NACIONAL ENERGY

segunda-feira, 20 de abril de 2020

MÁSCARA NA CARA OU MÃO NO PEITO – O isolamento do Coronavírus em Marabá

Meu jeito ninja de ser. Virou quase um tapa-olho.
















Anderson Damasceno

Quando não é oito, é oitenta. Até “ontem”, digo de forma meramente didática, sintética, o que havia era um fitacrepemento por causa do vírus chinês, em Marabá. Agora...

Tava eu vivendo minha segunda-feira, 20 de abril, de boa na lagoa, sem me dar conta de tal “novo decreto”. Ação do governo para impedir o “pico do coronavírus” ou para “achatar as curvas” de contaminação, transmissão. Por aí! Na verdade, até agora não sei se é ação do governador metido a rei do norte ou se do prefeito de Marabá.

Não fui me informar é verdade. Mas, pelo-que-vi nestes tempos, suponho ser coisa de Belém sendo acatada por Marabá. Novamente.

Não vou agora criticar as medidas dos profissionais de saúde – por mais várias que sejam – nem as dos órgãos da área que estão orientando as autoridades no Pará, no Brasil e no mundo. Óbvio que farei isso em outros textos. Contudo, vale dizer que aqui em casa foi tudo dito, em alto em bom tom, aos meus dois velhitos que sair de casa só em último caso.

Só achei engraçado o fato de ser surpreendido com a mão no peito na noite de hoje. Sérião!!! 

Aconteceu que, pra comprar pão, saí e fui num famoso supermercado localizado na Avenida Boa Esperança, no seio do Bairro Laranjeiras. Gosto de lá. Porém, ocasionou de eu e outro cidadão chegarmos juntos à porta de entrada do prédio, um dos funcionários estava de máscara e borrifador de álcool gel em mãos, ele também na entrada, e logo que efetuou as borrifadas nas minhas mãos e nas do sujeito, o funcionário se impostou, importou, imposturou, digo, se impôs à nossa frente, impedindo nosso adentramento no recinto, dizendo o seguinte: “Mas não pode entrar sem máscara!”

Caminhávamos um tanto sem pressa. E, talvez, por não entendermos o inusitado da situação ou por puro hábito, pelo menos de minha parte, de passar por ali nos últimos dias apenas recebendo a dita espreizada, ambos insistiram em entrar em seguindo a toada do corpo. Só que foi aí que o receoso funcionário – receoso pelo menos pela cara, não parecia nenhum pingo que ele estava querendo fazer aquilo – resolveu agir mais energicamente colocando as mãos no peito do outro rapaz que já estava um pouco mais à minha frente, partindo em seguida para por as mãos em mim como quem fosse me empurrar para trás. Mas, só segurou o suficiente para eu entender o recado.

Do cara: “Oxe, mas por que tu borrifou isso na minha mão então?”, disse, dando de costas. De mim: “kkkk!”, going thru the way home! 

quarta-feira, 1 de abril de 2020

CULTO GERAÇÃO FORTE - A Noite do Amigo foi celebrada com mensagem de Cristiane Silva



















Anderson Damasceno

A líder de célula, Cristiane Silva, ministrou a poderosa palavra de Deus, durante o Culto Especial de Jovens, reunião realizada sempre às 20h de domingo. A mensagem foi transmitida pela fanpage da Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) do Bairro Independência, igreja presidida pelo casal de pastores, Ronisteu e Rosilene Araújo.

“Não tem como você dizer que é amigo de uma pessoa se você não se relaciona honestamente com ela. Não tem como você entender a vida de um amigo ou amiga se você não se dispõe a se relacionar”, enfatizou Cris, forma como é carinhosamente conhecida em sua célula e amigos de fé.

Na ocasião, a “Noite do Amigo” foi celebrada com toda fé, pois a data representava o último domingo do mês, período em que regularmente a Juventude Quadrangular promove os cultos especiais.  

Após o encerramento da pregação, Cris informou para que entre as novidades vindouras está a inauguração do Culto de Adolescentes. “Fiquem por dentro e nos acompanhem pelas redes sociais que logo estaremos publicando a data do 1º culto da Geração Forte Teen”, anunciou.

















terça-feira, 31 de março de 2020

CULTO DA FAMÍLIA - Os testes da fé, mensagem ministrada pela pastora Carmem Assunção


















Anderson Damasceno

A pastora Carmem Assunção ministrou a palavra de Deus, durante o Culto da Família (18h), realizado aos domingos, pela fanpage da Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) do Bairro Independência, igreja presidida pelo casal de pastores, Ronisteu e Rosilene Araújo. Tomando como texto base o capítulo 3 do livro de Daniel, a pra. Carmem retratou o contexto de vida da época dos jovens Mesaque, Sadraque e Abednego. 

“Toda ação humana tem um potencial. A fé também. Talvez a sua esteja sendo testada. No meio de todos ali, a fé deles foi testada. E todos conheceram a fé desses jovens que serviam ao Senhor”, declara.

Ainda na mensagem, Carmem Assunção tratou dos muitos testes de fé que cada pessoa passa, seja no trabalho, seja na forma de conduzir a educação dos filhos. Além disso, ressalta a pastora, homens e mulheres têm sua fé testada ao passar por vícios, por conteúdos em revistas, por vídeo pornográfico.

“Você precisa se posicionar na sua fé. Maridos que são testados, esposas, jovens. Deus sempre espera de nós essa fidelidade. Quando um filho se torna um viciado, quando a filha abandona a fé, Deus espera nossa fidelidade”, observa.

Durante a pregação, a pra. Carmem alertou que a fé é testada até “quando fazemos tudo certo”. “Quando uma garota, que é noiva casa, e encara o divórcio. Mesmo ela não tendo feito nada de errado. Quero te incentivar a ser fiel a Deus. Olhe para a palavra do Senhor. Mesmo em uma fornalha aquecida sete vezes, Deus nunca abandonou os seus”, defende.








 












domingo, 29 de março de 2020

ENEM 2020 – Análise de questão sobre Funções da Linguagem





Anderson Damasceno

Olá, meus quase-alunos, alunos virtuais! 

Nesta postagem (tem o vídeo no YouTube também), convido vocês para analisar uma questão do ENEM 2019, presente na prova de Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias (LCT). Vamos analisar a “Questão 15 – Caderno Azul”, que exigiu de vocês, vestibulandos, conhecimentos sobre “Funções da Linguagem”.

Lembrando que, todo ano, o ENEM pede, demanda, requer do estudante o conhecimento sobre Funções da Linguagem, sobre as seis Funções da Linguagem (Emotiva/Expressiva, Referencial, Conativa/Apelativa, Poética, Fática e Metalinguística) e os seis Elementos da Comunicação (Emissor, Referente/Contexto, Receptor, Mensagem, Canal e Código). Portanto, é um conteúdo que você deve priorizar. Simbora!

Vamos à leitura e análise da Questão 15 do Caderno Azul.

De início, verificamos que o texto é grande, é extenso, é relativamente imenso, afinal, você não pode perder de vista o contexto em que está. Você está no 1º dia de provas do ENEM e são 45 questões de Linguagens, uma redação – com textos motivadores pra você ler e entender, uma proposta de tema pra produzir – e, por fim, mais 45 questões de Humanas. Sabemos que antes de ler um texto, a pessoa visualiza o texto. E uma forma de ganhar tempo, e se situar rapidamente no conteúdo exigido, é ler logo o comando da questão. E aí, o que está sendo pedido? O comando da questão diz: “A função da linguagem que predomina nesse texto se caracteriza por”.

Agora, já temos a pista do que vai ser cobrado, já temos a direção da questão 15, trata-se do assunto: Funções da Linguagem. Então, vamos ao texto:

“O Instituto de Arte de Chicago disponibilizou para visualização on-line, compartilhamento ou download (sob licença Creative Commons), 44 mil imagens de obras de arte em altíssima resolução, além de livros, estudos e pesquisas sobre a história da arte.
Para o historiador da arte, Bendor Grosvenor, o sucesso das coleções on-line de acesso aberto, além de democratizar a arte, vem ajudando a formar um novo público museológico. Grosvenor acredita que quanto mais pessoas forem expostas à arte on-line, mais visitas pessoais acontecerão aos museus.
A coleção está disponível em seis categorias: paisagens urbanas, impressionismo, essenciais, arte africana, moda e animais. Também é possível pesquisar pelo nome da obra, estilo, autor ou período. Para navegar pela imagem em alta definição, basta clicar sobre ela e utilizar a ferramenta de zoom. Para fazer o download, disponível para obras de domínio público, é preciso utilizar a seta localizada do lado inferior direito da imagem.
Disponível em: www.revistabula.com.
Acesso em: 5 dez. 2018 (adaptado).

Feita a leitura do enunciado, lembre-se: é importante você ter certeza de que compreendeu a pergunta que está sendo feita em cima desse texto. A sensação de segurança ajuda seus pensamentos, oxigena suas ideias e contribui para que você faça a interpretação necessária. Então, bora reler o comando da questão novamente, que diz: “A função da linguagem que predomina nesse texto se caracteriza por”.

Letra A: evidenciar a subjetividade da reportagem com base na fala do historiador de arte.

Atenção! Nas minhas aulas de linguagens, busco orientar sobre o uso das estratégias de leitura: seleção, antecipação, verificação e inferência. E com certeza, até aqui, enquanto você lia, muitas antecipações e inferências passaram por sua cabeça. Vejamos! Se você é um estudante que se prepara para o ENEM, durante a leitura deve ter identificado que o texto em questão é uma reportagem e, depois de ler a alternativa A, percebeu que a questão está cobrando, de fato, esse gênero textual – tão usado pelo discurso jornalístico. Além disso, deve ter reparado de qual fonte essa reportagem foi retirada, ou seja, o suporte é o endereço virtual da Revista Bula. Assim sendo, uma das antecipações que você possivelmente faz tem a ver com o gênero textual reportagem, isto é, geralmente predomina nesse texto o caráter informativo e denotativo da linguagem. Logo, com base nos conhecimentos prévios que você tem sobre “funções”, você imagina que seja a Função Referencial – aquela que exige noções do contexto: o que aconteceu, quando, onde, como, com quem, apresentando dados precisos e objetivos – uma função que é bastante comum em notícias, reportagens, em portais de informação na internet ou em textos científicos.

E agora, para encontrarmos a resposta, vamos aplicar a estratégia de leitura: verificação, ou seja, vamos observar se a “alternativa A” encontra no texto algum elemento de sustentação.

Para a “letra A” ser a correta, o texto deveria mostrar marcas de “função emotiva”, também chamada de expressiva. No entanto, é possível perceber que a reportagem expõe a voz do historiador de arte, Grosvenor, através de um discurso indireto, como se o repórter escrevesse a matéria utilizando as informações e previsões propiciadas pelo entrevistado. Aliás, predomina na opinião de Grosvenor mais um parecer técnico que emotivo. Além disso, a presença do discurso indireto ocorre apenas no segundo parágrafo, o que demonstra pouca presença do que seria uma fala marcada por subjetividade, pelo “eu”, pelas emoções da 1ª pessoa do discurso. Portanto, você anula a letra A. Sem medo de ser feliz!

A alternativa B diz: convencer o leitor a fazer o acesso on-line, levando-o a conhecer as obras de arte.

De novo a verificação. Quando um texto quer “Convencer o leitor a fazer algo”, isso tem a ver com a função conativa ou função apelativa da linguagem, que em alguns casos também é chamada de persuasiva. Se o aluno marcar a letra B, isso aconteceria possivelmente pela proposta aparente, pela sugestão, pela técnica de sedução. Realmente, o texto sugere mexer com o gosto que as pessoas têm por pinturas, por obras de arte, por livro. E isso é apresentado com a despreocupação de que agora ninguém precisa pagar por direitos autorais, afinal, existe ali a licença Creative Commons. Em outras palavras, há aluno que marca essa alternativa porque o texto propicia argumentos técnicos e emocionais ao dizer que é um “sucesso as coleções on-line de acesso aberto” e que visa “democratizar a arte” e gerar um novo público para os museus, pois os internautas vão visualizar on-line e depois vão querer ver de perto no mundo físico. Porém, o que predomina no primeiro e no último parágrafos são os expedientes narrativos e descritivos. Além disso, diferentemente do artigo de opinião que vemos nos jornais, em que há a intenção de persuadir as pessoas, em tese uma reportagem ou notícia busca ter caráter expositivo apenas. Isto é, narrar as coisas sem, aparentemente, querer interferir na decisão dos outros.

Já na alternativa C diz: informar sobre o acesso às imagens por meio da descrição do modo como acessá-las.

Nessa alternativa, estão as características e antecipações que fizemos anteriormente, logo na introdução da questão. Primeiramente, pelo fato de ser uma reportagem, retirada do suporte revista, há elementos que indicam o que aconteceu – compartilhamento de 44 mil imagens –, onde aconteceu – no espaço virtual, on-line – quem realizou ou arquitetou esse compartilhamento – o Instituto de Arte de Chicago –, como aconteceu – através da licença que permite aos internautas terem acesso sem pagar por direitos autorais. Isto é, tudo isso referenda aspectos que marcam a função denotativa ou função referencial. Além disso, os expedientes descritivos também contribuem para acentuar esse caráter informacional. Em resumo, a alternativa C pode ser a correta por causa desses elementos contextuais dados com precisão e sem dubiedade.

Alternativa D: estabelecer interlocução com o leitor, orientando-o a fazer o download das obras de arte.

Para marcar a letra D, o estudante teria que verificar no texto aspectos da Função Fática. Ou seja, a reportagem tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação com o internauta? Ou usa fórmulas de cumprimento do tipo: “Você, seguidor” ou “Você, internauta, como vai, tudo certo?”?; Ou apresenta expressões que confirmam que alguém está ouvindo ou está sendo ouvido do tipo: “Sim”, “Claro”, “Sem dúvida”, “Entende?”?. Talvez, essa seja a alternativa que a menor parte das pessoas selecionariam. Talvez, os vestibulandos que optam por essa alternativa levam em conta a construção dos períodos no último parágrafo como: “Para navegar pela imagem em alta definição, basta clicar sobre ela e utilizar a ferramenta de zoom. Para fazer o download, disponível para obras de domínio público, é preciso utilizar a seta localizada do lado inferior direito da imagem”. E por que optam? Porque a letra D fala de orientar a fazer download, porém, isso não é marca de função fática. É o que então? Isso é marca de função referencial. Está descrevendo para informar o processo.

Por fim, a alternativa E, que afirma: enaltecer a arte, buscando popularizá-la por meio da possibilidade de visualização on-line.

No ENEM, sabemos que as alternativas “erradas” são chamadas de distratores. A alternativa correta tem que ser precisa e estar totalmente ligada à habilidade que se pretende avaliar. Embora no texto haja a ideia de que estão buscando “democratizar a arte”, popularizar a arte por meio da visualização on-line, essa alternativa não contempla o que está sendo exigido no item. O assunto é: Funções da Linguagem e a letra D passa muito longe de qualquer uma das seis. Pode ser que alguém pense na função poética. Mas, dizer que a arte é bela ou que alguém quer enaltecer a arte não significa necessariamente que seja função poética.

Enfim, já que a habilidade cobrada na questão é a H19: “Analisar a função da linguagem predominante nos textos em situações específicas”, a alternativa que atende ao comando da questão é a letrãaa: C.

SALA DE AULA VIRTUAL
Meus quase-alunos, alunos virtuais, quem quiser aprender mais sobre esse conteúdo, basta entrar na sala de aula virtual que criei só para Língua Portuguesa. Coloquei tudo aí na descrição abaixo. Lá você encontra um bom material para exercitar seus conhecimentos sempre que quiser. Forte abraço! Que Deus vos abençoe! 

Linguagens com professor Anderson Damasceno – Língua Portuguesa

Código da turma: pgrxmxt

Funções da Linguagem:
https://classroom.google.com/u/0/c/NjE4MjQ3MTk4Njha/p/NjIzMjE4NjYzNTda/details

domingo, 22 de março de 2020

TOC TOC – Poema (Anderson Damasceno)


TOC TOC – Poema

A morte na porta de Marabá,
O povo na porta de suas casas,
Caixas de som, noiteira...
Por aniversário, por amigos, pra curtir.
Ninguém liga?!
E se for sério?!
E se for letal?!
E se os seus avós morrerem?!
E se os meus avós morrerem por causa deles?!

A morte na porta de Marabá,
As pessoas nas portas dos bares,
Como de costume, jogar conversa fora...
Pra passar tempo, pra prosear, pra arrumar uma gata.
E esses vinténs?!
Uma hora acabam?!
E com que vão pagar se piorar?!
E o que farão quando não houver de onde tirar?
E se hoje, agora, já for muito tarde até pra se desesperar?

A morte na porta de Marabá,
Na orla, na Folha 33, no final da Antônio Vilhena,
No São Félix...
A enchente pegando carona em plena onda do corona.
A que ponto chegarão na hora que o caos apertar?
Matar?!
As famílias desabrigadas, as crianças afetadas,
Enquanto outra parte da cidade assiste de suas casas,
Ou simplesmente ignora o possível-porvir-pavor ou que quer que há.

A morte na porta de Marabá,
E a culpa sendo da igreja e do Bolsonaro,
Em todo o país...
De extrema-imprensa em extrema imprensa,
Seria a vida guilhotinada?
Seria o espírito da francesa escalada?
Impingindo aos do outro lado o terror mesmo que não houvesse nada?
Só que agora, o que vem, vem é a chinesa, herança de Mão armada.


Anderson Damasceno