e Pragmática, Política Linguística, Psicolinguística e Semiótica.


Avelino Rodrigues faz pose com alunas da
turma de Letras Língua Inglesa



CINE MARROCOS - Projeto da Fanfarra Municipal melhora comportamento e desenvolvimento intelectual de alunos

Cerca de 200 estudantes aprendem técnicas da arte musical





















O projeto da Fanfarra Municipal de Marabá, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura (Secult) por meio do Cine Marrocos, tem alcançado alunos de escolas distantes do centro da cidade. Em 2015, a ação de ensino musical planeja alcançar cerca de 200 estudantes, matriculados em diferentes séries do nível fundamental, para participarem das aulas que ocorrem quatro vezes por semana, em escolas como CAIC, na Folha 6, e Oneide Tavares, Folha 30.  
Os professores instrumentistas, Xavier Donaldson e Esther Lima, lecionam às segundas, quartas, sextas e sábados, aulas teóricas e práticas que abordam as técnicas próprias dos instrumentos da fanfarra.
“Trabalhamos com alunos que também vivem em um lugar de risco, muito pouco favorável ao desenvolvimento educacional. Mas, com empenho deles e o despertar da arte musical, eles tem visto novas formas de contornar os problemas que enfrentam”, acerta.
O projeto começou em 2014 e, neste ano, um dos desafios da fanfarra é desfilar com o uso de balizas e outros elementos que incrementam as apresentações artísticas.
Além das aulas de música instrumental, as atividades estão sendo ampliadas para outros gêneros de arte. Um professor de dança tem aprimorado o currículo do alunado.
Ainda segundo os professores, os relatos sobre o resultado das lições demonstram que o projeto está ajudando muitos pais e alunos. 

“Desde que agente começou a dar aulas, as notas melhoraram, o comportamento também e a dedicação deles nem se fala. Inclusive, boa parte dos alunos já participou das atividades da Semana da Pátria, no ano passado”, pontua Lima.