NACIONAL ENERGY

sábado, 16 de novembro de 2019

1ª COPA QUADRANGULAR – Ginásio da Folha 16 foi palco de abertura dos jogos: futsal, xadrez, voleibol, handebol e tênis de mesa

Pastor Marcos Chenne (centro) durante o hino nacional, ao lado do conselheiro
tutelar, pr. Lourival Pereira, e do vereador de Marabá, pr. Ronisteu Araújo (PTB)
 




















Anderson Damasceno

Na noite de quinta-feira última (14), aconteceu a abertura da Copa Quadrangular, no Ginásio Poliesportivo Renato Veloso (Folha 16). A abertura contou com participação de esportistas e famílias que congregam nas dezenas de igrejas lideradas pelo pastor Marcos Chenne, e recebeu a presença de autoridades da cidade como o vereador, pastor Ronisteu Araújo, o conselheiro tutelar, pastor Lourival Pereira, e o secretário municipal de esporte, pastor Elói Ribeiro. 

O evento é realizado em parceria da Secretaria Municipal de Esporte (SEMEL) com a Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) e conta com competidores nas seguintes modalidades: futsal, xadrez, voleibol, handebol, tênis de mesa.

Em seu discurso, o pastor Marcos ressaltou que a igreja quadrangular vê no esporte uma ferramenta promotora de cidadania.

Com a palavra, o vereador pastor Ronisteu ressaltou que é importante reunir a igreja, como família, e dizer que a Bíblia deixa bem claro que os cristãos são sal e luz. “Essa metáfora significa que sal e luz sempre fazem a diferença onde chegam. Significa liderança. Portanto, a igreja deve estar em todos os lugares. Nós temos dupla cidadania, a celestial e a terrena. Pagamos nossos impostos e ajudamos o governo a recuperar pessoas sem nenhum custo para o Estado. Essa iniciativa da Copa Quadrangular demonstra que nós entendemos que somos homens e mulheres de Deus, mas homens e mulheres. Pois, precisamos cuidar da parte física sem negligenciarmos o espiritual”, afirmou.

O secretário de esporte (Semel), pastor Elói Ribeiro, destacou a função de inclusão social das práticas esportivas e felicitou a Igreja Quadrangular pela iniciativa.

Com camisa do brasil e paramentado de jogador de futebol, o pastor Anderson Neves foi escalado para fazer o juramento entre os desportistas.

Após a entrada das bandeiras e o toque dos hinos nacional e quadrangular, um momento emblemático foi a corrida para acender a “tocha olímpica”. Jovens quadrangulares fizeram percurso passando a chama que se tornou símbolo do esporte e representa a pureza da eterna juventude olímpica.  









 







 
















quinta-feira, 14 de novembro de 2019

CÂMARA MUNICIPAL DE MARABÁ – Garpa pede apoio do poder público para tratamento de Lúpus. Médica Diana Melquys explica quadro dos pacientes




















Anderson Damasceno

Através de um pedido da vereadora Cristina Mutran, representantes do Grupo de Apoio aos Pacientes Reumáticos do Sul e Sudeste do Pará (Garpa) estiveram nesta quarta-feira, 30 de outubro, na Câmara Municipal, para falar um pouco sobre os trabalhos realizados pela entidade durante o ano de 2019 em Marabá. A jovem Lorena Gomes do Nascimento, presidente do Garpa, usou a tribuna e falou do diagnóstico do Lúpus, que é difícil de detectar e os resultados dos exames que os médicos solicitam demoram.

Ela disse que descobriu a doença em 2016 e falou que em Marabá é difícil diagnosticar o problema, pela demora no resultado dos exames e que muitos sintomas acabam desgastando os pacientes por conta disso.
Lorena revelou que foi para o Piauí e começou a ser tratada lá. Esclareceu que a doença afeta homens, mulheres e crianças e que as pessoas que foram diagnosticadas com ela em Marabá começam a se organizar via WhatsApp.

“Peço apoio nas consultas para diminuírem o tempo de atendimento. Alguns exames nunca consegui fazer, como o do punho, por ser caro e nunca ter sido ofertado pelo SUS”, finalizou a jovem marabaense.

A médica Diana Melquys Borges da Silva, que atende no Centro de Especialidades e no Hospital Municipal de Marabá (HMM), falou um pouco sobre a doença Lúpus. Ela explicou que esta é uma doença crônica que o paciente terá de tratar pelo resto da vida. “O Lúpus, por vezes, não aparece por completo e demora o diagnóstico. Tem de ter pré-disposição genética para a doença e ela ataca mais mulheres que homens”, destacou a médica.

Diana Melquys colocou em relevo que as atitudes dos pacientes podem melhorar ou piorar o quadro da doença, principalmente as pessoas que descuidam da fotoproteção. “Há algumas coisas que nós fazemos e podem piorar a doença, por exemplo, nossos hábitos de fotoexposição. Nós aqui, no Pará, temos o sol intenso de janeiro a janeiro. A gente tem chuva com sol e sol de chuva. Então, é fundamental que as mulheres usem fotoprotetores o tempo inteiro”, alertou.

A médica Diana Melquys também explicou ainda que o Lúpus é uma doença inflamatória autoimune, que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos, como pele, articulações, rins e cérebro. "Em casos mais graves, se não tratada adequadamente, pode matar. Para fechar o diagnóstico de Lúpus é complicado", disse, completando que a maioria dos pacientes apresenta lesão de pele e que “as pessoas descobrem a doença com uma mancha vermelha na bochecha”.

Alecio Stringari lembrou que qualquer ajuda de pessoas que queiram fazer a diferença é importante e parabenizou o Garpa pelo trabalho que vem realizando. Ele se dispôs ajudar o Grupo, indo com o secretário ou ajudando em politicas que ajudem a população de uma maneira geral, visto que a doença não escolha as pessoas, e quando menos se espera o problema aparece. “A Casa e esse vereador sempre estarão dispostos a ajudar”.

O vereador Miguel Gomes Filho observou que todo ajuda possível deve ser dada aos pacientes dessa doença e aos membros do Garpa, destacando a necessidade de maior celeridade no atendimento e entrega dos resultados de exames.

(Informações da Câmara Municipal de Marabá)














quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Meu trabalho... (não) foi por amor! (Anderson Damasceno)

Trabalhar por amor. É mito? É uma ideologia vendável como enlatado? É fé? Ou é simplesmente algo que acontece sem explicação? Aliás, o que fazem as pessoas que conseguem ou julgam ter alcançado essa realização?

Eu não vou responder essas perguntas. Quem quiser que comente. Mas, posso mostrar um caminho. Caminho que não tem nada a ver com o tal: “Vai te levar ao sucesso”. Contudo, acredito poder ajudar a que algumas pessoas não cometam o mesmo erro.

Não vou dizer o dia nem a hora. Só sei que a alegria começou a morrer no dia que dei o primeiro passo fora de casa para ir ao trabalho. Não pisei com o pé direito? Nada disso. No primeiro dia em que passei a sair de casa com meu coração mudado. Meti na cabeça que estava saindo de casa para ganhar o dia, para vencer na vida. Ir para o trabalho pra ganhar dinheiro. Querendo ganhar dinheiro. Infelizmente, chegou a um ponto em que estava querendo ganhar só dinheiro. Até que o vencer se tornou imensamente pequeno.

Por alguma razão, esse propósito se tornou insuficiente. E hoje, então, é enfadonho. Isso gera um desgaste mental e emocional a ponto de asfixiar a alma.

Confessar tudo isso é muito sério. E no primeiro momento da confissão surgem tantas dúvidas e pensamentos. Como será que vão me julgar? O que vai ser de mim se souberem que estou assim?

O pior deles é do quanto fracassado a gente é ao estar pondo pra fora toda essa crise pessoal, essa “frescura”. Uma crise de consciência tão desmotivadora que afeta drasticamente minha disposição para viver e meu rendimento no trabalho.  

Apesar de tudo isso, e de outras coisas que nem consigo falar aqui, só sei que essa reflexão chegou e ajudou a me ver no espelho. Ajudou a lembrar que realmente isso existe. A falta de propósito, de conexão com algo verdadeiramente suficiente, pode estar relacionada a tudo nessa vida. E mesmo pessoas com fé em Jesus, como eu tenho, em algum momento não percebem que essa fé precisa ser regada, assim como uma planta, para que suas raízes se estendam a todas as áreas da vida.

Acredito que, assim, nesse caminho novo, no caminho do reconhecimento, em que me percebo tão pobre e tão cego, consiga enxergar um novo sentido para o meu trabalho. Um sentido que supere a vida de trabalho despropositada. Falo trabalho no sentido de profissão, pois é neste exato sentido literal que espero que me leiam aqui. Aquilo que está ali assinado na carteira de trabalho. Pois é pra isso que sinto existir uma esperança, uma solução.

Hoje, entendo que não é errado não amar meu trabalho. E que ele, por ele mesmo, é despropositado por natureza.

Só agora consigo enxergar transparente o que antes era opaco. Agora sim dá pra viver com isso.

Consigo enxergar do outro lado, atravessando minha profissão. Minha visão vislumbra neste momento que, todos os dias estarei dando um primeiro passo em direção ao meu trabalho, e as coisas que são suficientes para me motivar estão do outro lado dele. Ele foi só um caminho.

Do outro lado, vejo as faces dos que quero abraçar. Isso sim é o meu capital.


segunda-feira, 4 de novembro de 2019

AUTISMO – ONG AMA atua em Marabá e atende cerca de 70 famílias na região. Projeto estima chegar a 300 famílias em 2020

Comissão da AMA se mobiliza para contar com apoio dos vereadores
de Marabá na luta pela garantia dos direitos dos Autistas.



















Anderson Damasceno

Após sessão ordinária de quarta-feira última (30), a comissão que representa a Associação de Amigos e Pais de Autistas de Marabá (AMA) foi recebida pelo vereador pastor Ronisteu Araújo (PTB). Representantes da AMA como a psicopedagoga, Sandra Mesquita, defendem que Marabá seja o município do sudeste do Pará contemplado com políticas públicas, para que possa ter um Centro Especializado para Tratamento do Autismo (CETEA), ou seja, uma Clínica Escola para Autismo. 

A ONG, situada na Avenida Transamazônica nº 2597 – Bairro Cidade Nova, possui cadastro para quem tiver interesse em participar voluntariamente das atividades em favor desses projetos. A AMA trabalha com os seguintes eixos: Programas de aprendizagem, Habilitação e Reabilitação cognitiva do autista, Defesa e garantia de Direitos, serviços socioassistenciais e assessoramento das famílias.  

Segundo a comissão, a ONG AMA atua em Marabá, de fato, desde agosto de 2019, e atende cerca de 70 famílias na região. Projeto estima chegar a 300 famílias em 2020, porém, o aporte financeiro ainda é um desafio.

Outro desafio da associação é atuar perante os órgãos públicos, na solicitação de subsídios para o pleito de contemplação do CRETEA (Centro de Referência Estadual para Pessoas com Transtorno do Espectro Autista).

DOAÇÕES – Para se tornar um colaborador da ONG AMA basta entrar em contato pelo telefone: (94) 99237-2007, ou na própria instituição. Doações financeiras também podem ser depositadas na conta da ONG:
Caixa Econômica Federal
Agência: 0683
Operação: 003
Conta Corrente: 3353-6