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sábado, 9 de maio de 2015

LADRÕES DE MOTO - Assaltantes chegam de carro e arma em punho

Na manhã deste sábado (9), um morador da Rua Goiás, às proximidades da esquina com a Avenida Adelina situada no Bairro Liberdade, foi alvo de assaltantes que chegaram com arma em punho, usando um carro preto. Os meliantes roubaram moto Honda recém saída da fábrica, uma Bros, de cor vermelha.
Conforme os populares, outros casos ocorreram recentemente, sendo que os bandidos tem usado a mesma tática.
A ação é rápida. Abordam o condutor na frente da própria casa, sob à mira da arma e obrigam o mesmo a sair da moto. 
Tudo indica que eles fazem um estágio de observação das vítimas, a fim de saber a qualidade do veículo, onde os condutores moram e horário que retornam para casa.

Segundo a Polícia Militar, mesmo à luz do dia, é importante ficar alerta e fixar os olhos na vizinhança a fim de perceber se tem algum veículo diferente, entre os conhecidos da rua.
Infelizmente, não foi possível acionar a PM em tempo. Agora, o cidadão trabalhador, que teve alto custo para comprar um veículo e melhorar a qualidade de vida, tem que arcar com o banditismo, o qual volta e meia recebe mais proteção de políticos e pensadores de um linha equivocada dos Direitos Humanos.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

PROJETO TOCAIÚNAS - Mais de 6 mil livros. Neste sábado (9), Marabá marca história da Literatura Paraense. 2ª edição traz 15 escritores

 




Neste sábado (9), a partir das 20h, a Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo, situada na Marabá Pioneira, recebe um dos maiores acontecimentos da história da Literatura Paraense, o lançamento da 2ª edição do Projeto Tocaiúnas, patrocinada pela Vale. São mais de 6 mil livros, de 15 escritores de Marabá que estão publicando juntos 15 novos títulos, em um evento coordenado pelos poetas Airton Souza e Eliane Soares, membros fundadores da Associação dos Escritores do Sul e Sudeste do Pará.
Segundo os idealizadores, as obras vão ser vendidas a R$ 5,00, facilitando o acesso da população ao livro.
Foi efetuada uma tiragem de 400 exemplares, de cada título. Entre os participantes da primeira edição estão Adão Almeida, escritor de literatura de cordel, que publica “A madrasta má”, Airton Souza publica “Cio”, Creusa Salame participa com a obra “Vivências”, Eliane Soares escreveu “Lápis-Lazúli”, Evilângela Lima participa com o título “Raridades”, Glecia Sousa lança Rios (de) Versos, Katiucia Oliveira reuniu versos em “Poética do talvez”, Lusa Silva escreveu “Proeza Poética” e Lara Borges vem com o “Alcova”.  
O Projeto Tocaiúnas promoveu ainda o surgimento de novos autores. Dos quinze literatos que realizaram o grande feito, seis estão publicando pela primeira vez no projeto.
Entre os novos participantes se encontram Airton Pereira, que publica “Colhendo manhãs”, Vânia Andrade reuniu estórias em “Contos fantásticos da Amazônia”, Francisco Duarte principia com título “O silêncio e a canção”, Francisca Cerqueira lança “Espelho dos meus olhos”, Javier di Mar-y-abá escreveu “Ensaios de Encantamentos” e Marisol Nascimento lança “Embriaguez”.
O grupo de autores tocaiunenses planeja também a doação de parte dos livros. Uma parcela de 50 unidades para a empresa patrocinadora, Vale, 30 unidades para serem distribuídas em bibliotecas públicas de Marabá e região; e ainda 15 unidades para fazer kits cortesias, para serem trocados entre os autores.
“Vamos fazer uma agenda de doações. Um dia numa biblioteca, outro dia em outra”, considera Airton Souza.
A Empresa Vale marcou para a na noite do dia 28, deste mês, a entrega oficial a todos os escritores, também na Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo.


UEPA MARABÁ - Estudantes de Engenharia Florestal em entrevista sobre formação acadêmica e profissional


Universitárias Maila Souza (esq.), de 24 anos, e Celine Perdigão, 21, cursam
Engenharia Florestal na Universidade Estadual do Pará (UEPA)














Seguindo a série de matérias especiais, voltadas para o mês do trabalhador, vamos conhecer a vida acadêmica de estudantes do curso de Engenharia Florestal. A área estuda os recursos florestais e elabora projetos sustentáveis de exploração e reflorestamento. Sabe-se que o engenheiro florestal entende também de ecossistemas, para poder desenvolver o uso, apropriação e exploração correta dos recursos naturais. 
Apesar da ação humana sobre o mundo, as florestas ainda ocupam aproximadamente 30% da área total dos continentes e são uma peça fundamental para o equilíbrio ambiental e econômico da nossa sociedade.
As universitárias, Maila Souza, de 24 anos, e Celine Perdigão, 21, cursam Engenharia Florestal na Universidade Estadual do Pará (UEPA), Campus VIII. Elas fazem parte da Turma 2012, a primeira a se formar em breve pela instituição.
A reportagem procurou saber o que motivou a dupla na escolha do curso.
Segundo Maila Souza, um interesse pessoal pela natureza contribuiu com a decisão.  
“Na verdade, a gente entrou no curso de Tecnologia Agroindustrial de Madeira. Então, logo quando eu fiz, foi porque eu ouvi falarem dele. Mas, eu sempre gostei muito da parte do meio ambiente, engenharia, daquilo que envolve florestas e madeira. Só depois que eu passei no vestibular, fui pesquisar sobre o que era o curso realmente”, recorda.
De acordo com Celine Perdigão, esse ramo da engenharia era apenas uma das áreas de interesse dela.  
“Eu também sou aluna remanescente de TA madeira, só que a UEPA, foi a minha segunda opção. Eu pretendia fazer Odontologia, mas não passei. Então, como eu tinha passado na UEPA e pesquisado sobre Marabá, eu vim. No primeiro ano, que foi quando a gente teve matéria específica, eu comecei a me interessar”, lembra.   
As jovens passaram por um projeto de mudança dentro do curso TA madeira, por conta da grade curricular. E contaram na entrevista o que consideram mais interessante sobre a atividade florestal.
Para Souza, que é natural de Capanema, município do estado do Pará, compreender o processo de reflorestamento foi um grande atrativo.  
“Eu me identifiquei muito na parte prática, com relação à recuperação. A gente fez uma aula lá no Porque Zoobotânico, então, eu gostei desse trabalho de recuperar áreas degradadas. Também a parte de floresta, no que diz respeito à identificação botânica, bem como a identificação de tipos de madeira, que é o nosso enfoque. Tanto é que, os nossos TCCs, são voltados para a anatomia de madeiras”, considera.
Por sua vez, a jovem que nasceu em Belém, Perdigão, houve matérias que a fizeram enxergar a natureza com outros olhos.  
“Um momento marcante, comigo, foi numa das matérias específicas chamada Anatomia da Madeira. Foi ela que me fez despertar para as áreas de ciência e tecnologia da madeira. Nela a gente teve um conhecimento das propriedades, algo mais específico, coisa que a gente olha para uma árvore no dia-a-dia e nem imagina o que acontece e os benefícios dela”, observa.
E quando tiverem realizado o sonho da formatura, os planos que elas possuem para o futuro intelectual e profissional são desafiadores.
Maila Souza, que é bolsista e faz pesquisa no seguimento de identificação anatômica de madeira, planeja a vida de servidora pública.  
“Meu objetivo depois do curso é realizar um mestrado na âmbito da botânica e prestar concurso público órgãos como o IBAMA, INCRA”, detalha.
Celine Perdigão, também bolsista e na mesma área de pesquisa que a colega, quer manter a atenção mútua tanto no estudo quando na profissão, mesmo após a faculdade.
“Também pretendo seguir na minha área de pesquisar e alcançar o mestrado. E, de forma concomitante, prestar concurso público, buscando conciliar a vida profissional com a de pesquisadora”, diz.
Elas citam alguns dos desafios e problemas que existem em Marabá, que acabando tornando o engenheiro florestal tão necessário para a sociedade.

“Em Marabá, a atividade de madeireiras ainda tem sido de forma ilegal. Então, como o nosso curso nos capacita na identificação desse material, inclusive, o curso tem um projeto em parceria com o IBAMA, que procura sondar esses casos em que a madeira é comercializada de forma ilegal. Espécies ameaçadas de extinção, a própria castanheira, que não poderia ser derrubada, são pegas em movelarias por exemplo. Isso acarreta a necessidade desses profissionais, para estarem multando da forma correta os estabelecimentos que cometem essa ilegalidade”, avalia a dupla de acadêmicas da UEPA.  

BOM JESUS - No aniversário da cidade, Servidores da Saúde declaram greve e decidem levar prefeito Sidney ao Ministério Público






No dia 7 de abril, prefeito Sidney sentou com funcionários da saúde apenas
para dizer que a prefeitura não tem dinheiro para fazer nada por eles


















Membros do Sintesp, Enivaldo Lima e Raimundo Bezerra,
dão apoio a greve dos servidores da saúde pública
no município de Bom Jesus do Tocantins (PA)
Os servidores em saúde pública de Bom Jesus do Tocantins (PA), município distante cerca de 80 Km de Marabá, declararam greve na última segunda-feira (4). O atual prefeito, Sidney Moreira (PT), está no segundo mandato, e mesmo tendo formação de médico, conhecido como Doutor Sidney, não cumpriu as promessas feitas aos servidores, como o reajuste salarial e o plano de carreira. 
No dia 7 de abril, Sidney Moreira sentou com funcionários da saúde apenas para dizer que a prefeitura não tem dinheiro para fazer nada por eles. Os trabalhadores pretendem entrar no Ministério Público com ação para que as contas do município sejam auditadas, e saberem se, realmente, o município tem condição ou não de atender as pautas.
Segundo Raimundo Gomes Bezerra, Diretor do Sintesp (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública do Estado do Pará), ainda no dia 27 do mês passado foi realizada uma paralização como forma de protesto.
“Naquela ocasião, também foi protocolado um ofício para que em 72 horas o atual prefeito se manifestasse, em relação às reinvindicações dos trabalhadores. O doutor Sidney nada fez. Então, iniciamos a greve por tempo indeterminado”, destaca. 
As principais reivindicações dos trabalhadores são o Plano de Carreira, Cargos e Salários, o reajuste salarial – com a correção de perdas que, conforme cálculo do sindicato, está perto de 40% –, melhores condições de trabalho e exigindo a efetivação dos agentes comunitários de saúde bem como dos de combates a endemias.
“Vale lembrar que a cidade vive um período de festas, por causa do aniversário. Então, até domingo (10), o gestor municipal está fazendo quatro dias de shows com artistas de renome nacional, o que com certeza está custando muito dinheiro. Mas, ele não dá valor aos profissionais da saúde”, avalia Bezerra.
Ainda segundo Bezerra, apenas 30% dos servidores do Hospital Municipal estão trabalhando, atendendo a casos de urgência e emergência, enquanto os funcionários dos postos de saúde já aderiram ao movimento.
“Os agentes fizeram um processo seletivo. Estão trabalhando, porém, não foram contratados no status de efetivos do município”, enfatiza o diretor do Sintesp, acrescentando que enquanto a prefeitura não regular isso significa que está operando contra o que diz a lei federal 11.350.
Acompanhado por Enivaldo Chaves Lima, também diretor, Bezerra afirma que a boa notícia para os grevistas no município de Bom Jesus é que sete, dos nove vereadores, apoiam a causa.

“Agora, estamos buscando convencer o prefeito a sentar com os trabalhadores e negociar os pontos da pauta em reivindicação. A única reunião que ele esteve presente, no dia 7 de abril, junto com seus secretários, foi para dizer que não poderia fazer nenhum reajuste com nossa classe”, recorda. 

DISQUE DENÚNCIA MARABÁ - Polícia Militar realiza ação educativa nos núcleos da cidade


Estabelecimentos como lanchonetes, danceterias e bares receberam
cartazes com telefonemas do DIsque Denúncia

Tenente Valino conversa com populares sobre
 apoio ao Disque Denúncia Marabá



























Nesta quinta-feira (7), o 4° Batalhão de Policia Militar (BPM) do município de Marabá e o Disque Denuncia realizam ação de conscientização sobre o apoio da população no combate a violência da cidade. Foram distribuídos cartazes e panfletos em diversos estabelecimentos, com a participação das equipes do 4º BPM. 
O evento envolveu, simultaneamente, atividades nos núcleos Nova Marabá, Cidade Nova e Velha Marabá.
"A participação da população é fundamental. A informação é uma ferramenta poderosa para o trabalho da polícia”, afirma Adriana Nunes, Diretora Operacional do Disque Denúncia.
O Disque-Denúncia já disponibiliza mais um canal de recebimento de denúncias. Trata-se da Web Denúncia, que utiliza como plataforma o aplicativo de celular Whatsapp através do número (94) 9 8198-3350. Por meio dele, os marabaenses podem enviar fotos, vídeos, áudios e outros documentos digitalizados que aceleram as investigações dos órgãos de segurança.
Deve-se ressaltar que a característica primordial do atendimento será mantida, o anonimato garantido. Em nenhuma circunstância a identidade do denunciante será revelada. O único enfoque será a informação repassada para a Central que irá auxiliar a movimentação das autoridades competentes.
Tenente Valino comandou equipe da PM na noite desta quinta-feira (7). 
“A gente está fazendo esse trabalho de divulgação do Disque Denúncia Marabá, aqui na Velha Marabá. Principalmente hoje, pois já se aproxima o final de semana, e atrai um grande público aqui na Orla e em locais da Cidade Nova e Nova Marabá”, detalha.
“O Disque Denúncia funciona no mesmo molde do da Polícia Civil que é o 181, só que é um serviço prestado por um ONG chamada Instituto Brasileiro de Combate ao Crime (IBCC), no Rio de Janeiro. Eles tem o compromisso de tratar essas informações e repassarem para gente”, avalia o tenente.
“O Disque Denúncia potencializa o nosso trabalho. Uma vez que, a gente com a informação quente nas mãos, tem a possibilidade de fazer um cerco melhor. E até prender mais rápido do que ter que invadir casas, às vezes de pessoas inocentes, que não estão em nenhuma situação flagrante. Isso poupa também o policial de responder por casos assim”, encerra Valino.