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sábado, 4 de julho de 2020
quinta-feira, 2 de julho de 2020
POEMA - Homem do Batel (Um quadro do futuro)
Anderson Damasceno Brito Miranda**
A poesia não se vende, nem se compra.
A bela arte não rende tecnologia de ponta.
Vimos do caos ao creme, na mão do homem o leme.
Ele quer fazer a volta, num mundo agora sem rota.
À sombra da poesia, é a nova dinastia.
De todo trabalho industrial, resultou-nos o doce caos.
A queda d’um anjo, um p-Ícaro do céu,
Não é mais em limpas águas, mas num rio-bordel.
Magna natureza, perdeu sua grandeza,
Perdeu inocente, por amar toda gente.
Por dar sua vida, sua fonte corrente,
Tínhamos árvores floridas, chão producente.
Agora de tudo se morre, por tudo se roga.
Os céus escurecem, secos, sem chuvas,
O sol enlouquece, o calor nos perturba.
As florestas fenecem do verde ao rubro.
O mundo é outro! Agora é o creme!
O Homem do leme caçou o futuro que teme.
Minha sepultura é este batel, ainda
Carrego, no peito, o clamor do tropel.
Clamor de toda gente, tranquila e formosa,
Que acreditava na vida, extinto mundo verde e rosa.
Quem fica calado, hoje é culpado,
Um dia esse fado agoura e vem...
Ambientalistas, ONGs, artistas, na
Ambientalistas, ONGs, artistas, na
Maioria turistas da nova onda salvacionista.
Homens de verdade, que fazem, que agem,
Cortem do mundo o sono profundo.
Defendam a beleza, a saudável grandeza
Do meio ambiente. Tão perto, tão nosso, tão gente.
*O POEMA “HOMEM DO BATEL” FOI PREMIADO COM O 2º LUGAR NO III
CONCURSO DE POESIA PROFESSOR(A) POETA(ISA), REALIZADO EM 2011, PELA PREFEITURA
MUNICIPAL DE MARABÁ.
**Anderson Damasceno Brito Miranda é natural de Marabá, Pará,
nascido a 8 de julho de 1985. Mas, residiu por longos anos em outros municípios
do estado como Altamira e Goianésia do Pará. Retornou para a cidade natal em
2004, onde passou a morar, novamente, com a família, mãe e irmã. Aos 19 anos,
fez confissão de fé em Cristo. Em 2005, ingressou para o curso de Letras na
Universidade Federal do Pará (UFPA), Campus Marabá, onde hoje é o Campus I da
Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa). Atualmente, está em
fase de conclusão do mestrado em Letras pela Unifesspa, turma Poslet 2018.
O poeta é pastor e professor-auxiliador do Instituto Teológico Quadrangular, leciona inglês, português, redação, artes e
literatura. Também é repórter, fotógrafo e blogueiro.
Participou do Concurso de Poesia Professor(a) Poeta(isa) na
sua última edição, realizada em 2011, em que alcançou o segundo lugar. Participa
de edições do concurso anual realizado pela Academia de Letras do Sul e Sudeste
do Pará (ALSSP), intitulado Prêmio Inglês de Sousa, em que logrou a primeira
colocação no gênero poesia, durante a edição do ano 2014.
Atualmente, trabalha no Preparatório de Medicina Everest e
no Einstein Pré-Universitário.
Integrou os movimentos Endireita Marabá e Direita Marabá, bem como coordenou a organização do 1º Fórum Conservador de Marabá, em 2018. Embora seja apartidário por filosofia, é assessor administrativo
parlamentar do vereador pastor Ronisteu Araújo, presidente do PTB, em Marabá, e assina o blog Olhar do Alto (OA).
Até outubro de 2016, o literato fez parte do coletivo de
poetas e artistas do Sarau da Lua Cheia, sendo um dos co-fundadores do
movimento, ao lado de Airton Souza, Eliane Soares e Xavier Santos. O Sarau da
Lua Cheia é um evento artístico e cultural que iniciou em março de 2013, de
caráter itinerante, que acontece em Marabá, uma vez por mês, promovendo a
leitura, o livro e a divulgação das obras de autores paraenses.
Também foi membro-fundador da Associação de Escritores do
Sul e Sudeste do Pará (AESSP), mas rompeu com o movimento de artistas por
discordar da mentalidade esquerdista que passou a dominar a direção da AESSP,
após a queda do governo Dilma Rousseff, que manteve o PT no poder por quase 14
anos, isto é, 14 anos que foram, sem sombra de dúvidas, um dos piores projetos
de poder e o maior escândalo de corrupção que o mundo já conheceu.
sábado, 13 de junho de 2020
LIVE - "AdolesCrentes na Quarentena", participe no próximo sábado (20), às 19h30
Anderson Damasceno
No próximo sábado, dia 20 de junho, às 19h30, queremos
convidar você e sua família para participar da live: “AdolesCrentes na
Quarentena”, com a participação do pastor Ronisteu Araújo, superintendente da
Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) Região 337.
O encontro vai reunir, num bate-papo interativo e
esclarecedor, a liderança do Grupo Missionário de Adolescentes (GMA), pastoras
Adriana Martins e Thais Assunção, e Cristiane Silva.
Mande sua pergunta pelo direct @adolescentesemacao337.
Acompanhe esse momento exclusivamente pelas redes sociais da
IEQ.
Instagram do GMA
Facebook da IEQ - Região 337
YouTube pastor Ronisteu Araújo
Instagram da IEQ - Região 337
quinta-feira, 11 de junho de 2020
POLUIÇÃO SONORA E INSALUBRIDADE - Vereador pastor Ronisteu cobra condições de trabalho da Guarda Municipal e direito dos Agentes de Endemias e ACSs
Pastor Ronisteu em reunião com membros do Sindguardas Marabá, em novembro de 2017 |
O parlamentar defendeu, entre outras coisas, melhores condições de trabalho para que os Guardas Municipais atuem na questão da poluição sonora, e repercutiu a cobrança dos Agentes de Endemias e Agentes Comunitários de Saúde em relação ao estudo feito sobre a insalubridade.
Sobre o caso dos agentes, o vereador Miguelito pediu aparte para explicar que esteve em reunião com o secretário da pasta da Saúde, Luciano Dias Lopes, e este garantiu que a insalubridade será estendida aos servidores.
Ainda em sua fala, o pastor Ronisteu alertou sobre a necessidade de se prolongar o período de afastamento dos servidores municipais, que pertencem ao grupo de risco no caso do Coronavírus.
O parlamentar ressaltou que muitas igrejas têm cumprido as normas para realização de culto online, no entanto, é necessário refletir sobre a flexibilização dos cultos presenciais.
Na ocasião, o pastor Ronisteu mencionou que, ainda na semana passada, a vereadora Irismar Melo fez requerimento solicitando autorização para reabertura das igrejas, com até 30% da capacidade máxima de ocupação de cada templo religioso. Isto sem descuidar das normas de segurança, higiene e orientações de prevenção.
segunda-feira, 8 de junho de 2020
EDUCAÇÃO – Sou professor e agora, Coronavírus?
Anderson Damasceno
Sou professor e agora? As escolas e universidades públicas
(por que será?) conseguem pagar seus servidores, durante esse contexto de pandemia,
provocada pelo vírus chinês, o novo coronavírus, COVID-19. E, o pior, um
contexto que foi agravado por interesses políticos dos mais sórdidos – que por ora
não quero mencionar. A questão central é: a educação não é serviço essencial?
Eu gostaria que essa pergunta nem precisasse existir. Mas, pelo
que estamos vendo, a educação é um bem do qual podemos abrir mão. E abrimos rápida
e facilmente. Ora, se vivemos em sociedade e temos que pensar na existência
saudável e segura de todas as pessoas nela, então, refletir e trabalhar para
sanar problemas a pequeno, médio e longo prazo precisa ser urgente.
Só que a única urgência que vemos foi a de suspender as aulas,
ordenada por parte dos governos nas três esferas, federal, estadual e municipal.
Motivo? A saúde, a vida em primeiro lugar. Ok! Dei todo apoio. Foi uníssono, desde
o primeiro momento, entre os profissionais e proprietários das instituições
particulares de ensino em que trabalho. Foi a medida primeira e mais incisiva no
espaço educacional, para minimizar os perigos de contaminação.
Contudo, já passou um tempo – três meses, pode ser? –, o suficiente
para que hoje, 8 de junho de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS)
reconhecesse que “Pacientes assintomáticos não contribuem para a propagação do vírus”. Isto é, deve ter milhões de pessoas paradas que poderiam estar esse
tempo todo, mesmo que com menor ritmo de atividades, trabalhando por quem não
pode, conquistando pelos seus.
Eu entendo que os salários dos servidores públicos –
professores principalmente – continuam mantidos. E, enquanto isso, as escolas
particulares, os cursinhos e universidades privadas têm dificuldades de manter a
folha de pagamento, os custos com seus profissionais, manter os salários dos
professores principalmente.
Aliás, há universidade particular, em Marabá, demitindo professor(a)
doutor(a) e contratando ex-aluno formado porque era bolsista ou coisa do tipo.
Neste Brasilzão, casos assim não foram só em nossa cidade. Né pussivi!
Só sei que... para este momento eu penso: “Do mal, o menor”.
Atribuem a Santo Tomás de Aquino essa máxima, essa pérola de sabedoria concentrada.
Bem, assim ouvi e talvez seja mesmo dele. Quem sabe algum leitor mais atento do
que eu possa confirmar a citação, a referência, a informação. Ou, por que não,
posso parar a escritura aqui e agora, dar uma googlada, e resolver a dúvida. Nãaao.
Ouvi sendo dita por ninguém mais, ninguém menos que Alfredo
Bosi. É! Talvez esta referência também não seja lá do conhecimento de todo
mundo. Mas, pra nós, da Literatura, é (com carinho) lei.
Retomando, o que quero dizer com tudo isso? É SERVIÇO ESSENCIAL, SIM!
O Brasil perde muito mais com esses milhões de jovens e adultos
assintomáticos (a maioria do povo) parados, improdutivos, com a boca escancarada,
cheia de dentes, vendo a morte dos outros chegar, sem fazer nada, sem investir em
seus sonhos e na própria formação. Tempo perdido é tempo perdido. Já a vida
perdida? Quem sabe muitas vidas poderiam ter sido ajudadas, sem essa loucura de
que os assintomáticos seriam vetores.
Portanto, com o avanço da ciência até aqui, os governos, as
escolas e universidades poderiam minimizar esse quadro de milhões de alunos sem
aula, no Brasil. Há professores assintomáticos, do mesmo modo há alunos, há os
demais profissionais vivendo livre do Covid-19. Permitir que essas pessoas voltem
para o ambiente de trabalho e estudo, para as salas de aula presencialmente, só
pode ser visto como absurdo, loucura, genocídio da população pobre etc. por
gente que não consegue enxergar mais alto, e com mais humanidade.
Alto e humanidade? Sim, senhoras e senhores. Afinal, a
tônica deste mundo é ou não é acreditarmos no bem da humanidade? Acreditarmos
que essa vida só continua valendo a pena se confiarmos que a maior parte dos
seres humanos sente que precisa ajudar uns aos outros? Logo, a parte da
população que pode retornar à comunidade escolar pertencente necessita voltar.
O mal maior e a longo prazo seria acreditar que somente os
ricos poderiam, neste exato momento, retornar a parte da normalidade. O mal maior
seria todos enlouquecerem com a ideia de que um “voltas às aulas” seria injusto
com os estudantes que ficaram para trás.
Não me façam viver num mundo em que seja errado confiar que
tem gente lutando por mim, mesmo que eu não consiga ajudar.
Se existe algum sentido no senso de humanidade deste mundo,
com certeza, é um sentido feito, constituído dessa confiança. É o sentimento de
que todos nós, algum dia, seremos mais ou menos inválidos, e apesar disso, as
pessoas que realmente se importam com o próximo continuarão lutando para que todos
os inválidos e inúteis continuem sendo amados.
Nem ouso aqui apelar para a minha fé em Jesus Cristo, pois
isto sim seria um absurdo: ver algum cristão, independentemente de sua condição
financeira, não acreditando que sua luta pode amparar os sintomáticos, os
doentes de hoje.
Olha, o que está vindo pela frente é o mal menor. Ou seja, ainda
que os números de professores e colegas de classe sejam menores, ainda que que
nem todas as disciplinas possam retornar com a mesma quantidade de aulas, isso
é um mal menor. Mesmo que haja tantos e todos os outros possíveis problemas, hipotetizados agora pelas melhores
mentes do mundo, ou que, de fato, possam surgir tais desafios quando parte
disso se normalizar – apesar de serem seguidas as medidas de segurança necessárias
–, isso tudo continuaria sendo um mal menor.
O mal maior seria perder aquela crença. O mal maior seria
deixar todo mundo em casa, sendo que têm aqueles que podem lutar por nós que
não podemos.
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