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segunda-feira, 24 de julho de 2023

POLÍTICA DE PRIVACIDADE








Política de Privacidade

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Esta política é efetiva a partir de 25 July 2023 02:52

O TECIDO DA VIDA













Como seria? Se cada dia novo fosse um novo fio que usamos pra tecer a história da vida, da vida pessoal a que cada um é dada, da história pessoal que se é vivida, e no final todo o tecido compusesse a roupa final que usaremos em nossa partida?

Com que cor nos vestiriam e qual o formato a vestimenta seria? O que pensariam dessa travessia, do modo em que partimos para a outra vi(d)a?

Que sensação teriam os enlutados ao ver o corpo nosso de ente deitado? Será se reparariam no look nosso, respeitando o traje do ser “enleitado”?

A resposta não é tão difícil pra quem olha exatamente para o fio tem. Pra quem assume o papel de tecer e não terceiriza a responsabilidade que tem. Seja na própria casa, na família e no cuidar dos filhos, seja no trabalho, com os clientes e com os amigos.

Não é sobre ficar bonito no tempo da própria morte. Não é sobre moda que vim falar. É mais sobre o tempo em que se vive agora e o que inda podemos fazer enquanto temos hora.  

O tempo é um grande fio, os meus atos são fios também. As escolhas que faço geram o tecido que ornamenta a vida aqui e além.

O passado que trago comigo reúne os fios que já fiz passar, por dentro da agulha, da máquina de costura, chamada de trabalho, de existir ou de co(n)fiar.

A forma que tenho me vestido no presente pode muito representar. Pode até representar um tempo de dor ou o tempo que for. Pode ser uma roupa que simbolize todo um tempo de amor ou todo um tempo paz.

Por exemplo, a roupa amarrotada – e às vezes rota – são situações que não queremos passar. Quer por medo, quer por vergonha, não queremos que nos vejam em tamanho azar. Queremos inclusive nos esconder achando que passa por si só o período do nosso penar.

Mas, se há algum azar mesmo é o de parar de costurar.

Tem gente que com pouco tecido inova a beleza e é capaz de brilhar. É capaz de lutar. Com pedra e pano, feito uma funda, houve fé que já pode derrubar. Derrubou não só a soberba, a afronta e o medo, mas todo um exército que num gigante ousou confiar.

Viver um tempo de pena pode ser a melhor cena para se recriar. Construir um futuro melhor com todos os fios que acertamos usar. E o acerto não vem sem erro, sem fios rompidos, sem agulhas quebradas, sem a falta de uma boa máquina na mão.

Eu preciso cozer com meus atos as 24 horas do meu dia a dia. Fazer do meu cotidiano uma tecitura com sabedoria. Modular a quem eu tenho dado mais e a quem não sabe me receber. Olhar bem para quem está do meu lado, por tanto tempo – mesmo eu ciente de não merecer.  

A vida é um longo texto em branco que muito faz sentido ao escurecer. Que recebe da beleza da noite todo o significado em cada amanhecer.

Não é à toa que tecido e texto são palavras de mesma etimologia. Desde sua origem, elas andam juntas e muito podem nos dar a conhecer. Fazer a gente saber o que não sabemos, e conhecer de gente que não conhecemos. Juntas fazem a gente vestir a vida com a roupa que temos, e dar sentido a tudo que dizemos.

A cor e a linha que eu tenho hoje podem me ajudar a responder também. Se estou esperando que costurem por mim ou que venham me dar a cor que não se tem.

Só na morte há o coletivo, vai ser o lugar onde vão me costurar. Dentro de um corpo gigante e maior, que a sociedade insiste em tecer e perdurar.   

Não faço aqui um elogio ao individualismo cego e inconsequente, mas um convite a reflexão. Até pra nascer houve a costura dos pais, mas pra haver Brasil, muita vez, rasgam o cidadão.


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domingo, 23 de julho de 2023

MONOBLOCO ALZHEIMER

 


MONOBLOCO ALZHEIMER

 

Como é difícil seguir sendo esquecido exatamente por quem mais amamos.

Sentir que aquele olhar não existe mais do mesmo modo quando o encontramos.

Saber: tudo que (se) passar não vai somar com o tudo que já passamos.

Ouvir cada fala distante, larga... e bem diferente do que já ditamos.

Tocar a pele tão conhecida, mas que não lembra o quanto a tocamos.

Abraçar com força aquela vida deixando de ser a vida enquanto abraçamos.

Entrelaçar os dedos da mão tão querida que não entende porque entrelaçamos.

Beijar a testa seca ou úmida – como era nos dias em que a beijamos.

Cheirar o tom dos cabelos (brancos) cujo perfume não saberá que o cheiramos.

O ser que foi personificado nos seus cheiros não recordará do meu nariz em prantos,

Não lembrará que foi por muitos dias que banhei com o mesmo sabonete que usamos.

Compartilhar os perigos da vida com a mesma dor-adrenalina em que compartilhamos.

Prestar o favor em qualquer hora do dia sem ser favor o preço que pagamos.

Comer acompanhado a melhor comida que por acaso era a que mais gostamos.

Ver o prato secando à medida em que se ia a fome com que almoçamos.

Passear na praça comprida e que foi ficando pequena com o passar dos anos.

Se eu soubesse que o dom da vida a faz menos sofrida quando aceitamos,

Aceitamos que em cada partida não é só a vida que vai nos deixando,

Deixando vai a mensagem que trazemos pra plantar enquanto acabamos:

Há um milagre feito para cada dia e que é muito preciso colher sem planos.


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terça-feira, 18 de julho de 2023

MONOBLOCO ALZHEIMER

POEMA - MONOBLOCO ALZHEIMER 

Anderson Damasceno

 

Como é difícil seguir sendo esquecido exatamente por quem mais amamos.

Sentir que aquele olhar não existe mais do mesmo modo quando o encontramos.

Saber: tudo que (se) passar não vai somar com o tudo que já passamos.

Ouvir cada fala distante, larga... e bem diferente do que já ditamos.

Tocar a pele tão conhecida, mas que não lembra o quanto a tocamos.

Abraçar com força aquela vida deixando de ser a vida enquanto abraçamos.

Entrelaçar os dedos da mão tão querida que não entende porque entrelaçamos.

Beijar a testa seca ou úmida – como era nos dias em que a beijamos.

Cheirar o tom dos cabelos (brancos) cujo perfume não saberá que o cheiramos.

O ser que foi personificado nos seus cheiros não recordará do meu nariz em prantos,

Não lembrará que foi por muitos dias que banhei com o mesmo sabonete que usamos.

Compartilhar os perigos da vida com a mesma dor-adrenalina em que compartilhamos.

Prestar o favor em qualquer hora do dia sem ser favor o preço que pagamos.

Comer acompanhado a melhor comida que por acaso era a que mais gostamos.

Ver o prato secando à medida em que se ia a fome com que almoçamos.

Passear na praça comprida e que foi ficando pequena com o passar dos anos.

Se eu soubesse que o dom da vida a faz menos sofrida quando aceitamos,

Aceitamos que em cada partida não é só a vida que vai nos deixando,

Deixando vai a mensagem que trazemos pra plantar enquanto acabamos:

Há um milagre feito para cada dia e que é muito preciso colher sem planos. 


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quarta-feira, 12 de julho de 2023

LIVRO FÉ QUE PENSA - NOITE DE AUTÓGRAFOS COM PASTOR RONISTEU



O livro “Fé que pensa” foi lançado em abril deste ano. Ele é o 5º título de autoria do pastor Ronisteu Araújo. E teve sua noite de lançamento, realizada na Igreja do Evangelho Quadrangular do Bairro Independência, em Marabá. 

Fiz a revisão do livro e foi uma experiência única analisar a estrutura do texto, a apurada escrita do autor.

O pastor Ronisteu se debruçou numa temática muito urgente para estudantes de ensino médio, universitários e para quem ama estudar a palavra de Deus.

Fé, ciência, cosmovisão, apologética... são cerca de 70 páginas robustas de conteúdo.

Garanta já o seu exemplar da obra “Fé que pensa”, pelo contato (WhatsApp) 94 99137-9036. E tenha acesso a boas reflexões e argumentos seguros em defesa da fé.


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