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sexta-feira, 17 de julho de 2015

DIREÇÃO PERIGOSA - Passageira denuncia má conduta de motorista em viagem Altamira-Marabá


Empresas de transporte não possuem fiscalização de viagem in loco





























Conforme as estatísticas dos órgãos de segurança, a falta de atenção no trânsito aparece no topo das causas de acidentes. Em Marabá, 61% dos casos ocorrem em virtude da desatenção dos condutores, segundo dados levantados pelo Departamento Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (DMTU) referentes ao ano de 2014. O fato que preocupa é o costume que os condutores criam de andar desconcentrados. Isso acontece mesmo dentro das cidades em que o fluxo de veículos é mais intenso.  
Mas, e o que dizer quando o que provoca os incidentes pode ser evitado, inclusive, nos casos com vítimas fatais?
Segundo Valcíria Brito, moradora de Jacundá – município vizinho à cidade –, essa situação de insegurança foi experimentada na última viagem que fez à Altamira, onde ela esteve visitando parentes.
“O motorista, pelo que sei, deve evitar conversar com os passageiros. Por isso ele tem um assistente. Só que o motora ficava batendo papo não só com uma mulher, olhando para o lado e para trás, mas também com o próprio assistente. Um ou outro puxava conversa que não tinha nada a ver com a viagem”, afirma Brito.
Na última quinta-feira (16), ela retornou em um micro-ônibus, que pertence a uma agência legalmente ligada ao terminal rodoviário, tanto de Altamira quanto de Marabá. Foram mais de 500 quilômetros vivenciando perigo e constrangimento.   
“O que mais me deixa revoltada era que, quase toda cidade que fazíamos uma parada, o condutor fazia do mesmo jeito. Atendendo o celular enquanto dirigia, fazendo gracinha com mulher que passava em outros veículos”, detalha.
Como a passageira entende que a culpa da insegurança é do próprio condutor do micro-ônibus, optou por não mencionar o nome da empresa. Contudo, disse que vai enviar um e-mail com reclamações.
Porém, fica a questão, quem pode fiscalizar essas ocorrências, enquanto a viagem está acontecendo? O máximo que as empresas fazem é averiguar após as denúncias.
ARCON
É amplamente divulgado que os usuários prejudicados em viagens podem registrar reclamação, por meio dos canais de atendimento da Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Pará (ARCON) pelo número de telefone 0800-0911717 ou pelo e-mail ouvidoria@arcon.pa.gov.br.
A reportagem buscou contato, no entanto, nas três tentativas o fone se dava sinal de ocupado.




quinta-feira, 9 de julho de 2015

CINE MARROCOS - ARMA revelou novos talentos em 5º mostra de artes em Marabá





















Por Ederson Oliveira

Revelar, potencializar e dar visibilidade a produção artística marabaense, foi com esses objetivos que Associação dos Artistas Visuais do Sul e Sudeste do Pará (Arma), realizou na última semana, dia 02 de julho, no Cine Marrocos, a sua “5º Mostra de Artes Integradas”.  
O evento que estimulou o protagonismo juvenil no município, e que contou com uma grande participação popular, foi resultado das oficinas de formação artística desenvolvidas nos projetos “Arma Arte e Cultura” e “Arma Arte e Cidadania”, que conta com o patrocínio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente (CMDCA), desenvolvido pela instituição no 1º semestre.
A mostra foi marcada por apresentações de dança folclórica, moderna e jazz, além de peças teatrais e shows musicais, que encantaram o público presente, contribuindo para o fomento das artes na cidade.
Com a participação de jovens na faixa etária de 10 a 18 anos, a mostra destacou a preocupação da instituição em utilizar a arte, a educação e a cultura, como proposta para combater os crescentes índices de violência que afetam, principalmente, os jovens de Marabá.
Sob a orientação da dançarina e arte educadora, Anieli Bezerra, as jovens promessas lapidadas na Arma encantaram o público com suas performances, dentre os quais se destacaram a apresentação solo de dança contemporânea dos jovens, Matheus Marinho e Valeria Cristina. Com a leveza dos movimentos, sintonia e versatilidade, eles mostraram todo seu talento.
A dançarina, Debora Cardoso, também arrancou aplausos do público pela encenação solo que, com vigor físico, maestria e muita agilidade, interpretou com o corpo e alma, suavidade e energia. Movimentos de difícil grau de execução mostram toda paixão que a jovem possui pela dança.
“Nunca deixo de me impressionar pela garra e pela determinação dessa juventude em querer aprender sempre mais, o que refletiu diretamente em suas apresentações com poucos erros apesar da idade, mostrando que o trabalho quando é levado a sério, e com compromisso, como a Arma faz em Marabá, pode se revelar grandes talentos”, afirmou a arte educadora Anieli Bezerra.
Outro momento marcante do evento, foi o número dos grupos de dança moderna da Arma, que com coreografias e performances empolgantes e inovadoras, revelou um novo olhar sobre o cenário da dança jovem na cidade, estimulando assim uma linguagem mais contemporânea e regionalizada.
Capitaneados pelo arte educador, Avelino Rodrigues, professor de teatro na Arma, as apresentações cênicas também foram bastante elogiadas, com belas interpretações dos jovens atores, que arrancaram sorrisos e lágrimas do público presente, mostrando a importância de projetos como esse, capazes de valorizar e estimular o desenvolvimento de novos talentos.
Foram apresentadas no palco do Cine Marrocos a peça infantil “Pluft o Fantasminha”, da dramaturga brasileira Maria Clara Machado, escrita em 1955, e que narra a história do rapto da menina (Maribel) pelo malvado pirata Perna-de-Pau.
Escondida no sótão de uma velha casa, ela conhece uma família de fantasmas e faz amizade com Pluft, um fantasminha que tem medo de gente. A peça foi encenada pela primeira vez no tradicional teatro Tablado no Rio de Janeiro e conquistou o prêmio de melhor peça teatral infantil no mesmo ano.
 “Foi um sucesso e gostei muito das atuações dos jovens atores. Não conhecia a peça ainda, mas fiquei muito satisfeita com o trabalho apresentado pelos professores da Arma. Estão de Parabéns. O Teatro possui esse grande poder de encher de alegria o espectador”, explicou a produtora cultural Raquel Silva.
A outra peça da mostra, que também recebeu bons elogios, foi “O Filho Primogênito” em que a jovem atriz, Marcela Coutinho, emocionou o público presente com sua bela interpretação dramática. Ela encarnava uma mãe que tinha perdido o filho assassinado, mesmo com a pouca idade, a adolescente encencou como poucos a dor de um ente tão querido.
“Fiquei muito nervosa, o teatro estava lotado, mas fiquei feliz por ter conseguido interpretar essa mãe. E me emocionei no final e chorei de verdade, sentindo essa dor que é inexplicável” disse a jovem Marcela Coutinho. 
“O teatro, ele nos faz rir e chorar ao mesmo tempo e foi isso que aconteceu nas duas peças, interpretadas por esses grandes talentos, que colocaram o coração em suas cenas. O resultado foi maravilhoso e todos estão de parabéns”, afirmou o professor Avelino Rodrigues. 
A música também esteve presente na mostra sob a coordenação dos professores, Júnior e Arilson Barros. Os jovens fizeram apresentações de voz e violão, homenageando grandes compositores brasileiros como o saudoso Renato Russo.
“Foi um grande espetáculo musical. Os jovens se saíram muito bem em suas apresentações, e a classe artística marabaense deve estar bem satisfeita por novos talentos surgirem e contribuírem assim para o desenvolvimento da cultura local”, afirmou o professor Arilson Barros.
“Apresentar em um teatro com muitas pessoas sempre dá um frio na barriga e nervosismo, mas no final, tudo correu bem e as canções saíram como ensaiados” afirmou a jovem Debora Queiroz.     
“A realização da mostra possibilitou que pudéssemos dar visibilidade às ações de formação artística, que realizamos diariamente na Arma e que culminou com o evento. Foi um grande sucesso. Gostaria de agradecer o apoio que CMDCA vem dando em nossos projetos, possibilitando assim que a Cultura seja uma ferramenta de transformação social, na vida desses jovens,” Afirmou Gilzane Magalhães uma das coordenadoras da Arma.


DEBQ – Confraternização dos professores de escola bíblica em estilo country










Na noite de terça-feira última (7) houve a confraternização dos professores do Departamento de Educação Bíblica Quadrangular (DEBQ), que congregam na sede da Igreja do Evangelho Quadrangular, Campus 2, situada no Bairro Independência – núcleo Cidade Nova. O encontro reuniu os educadores e seus familiares, em um momento de descontração que marca a finalização do semestre de estudos bíblicos. 
A comemoração recebeu tema country, em que a equipe se caracterizou com a moda tradicional em Marabá, neste mês de julho. Roupas quadriculadas, chapéus, botas, entre outros trajes, próprios do contexto rural contemporâneo.    
Na direção da DEBQ, está o casal de pastores, Ronisteu Araújo e Rosilene Araújo. Eles iniciaram o encontro com uma mensagem encorajadora, baseada nos princípios bíblicos que norteiam a educação cristã.
Desde sua origem, a IEQ atua com atividades direcionadas para turmas de crianças, adolescentes, jovens e adultos.
Durante a festa, uma breve encenação de casamento pintado com as cores da roça, animou o público fraterno. Além disso, um belo jantar com pratos sortidos e típicos do campo modernizado foram postos na mesa. 
Ainda na ocasião, foi celebrado o aniversários de vários profissionais que dão corpo à DEBQ. O casal de pastores superintendes presenteou os membros, tanto pela passagem da data especial quanto pela competência no trabalho realizado.





quarta-feira, 8 de julho de 2015

FANFARRA MUNICIPAL - Secult inicia apresentações em agosto para Marabá e diversas localidades

Secult planeja levar apresentação também para Belém. Após uma
bateria de exercícios, o ensaio com todos os grupos começa.

Esther Lima orienta atividades com o bombo individual e coletivamente





















O projeto da Fanfarra Municipal de Marabá, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura (Secult) por meio do Cine Marrocos, tem alcançado alunos de escolas distantes do centro da cidade. Em 2015, a ação de ensino musical alcança centenas de estudantes, matriculados em diferentes séries do nível fundamental, que participam das aulas que ocorrem quatro vezes por semana, em escolas como CAIC, na Folha 6, e Oneide Tavares, Folha 30. 
Na manhã de terça-feira última (7), a reportagem do Jornal Opinião entrevistou os profissionais e acompanhou as atividades desenvolvidas com o alunado.
Os professores instrumentistas, Xavier Donaldson e Esther Lima, lecionam nas segundas, quartas, sextas e sábados, tanto aulas teóricas quanto as de prática, abordando técnicas próprias dos instrumentos da fanfarra.
Segundo o professor Xavier, o trabalho faz parte do projeto “Música na Escola”, realizado através do Cine Marrocos. Os ensaios no mês de julho são atípicos e servem para aprimorar conhecimentos e habilidades.
“Nós somos a fanfarra sincronizada. Praticamos com os alunos movimentos de coordenação motora, sendo que muitos são complexos, e exigem um grande esforço também físico”, pontua. 
As atividades foram iniciadas ainda em março, a fim de poder preparar os estudantes para a jornada musical.   
“Eles são preparados não apenas para o 7 de Setembro, embora seja nossa maior apresentação. A fanfarra sincronizada é bem mais dinâmica. Nós tocamos diversos ritmos, desde axé e samba até o reggae. Inclusive, usamos instrumentos de corda, como baixo, cavaquinho, violão, que contribuem com uma parte harmônica”, detalha, acrescentando outros instrumentos como bombo, tarol, prato, surdo e marimba. 
O início das apresentações oficiais está programada para o dia 23 de agosto. O grupo vai levar a arte para moradores de cidades vizinhas, vilas e outras localidades.   
Outra novidade, não pouco desafiadora, tem a ver com a participação da Fanfarra em Belém.
“O nosso secretário de Cultura, Genival Crescêncio, está empenhado em levar nossa exposição para a capital do estado. É um trabalho novo, diferente, pois em toda região norte, não existe uma fanfarrada sincronizada como esta desenvolvida em Marabá. Realmente, é uma atração inesquecível”, nota.


Xavier Donaldson reconheceu a dedicação
dos juvenis em cada fase de estudo
PROJETO MÚSICA NA ESCOLA PRODUZ RESULTADOS POSITIVOS DENTRO E FORA DAS SALAS DE AULA 
Somente na Escola CAIC, cerca de 60 alunos estão envolvidos nos ensaios. O estudo da música tem gerado mudanças nos jovens estudantes e na comunidade.
“Nós temos conseguido resgatar muitos alunos. É importante ressaltar que os professores também acompanham o desempenho do aluno nas escolas. Reparamos tanto na nota quanto na parte disciplinar. O rendimento escolar tem aumentado. Nós ajudamos, mas também cobramos muito do nosso grupo”, observa Xavier.
A preocupação com a família de cada jovem é um dos princípios defendidos pelos professores. 
“Nós temos um grande objetivo a ser alcançado, algo que ninguém faz sozinho. Por isso, trabalhamos tanto a parte motora, coordenação e sincronismo, quanto a parte disciplinar. Isso tem gerado para os alunos um bem sem tamanho, o que vemos nos relatos deles”, enfatiza.
Xavier Donaldson reconheceu a dedicação dos juvenis e destacou que eles sacrificam parte das férias.
“Isso tudo só para garantir uma boa apresentação. Realmente, são apaixonados pelo que fazem. A recompensa vem não só pela experiência pessoal que eles ganham, mas também pela beleza que as pessoas tem a chance de ver no som deles”, considera.
O estudante João Paulo Santos Gomes, de 15 anos, é um dos referenciais entre os jovens. Além de dominar vários instrumentos, ele ganha dos professores reconhecimento pela responsabilidade com a equipe.
Conhecido como “JP” pelos colegas, ele estuda no Colégio Caic, aprendeu a trabalhar com a sonoridade do bombo, um tambor cilíndrico de grande dimensão, de som grave e seco.

“Estou no meu segundo ano já. E quero participar dos eventos. Eu sei tocar violão e gosto de aprender a tocar novos instrumentos. Além do bombo, também estou exercitando com a corneta”, afirma. 

terça-feira, 7 de julho de 2015

FUNDAÇÃO DA AESSP - Associação de Escritores do Sul e Sudeste do Pará


Presidência da AESSP já tem grandes projetos para 2015. Airton Souza, como 
presidente,  Francisco Duarte, vice-presidente, Francisco Xavier, tesoureiro, 
Katiucia Oliveira, primeira secretária, e Vânia Andrade, segunda secretária




































A memorável noite do dia 7 de maio, deste ano, foi marcada pela assembleia de criação da Associação de Escritores do Sul e Sudeste do Pará (AESSP). O encontro reuniu poetas, contistas, romancistas, dramaturgos, cantores, profissionais liberais e diversos militantes no âmbito da arte, cultura, educação e política, nas dependências da Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo, situada na Marabá Pioneira. 
Na ocasião, realizou-se a leitura do estatuto e diretrizes que vão nortear as ações, projetos e metas da AESSP.
Durante a reunião também foi promovida a eleição da primeira presidência da entidade. Por unanimidade, foram eleitos os literatos, Airton Souza, como presidente, Francisco Duarte, vice-presidente, Francisco Xavier, tesoureiro, Katiucia Oliveira, primeira secretária, e Vânia Andrade, segunda secretária. Para membros do conselho fiscal, os votados foram Cláudia Chini, Eliane Soares e Lara Borges, com seus respectivos suplentes, Creusa Salame, Evilângela Lima e Nilva Burjack.
A advogada, Claúdia Chini, coordenou os trabalhos da assembleia e realizou o juramento solene. Em seu discursos, Chini destacou que o objetivo é zelar pela vigência do estatuto e, com total compromisso, apoiar o que for decidido pelos associados.
Airton Souza, em seu discurso de posse, celebrou o evento em tom de gratidão e alertou que a batalha dos poetas é diária, para poder mostrar o que há belo na cidade e região sudeste do Pará. 
“Muito obrigado pela confiança. É um desafio e acabo assumindo com um pouco de medo. Mas, sempre com esse desejo de poder nos unir cada vez mais. A AESSP foi criada principalmente com o objetivo de nos conhecer e nos aproximar, para que não aconteça o que já aconteceu em vários segmentos culturais em Marabá”, afirma.
Como membros fundadores, além das personalidades eleitas para a presidência e o conselho fiscal, estão Francisca Cerqueira, Lusinete da Silva, Eliane Soares, Rose Pinheiro, Adão Almeida, Claudimar Campos, Cley Araújo, Raissa Alves, Félix Urano, Lara Borges e Anderson Damasceno. 
A novidade é que está programada para agosto a conclusão dos trâmites legais, de modo que a AESSP se torne, juridicamente, uma entidade com legitimidade para representar toda a região. A advogada Cláudia Chini tem sido a principal arquiteta nessa fase de homologação. 
Contudo, fato é que o reconhecimento artístico e cultural da AESSP atinge todo o Pará e diversos estados da federação. Ações como o Sarau da Lua Cheia, evento que segue para o terceiro ano de existência, o Projeto Tocaiúnas, que também se aproxima de sua 3ª edição, e a Tenda do Escritor Marabaense, integram a associação e recebem os aprovação e aplausos de leitores muito além da região do Carajás.