NACIONAL ENERGY

terça-feira, 15 de agosto de 2023

EM MEMÓRIA DE ABRAÃO CASTILHO – O VERBO (POEMA)




O VERBO (POEMA)

Em memória de Abraão Castilho

PRIMEIRO ATO

Anderson: Eu vim aqui para lhes falar,

Falar com seus corações.

Agucem os ouvidos,

Venham escutar,

Tudo que nessa noite

O Espírito deseja declarar

Para todas as nações.

 

No princípio, Ele era o verbo,

E o verbo estava com Deus

E o verbo era Deus.

Através dele

Tudo se fez,

Tudo é feito,

E graças a Ele

Podemos ter vida outra vez.

 

Tayrine: Pastor! Pastor...

Vamos conversar.

Necessito a minha mente clarear

Existe algo que não compreendo

Por isso, peço-lhe, explique-me com paciência.

Pois não encontro coerência,

Como achas tamanha benevolência

Num conjunto de letras

Que apenas verbalizam nossas ações.

Por que pedes então para abrirmos os nossos corações?

 

Anderson: Quero te contar sobre algo,

Que estava com alguém,

É alguém muito especial,

Que se importa com os ninguéns,

É uma pessoa divina. Ele é O Amém.

 

Logo, logo te direi,

De onde vem a coerência,

E a razão de tanta benevolência.

Mas primeiro, preciso que entendas

O maior segredo do coração:

Ele foi feito pra carregar.

 

O coração é uma tábua,

Onde Deus pode se expressar.

Mas nos corações duros,

As suas letras não podem entrar.

É necessário que o dono abra,

Para que o verbo de Deus possa morar.

 

Tayrine: Confusa e aflita irei permanecer.

Estou prestes a sair e ainda não pude entender.

Se falas, não memorizo,

E quanto o tratas como humano,

Da minha boca, confesso:

Até escapa o sorriso.

 

Veja bem, pastor,

Me escute, por favor,

Os verbos que conheço,

Entre outros é: ouvir, falar e andar.

Que verbo é esse que apresentas,

Que tem o poder de carregar – e

Que também sabe o que é amar?

 

Anderson: Coração não foi feito pra ter uma bagagem,

De dores ou maus sentimentos.

Nem foi idealizado pra alimentar ressentimento.

O coração nos foi dado para guardar nosso sustento.

Nos dias maus viver com fé Deus,

E nos dias bons com entendimento.

 

É no coração que mora o Verbo,

O único capaz de amar,

Que tem força para perdoar

E é capaz de abençoar.

 

É um verbo feito de sentimentos,

Divinos, mais que humanos.

Ele cuida da sede dos nossos pensamentos,

Derrama amor no coração humano.

 

O verbo também caminha,

Ele fala

E nos encanta.

Não precisa de magia,

Basta a sua palavra santa.

 

Quando Ele fala o mundo cria

E suas palavras nos espanta.

Ficamos assombrados,

Com tudo o que se cria

E ainda hoje sua voz é como chama.

 

Tayrine: Qual é o nome desse verbo?

Eu posso vê-lo?

Posso senti-lo ou falar com Ele?

Sei que meu tempo está acabando,

Mas mesmo assim sinto que preciso dele.

 

Conte-me, pastor!

Isso é tudo que te peço.

Afinal, onde que o encontro?

Em que lugar posso conhecer?

 

Anderson: Quer aquele que dá a vida,

E que faz tudo acontecer?

Aquele que é o próprio verbo,

Ele escolheu não viver sem mim,

Escolheu não viver sem você.


* Demorei uns dias para encontrar esse poema. Foi escrito há mais de seis anos e quero publicá-lo em homenagem à memória do jovem pastor Abraão Castilho, que viveu apaixonadamente a missão do Evangelho e foi colhido pelo Senhor Deus, neste mês agosto de 2023. 

O texto de caráter sacro-artístico foi dramatizado durante uma das intervenções evangelísticas chamada “REINART”, realizada no ano de 2017, e idealizada pela juventude da Igreja Reino, em Marabá (PA), onde pude conhecer Abraão e o carinho que ele nutria por sua comunidade evangélica e pela obra do Senhor Jesus.

 

CONFIRA MAIS SOBRE O REINART (IGREJA REINO)

REINART – Janeiro de 2017

REINART – Fevereiro de 2017




segunda-feira, 14 de agosto de 2023

VILA CUPU – CONSELHO TUTELAR RECEBE APOIO PARA FISCALIZAÇÃO NA ZONA RURAL DE MARABÁ

Pastor Ronisteu destina emenda de R$ 162.947,85 para 

aquisição de caminhonete ao Conselho Tutelar

 

 











Anderson Damasceno

Conselho Tutelar realiza ação na Vila Cupu

No mês de julho, os representantes do Conselho Tutelar (CT), do município de Marabá, foram acionados para averiguar denúncias na Vila Cupu – que fica a mais de 250 quilômetros distante do centro da cidade. Garantir os direitos e a proteção de crianças e adolescentes na zona rural, principalmente daqueles menores que residem com suas famílias nas localidades de mais difícil acesso, tem sido grande desafio para os profissionais e conselheiros. 

Localizada na região do Tapirapé, o acesso à comunidade da Vila Cupu é feito pela Estrada do Rio Preto. As condições da estrada, os incidentes no trânsito e a distância percorrida também representam alguns dos obstáculos para que os conselheiros possam realizar o trabalho de atendimento às famílias.

Naquela ocasião, o pastor Lourival Pereira, um dos representantes do CT, fez agradecimentos por poder contar com o apoio de um grupo de moradores da Vila Cupu, durante a fiscalização das denúncias.

Contudo, a população da vila ainda precisa de maior presença do poder público. Um dos aparelhos públicos que desempenha importante trabalho na Vila Cupu é a Escola Municipal de Ensino Fundamental Tapirapé. Além de atender os estudantes da comunidade na zona rural, garantindo o acesso à educação, lá também funciona de local de votação – ligado à 100ª Zona Eleitoral da cidade de Marabá. Ali fica a seção 129, onde os eleitores votaram para presidente, governador, senador e deputados nas eleições de 2022.


PARCERIA COM A CÂMARA MUNICIPAL DE MARABÁ

No mês de maio de 2023, o vereador pastor Ronisteu Araújo acompanhou a entrega de uma camionete destinada ao Conselho Tutelar (núcleo Cidade Nova), através de parceria entre a Câmara de vereadores e a Prefeitura Municipal de Marabá. 

O veículo entregue ao CT foi viabilizado por meio de emenda impositiva do Pastor Ronisteu, uma emenda impositiva no valor R$ 162.947,85.

O parlamentar observa que o veículo dará suporte ao trabalho do conselho, como foi o caso dessa fiscalização na zona rural de Marabá: “Nós vemos que o Conselho Tutelar faz um trabalho excelente. A gente colocou essa emenda para ajudar, para que eles possam continuar fazendo esse trabalho, tanto na zona urbana quanto na zona rural de Marabá”. 

(Com informações da Prefeitura Municipal de Marabá)






sábado, 12 de agosto de 2023

A MALDADE DE SER BONZINHO

Anderson Damasceno

A banalidade do mal tem suas muitas facetas. Uma delas, infelizmente, tem a ver com a exploração da boa-fé alheia. Quantos homens e mulheres foram alvos de interesseiros, de pessoas espertinhas, de gente cuja mesquinhez os frustrou penosamente. Aliás, frustraria qualquer um que acredita na bondade do ser humano. 

E como não se frustrar? Afetaram sua saúde, sua sanidade. Perdeu-se dinheiro, perdeu-se oportunidade. Jogaram seu tempo fora, jogaram fora sua história.

É gente, que uma vez descrente, passa a levar consigo, passa a levar pra frente, um misto de amargosos sentimentos. A vergonha por ter sido humilhado, a dor por ter sido prejudicado, a revolta por ter acreditado na mentira, o choro pra tentar limpar o peito e ainda seguir de bem com a vida.

Porém, não tão bem assim. Não são poucos os seres de bom coração, cujos pés tocam e pacificam a terra, que alguma vez tiveram seus corações atravessados pelo punhal da ingratidão. E foi tão profunda a lâmina a ponto de lhes matar o antigo coração.

 

E agora? O que você vai fazer? Aceitar ser mudado pelo mal que se veio a sofrer? Se tornar uma pessoa ruim, e passar a fechar o coração mesmo diante da causa mais nobre e bela que porventura aparecer no meu dia a dia.

Vamos passar a negar gentilezas no trânsito? Deixar de dar bom dia para a atendente no caixa do supermercado? Fingir não ver uma mão estendida precisada de ajuda? Em resumo, vamos punir todos aqueles que não tiveram nada a ver com quem abusou da nossa boa vontade?

Possivelmente, a coisa é bem mais complexa do que apenas mudar a própria forma de pensar, o comportamento pessoal, a fim de se evitar novas decepções. É bem mais desafiador do que simplesmente passarmos a ter cautela contra novas quedas na mão dos urubus profissionais.

O maior de todos os desafios está na compreensão do seguinte fato: Se você é uma pessoa boazinha, sua bondade transmite uma grande mensagem para o mundo. E a forma como cada pessoa interpreta tua mensagem tem tudo a ver com o material do qual é feito o coração delas.

Por um lado, há aqueles que admitem ter na natureza de seus corações um potencial enorme para a maldade. E, por isso, buscaram por toda a vida guardar com todas suas forças tudo aquilo que lhes chegou em forma de bondade. Por outro, há aqueles que seguem negando insanamente o material corruptível em si mesmos, seu potencial destrutível. Nega potência e ato. E seguem assim pela vida interpretando as mensagens que os outros transmitem.

Quem é feito de amor, terá mais bondade para dar. Quem é feito de horror, eu que não quero esperar...

Portanto, mesmo que seja um rigor, cabe a cada pessoa boazinha a própria responsabilidade de reconhecer aqueles que vão te interpretar mal. É simples a sabedoria do povo. Você não precisa fazer maldade nenhuma para ninguém para que este mesmo ninguém queira fazer a você algum mal.

Enfim, a maldade de ser bonzinho mora justamente nesse ponto. É o tipo de maldade que você ajuda a provocar. Por desconsiderar que existem leis que regem a vida, que regem o bem viver. Que cada dia é uma chance nova de aprender. Caso não aprendamos com o que os outros padeceram, padeceremos muito quando for nossa vez de aprender.

sexta-feira, 11 de agosto de 2023

ÓDIO A ISRAEL - São os militantes de esquerda que geram universiOtários?


Assustador! Mas é fato. Muitos universitários no Brasil praticam ódio contra Israel e se sentem nobres justiceiros ⚖️ fazendo isso. Hitler aplaudiram essa gente. 


O ódio contra Israel é alimentado, implantado, dentro de muuuitas das universidades brasileiras, por militantes de esquerda (pró-Palestina). Não falta professores militontos, DCEs de militontos, sindicatos de militontos e até reitores militontos. Infelizmente, uns até indicados por Bolsonaro.

Nas salas de aula, fornecem aos universitários textos de Edward Said, mas proíbem facilmente ou fingem não existir David Horovitz. E assim seguem os "expedientes deformativos".

Essa é a dura realidade. 

INFELIZMENTE...

...o jovem tem energia, muita força, e sente a necessidade de odiar algo pra aliviar suas repressões, suas paixões (TESE PSICOLÓGICA).

A Esquerda - uma das maiores arquitetas da maldade no meio acadêmico brasileiro - pega os universiotários, um monte desses idiotas sem causa, e mete na cabeça deles um objeto para odiar. 

Pronto. Tá feita a magiquinha. Lavagem cerebral completa.

Obviamente, nós, que somos cristãos, temos uma leitura espiritual sobre muitos dos elementos em torno de estratégia de maldade aplicada pela Esquerda na cabecinha vazia de muitos universiotários.

Por exemplo, é Bíblica a força do jovem. O jovem é escolhido exatamente por ser forte.

Outra coisa, a Bíblia mostra as estratégias de Satanás inflamando o ser humano com ideologias vãs.

RESOLVENDO MAUS RELACIONAMENTOS

Qualquer pessoa que fala em “lidar bem” com situações de rejeição, abandono e traição, possivelmente teve um duro tempo de experiência com tais situações. Teve sua vida temperada muitas vezes com esses sabores nada agradáveis. 

Qualquer pessoa que diz ser “resolvidona”, em tooodos os seus relacionamentos, passou pela escola da vida. Teve lições que maltrataram sua mente e seu coração. Talvez, os maus tratos foram bem além disso. Talvez, algumas marcas ficaram na própria carne.

Contudo, sobreviveram. E podem hoje arrogar para si certa confiança. Segura confiança. Podem arrogar para si certa sabedoria e compartilhar tal sabedoria. Podem agora usufruir de um norrau, de boas técnicas e conhecimento, para seguir muito bem vivos.

Caso contrário, falar por aí que lida bem mas seguir não lidando, dizer que é resolvidão sem nunca ter resolvido nada, seria mentira, falseamento, fruto de uma  soberba, de um ressentimento mascarado que se apresenta como equilíbrio. Eu diria que isso não passa de um bom sinal para a megalomania.




Com certeza, hoje em dia, vivemos num tempo em que sobra mais que o narcisismo necessário parar gerar homens e mulheres, adultos, capazes de subirem na montanha do ressentimento e da amargura, cantando que possuem saúde mental pra dar e vender. Intacta!

Seguir com essa megalomania por aí, sem sombra de dúvidas, é muito mais perigoso – uma bomba relógio(?) – do que parar para buscar ajuda profissional. Há pessoas capacitadas profissionalmente para propor caminhos e a possibilidade mais honesta de ser alguém melhor. Se há doentes, há também quem os possa ajudar na cura.

Ou, mesmo antes de buscar ajuda profissional, que tal se olhar no espelho? E parar para reconhecer a própria falta de habilidade em solucionar os problemas emocionais – e que vieram se acumulando ao longo da vida. Isso seria bem menos perigoso. Ou, que tal o ato de confessar? Confessar para alguém, que tenha como ajudar, que você viveu e passou pela rejeição, pelo abandono, pela traição, sem contanto resolver os prejuízos emocionais, familiares e até financeiros que surgiram.

A vida não vem nem tem manual de instruções para tudo. Ninguém nasce com todas as habilidades e dons dados por Deus para resolver toda e qualquer coisa ao longo da própria existência.

Todo ser humano tem o direito de dizer que não está bem, que não se sente bem, e de reconhecer alguma fraqueza. Até quem coloca para si o desafio de ser forte e o mais forte, o tempo todo, ainda que isso me pareça um absurdo intelectual e fisiológico, eu pessoalmente não condeno tal sujeito. A alma humana, da forma que eu a compreendo, sempre tem o desejo de buscar mais força e não o de ser a mais fraca.

Contudo, enquanto prevalecer a negação da própria saúde mental e da inabilidade para resolver entraves emocionais, a única afirmação que podemos fazer agora é que o contador da bomba relógio segue. Mesmo que não saibamos quando ela vai explodir. Nem na mão de quem.

Por isso, que tal dar mais crédito para si e mais crédito para vida?

Se há formas de darmos mais crédito certamente serão: a gente parando e a gente sabendo ouvir, com humildade, quem já atravessou o que atravessamos, quem já sabe lidar com o que por ora lidamos. Damos crédito sabendo entender que o tempero na vida de quem já sofreu, e realmente tudo resolveu, só agora tem o gosto do saber viver bem, e melhor, por muitos anos.