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segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

BOLSONARO DERRUBA? – Ministério Público causa polêmica ao se intrometer na pedagogia das escolas cívico-militares




Anderson Damasceno

Então, a nova de hoje, 30 de dezembro, já é velha conhecida. O que significa essa perturbação e intromissão do Ministério Público da Bahia no contexto educacional das escolas cívico-militares? O que passa na cabeça dos promotores que atuam nessa ingerência bonitinha? Modinha! É óbvio.  

Mas, antes de falar dessa modeca canalha e outras cositas sobre, vamos entender o seguinte: a tese que os pensadores conservadores defendem é muito clara. O Poder Judiciário é o maior trunfo da mentalidade de Esquerda no Brasil. Vejamos!

Nesse segmento, o status quo, o ideário e o que passa na cabeça de advogados, promotores, juízes e desembargadores demonstram uma tendência que pende vertiginosamente para o “politicamente correto”. Pior! Essa galera chega lá sem passar por eleição, sem passar por voto. Ou seja, é o melhor lugar para se instalar um projeto de poder. 

Enquanto isso, os poderes Legislativo e Executivo podem ser mudados, renovados, através do voto. Podem ser modificados de quatro em quatro anos. Ou seja, quando a maioria do povo brasileiro não quer políticos ataviados ao pensamento Esquerdista – ou progressista, comuno-socialista, como queiram chamar – basta exercer os direitos que a democracia concede a cada cidadão.

Portanto, essa tentativa do Ministério Público da Bahia causar ingerências em elementos que configuram a pedagogia e a praxe de ensino das escolas cívico-militares só provoca mal-estar, só provoca um gasto de energias desnecessário que atrapalha aquilo que está dando certo.

Para não perder muito tempo, vamos entender, afinal, quem são as pessoas que se sentem oprimidinhas se mexerem em seus cabelos, unhas e maquiagens? Falta quanto tempo para também quererem nas escolas militares as minas de minissaias e or-mano com calça de estudante-milico na metade da bunda?

Qualé?! A bandalheira que querem fazer nessas escolas tem a ver com o velho projeto de poder que a gente conhece. É só mais uma forma de marxismo cultural. Aquela galerinha de movimentos sociais, xiita e intolerante, que finge pregar o amor, mas querem de modo intransigente desrespeitar e tripudiar em cima das tradições e dos modelos de escolas que fazem eles se sentirem ofendidinhos.

As escolas de cunho religioso já estão sendo atacadas por esses grupos há tempos. E agora, a bola da vez, quem é? Aliás, com o grande investimento anunciado pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, para escolas militares em todos os estados brasileiros, projeto este que já recebeu investida (negativa) de certos governadores – pois, não aceitaram a parceria com o Governo Bolsonaro, mesmo tendo o povo em seus estados sendo a favor do modelo de educação disciplinada - só provam que essa é a melhor hora pra atacar o atual presidente.

E são governadores de qual linha ideológica, hã? Alguém pode me responder?

E mais. As chances do Ministério Público no Pará fazer o mesmo não devem ser desconsideradas. Se em Marabá – município da região sudeste – quase 56% dos votos foram para Jair Bolsonaro, no segundo turno de 2018, no Pará inteiro ocorreu praticamente o contrário. Quase 55% dos paraenses votaram no candidato do PT, o “Andrade”, ops... Fernando Haddad.

A gente vê os milhares de pais querendo, em Marabá mesmo, querendo seus filhos matriculados no Colégio Militar Rio Tocantins (CMRio), antiga unidade educacional conhecida como CAIC. Isso prova o quanto essas escolas são desejadas, pedidas pelo povo, mesmo nos estados em que votaram e venceram os governadores progressistas.

Em seus perfis oficiais na web, o presidente Bolsonaro já divulgou duas orientações para que se derrube a interrupção “afrontosa” do Ministério Público. Segundo o Bolsonaro: “Sugerimos que a Escola, qualquer pai, mãe, aluno, ou interessado da comunidade manifeste irresignação (recorra) à 1a Câmara de Coordenação e Revisão do MPF (sede da PGR/Brasília). Dessa forma, a recomendação (do MP) poderá ser cassada”.

O lado bom é que a maioria dos pais e responsáveis, que têm ou não seus filhos matriculados em escolas cívico-militares, compreendem que a disciplina e o foco no ensino devem prevalecer. Na verdade, era pra ser tudo bem simples. Os pais que não querem ver seus filhos seguindo as regras que caracterizam a pedagogia cívico-militar basta matricularem os filhos em outras escolas públicas. Sem frescura! E acabou. 

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

POEMA – A forma do meu desprezo (Anderson Damasceno)


POEMA – A forma do meu desprezo (Anderson Damasceno)

Hard times – Charles Dickens

Dias tão ruins...
De questionamento pessoal,
De descrença no potencial,
De inutilidade diante do que é real,
De improdutividade diante do material.

Em noites mal dormidas...
De sono cortado pela madrugada,
Com pensamentos da mente acelerada,
Cheia de planejamentos que pareciam dar certo, mas do nada...
E o peso de mais 24 horas se arrasta.

Em dias tão ruins...
Que eram pra ser os melhores de sua folga,
Que eram pra ser marcados pela renova,
Quando até o clima, ou o tempo, te namoram,
De onde será mesmo que parte essa vida inócua.

E a gente sabe quais as coisas que merecem...
Com a paixão do nosso ventre enquanto ferve,
As nobres, as melhores, mas que prescrevem,
As que se afundam sem quem nade e as carregue,
As prioridades, os prazeres, os sonhos do 17.

Sem bebidas, sem lágrimas, sem greves...
A vida pulsa, e ainda pulsa, ou os diabos que te carreguem,
A vida é crua, a noite é nua, a dívida é sua ainda que se embebede,
A morte tua, a falta tua, sem as respostas que me perseguem,
Na amplidão, na dimensão, com os astros fazendo um leque.

DO EGITO À ROMA – Pastor Ronisteu percorre o Natal nas profecias bíblicas que atravessaram os impérios


Anderson Damasceno

Ontem (25), as famílias, membros e visitantes celebraram o verdadeiro sentido do Natal, durante culto especial, realizado na sede da Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) – Região 337, em Marabá, sob a superintendência dos pastores, Ronisteu e Rosilene Araújo. Na ocasião, houve apresentação de hinos com o Coral Canção de Deus e com os integrantes do Grupo Missionário de Casais. 

Durante a mensagem, o pastor Ronisteu Araújo tomou por base o texto de Miquéias 5. 2: “E tu, Belém-Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”, e observou que na atualidade há muita gente que desconhece o genuíno significado do 25 de dezembro.

“Há pessoas que veem o natal como um momento para comer de graça ou pra ganhar presentes. Outras acham que é uma oportunidade para encher a cara e fazer farra. Tem gente que acha que o papai Noel também é muito bom. Então, percebemos que muita gente perdeu o sentido do Natal”, observa.

Ainda na pregação, o pastor Ronisteu relacionou as profecias que apontavam e se concretizavam na vida de Jesus Cristo, por exemplo, a que se encontra no livro de Daniel, capítulo 7 e versículos 13-14: “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu alguém como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído”.

Essa profecia marcou os tempos de Daniel. E mesmo passando muito tempo, quando Jesus nasce, o texto de Mateus, capítulo 2. 1-12, relata que magos vindos do oriente – onde era a Babilônia da época de Daniel – diziam que ia nascer um rei. “Os magos, estudando as estrelas, chegaram à conclusão de que essa profecia estava para se cumprir”, pontua.

Em seguida, o superintendente discorreu sobre como os vários impérios, formados ao longo da história como a conhecemos, serviram para preparação do contexto em que o Filho de Deus viria ao mundo.

Após a mensagem, o pastor Ronisteu orou pelo casal de pastores, Jucileno Cardoso e Marinete Baliero, que na data completavam 30 anos de matrimônio.

Antes do encerramento com a célebre canção “Noite Feliz”, ocorreu a encenação do Ministério de Teatro Resgate, que abordou desde à revelação aos pais terrenos de Jesus, José e Maria, a vindo dos três reis magos, passando pelo chamado ao recenseamento até o nascimento. Mensagem que comoveu as famílias.


















terça-feira, 24 de dezembro de 2019

POEMA – De quem é esse Natal? (Anderson Damasceno)


POEMA – De quem é esse Natal? (Anderson Damasceno)

É o natal da maioria?
Natal da democracia?
Da parte mais nobre da sociedade?
Da que sofre mais injustidades?
De quem é esse natal?

É um natal feito com roupas velhas?
Com calendário empoeirado de páginas amarelas?
Feito com fomes novas e velhas sequelas?
Com noite escura e brancas estrelas?
De quem é esse natal?

É o natal sem cheiros e sem sabores?
Natal sem perfumes e sem trocas de presentes?
De poucas pessoas presentes?
E de muitas pessoas ausentes?
De quem é esse natal?

É o natal onde não há festa?
Quem ninguém comemora por horas?
Natal em que a ceia não demora?
Nem há ansiedade que se devora?
De quem é esse natal?

É o natal de todos?
Todos que não têm o que compartilhar?
Todos que não têm onde morar?
Todos que não têm um local pra chorar?
De quem é esse natal?

Será mais um natal pra se negar?
Mais um na lista pra se ocultar?
Pra virar o rosto e deixar passar?
Fingir de não se ver o que é que há?
De quem é esse natal?